27/06/2019
06:42

Avião da Força Aérea Brasileira

Na cúpula do governo Jair Bolsonaro, há poucas dúvidas de que a prisão de um taifeiro da Aeronáutica com 39 kg de cocaína na Espanha poderá revelar um esquema maior de tráfico de drogas.

Mesmo que seja um incidente isolado, na hipótese de o militar ter sido abordado por criminosos devido ao seu acesso a viagens com menor controle burocrático, a preocupação mais aguda é com a exposição das falhas de segurança da Presidência.

Ela foi agravada pela cacofonia de versões sobre o episódio ao longo desta quarta (26).

Folha ouviu cinco ex-integrantes de viagens internacionais de presidentes, que foram unânimes nessa crítica.

Tuíte presidencial aqui, fala do presidente interino ali, notas acolá. Nenhum relato exato sobre o que aconteceu em Sevilha está disponível.

O presidente interino, Hamilton Mourão, afirmou na manhã de quarta que o taifeiro Manoel Silva Rodrigues fazia parte de uma tripulação que ficaria na cidade espanhola para esperar Bolsonaro voltar do Japão.

Já a Aeronáutica disse à noite que eles não embarcariam no Airbus de Bolsonaro, que voltaria ao Brasil pelos EUA.

Mourão voltou atrás depois. Conforme a Folha ouviu do entorno de Bolsonaro, o presidente ficou agastado com a divulgação que seu vice fizera da versão de que o taifeiro iria embarcar no mesmo avião que ele em algum momento.

Segundo oficiais com conhecimento do voo, o Embraer-190 em que Rodrigues estava parou na Espanha para reabastecimento e levava o chamado Escav (Escalão Avançado), grupo que cuida de burocracias aeroportuárias e precede a chegada do presidente.

Também é incerto o que aconteceu em solo, desconsiderando aí as motivações da equipe que ficou em Sevilha.

A FAB não explica o que eles iriam fazer. Uma hipótese provável seria a de voar o próprio Embraer-190 na viagem de volta, para render a tripulação oriunda do Japão na travessia transatlântica.

Segundo reportagem do jornal Diário de Sevilha sobre o caso, Rodrigues foi preso ao tentar deixar o terminal com a bagagem suspeita.

Não fica claro se isso ocorreu durante inspeção alfandegária normal, o que seria normal, e se havia outras pessoas com ele na hora da ação.

Afinal, quantos dos 21 militares integrantes do voo de fato desceram da aeronave e por qual motivo?

Sobre a ação em si, não é o caso de descartar a possibilidade de ter havido uma dica dada à polícia local, dado que Sevilha é conhecido centro distribuidor de drogas da América do Sul na Europa.

Segundo um frequentador do avião presidencial oficial, o Airbus-319ACJ apelidado de Aerolula quando foi comprado pelo então mandatário petista em 2005, a revista é rígida para todas as bagagens.

Confirmam isso os ex-integrantes de comitivas. Que também contam que o controle é bem mais leniente em aviões de apoio. Ainda assim, todos os oficiais ouvidos se disseram surpresos com o caso.

As tripulações GTE (Grupo de Transporte Especial) são consideradas das mais qualificadas em toda a Força Aérea. São vagas disputadas, já que viagens ao exterior também garantem diárias em dólar.

São ao todo cerca de 120 militares, do taifeiro ao comandante, divididos em três esquadrões (o do presidente, outro do vice e ministros, e um terceiro de helicópteros).

Como Rodrigues voou 29 vezes pelo GTE, isso levanta questões óbvias sobre os controles internos de segurança de quem transporta a elite política do país, e a pressão deverá recair sobre o Gabinete de Segurança Institucional.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


27/06/2019
06:39

O presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com Dias Toffoli, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre
O presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com Dias Toffoli, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre – Marcos Corrêa – 28.mai.19/PR

 

Um mês após ser anunciado como solução para distensionar a relação entre os três Poderes da República, o chamado “Pacto pelo Brasil” foi parar na prateleira dos projetos adiados.

No Congresso, a formulação de um documento conjunto sempre foi tratada com descrença. Tanto que, nesta quarta-feira (26), às vésperas do aniversário de um mês do anúncio do protocolo de intenções, pelo menos quatro líderes do centrão classificaram a proposta como natimorta.

A avaliação corrente na Câmara e no Senado —referendada pelos presidentes Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente— é a de que a postura beligerante do presidente Jair Bolsonaro (PSL) contra o Parlamento impede qualquer chancela a um pacto entre os três Poderes.

Nesta quinta (27), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, pretende voltar a discutir o texto com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O avanço do pacto, no entanto, já é tratado como improvável por pessoas próximas aos dois.

O presidente​, avaliam integrantes do Legislativo e do Judiciário, emite uma série de sinais trocados sobre a relação que pretende estabelecer com o Congresso e com o Supremo.

No sábado (22), por exemplo, Bolsonaro voltou a escancarar a relação turbulenta que mantém com o Congresso, ao afirmar que o Legislativo passa a ter cada vez mais “superpoderes” e que quer deixá-lo como “rainha da Inglaterra”, que reina, mas não governa.

“Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Este é o caminho certo?”, indagou Bolsonaro.

Bolsonaro disse ainda que o pacto entre Executivo, Legislativo e Judiciário deveria ser algo vindo “do coração”. “Com todo respeito, nem precisava ter um pacto. Isso precisava ser do coração, do teu sentimento, da tua alma.”

Deputados e senadores dizem que a assinatura de um documento conjunto depende de confiança mútua entre as partes e que, hoje, essa relação não existe com o atual governo.

Parlamentares ouvidos pela Folha dizem não ser possível confiar num presidente que, segundo avaliam, abusa da edição de decretos e medidas provisórias, usurpando das competências do Legislativo.

Desde a primeira reunião para discutir o pacto, em 28 de maio, o Palácio do Planalto sofreu importantes derrotas no Congresso e no Supremo.

Na segunda (24), o ministro do STF Luís Roberto Barroso suspendeu, em decisão liminar (provisória), uma medida provisória editada por Bolsonaro que devolveu ao Ministério da Agricultura a atribuição de demarcar terras indígenas depois de o Congresso ter barrado tal iniciativa.

No dia seguinte, na terça (25), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, informou que vai devolver a Bolsonaro o trecho da medida provisória que trata da demarcação. Com isso, a atribuição volta ao Ministério da Justiça, como deputados e senadores definiram.

Um grupo de senadores fez pressão para que Alcolumbre devolvesse a medida provisória. Essa ala disse ao presidente do Senado que, se o Congresso avançasse com a proposta, estaria legitimando um modelo de governar de Bolsonaro, que fere o processo legislativo.

A primeira versão do pacto foi discutida no final do mês passadodurante um café da manhã no Palácio da Alvorada do presidente Jair Bolsonaro com Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e Dias Toffoli.

O aceno de Bolsonaro aos chefes do Legislativo e do Judiciário ocorreu em meio a um clima de desconfiança entre as partes.

Dois dias antes, a cúpula do Congresso e o próprio STF haviam sido alvos de manifestações de rua em apoio ao governo. O próprio presidente estimulou os atos, afirmando que eles foram significativos e históricos.

O encontro no Alvorada, com direito a pose para fotos, teve como objetivo passar a imagem de que os Poderes estavam unidos em torno de único propósito. O texto ali discutido pregava “a colaboração efetiva dos três Poderes” para a “realização de macrorreformas estruturais” para o país.

O texto elencava cinco temas como prioritários: as reformas da Previdência e tributária, a revisão do pacto federativo, a desburocratização da administração pública e o aprimoramento de uma política nacional de segurança pública.

A ideia, segundo disse Onyx naquela dia, era que o documento final com os compromissos assumidos pelo Executivo, Legislativo e Judiciário fosse assinado em 10 de junho, no Palácio do Planalto.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


27/06/2019
06:20

Segundo o estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado o ganho do Rio Grande do Norte com a aprovação da reforma da previdência com os estados incluídos seria de R$ 7,4 bilhões em 10 anos.

Responsável pelo estudo da IFI, o analista e consultor legislativo do Senado Josué Pellegrini considerou o impacto da reforma sobre o rombo previdenciário de cada estado registrado em 201, se atualizarmos esse dados para os dias atuais a situação seria ainda mais favorável para o estado.

Nesse mesmo estudo, o analista diz que com a aprovação da reforma da previdência ainda este ano, a redução do déficit previdenciário potiguar seria de 45,9%.

Via BG

Publicado por: Chico Gregorio


27/06/2019
06:19

A polêmica envolvendo a Aviões do Forró e Solange Almeida acaba de ganhar mais um episódio. Segundo os jornalistas Demitri Túlio e Walber Freitas, do Jornal O Povo, o grupo tem um dívida inicial com a Receita Federal que passa dos R$ 14 milhões.

De acordo com a publicação, a cobrança do valor está inserida em um documento de contestação da empresa Aviões do Forró Gravações e Edições Musicais Ltda.

Além desta dívida, outro valor chama atenção. Segundo Isaías Duarte, principal empresário da banda, Solange deve ao grupo mais de R$ 17 milhões. O valor seria referente a uma soma dos prejuízos que a artista deixou após sair da banda.

Por outro lado, a cantora está com um processo aberto contra seus ex-sócios, entre eles, Xand Avião, com quem dividiu palco por mais de 10 anos. Na ação, Almeida pede uma indenização no valor de R$ 5 milhões.

RD1 / TERRA

Publicado por: Chico Gregorio


27/06/2019
06:17

Um dos principais defensores de que a reforma da Previdência seja válida também para estados e municípios, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saiu ontem de uma reunião com governadores do Nordeste sem um acordo sobre a inclusão dos entes na proposta. Retirados do texto que tramita no Congresso, 12 estados e o Distrito Federal perderão a chance de cortar ao menos à metade o déficit previdenciário em uma década, mostram cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado. Dois deles (MT e PA) e o DF seriam capazes, inclusive, de tornar superavitários seus regimes próprios caso os estados fossem incluídos na reforma da União.

Maia voltou a destacar que, caso estados e municípios não sejam incluídos na proposta, o país terá problemas a curto prazo, com prejuízo à União, que teria de socorrer os entes da federação.

A leitura do texto final do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara que analisa a matéria corre o risco de ficar para a próxima semana . Segundo integrantes da comissão, há vários entraves que estão impedindo o andamento da proposta. Assim, também fica em risco o plano do governo de aprovar a reforma na Câmara antes do recesso parlamentar, marcado para o dia 18 de julho.

Se o texto da reforma for aprovado como está, caberá às assembleias legislativas lidar com um desequilíbrio financeiro que crescerá 4,7% ao ano até 2030 no conjunto de estados — tarefa que, segundo especialistas, esbarrará na fragmentação do debate e na pressão do funcionalismo local.

Risco de descumprir LRF

Responsável pelo estudo da IFI, o analista e consultor legislativo do Senado Josué Pellegrini considerou o impacto da reforma sobre o rombo previdenciário de cada estado registrado em 2017, já que não há dados disponíveis que projetem a evolução do déficit nos próximos anos sem a reforma.

Risco de descumprir LRF

Responsável pelo estudo da IFI, o analista e consultor legislativo do Senado Josué Pellegrini considerou o impacto da reforma sobre o rombo previdenciário de cada estado registrado em 2017, já que não há dados disponíveis que projetem a evolução do déficit nos próximos anos sem a reforma.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
11:24

Romário Geovanne tem apenas 30 anos de idade, mas, e é dono de cinco empresas do ramo de confecção de roupas na cidade de Sousa. Mas o sucesso de hoje só foi possível graças ao trabalho que iniciou na infância aos sete anos de idade.

“Meu pai não tinha condições financeiras e ele sempre levava meu irmão e eu para ajudá-lo na feira. Ele me ensinou muita coisa sobre o comércio, logo passei a vender picolé pelas ruas”, disse Romário.

Ele falou também sobre a dificuldade em conseguir parcerias por conta de sua idade: “Como eu sou muito jovem, a dificuldade foi muito grande em conseguir parceiros para acreditar em meus negócios”, revelou.

O jovem falou ainda que aos 18 anos já tinha seu próprio negócio no comércio e em pouco tempo conseguiu ampliar seus negócios na cidade de Sousa e atualmente as empresas empregam 26 pessoas, além de gerar empregos em outros estados onde é feita a produção dos produtos.

Romário é casado com Jéssica Dayane e pai do pequeno Ruan de apenas seis anos de idade que sempre está ao lado dos pais em cada evento realizado nas empresas.

Via Diário do Sertão.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
11:11

Na imagem, o presidente da República Jair Bolsonaro

edição global do jornal El País destacou nesta quarta-feira (26) a prisão do membro da comitiva de Bolsonaro com 39 quilos de cocaína na cidade de Andaluzia, comunidade autônoma da Espanha.

A edição explicou que “a prisão ocorreu quando a aeronave parou no aeroporto da capital da Andaluzia com destino a Tóquio para servir de avião de reserva para o presidente brasileiro, que viaja em outro avião para participar do G-20 realizada na capital japonesa. O Ministério da Defesa do Brasil emitiu uma nota confirmando a prisão dos militares por tráfico de drogas. Bolsonaro também lançou um tweet confirmando o evento”.

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

Fontes da Guarda Civil detalham que a detecção da droga e a subsequente detenção do militar ocorreram quando os tripulantes e suas bagagens passaram o controle alfandegário obrigatório na chegada ao aeroporto de Sevilha. Após a sua detenção, o militar foi transferido para a sede do Comando da capital da Andaluzia, de onde passará na próxima quinta-feira uma acusação judicial acusada de um crime contra a saúde pública.

A prisão causou uma mudança nos planos de viagem de Bolsonaro. O avião presidencial, que deveria fazer escala em Sevilha para seguir caminho a Tóquio, teve sua rota alterada sem explicação oficial e o pouco será em Lisboa.

Não é a primeira vez que membros da FAB usam sua condição de militares para traficar drogas. Em abril, o Tribunal Superior Militar decretou a expulsão da corporação de um comandante pelo transporte de 33 quilos de cocaína numa aeronave militar que se dirigia à França com escala nas ilhas Canárias. Outros dois colegas do comandante já tinham perdido o posto por sua participação no caso, ocorrido em 1999. O comandante foi condenado a 16 anos da prisão por integrar “uma rede especializada no tráfico internacional de cocaína” com a ajuda de aviões da FAB.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
11:06

As polêmicas jurídicas e políticas envolvendo Lula prometem momentos dramáticos neste segundo semestre.

Lula terá direito a progressão de pena ao final de setembro. Alguns defendem que teria direito desde já.

O Vaza Jato divulgará, ao longo das próximas, mais informações sobre a parcialidade de Moro e outros desvios da operação Lava Jato. Há grande expectativa sobre o que virá, e quais serão seus efeitos.

A segunda turma do STF julgará, após o recesso, recurso de Lula que pede a suspeição de Moro.

O TRF4 também promete julgar em breve, em segunda instância, o processo de Lula referente ao sítio de Atibaia, pelo qual o ex-presidente já foi condenado em primeira instância pela juíza Gabriela Hardt.

Caso seja novamente condenado pelo TRF4, Hardt poderia emitir outro mandado de prisão contra Lula, impedindo-o de seguir para o regime semi-aberto (que na prática é aberto, por causa da falta de instituições adequadas) ou para a liberdade total, em caso de anulação do processo do triplex.

Como o processo de Atibaia foi iniciado por Sergio Moro, há dúvidas se a anulação do processo do triplex no STF poderia também anulá-lo. O certo seria que sim, que ambos fossem anulados, mas sabe-se lá o que as cortes dirão, em tempos tão estranhos.

Seja como for, é fato que a prisão de Lula permanecerá no centro do debate político neste segundo semestre de 2019.

“Não temos razão nenhuma para atropelar ou pra retardar”, disse presidente da 8ª Turma, Leandro Paulsen.

Via o Cafezinho.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
11:00

O projeto de abuso de autoridade será votado nesta quarta-feira (26) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

A presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), afirmou à jornalista Andréia Sadi, do G1, que o relatório do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) sobre o tema será lido hoje na sessão da comissão. Em seguida, irá à votação.

Nesta manhã, o procurador da República Deltan Dallagnol, personagem central dos vazamentos do site Intercept, publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que o projeto, se aprovado, pode ser um “grande retrocesso” no combate à corrupção, por haver “pegadinhas” no texto.

Entre as pegadinhas, segundo Deltan, estaria a possibilidade de o “investigado investigar e acusar o próprio investigador”.

O senador Pacheco reagiu às críticas do procurador. Ele afirmou que seu relatório é técnico e que visa punir excessos de juízes e procuradores.

“Não tem pegadinha, o projeto pune excessos. Ele deve estar se referindo genericamente a possibilidade de juiz ou MP ser responsabilizado por abuso. E Senado e Câmara claramente já se posicionaram a favor do projeto de abuso de autoridade, dos excessos”, disse

Pacheco disse ainda que a crítica de Deltan é “desonestidade intelectual”, e não prevê, por exemplo, punições a juízes que orientarem a acusação.

Se aprovado na CCJ, o projeto vai ao plenário do Senado. Depois, segue para a Câmara.

Via Esmael Morias.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
10:39

Foto: Pedro França/Agência Senado

Em meio à crise desencadeada pela revelação de trocas de mensagens entre o ministro Sergio Moro (Justiça), quando juiz federal, e Deltan Dallagnol, procurador da Lava Jato em Curitiba, o Senado retoma nesta quarta-feira (26) o projeto que coíbe o abuso de autoridade.

A medida está inserida no projeto que trata de medidas anticorrupção. O texto que será votado nesta manhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e à tarde no plenário do Senado ainda passava por ajustes antes da apresentação.

O relator da proposta, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ouviu parlamentares e representantes de magistrados e procuradores até a noite desta terça-feira (25) para avaliar sugestões de mudanças.

Pacheco já fez alterações no texto que veio da Câmara em trechos que tratam do abuso de autoridade. O relatório proíbe a criminalização da interpretação de juízes e exige presença de dolo específico, ou seja, é preciso que haja vontade de praticar o abuso de autoridade.

“O parecer prevê um estatuto de abuso de autoridade, cujo texto foi remodelado do que veio da Câmara, para poder fazer as ressalvas para garantir o livre exercício dos magistrados e dos membros do Ministério Público”, disse Pacheco.

“Abuso de autoridade serão aqueles casos muito extremos em que há um excesso evidente do exercício funcional”, afirmou.

O texto também prevê aumento da pena mínima para os crimes contra a administração de dois para quatro anos de prisão, incluindo corrupção e peculato.

Além disso, torna crime hediondo aquele cometido contra a administração quando envolver valor superior a 10 mil salários mínimos e cria dois crimes no Código Eleitoral, referentes a compra de votos e caixa dois em campanha.

O Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público da União (Frentas) divulgaram nota para externar “profunda preocupação” com a votação do projeto.

As entidades dizem que era necessário maior debate com a sociedade e que o texto traz “graves efeitos que acarretarão à atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário”.

“Ao prever crimes de abuso de autoridade praticados apenas por juízes, promotores de Justiça e procuradores do Ministério Público, sujeitando-os a pena de prisão, e crimes de violação de prerrogativas de advogados, com redação aberta, genérica e passível de interpretações as mais imprecisas possíveis, temas estranhos ao combate à corrupção, o PLC 27/2017 aparenta ter a intenção de inibir a atuação destes agentes públicos”, diz a nota.

Via Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
10:27

Sob ataque da direita e da extrema-direita no país, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi celebrada em sessão solene, terça-feira (25), na Assembleia Legislativa. A proposta foi do deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL), que homenageou personalidades importantes que participaram e escreveram a história da instituição.

Os deputados Hermano Morais (MDB), Coronel Azevedo (PSL), Isolda Dantas (PT) e Francisco do PT também participaram da solenidade.

Pimentel é vigilante concursado da UFRN e destacou a importância da universidade para o Estado:

“Hoje é um dia de muita comemoração. As pessoas que estão aqui, tiveram a alegria de um dia cruzar pela primeira vez os portões da UFRN ou têm um amigo ou conhecido que teve a oportunidade de ter essa sensação. Gostaria de destacar a importância da UFRN e de como uma instituição pode representar tão bem o nosso Estado. Temos muitas instituições e organizações importantes, mas nenhuma que tenha a pluralidade e importância da UFRN”, disse o parlamentar enquanto destacava a importância da produção científica da instituição.

A ex-diretora do Centro de Ciências Sociais (CCSA), Maria Arlete Duarte de Araújo, aproveitou sua fala em nome dos homenageados para destacar a importância e a necessidade de valorização da UFRN e de todas as universidades. “Pensar diferente disso é regredir. Cada um aqui tem uma importância na história da UFRN. Meus parabéns a todos os construtores que estão aqui hoje. Essa sessão reconhece a importância que tem a UFRN não só para o RN, mas para todo o Brasil”, disse.

Via Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
10:24

Puxados pela flauta do artista potiguar Carlinhos Zens, centenas de manifestantes se reuniram terça-feira (25), no shopping Midway Mall, na Zona Sul de Natal, para pedir a soltura do ex-presidente Lula e mostrar apoio ao petista, que teve ontem mais um pedido de liberdade negado pelo Supremo Tribunal Federal. A votação do pedido de Habeas Corpus de Lula que cita o atual Ministro da Justiça Sérgio Moro foi adiada até o julgamento do mérito, mas não há nova data para acontecer.

O Midway Mall é o maior shopping de Natal, construído pela família do empresário Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo e reconhecidamente antipetista. Defensor ferrenho do estado mínimo, Rocha contou com benefícios bilionários para suas empresas, durante os governos Lula e Dilma, através de empréstimos junto ao BNDES e isenções fiscais.

Segundo o servidor público Fábio Henrique Lima, um dos participantes, a ação, mobilizada por um grupo no Whatsapp, reuniu pelo menos 500 pessoas no shopping, além da adesão dos lojistas.

“Lula foi preso sem provas, está mais do que comprovado, especialmente depois das mensagens vazadas de Moro. Foi tudo uma conspiração e infelizmente o Supremo fez parte disso. Estamos na rua e vamos continuar nas ruas pra libertar o companheiro Lula, que é inocente”, falou.

Também presente no ato, a vereadora Divaneide Basílio (PT) criticou duramente o processo da Lava Jato. Para ela, ir às ruas e ocupar espaços público é uma forma de esclarecer pras pessoas o que de fato tem acontecido no país.

“É a luta por justiça, Lula é um preso político. No debate em que ninguém solta a mãe de ninguém, a primeira mão que a gente está segurando é a mão de Lula. A gente está aqui para dizer para o presidente que essa farsa e grande armação pra acabar com a trajetória política de Lula e pra acabar com as políticas sociais no Brasil se trata de uma fraude que orquestrou um golpe e uma prisão indevida. Estamos aqui pra dizer pra Lula que nós sabemos dessa fraude e que estamos ao seu lado”, defendeu.

Mais de 500 pessoas participaram do Lulaço no maior shopping de Natal (foto: Mário Takeia)

Servidora pública da Universidade Federal do Rio Grande do Norte há 30 anos, Elisabeth Bedoia, natural de Currais Novos, também se juntou aos manifestantes. “Somos em todo 13 irmãos. Conseguimos fazer graduação por causa das políticas de Lula e estou aqui em defesa da liberdade dele. Ele está preso inocente, além de ter feito muito pelos pobres e principalmente pelos jovens”, disse.

Via Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
07:57

Desmatamento na Amazônia cresce 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019

247 – Um relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) citou o Brasil como um dos exemplos negativos de nação que está tomando medidas na direção contrária à prevenção das mudanças climáticas.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que “o documento, que é assinado pelo relator sobre pobreza extrema do Conselho de Direitos Humanos da instituição, Philip Alston, tem foco nos efeitos do aquecimento global sobre a parcela da população que já é mais vulnerável. O mundo está caminhando para um “apartheid climático”, onde os ricos compram saídas para os piores efeitos do aquecimento global enquanto os pobres têm de suportar o peso, descreve o relatório.”

A matéria ainda acrescenta que “o documento aponta que as empresas têm um papel vital nas questões da mudança climática, mas não podem ser confiadas a observar as condições dos mais pobres. “Uma dependência excessiva do setor privado poderia levar a um cenário de apartheid climático em que os ricos pagam para escapar do superaquecimento, fome e conflitos, enquanto o resto do mundo é deixado a sofrer”, escreveu.”

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
07:51

Mais uma vez Heitor Pereira, aluno da 3ª série E.M. do CDS, merece destaque e dessa vez é nacional. Heitor teve o 7º melhor desempenho no Simulado Aberto ENEM que aconteceu nos dias 19 e 26 de maio, promovido pelo Sistema Objetivo de Ensino. Ao todo foram mais de 35 mil candidatos inscritos em todo o país. Tendo ficado entre…

Publicado por: Chico Gregorio


26/06/2019
07:47

Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (25), a senadora Zenaide Maia cobrou do Governo Federal um plano de geração de emprego e renda em vez de continuar reforçando o caixa dos bancos que, ano a ano, só aumentam seus lucros. “Aqui, não estamos defendendo o partido A ou B; estamos defendendo o país!”, afirmou….

Publicado por: Chico Gregorio