21/05/2017
10:22

Henrique Meirelles, ministro da Fazenda: plano de ação para conter os efeitos da crise sobre a economia e limitar a desvalorização do real Parece urucubaca. Depois de ensaiar uma bem-­vinda retomada, a economia voltou a mergulhar na incerteza. A semana havia se iniciado com a divulgação de indicadores auspiciosos, os quais apontavam para a volta do crescimento econômico e da criação de empregos no mercado de trabalho. Era dado como certo, na avaliação da absoluta maioria dos analistas, que a recessão havia finalmente sido superada, depois de dois longos e tenebrosos anos. A expectativa era que a recuperação seria consolidada ao longo de 2017, favorecida pelo avanço das reformas e da redução na taxa de juros. O duro trabalho de reequilíbrio da economia estava surtindo efeito. Mas, a partir de agora, as perspectivas dependerão dos desdobramentos políticos. O presidente Michel Temer sai? Se sair, quem será o novo presidente? E quem serão os membros da nova equipe econômica? Ou a equipe atual, liderada pelo ministro Henrique Meirelles, permanece onde está? E, se Temer ficar, conseguirá aprovar as reformas?

O Banco Central vai continuar a reduzir as taxas de juros? São muitas perguntas e poucas respostas. Só nos próximos dias (talvez semanas) será possível dimensionar o real impacto da crise sobre a retomada. Um dado, pelo menos, é certo: o otimismo se esvaziou. Na quinta-feira, o dia seguinte ao da divulgação da delação de Joesley Batista, o Ibovespa, o principal índice de ações da bolsa brasileira, entrou em pânico — e caiu 8,8%, o pior resultado desde outubro de 2008, no auge da crise financeira global. Foi preciso acionar o circuit breaker, mecanismo pelo qual as vendas de papéis são interrompidas por trinta minutos quando o pregão chega a cair 10%. No dólar, outra paulada. A cotação da moeda americana saltou de 3,13 para 3,39 reais, uma alta de 8,3%, a maior desde 2003. Algumas das maiores empresas brasileiras viram suas ações perder, em instantes, mais de 10% de seu valor. Uma Petrobras inteira evaporou do mercado, somando-se todas as perdas registradas. Na sexta-feira, por volta das 14 horas, as ações subiam em torno de 3%, em um movimento de ajuste — e não de normalidade.

Via VEJA

Publicado por: Chico Gregorio


21/05/2017
08:39

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministra Carmen Lúcia, está analisando a possibilidade de convocar as Forças Armadas e fechar o Congresso Nacional.

A advertência foi feita pelo senador Randolfe Rodrigues, que assevera que a situação é extremamente grave, a República caiu e o número de autoridades implicadas é enorme.

No aúdio, Randolfe assegura que Temer não tem condições de continuar no cargo, Rodrigo Maia corre o risco de ser preso e Eunício Oliveira vai virar réu.

Veja abaixo.


FONTE: jornaldacidadeonline.com.br

Publicado por: Chico Gregorio


21/05/2017
08:37

 

A mídia brasileira não é apenas ideologicamente contaminada. É, do ponto-de-vista de apuração, ruim.

Tudo o que ela faz, do ponto-de-vista “investigativo”, é republicar os documentos produzidos pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. São os vazamentos.

Como diria Caco Barcellos, é o “jornalismo declaratório”, que não consegue ligar dois pontos.

Isso é tarefa para o Garganta Profunda, que não pode se identificar para não perder o emprego.

Depois de correr os olhos pela íntegra dos documentos da Operação Patmos, nosso veterano colega foi direto ao ponto central, ou seja, àquele que pode demolir a carreira de Michel Temer e colocá-lo na cadeia.

Está no documento Ac 4315, volume 2, que reproduzimos no pé do post.

Trata-se dos acertos entre o lobista Ricardo Saud, da JBS, e o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures (PMDB-PR), indicado por Michel Temer a Joesley Batista, da JBS, para representá-lo.

Com R$ 30 milhões, a JBS ajudou a financiar a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados — ou seja, abriu caminho para a derrubada de Dilma Rousseff.

Depois da conversa gravada entre Michel Temer e Joesley Batista, na calada da noite, no Palácio Jaburu, o lobista Saud passou a pressionar o deputado Loures a resolver pendencias financeiramente importantes que a JBS tinha junto ao governo federal.

No CADE, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o pleito da JBS para comprar gás diretamente da Bolívia, sem intermediação da Petrobras, o que segundo Joesley Batista custava a ele um prejuízo de U$ 1 milhão por dia.
Um crédito de R$ 2 bilhões que a JBS teria sobre o PIS/Cofins de exportação na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

O deputado Loures, intermediário de Temer, trabalhava informado de que o lobista da JBS fazia pagamentos para calar a boca de dois delatores em potencial que poderiam derrubar o governo Temer, o doleiro Dilson Funaro e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Loures trabalhava consciente de que ministros importantes do governo Temer poderiam ser afastados assim que se tornassem réus no Supremo Tribunal Federal — tudo isso aparece nos diálogos gravados.

O lobista Saud explorava essa instabilidade: prometia a Loures um negócio de longo prazo, que poderia render a Temer uma “aposentadoria” de até R$ 1 milhão por semana durante 25 anos.

Ricardo Saud, provavelmente estimulado pelo fato de que já “trabalhava” como delator da Procuradoria Geral da República, tentava o deputado Rodrigo Loures a receber dinheiro vivo o mais rapidamente possível.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
10:31

Jorge Bastos Moreno, O Globo

O presidente Michel Temer poderá ser levado a renunciar ao cargo por pressão do professor de Direito Constitucional Michel Temer, um homem tão cioso do cumprimento das normas constitucionais e dos princípios éticos que regem a moral pública.

O professor está envergonhado do ato praticado pelo presidente da República.

Sabe o professor Michel Temer que o político Michel Temer se deixou levar há muito tempo pela má companhia de Eduardo Cunha a ponto de ter recebido o indigitado “no escurinho do Jaburu” ( título da nota desta coluna que noticiava o encontro) às vésperas da sua cassação, numa conversa clandestina, portanto nada republicana.

Agora, também “no escurinho do Jaburu”, o presidente recebeu um megaempresário e ouviu dele confissões que a sua responsabilidade de Chefe da Nação não permitia que ouvisse e, ouvindo, não deveria ficar impassível. E não ficou. Acumpliciou-se a elas com observações soltas.

Michel Temer e Eduardo Cunha (Foto: André Coelho)
Michel Temer e Eduardo Cunha (Foto: André Coelho)

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
10:29

Ao se referir a Temer, um dos advogados da Friboi se disse impressionado ao ver que ele meteria no bolso parte da propina que seria para contas de partido político
Cara de pau (Foto: Reprodução)

Guga Noblat

Michel Temer e Aécio Neves travaram disputa ferrenha pelo prêmio cara de pau da semana.

O presidente ficou na berlinda depois de vazar as delações da Friboi. Os donos e diretores da empresa que comercializa carnes deram detalhes de repasses de propina a Temer.

Ele ainda foi gravado compactuando com a compra do silêncio do preso Eduardo Cunha.

Ao se referir a Temer, um dos diretores da Friboi se disse impressionado ao ver que ele meteria no bolso parte da propina que seria para contas de partido político. Palavras do delator:

“O dinheiro era do PT, o PT deu para o presidente Temer para usar para a campanha de vice. E não satisfeito, guardou R$ 1 milhão no bolso”.

Difícil competir com quem, segundo delatores, rouba propina. Mas Aécio Neves fez frente aos escândalos de Michel Temer.

O senador mineiro foi gravado combinado o recebimento de propina. E comentando meios de crias leis para acabar ou pelo menos atrapalhar a operação Laca-Jato.

A irmã e o primo de Aécio acabaram presos por receberem a grana da Friboi. E ele foi retirado da presidência do PSDB e está a um passo da prisão.

Temer ou Aécio, escolha seu cara de pau favorito.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
10:22

UOL – Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, teria participado de jantar na casa de Joesley Batista, sócio da JBS, para negociar propina em favor de Robinson Faria (PSD-RN), atual governador do Rio Grande do Norte.

O relato foi feito por Ricardo Saud, diretor do grupo empresarial, e está em um dos vídeos da deleção premiada divulgados nesta sexta-feira (19). Segundo conta Saud no depoimento, Abravanel teria ido ao encontro para acompanhar o noivo Fábio Faria, deputado federal pelo PSD-RN e filho de Robinson.

O propósito da reunião seria arrecadar fundos para a campanha de Robinson, que terminou eleito em 2014. Não fica claro, no registro, se Fábio também estaria recolhendo propina para a própria campanha.

“Foi um jantar muito elegante. Foi o Fábio Faria com a noiva dele, Patrícia Abravanel, filha do Silvio Santos, o Robinson faria com a esposa dele, nós todos com as nossas esposas para tratarmos de propina”, disse. “Até bacana, né? Todo mundo com as esposas junto”, acrescentou, ironicamente.

À época noivos, Patrícia e Fábio se casaram em abril de 2017. Patrícia Abravanel é apresentadora do SBT. Procurada, a emissora disse que “não comenta sobre vida pessoal de seus funcionários”.

O UOL também tentou contato com Patrícia Abravanel, Robinson Faria e Fábio Faria, mas ainda não obteve respostas. JBS queria concessão de água e esgoto O diretor da JBS afirma que o grupo tinha interesse, como contrapartida, em assumir a concessão de água e esgoto do estado.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
10:16

O prefeito de Caicó, Batata Araújo, destacou nas redes sociais que o Município recebeu na última  quinta-feira, (18), doado pela UFRN, o mamógrafo anunciado pela gestão no mês de março. O equipamento veio proveniente da Maternidade Escola Januário Cicco, mas está em plenas condições de funcionamento.

O mamógrafo já está no Hospital do Seridó e, nos próximos dias, será utilizado pelas mulheres da nossa cidade que necessitam de exames”, destacou Batata.

mamografoComo foi amplamente divulgado na imprensa, recentemente ficou decidido em reunião no Ministério Público que o Município de Caicó passou a ter o controle integral do Hospital do Seridó. Diante disso, Batata pretende formalizar várias parcerias para dinamizar e melhorar a estrutura de atendimento, lutando por uma saúde cada vez mais de qualidade para a comunidade caicoense.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
09:59

As forças econômicas que articularam o golpe de 2016 já têm seu candidato para assumir a presidência da República, por meio de eleições indiretas.

Trata-se do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pois, com ele no poder, seria possível prosseguir com a agenda das reformas trabalhista e previdenciária, sem o fedor que emana do Palácio do Planalto, ocupado por Michel Temer, personagem investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

“Partidos aliados de primeira hora do presidente Michel Temer buscam uma saída negociada com o Planalto que seja uma continuidade do que, para eles, vem dando certo no atual governo. Diante da perspectiva de agravamento da crise deflagrada pelas delações da JBS, líderes de siglas como PSDB, PMDB e DEM pretendem bloquear qualquer iniciativa de realizar eleições diretas por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e articulam um nome de consenso para uma eventual disputa indireta no Congresso”, informam os jornalistas Alberto Bombig, Pedro Venceslau e Ricardo Galhardo.

“Nas últimas horas, ganhou força o nome de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda de Temer, como uma alternativa viável para manter a base unida e a bandeira das reformas hasteada. Se Temer renunciar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá 30 dias para convocar o pleito, que contará apenas com senadores e deputados no colégio eleitoral. Principal aliado do governo, o PSDB ensaiou uma debandada após a divulgação do áudio da conversa entre o Joesley Batista, da JBS, e Michel Temer, mas recuou após um pedido de tempo para a construção de um consenso que evitasse a implosão da base e comprometesse as reformas.”

Queda de Temer é questão de dias e só não aconteceu ainda porque as forças golpistas tentam controlar a sucessão.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
09:33

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
09:27

01. “Temer deve explicações”, disse Fachin. Talvez, num inquérito até o fim do seu mandato (?);
 
02. O MBL e “vem pra rua” ficarão em casa, pois cancelaram suas manifestações chamadas para o próximo domingo. Se por um lado, endossam Temer; por outro, irão perder o controle “das ruas”. Demonstram com a ação que o mais importante é não criticar o pemedebista. As páginas do MBL hostilizam o jornalista Lauro Jardim, autor do furo de reportagem incontestável contra Michel Temer;
 
03. Estadão e Folha minimizam denúncias contra Temer, ao mesmo tempo em que tentam jogar mais gente na roda. É uma forma de tirar Temer do fogo cruzado. Temer, que foi gravado tendo conversa com um réu confesso, em sua residência oficial, sobre compra de silêncio de um preso e obstrução da Lava Jato, ainda não tem prova conclusiva contra si, disse o jornal Folha de São Paulo em manchete já histórica;
 
04. O PSDB, principal partido da base aliada, ainda não retirou o apoio ao presidente. Todos os ministros estão em seus cargos. Assim foram orientados pelo presidente interino da agremiação;
 
Há uma reação com a clara tentativa de salvar um cadáver político ambulante. Sigo achando que não colará. Só que não pode ser subestimada.
Via  Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
09:15

imagesResultado de imagem para fotos da senadora marta suplicy e skaf

O proprietário da JBS, Joesley Batista, afirmou que pagou uma mesada de R$ 200 mil à senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) por 15 meses entre 2015 e 2016 e deu R$ 1 milhão para a campanha dela ao Senado, em 2014.

Segundo o empresário, o dinheiro, em espécie, era entregue ao marido de Marta, o ex-presidente do Jockey Club de São Paulo Márcio Toledo, pelo executivo Florisvaldo Caetano de Oliveira.

Batista afirmou que conheceu Marta por meio do ex-ministro Antonio Palocci quando a senadora ainda pertencia ao PT. A doação para a campanha teria sido dividida em duas: metade oficial e metade por caixa dois.

O empresário afirma que ele e seu irmão, Wesley, foram assediados pelo empresário e por assessores de Marta para que retomassem a mesada e doassem para a campanha para a Prefeitura de São Paulo de 2016

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
09:07

O Juiz de Direito da comarca de Serra Negra do Norte, Adriano da Silva Araújo, deferiu pedido de liminar em ação cautelar ajuizada pelo Ministério Público Estadual, determinando a suspensão imediata de procedimento licitatório realizado pelo município para a contratação de serviços de transporte.

O magistrado também determinou que o poder público de Serra Negra do Norte se abstenha de praticar qualquer ato administrativo nos autos do Pregão Presencial nº 055/2017 (Processo Administrativo nº 1074280004 – PMSNN), em especial a homologação e assinatura de contratos.

A ação para tutela de urgência de natureza cautelar foi ajuizada pelo MPRN, através da promotoria de Justiça local, após constatar indícios de fraude bem como materialidade e autoria do crime de falsidade ideológica, além de falhas no Termo de Referência que justificou a licitação cuja sessão pública foi realizada na última segunda-feira, dia 15 de maio de 2017.

O MPRN, em inspeção realizada na sede da Prefeitura, no dia 16 de maio, constatou que os contratos de prestação de serviços celebrados entre as partes, já devidamente assinados pelos vencedores da licitação e testemunhas, além dos extratos dos contratos administrativos, estavam com data desta sexta-feira, dia 19 de maio de 2017.

“Assim, há indícios, à primeira vista, de pré-arranjo quanto aos ganhadores da licitação, ante a assinatura pré-datada de atos ainda não realizados”, motivou o Juiz reconhecendo a evidência das irregularidades no processo licitatório até então em curso no município de Serra Negra do Norte.

O magistrado também atentou para a divergência do Termo de Referência que justificou a realização da licitação, com a descrição dos serviços licitados. “…numa análise apertada, constata-se que a justificativa manifestada para a instauração do processo licitatório, qual seja, o transporte para a cidade de Caicó de crianças e acompanhantes para atendimento na APAE, bem como dos respectivos servidores e pacientes, não se coaduna com os itens licitados, que incluem, dentre eles, uma linha entre a sede do município e sua zona rural”, traz trecho da decisão.

O Juiz Adriano da Silva mandou intimar o prefeito e o pregoeiro para cumprir a decisão, fixando o prazo de 10 dias para eventual contestação.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:53

Nota
Em respeito à população do Rio Grande do Norte, a senadora Fátima Bezerra esclarece e reafirma, mais uma vez, o que se segue:

Eu não fiz contato, não recebi diretores, não conheço os proprietários do grupo JBS. Minha prestação de contas, entregue e devidamente aprovada pela Justiça Eleitoral, é clara:

Nossa campanha recebeu uma doação de R$ 500 mil, via Direção Estadual do PSD do RN (CNPJ 14.862.435/0001-50), em 18/07/2014, cujo doador originário foi a empresa JBS S/A. Ou seja, quem recebeu da empresa foi o PSD e não nossa campanha.

Posteriormente, em 10/09/2014 e 15/09/2014, a Direção Nacional do PT (CNPJ 00.676.262/0001-70) fez duas outras doações à nossa campanha, nos valores de R$ 190 mil e R$ 475 mil respectivamente. Mais uma vez, nosso doador direto foi o PT e não a JBS.

Naquele ano, a legislação vigente permitia o financiamento privado de campanhas e essas doações foram legais, tanto que estão devidamente informadas à Justiça Eleitoral.

Há uma confusão, não sabemos se por desconhecimento ou se de forma proposital, acerca das doações privadas das campanhas passadas no Rio Grande do Norte e no país. A população precisa ser informada sim, mais do que nunca! Mas é necessário responsabilidade com a verdade.

Eu jamais esconderia o nome de qualquer empresário que contribuísse com o financiamento de minhas campanhas, até porque eu faço política com honradez, não a utilizo como moeda de troca.

Para maiores informações, é possível consultar ainda o site do TSE, no link http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/divulgacao-da-prestacao-de-contas-eleicoes-2014

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:45

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Agência Brasil

Da Exame.com:

O pedido de abertura de inquérito contra o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves traz uma citação ao ex-ministro da Justiça e atual ministro do STF Alexandre de Moraes.

O pedido foi apresentado por Rodrigo Janot ao STF. No texto, Janot descreve uma conversa entre Joesley Batista, sócio da JBS, e Aécio Neves. Aécio detalha como tentou, em conjunto com Moraes e Temer, determinar a distribuição dos processos de investigados na Lava Jato.

O senador disse: “O que vai acontecer agora, vai vir inquérito sobre uma porrada de gente, caralho, eles aqui são tão bunda mole, que eles não notaram o cara que vai distribuir os inquéritos para os delegados. Você tem lá, sei lá, tem dois mil delegados na Polícia Federal, aí tem que escolher dez caras. O do Moreira [Franco, segundo supõe Janot[, o que interessa a ele, sei lá, vai pro João, o do Aécio vai pro Zé. O outro filho da puta vai pro, foda-se, vai para o Marculino, nem isso conseguiram terminar, eu, o Alexandre [de Moraes] e o Michel [Temer]”.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2017
08:42

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Do Estadão Conteúdo:

O diretor de relações Institucionais da holding J&F Ricardo Saud entregou no seu acordo de colaboração com a Procuradoria-geral da República uma série de planilhas e anotações relacionadas ao repasses das empresas do grupo para o presidente Michel Temer.

Em um das anotações, Saud elenca cinco repasses atrelados a Temer que somam R$ 30 milhões.

Para os investigadores que atuaram em inquéritos sobre a JBS, a atuação de Saud era indispensável para a inserção e aproximação de diretores da JBS no meio político.

O diretor da empresa é visto como o “Cláudio Melo Filho” da holding J&F. Melo Filho é ex-diretor da relações Institucionais da Odebrecht e assinou acordo de colaboração premiada no qual relatou o pagamento de propina para diversos políticos.

O primeiro repasse, de acordo com a anotação, foi de R$ 15 milhões e não está apontada qual a data em que foi efetuado. A frente do valor está a anotação: “A pedido Edinho PT”.

O segundo, de R$ 9 milhões, também não explicita a data e está atrelado ao “Diretório Nacional do PMDB”.

O terceiro pagamento, de R$ 2 milhões, aparece com a data de 29 de agosto de 2014 e é acompanhado da seguinte frase:

“Campanha Paulo Skaff, autorizado por Temer, pagar para empresa JEMC, escritório de consultoria de Duda Mendonça, publicitário do mesmo”.

Sobre esse repasse, o diretor ainda juntou uma cópia da nota fiscal do pagamento à empresa de Duda Mendonça.

O quarto pagamento, cuja data foi apagada e no valor de R$ 3 milhões, está acompanhado na anotação do seguinte apontamento:

“Temer pede para repassar à Eduardo Cunha. Valor entregue em espécie no Rio de Janeiro”.

Por último, o repasse de R$ 1 milhão efetuado dois de setembro de 2014 está ao lado da anotação:

“Temer pede para entregar ao Sr Yunes. O valor em espécie Florisvaldo entregou em espécie”.

Outro que aparece nos documentos é João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer.

Coronel da Polícia Militar aposentado, ele é dono da Argeplan Arquitetura e Engenharia, empresa que faz parte de um consórcio que ganhou concorrência para executar serviços relacionados à usina de Angra 3 – cujas obras são investigadas na Operação Lava Jato.

No material entregue à PGR, Ricardo Saud juntou documentos relacionados a Argeplan, de Lima Filha. Em um desses documentos com os endereços da Argeplan, Saud faz uma anotação a caneta na qual diz:

“Endereço onde Florisvaldo entregou dinheiro do MT”. Florisvaldo Oliveira é funcionário do grupo J&F e também assinou acordo de colaboração.

Publicado por: Chico Gregorio