15/04/2020
07:35

Quando começaram a circular as primeiras informações sobre o coronavírus, a pandemia foi tratada como uma força igualitária. Disseram que um vírus —algo feito de uma simples cápsula de proteína— não discrimina de acordo com a cor ou a classe social de ninguém. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, chegou a falar que o coronavírus era um “grande equalizador”.

As estatísticas que começam a circular nos Estados Unidos, no entanto, mostram que o coronavírus não é tão democrático assim. Minorias estão mais vulneráveis. As comunidades negras e de baixa renda, assim como os latinos, concentram casos e mortes de maneira desproporcional.

É a situação em Nova York, o epicentro do vírus nos Estados Unidos. Um dos distritos mais afetados ali é o Bronx, que tem a maior porcentagem de população negra e a menor renda da cidade. Nessa região, o vírus ataca de forma desproporcional: o bairro concentra 17% das pessoas de Nova York, mas tem 23% dos mortos.

Esse levantamento foi feito antes de a cidade atualizar as suas estatísticas, adicionando 3.700 mortos à conta na terça-feira (14).

A disparidade se repete em toda a cidade, onde os negros são 22% da população e 28% dos mortos. No estado de Nova York, excluindo a cidade, são 9% da população e 17% dos mortos.

O cenário é o mesmo para os poucos estados que começaram a divulgar as suas estatísticas na semana passada. De norte a sul, os negros morrem mais. Eles são apenas 14% da população do estado de Michigan, mas têm 40% das mortes. Em Louisiana, a disparidade é mais gritante: afro-americanos compõem 32% da população —mas chegam a 70% do total de mortos.

​Ainda não há estatísticas nacionais, o que impede uma visão mais ampla dessas disparidades. Os poucos dados disponíveis são incompletos, sem informacão de cor para todas as mortes. É difícil, também, separar as causas econômicas das raciais, que agem em conluio nesta pandemia.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2020
07:34

“Nenhuma terapia se mostrou efetiva até agora”, afirma um levantamento recente feito por cientistas da Universidade do Texas analisando mais de 100 testes clínicos de medicamentos para combater a Covid-19. O trabalho, encomendado pela AMA (Associação Médica Americana), lista muitas iniciativas já fracassadas e algumas poucas que deixam cientistas ainda intrigados, sem esconder a frustração com falta de evidência para as drogas usadas até agora.

Publicado no JAMA, o periódico acadêmico da AMA, o trabalho fez uma varredura na literatura médica publicada até 25 de março, quando 350 testes clínicos relacionados ao novo coronavírus estavam registrados. Destes, muitos não eram específicos para a doença, vários se referem a vacinas (não fármacos) e alguns se referem a pacientes pediátricos, que não eram o foco da revisão. Sobraram na lista dos pesquisadores 109 iniciativas mais sólidas para avaliar, além de mais de mil estudos, que incluem também relatos de casos isolados.

Em quase quatro meses de epidemia, entre as drogas candidatas já deixadas para trás está, por exemplo, o Tamiflu (oseltamivir). Efetivo contra gripe, o remédio chegou a ser usado inadvertidamente em janeiro em pacientes com Covid-19 que não tinham recebido diagnóstico adequado. Numa avaliação posterior, médicos já constataram que não funcionava bem. O uso de corticoides para tentar evitar os processos inflamatórios mais nocivos da Covid-19 também falharam.

Em meio ao cenário de incerteza, um dos medicamentos que ainda nutrem certa esperança está o antiviral remdesivir, criado originalmente para combater o ebola, mas ainda não aprovado para comercialização na maioria dos países. Um teste que reuniu dados de 53 pacientes nos EUA, Itália, Japão e Canadá viu melhora em 36 (68%) deles com a droga. Como os voluntários não foram comparados a pessoas recebendo placebo ou outros tratamentos, porém, os próprios autores do trabalho reconhecem que a evidência de eficácia deste fármaco é insuficiente, em artigo publicado sexta-feira (10) no New England Journal of Medicine.

O remdesivir é um dos quatro tratamentos escolhidos para o programa Solidarity, da OMS (Organização Mundial da Saúde) que articula um teste em grupos maiores em vários países, que busca conseguir evidências melhores da eficácia de algumas drogas. Os outros fármacos no projeto são o anti-HIV Kaletra (combinação dos fármacos lopinavir e ritonavir), o interferon-beta, usado para atrite reumatóide, e a variação cloroquina/hidroxicloroquina, usada contra malária.

Nenhuma dessas terapias, porém, obteve resultados que permitam conclusões claras até agora.

A hidroxicloroquina, apesar de ainda ganhar a atenção dos médicos, também não entusiasmou os autores da revisão do JAMA, liderados pelo farmacólogo James Sanders. Testes com resultados promissores na França, afirma, eram em grupos pequenos e não contabilizaram voluntários excluídos do teste por problemas de adaptação à terapia. Um teste similar na China, também pequeno, mas com um grupo mais adequado para comparação, não observou nenhum benefício visível da cloroquina.

O Kaletra, visto como promissor no início da epidemia, também está em uma situação ambígua. Resultados de um teste com 199 pacientes hospitalizados por Covod-19 na China, publicados ainda em março no New England Journal of Medicine, não conseguiram enxergar nenhum benefício da droga. Cientistas acreditam que, talvez, os efeitos só sejam perceptíveis para pacientes graves, que receberão a droga em outros testes por vir.

Esperança e efeitos colaterais

No cenário de incerteza, ainda se sustentam sob um fio de esperanças algumas drogas desenvolvidas fora do eixo EUA-Europa.

Um medicamento chamado Arbidol, aprovado na Rússia e na China para tratamento de gripes severas, por exemplo reduziu um pouco a taxa de mortalidade num teste com 67 pacientes chineses. O mesilato de camostat, uma droga japonesa aprovada para pancreatite, mostrou boa eficácia em testes de tubo de ensaio contra a Covid-19 — grau de evidência que é preliminar mas poucas das outras drogas atualmente em avaliação já possuem.

Sanders e seus coautores alertam que, a despeito da pressa, manter o padrão de segurança das pesquisa é essencial, porque não é incomum uma droga usada para um novo propósito prejudicar os pacientes, em vez de ajudar.

O ribavirin, droga que foi testada contra a SARS e a MERS, doença causadas por outros coronavírus agressivos, está sendo reconsiderado agora para a pandemia. Mas a droga já vem de um histórico complicado de efeitos colaterais.

“O ribavirin causa toxicidade hematológica severa”, relatam os pesquisadores. “As altas doses usadas nos testes para SARS resultaram em anemia hemolítica para mais de 60% dos pacientes. Num teste similar com a MERS, em combinação com interferon, 40% dos pacientes acabaram precisando de transfusões de sangue.”

Ciência em alta velocidade

Paolo Zanotto, virologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, leu o artigo do JAMA a pedido do GLOBO, e disse que o considera “excelente”, mas afirma que o ritmo alucinante da produção de pesquisas sobre a Covid-19 já o torna um tanto obsoleto. Na comunidade de pesquisa, outros nomes de fármacos com potencial promissor estão emergindo.

— Essa é uma revisão extensiva e seminal, mas não inclui estudos mais recentes ou drogas como a ivermectina, que está parecendo muito promissora, e o uso de heparina — diz Zanotto.

O pesquisador da USP, que defende a hidroxicloroquina, apesar das evidências inconclusivas, afirma que resultados mais robustos ainda estão por vir.

— Estamos acompanhando um estudo onde deram ao pacientes a escolha de optar ou não pela terapia. A maioria da centena que optou por receber concentrava aqueles com maior risco, devido a comorbidades (doenças preexistentes). O grupo que foi tratado com hidroxicloroquina e azitromicina na fase ambulatorial teve um quinto da taxa de hospitalização — relatou.

No estudo do JAMA, Sanders e seus autores reconhecem o desafio de resumir o conhecimento que vem sendo produzido em tempo real. O Brasil é um dos países que estão contribuindo, ainda que de forma modesta, com protocolos de pesquisa.

A Fiocruz está testando, por exemplo, a combinação atazanavir/ritonavir, e o Hospital Sírio Libanês de São Paulo tem pacientes recebendo cloroquina, inclusive alguns com sintomas leves. Um estudo do Incor (Instituto do Coração), de São Paulo, está usando medicamentos anticoagulantes para pacientes graves.

“O ritmo frenético da literatura médica publicada sobre a Covid-19 significa que as recomendações e descobertas estão evoluindo constantemente com as novas evidências”, escreveu Sanders. “O que foi publicado até agora deriva exclusivamente de dados observacionais ou de testes clínicos pequenos, nenhum com mais de 250 pacientes, e isso introduz um risco maior de viés ou imprecisão.”

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2020
07:30

 

O Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 200 mortes num período de 24 horas e já conta 1.532 óbitos por Covid-19. Só em São Paulo 87 mortes foram confirmadas de ontem para hoje.

O Ministério da Saúde atualizou nesta terça-feira (14) o boletim epidemiológico e confirmou 25.262 casos oficiais no país. A taxa de letalidade já está em 6,1%.

Entre os Estados, apenas o Tocantins ainda não tem nenhuma morte registrada.

No Rio Grande do Norte já são 18 mortes por Covid-19, sendo seis em Mossoró, cinco em Natal e os demais óbitos distribuídos em mais seis municípios: Tenente Ananias (2), São Gonçalo do Amarante (1), Apodi (1), Cerro Corá (1), Lagoa de Pedras (1) e Taipu (1). Ao todo, 376 pacientes foram diagnosticados com Covid-19.

O Estado potiguar é o 5º do Nordeste em número de óbitos.

A Covid-19 já matou mais de 125 mil pessoas em todo o planeta e quase 2 milhões de pessoas foram contaminadas.

A letalidade do novo Coronavírus segue alta nos Estados Unidos. Nas últimas 24 horas morreram 1.509 pessoas no país. Os óbitos em razão da Covid-19 já chegam a 24 mil em território norte-americano

Publicado por: Chico Gregorio


15/04/2020
07:26

Pousadas em Parelhas, Hotéis em Parelhas - RN - Restaurantes ...

Parelhas – Rádio Rural – 66 mm

Parelhas –  Centro – 78 mm

Bairro Maria Terceira – Parelhas – 67 mm

Alto da Careta – Parelhas – 90 mm

Bairro São Sebastião – Parelhas – 90 mm – 100 mm

Campo de Pouso (Açude Caldeirão) – Parelhas – 45 mm

Sítio Almas – (Próximo ao Venezza) – Parelhas – 82 mm

Sítio Caeiras – Parelhas – 32 mm

Sítio Mirador – 20 mm

Comunidade Cachoeira – Parelhas –  45 mm

Recanto Verde – Barragem Boqueirão – 43 mm

Comunidade Sussuarana I – Parelhas – 67 mm

Comunidade Sussuarana I I– Parelhas – 60 mm

Empresa ARMIL – Parelhas – 38 mm

Sítio Almas – (Próximo ao Turmalina) – 90 mm

Comunidade Boa Vista do Lucianos – Parelhas – 10 mm

Sítio São Bento – Santana do Seridó – 48 mm

Comunidade Quintos de Baixos – Parelhas – 30 mm

Comunidade Quintos de Cima – Equador – 51 mm

Sítio Espirito Santo – Santana do Seridó – 50 mm

Sítio Várzea do Barro – Parelhas – 40 mm

Barragem Boqueirão – 50 mm

Sítio Santana – Santana do Seridó – 46 mm

Bairro Boqueirão – Parelhas – 90 mm

Sítio Mulungú – Parelhas – 115 mm

M S

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:58

Uma fila enorme e com vários clientes resultou em desentendimento entre dois deles na Caixa Econômica Federal de Caicó nesta manhã de terça-feira, 14. A Polícia Militar foi acionada para controlar a situação e aproveitou para organizar a fila seguindo a recomendação da distância de segurança entre uma pessoa e outra contra pandemia de coronavírus.

Gláucia Lima

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:47

 

Pois olhe como saiu no Jornal da Band desta segunda-feira:

Não restou outra coisa ao apresentador, já que a Band “pisou no milho”:

Pedido de desculpa em dose tripla no Instagram da Band.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:39

O Hospital Regional do Seridó, de Caicó (RN), divulgou o boletim desta segunda feira (13). Municípios de residência dos pacientes INTERNADOS: Acari – 01 pacientes Caicó – 02 pacientes Cerro Corá – 01 pacientes Parelhas – 02 pacientes Município de residência do paciente confirmado – ACARI *Excluídos…

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:37

“Na verdade, o que essa PEC vai fazer é proteger bancos e agora não é a hora para isso”, avaliou a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), durante o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição 10/2020, a “PEC do Orçamento de Guerra”, na sessão remota do Senado, nesta segunda-feira (13). Na opinião da senadora,…

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:32

Por G1 – 

Reprodução
Imagem ilustrativa

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 8h10 desta terça-feira (14), 23.830 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, com 1.355 mortes pela Covid-19.São Paulo e Rio de Janeiro continuam com o maior número de casos e mortes. SP tem 8.895 casos e 608 mortes e RJ tem 3.231 e 188. O Ceará contabiliza 1.935 casos confirmados e 101 mortes.

O balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado ainda na tarde da segunda (13), apontava para 23.430 casos confirmados e 1.328 mortes.

Segundo boletim do Ministério da Saúde publicado no sábado (11), 25% dos mortos estavam fora do grupo de risco, ou seja, não tinham mais de 60 anos (grupo que representa 75%) nem tinham fatores de risco (74% de quem morreu os tinham).

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:19

Com o maior número de óbitos por Coronavírus registrados no RN, 6, até   o início da noite desta segunda-feira, 13, o município de Mossoró, no Oeste do Estado, já ultrapassa a capital potiguar na incidência de casos a cada 100 mil habitantes. De acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap), a cidade apresenta uma incidência de 26,2 casos a cada 100 mil habitantes, e um total de 77 casos confirmados.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde voltou a colocar a cidade como um dos destaques negativos em relação ao número de óbitos durante sua apresentação diária à imprensa, e a cidade apareceu entre as regiões com a maior quantidade de mortes para cada 1 milhão de habitantes no país. Na apresentação, Mossoró é destacada como Segunda Região de Saúde com taxa de 14 mortes por 1 milhão de habitantes.  A cidade ocupa a nona posição nacional no ranking de mortalidade por Covid-19. A situação, conforme o Ministério da Saúde, causa preocupação.

A incidência considerável de casos confirmados de Coronavírus não está restrito ao principal município do Oeste do Estado: outras cidades do RN que também fazem divisa com o Ceará também apresentam índices considerados preocupantes pelas autoridades de saúde.

Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/mossora-a-a-9a-regia-o-com-maior-coeficiente-de-mortalidade-do-paa-s/477397

TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:18

O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil supera 313 mil pessoas, segundo uma nova análise de modelagem numérica da Covid-19 — o último boletim do Ministério da Saúde fala em 23.430 casos confirmados. A estimativa foi apresentada ontem pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB), entre outros centros de pesquisa do país. Para a data de 11 de abril, a modelagem estimou haver 313.288 infectados, número mais de 15 vezes maior que o oficial naquela data, de 20.727.

O Brasil é um dos países que menos testam no mundo, embora seja o 14° mais afetado. Se o número de casos subnotificados projetado fosse considerado, seria o segundo do mundo, atrás somente dos EUA, que testam 8.866 pessoas por milhão, enquanto o Brasil faz 296 testes por milhão de habitantes.

Para estimar o número de casos subnotificados de infecção por coronavírus no Brasil, os pesquisadores fizeram uma modelagem reversa para superar a colossal falta de dados sobre a doença no país devido à falta de testagem em massa. Os cientistas usaram como base de cálculo o número de mortes notificadas. Embora estas também sejam subnotificadas, é o indicador mais consolidado no país, explicou o cientista Rodrigo Gaete. Eles aplicaram a taxa de letalidade da Coreia do Sul e ajustaram os números à pirâmide etária do Brasil. A Coreia do Sul foi escolhida porque o país é um dos poucos com dados consolidados sobre testagem em massa desde os primeiros casos.

A modelagem numérica empregou ainda um ajuste no cálculo da letalidade proposto por cientistas chineses na revista Lancet e considerado o mais acurado. O ajuste foi feito para levar em conta o período entre o registro do óbito e a confirmação de caso. Se considerou para cálculo da taxa de letalidade a data em que a pessoa teria adoecido e não a em que morreu.

Com isso, para o cálculo, a data foi fixada em dez dias antes do registro, uma vez que os testes no Brasil têm sido realizados já em processo de agravamento da doença e não nos sintomas iniciais. No fim, a taxa de mortalidade real para o Brasil seria de 1,08%, muito menor que a de 5,7% registrada oficialmente.

— O número de mortos ainda assim é enorme, e deve ser ainda maior, porque o número real de infectados é muito grande — salienta Gaete.

Considerando o número de 1.124 óbitos em 11 de abril e o valor ajustado estimado de população infectada, de dez dias antes, naquela data, dia 1° de abril, haveria 104.368 brasileiros com coronavírus, em vez dos 6.836 casos notificados. Isso dá um percentual de 93,45% de subnotificação.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:17

A pandemia do novo coronavírus e o isolamento social daqueles que podem ficar em casa estão mudando os hábitos de consumo dos brasileiros. Os gastos com cartões de crédito e de débito em supermercados aumentaram, em média, 25% em relação a janeiro e fevereiro. Nas farmácias, o avanço foi de 10%, segundo um levantamento da consultoria Elo Performance Insights. Outras pesquisas apontam alta das vendas de itens da cestas básica, higiene e limpeza.

Os dados levantados pela Elo consideram o período de 19 de março a 1º de abril (já sob o isolamento social para conter o avanço da epidemia de Covid-19 no país), comparando com as médias para os mesmos dias da semana registradas de 5 de janeiro a 22 de fevereiro deste ano (antes do primeiro caso de coronavírus no país).

Registros sobre quedas também permitem perceber como a Covid-19 está afetando setores específicos. O recuo nas vendas de materiais de construção, por exemplo, já chegava a 11% no primeiro dia de abril, já que obras não emergenciais foram adiadas. Nos postos de combustíveis, o faturamento dos cartões encolheu 31%, num momento em que muitos automóveis estão parados na garagem. Com shoppings e o varejo em geral de portas fechadas, gastos em lojas de departamento recuaram 54%. No segmento de vestuário, a queda alcança 78%.

No período avaliado, os dados mostram que o novo coronavírus deu uma rasteira no consumo em todo o país. Na média, o recuo nos gastos com cartões de débito era de 21% em 1º de abril — o pior dia foi 25 de março, com queda de 45%. No crédito, as baixas foram de 36% e 50%, respectivamente.

O consumo teve retração ainda maior nos estados de Rio e São Paulo, onde, em razão da maior concentração populacional, as medidas de distanciamento social são mais rígidas e há mais casos de coronavírus. Os gastos no cartão de débito caíram 26% em 1º de abril nos dois estados. No crédito, a redução foi de 40% na mesma data.

Para Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&Malls, o Brasil regressou aos hábitos de consumo registrados em 2016, o pior momento da recessão econômica, quando ficaram preservados apenas gastos essenciais — justamente em supermercados e farmácias, e com artigos de limpeza e higiene em geral.

— Há dois movimentos paralelos que se somam. Um é a epidemia de coronavírus, o isolamento, o cuidado com a saúde. O outro é o impacto econômico dessa crise, as pessoas que já tiveram a renda reduzida e aquelas que temem perder renda ou até o emprego nos próximos meses — explica Marinho. — É parecido com o pior momento da recessão, com um consumidor receoso e aflito que opta por marcas mais baratas e corta qualquer extra.

O movimento do consumidor varia também conforme o momento do período de isolamento social e da variação regular de renda. No início do período de quarentena, por exemplo, em 19 de março, houve um aumento de 75% no faturamento de gastos com cartão de crédito em supermercados e de 60% em farmácias. No débito, o avanço foi de 50% e de 37%, respectivamente. Foi quando os brasileiros estavam estocando alimentos e medicamentos para cumprir o isolamento.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:16

O Governo do RN, ciente dos prejuízos causados ao setor produtivo em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), resolveu reduzir em 12% a carga tributária da base do cálculo do ICMS incidente nas operações com energia elétrica da rede hoteleira potiguar.

“Proteger a saúde da população do nosso Estado tem sido nossa prioridade. Mas, não podemos esquecer que a pandemia afeta a saúde financeira de diversos setores e um dos mais prejudicados é a rede hoteleira. Portanto a redução de tributos nesse momento é uma solução, temporária, mas extremamente necessária, para que possamos diminuir os prejuízos”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

A medida consta do Decreto 29.605, de 13 de abril de 2020, e visa promover condições mais favoráveis aos contribuintes do ICMS para que estes possam cumprir com suas obrigações tributárias, exceto a atividade de motel.

Outro benefício que o Governo concede ao setor produtivo do Rio Grande do Norte por meio deste decreto é a prorrogação, para o dia 31 de maio de 2020, do prazo para o envio do Informativo Fiscal previsto no artigo 590 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS) aprovado pelo Decreto Estadual nº 13.640, de 13 de novembro de 1997.

BG

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:15

Foto: Reprodução/New Deliverance Evangelistic Church

Um pastor evangélico dos Estados Unidos que havia contestado as orientações para manter distanciamento social durante a pandemia da Covid-19 e manteve os cultos na sua igreja morreu no último sábado (11). Gerald Glenn era o líder da igreja evangélica New Deliverance, na cidade de Chesterfield, no estado da Virgínia .

A congregação pentecostal divulgou a morte do líder religioso no domingo (12) em uma rede social.

Em uma fala aos membros de sua congregação no dia 22 de março, Glenn falou sobre o coronavírus. De acordo com a mídia local, ele afirmou: “Eu acredito firmemente que Deus é maior que esse vírus amedrontador. Os jornais da região também relataram que Glenn disse que seguiria pregando “a não ser que estivesse na cadeia ou no hospital”.

No dia 30 de março, por ordem do governo do estado, o líder religioso foi obrigado a ficar em casa, isolado.

A viúva de Glenn também foi infectada com o vírus. Em um texto em uma rede social, a filha do casal pediu para que as pessoas entendam a gravidade e severidade da doença. “Não é só sobre você, é sobre cada um ao redor de nós”, escreveu.

Nos EUA, um pastor pentecostal foi preso em março por seguir realizando cultos frequentados por centenas de pessoas.

Com Bem Estar – G1

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2020
10:14

Foto: © Marcello Casal jr/Agência Brasil

Devidos aos efeitos da pandemia de covid-19, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta queda de 5,3% da economia brasileira este ano. A previsão para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi publicada hoje (14) pelo FMI no relatório Perspectiva Econômica Mundial (World Economic Outlook, no título em inglês).

No relatório divulgado em janeiro, antes dos efeitos da pandemia de covid-19 na economia brasileira, a previsão do FMI era que a economia brasileira cresceria 2,2% neste ano.

Para 2021, a previsão é de recuperação, com crescimento do PIB em 2,9%. A estimativa anterior para o próximo ano era 2,3%.

A previsão para América Latina e Caribe é de queda de 5,2% da economia, neste ano, e crescimento de 3,4%, em 2021.

“Entre os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, todos os países enfrentam uma crise de saúde, um severo choque de demanda externa, um aperto dramático nas condições financeiras globais e uma queda nos preços das commodities, que terão forte impacto na atividade econômica dos exportadores de commodities”, diz o relatório.

A economia mundial deve apresentar queda de 3%, em 2020, e crescer 5,8% no próximo ano. Em janeiro, o FMI previa que a economia mundial cresceria 3,3% este ano. O FMI destaca que “foi uma revisão extraordinária em um período tão curto de tempo”.

As economias avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão, entre outros, devem ter queda de 6,1% no PIB, neste ano, e crescer 4,5% em 2021.

O FMI destacou que políticas eficazes são essenciais para prevenir resultados piores. “As medidas necessárias para reduzir o contágio e proteger vidas afetarão a curto prazo a atividade econômica, mas também devem ser vistas como um investimento importante na saúde humana e econômica a longo prazo. A prioridade imediata é conter as consequências do surto de covid-19, especialmente aumentando as despesas com saúde para fortalecer a capacidade e os recursos do setor, adotando medidas que reduzam o contágio”, diz o FMI.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio