Em agosto começa a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os gastos do Governo do Estado com a covid-19.
Para a oposição que representa a elite do Estado esta é a “bala de prata” para desidratar politicamente a governadora Fátima Bezerra (PT), considerada favorita para a reeleição no ano que vem.
O objetivo é promover uma candidatura do agrado das elites potiguares como a de Benes Leocádio (Republicanos).
No entanto, a abordagem do tema corrupção não é um tema moralmente respaldado para aliados do prefeito do Natal Álvaro Dias (PSDB), enrolado com a Operação Rebotalho, por exemplo. É complicado que eles tenham muita moral para apontar o dedo.
A tendência é que se a CPI der em alguma coisa o maior beneficiado seja o senador Styvenson Valentim (PODE). Sem máculas na sua curta vida pública, ele poderá apontar o dedo para todos.
Isso já aconteceu no passado e favoreceu gente que nem parecia ser tão honesta quanto se dizia. Imagina com Styvenson.
Bruno Barreto