09/07/2019
10:56

TCU (Tribunal de Contas da União) desconfia que não há investigação formal sendo tocada contra o jornalista Glenn Greenwald. O órgão deu 24 horas para que o ministro Paulo Guedes, da Economia, responda se o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) vasculhou as contas dele a pedido da Polícia Federal.

Na visão de alguns ministros, é real a possibilidade de tudo não passar de um balão de ensaio de autoridades policialescas que gostariam de investigar Greenwald.

Guedes, nessa mesma análise, não teria responsabilidade sobre os fatos, pois não compraria uma briga que é, na verdade, do ministro Sergio Moro, da Justiça. Só foi notificado já que o Coaf é de sua pasta.

O ministro deve responder ao TCU –a relação dele com o tribunal é intensa, já que muitas políticas da pasta passam pelo órgão de controle. E tem sido positiva.

MÔNICA BERGAMO

Publicado por: Chico Gregorio


09/07/2019
10:53

Foto: Montagem/G1

Os ministros Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, foram exonerados nesta terça-feira (9). Eles voltarão à Câmara dos Deputados para votar a proposta de reforma da Previdência. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União.

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, antecipou na segunda-feira (8) que os ministros de Estado que têm mandato na Câmara dos Deputados seriam exonerados temporariamente para que eles possam participar da votação em plenário.

Além de Lorenzoni e Marcelo Álvaro, o governo conta com mais dois ministros com mandato na Câmara: Tereza Cristina (Agricultura) e Osmar Terra (Cidadania). Até a publicação desta reportagem, porém, não havia sido publicada a exoneração de Tereza Cristina. Osmar Terra não voltará à Câmara porque o seu suplente, o deputado Darcísio Perondi (MDB-RS), é favorável à reforma.

Onyx e Tereza Cristina são filiados ao DEM; Antônio é filiado ao PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro; e Terra é do MDB.

G1

Publicado por: Chico Gregorio


09/07/2019
10:51

A licença de cinco dias do ministro da Justiça Sergio Moro, entre 15 e 19 de julho, será para “reenergizar o corpo” e “prosseguir no combate”, justificou, na noite desta segunda-feira (8), o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

Segundo despacho do presidente Jair Bolsonaro , publicado no “Diário Oficial da União”, o ministro Sergio Moro vai tratar de “assuntos particulares”. O retorno está previsto para o próximo dia 22.

“Trabalhar, trabalhar, trabalhar é importante. Mas descansar também faz parte do contexto de reenergizar o nosso corpo para prosseguirmos no combate”, disse o porta-voz.

Rêgo Barros explicou que o ministro Moro tinha previsão de férias com a família em janeiro, mas, como assumiu o cargo no governo, o planejamento foi adiado.

“Moro estava com previsão de férias para janeiro, junto com sua família. E em face da assunção do Ministério da Justiça e Segurança Pública houve por bem adiar, o que seria natural, destinando essa próxima semana para que se realize este evento, que naturalmente é importante a todos nós”.

A assessoria de Moro esclareceu que o ministro não pode tirar férias, e que estará de licença não remunerada na próxima semana para viajar com a família. O secretário executivo Luiz Pontel responderá interinamente pelo ministério no período.

Agência O Globo

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08/07/2019
11:06

São Paulo – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, solicitou afastamento do cargo por uma semana “para tratar de assuntos particulares”.

A licença do ministro será tirada no período de 15 a 19 de julho e foi autorizada por despacho presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (08).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio de sua assessoria, que o afastamento de Moro se trata de uma licença não remunerada prevista em lei.

“Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria.

Via Revista Exame.

Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
10:59

O deputado estadual Jeová Campos (PSB), voltou a defender a saída do ministro Sérgio Moro do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O parlamentar fez a declaração com base no vazamento das mensagens trocadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol. Para Jeová Campos, seria menos vergonhoso para o próprio ministro que admitisse a culpa e pedisse a exoneração do governo.

Jeová Campos classificou como inaceitáveis e fatos graves a troca de mensagens que colocaram em xeque tudo o que já foi feito principalmente em relação a prisão do ex-presidente Lula. Para o deputado, alguns procuradores tinham total consciência de que Moro agia de maneira sistemática e descumprindo as lei.

“A opção menos vergonhosa, nesse caso, seria, além de reconhecer sua culpa no caso, principalmente em se tratando das conversas que evidenciam influências dele (Moro) na Lava Jato e que mostraram o esforço conjunto para condenar o ex-presidente Lula, era também pedir a exoneração de seu cargo de ministro. Isso também serve para os procuradores envolvidos nos diálogos, já que mostra a omissão deles nesse processo todo que resultou na prisão do ex-presidente”, ressaltou.

O deputado afirmou ainda que Moro precisa sofrer as sanções cabíveis e defendeu a imediata soltura do ex presidente Lula.

PB Agora

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08/07/2019
10:45


Em Londres, para uma série de encontros com investidores, João Doria voltou a defender a reinclusão de estados e municípios na reforma da Previdência.

“Para que [a reforma] seja mais consistente, duradoura e poderosa do ponto de vista da economia fiscal, a inclusão dos Estados e municípios será muito importante”, disse o governador.

O tucano demonstrou otimismo na aprovação da proposta tanto na Câmara quanto no Senado.

“Afirmamos que será aprovada, não supomos. Será [aprovada] até o fim de agosto. Isso é um passo extraordinário para o Brasil, uma mudança de paradigma para o país.”

Via O Antagonista.

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08/07/2019
10:36

Alvo de escândalos revelados pela Vaza Jato, o ministro Sérgio Moro vai se afastar da patsa da Justiça, de acordo com a CBN; a notícia do afastamento acontece na mesma manhã em que o site de extrema-direita O Atangonista, porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato, anunciou que a PF prepara-se para fazer prisões na Vaza Jato; o site insinuou que as prisões podem ser de pessoas ligadas ao Intercept

(Foto: MJSP)

247 – Alvo de escândalos revelados pela Vaza Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, vai se afastar do cargo. A informação é da CBN.

A notícia do afastamento acontece na mesma manhã em que o site de extrema-direita O Atangonista, porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato, anunciou que a PF prepara-se para fazer prisões na Vaza Jato. O site insinuou que as prisões podem ser de pessoas ligadas ao Intercept.

Leia a notícia do Brasil 247:

247 – A PF estaria se preparando para fazer prisões relacionadas ao escânfalo da Vaza Jato; só que, em vez de prender os que cometeram crimes durante a Operação Lava Jato, a polícia comandada por Sérgio Moro estaria prestes a aprisionar supostos “invasores de celulares dos procuradores da Lava Jato”; a informação é do site de extrema-direita O Antagonista, um porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato.

A nota do site afirma: “A PF está trabalhando em silêncio para capturar os criminosos que invadiram os telefones celulares dos procuradores da Lava Jato.Só a prisão do hacker poderá desarticular o golpe da ORCRIM” – a expressão ORCRIM (organização criminosa) foi utilizando durante a campanha pelo golpe de 2015 para caracterizar o PT. A extrema direita usa o termo contra todos os que enxerga como seus inimigos. Agora, o termo é usado contra o Intercept.

De acordo com revelações do site Intercept Brasil, quando era juiz, o atual ministro extrapolou suas funções ao interferir no trabalho de procuradores da Operação Lava Jato.

Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
10:27

O Datafolha afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) está com o ‘jeitão’ do ex Fernando Collor de Mello (PRP) em termos de popularidade. Segundo o instituto, o capitão tem pior índice de aprovação desde o período collorido, em 1992, quando se caçava “marajás” pelas ruas como hoje a Lava Jato caça “corruptos” em todos os cantos.

Entre regular e ruim, Bolsonaro soma 64% de desaprovação ante 33% de aprovação. Com esses números, de acordo com o Datafolha, consolida-se uma divisão política do país após seis meses do governo Bolsonaro.

O Datafolha resume a divisão dos brasileiros da seguinte forma:

1- os mais ricos tendem a defender Moro;

2- os mais pobres apoiam Lula;

3- empresários querem que Moro fique no cargo; e

4- desempregados defendem a soltura de Lula.

Note o caríssimo leitor que Bolsonaro passou a ser “figurante” nesse jogo polarizado, apenas uma marionete da Lava Jato e da velha mídia.

O Datafolha foi realizado nos dias 4 e 5 de julho e entrevistou 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Quanto a Collor de Mello, hoje ele é senador pelo estado de Alagoas, mas, em 1992, ele sofreu impeachment devido à falta de apoio popular e as denúncias de malfeitos em seu governo.

Em relação à caça de marajás, tal qual a de corruptos atualmente, não passava de um golpe de marketing político para se chegar ao poder.

Portanto, aprendamos com o velho Marx em O 18 Brumário de Louis Bonaparte, de 1852: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.”

O Datafolha sobre a reprovação de Bolsonaro foi publicado no jornal Folha de S. Paulo, edição desta segunda-feira (8).

Via Esmael Morais.

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08/07/2019
07:35

Após nove jogos, o ABC voltou a vencer no Campeonato Brasileiro Série C, a última vitória havia sido na primeira rodada da competição. Com cerca de 12 mil torcedores no Frasqueirão, o alvinegro de Natal venceu o Treze-PB por 2 a 0. Joécio e Wallyson, em sua reestreia, marcaram os gols da vitória abecedista.

O Treze-PB, no primeiro jogo do seu técnico Luizinho Lopes no comando da equipe, parecia querer dar sequência à má fase do time potiguar, tomando as primeiras iniciativas do jogo, porém, parando no goleiro Saulo. Mas, ainda nos minutos iniciais, após Ivan efetuar cobrança de falta, o zagueiro Joécio desviou a bola para o fundo das redes, abrindo o placar para o ABC.

Mesmo após o gol, o confronto seguia aberto. A equipe paraibana chegou a dominar ainda parte do primeiro tempo, enquanto o alvinegro potiguar, com a vitória no placar, apostava nos contra-ataques.

No segundo tempo, o elefante retornou mais ofensivo. O recém-contratado, Tito, desperdiçou duas oportunidades de ampliar o placar.

Roberto Fernandes, que ainda não havia vencido no comando da equipe, resolveu atender aos pedidos dos torcedores e colocou o atacante Wallyson para fazer seu primeiro jogo após o retorno ao time natalense.

O atacante, que foi regularizado na última quarta-feira, 3, não deixou a desejar, e no final do jogo, após bom passe de Tito, marcou o segundo gol abecedista. A vitória fez com que o ABC saísse da lanterna do grupo A, empurrando o Treze-PB para a sua antiga posição.

A partida contou com a presença de 12.025 torcedores, com renda equivalente a R$ 82.735,00. Na próxima sexta-feira, 12, o ABC enfrentará o Confiança, no Frasqueirão, em jogo válido pela 12ª rodada da série C.

Via Agora RN

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08/07/2019
07:29

Resultado de imagem para fotos dos jogadores do america de natal ontem apos eliminação

O Jacuipense está nas quartas de final da Série D. O time baiano venceu o América-RN por 1 a 0 no Estádio Valfredão neste domingo (7) após um gol contra bizarro do lateral-esquerdo Kaike, que tentava cortar um lançamento do campo de defesa e jogou contra o próprio gol.

O resultado era o que bastava para o Jacuipense seguir na competição, já que as equipes haviam empatado por 0 a 0 na Arena das Dunas no jogo de ida.

O goleiro Ewerton ainda pegou um pênalti no final da partida, que evitou o segundo gol do time da casa.

Para o América-RN, o resultado significa mais um ano na disputa da Série D. Rebaixado em 2016 da Série C, o time caiu nas quartas de final em 2017 para a Juazeirense, na segunda fase em 2018 para o Imperatriz e dessa vez nas oitavas de final para o Jacuipense. Campeão estadual neste ano, o time tem presença garantida na edição de 2020.

Do Globo Esporte

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08/07/2019
07:21

Durante Corrida Soldados do Fogo, governadora entrega duas viaturas de resgate ao Corpo de Bombeiros

O Governo do Rio Grande do Norte comemorou o dia do bombeiro, neste domingo (7), com a realização da 25ª Corrida Soldados do Fogo. Mais de dois mil atletas amadores, profissionais, bombeiros e civis percorreram 5km, 10km ou 15km pelas ruas dos bairros de Tirol, Petrópolis e do centro de Natal. A governadora prestigiou a competição que teve sua primeira largada às 6h30 da manhã….

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Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
07:17

A sonora vaia que a comitiva do presidente Jair Bolsonaro levou na final da Copa América continua repercutindo, principalmente na internet. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, abandonou o Maracanã antes do final da cerimônia de premiação e deixou o local ‘cuspindo fogo’

“Assim que a comitiva presidencial entrou no campo, uma vaia tomou conta do estádio. O ministro deu meia volta e saiu pelos corredores do estádio sem despedidas e com ar de pouquíssimos amigos”, postou Ancelmo Gois em sua página do jornal O Globo.

Alguns dos jogadores gritaram ‘mito’ durante a comemoração com o presidente. Parte da torcida também o aplaudiu.

VEJA O VÍDEO DA VAIA:

Via Blog de Mário

Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
07:06

Novos diálogos entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e integrantes da força-tarefa da Lava Jato —vazados por uma fonte anônima ao The Intercept Brasil e publicados neste domingo em parceria com o jornal Folha de S.Paulo—, mostram que o ex-juiz orientou os procuradores da operação a tornarem públicos dados sigilosos que envolviam contratos da Odebrechet na Venezuela. “Talvez seja o caso de tornar pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?”, teria afirmado Moro ao chefe da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, em mensagem enviada em 5 de agosto de 2017 pelo Telegram. De acordo com a reportagem, orientados pelo ex-magistrado, os procuradores em Curitiba “dedicaram meses de trabalho ao projeto e chegaram a trocar informações com procuradores venezuelanos perseguidos por [Nicolás] Maduro”, como reação ao endurecimento do regime chavista contra membros do Ministério Público do país. “Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos”, teria dito o procurador.

A reportagem abre um capítulo internacional no escândalo, que vem sendo destrinchado desde 9 de junho, inicialmente pelo The Intercept, que posteriormente envolveu a Folha, a Veja e outros parceiros. Moro e os integrantes da Lava Jato, por sua vez, não reconhecem a autenticidade das mensagens vazadas. Os novos vazamentos chegam também no mesmo dia em que uma pesquisa Datafolha revela que a maioria dos brasileiros desaprova a conduta de Moro, embora a maioria não veja razões para que ele deixe o cargo de ministro e considere justa a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —a principal sentença tomada pelo ex-magistrado quando à frente da operação. Apesar das consequências jurídicas ainda incertas (sobretudo porque os próprios veículos de comunicação têm reiterado que o conteúdo entregue a eles é vasto e muito ainda precisa ser destrinchado pelos jornalistas), alguns juristas veem na relação entre Moro e os procuradores razões para a defesa dos acusados pedir a revisão de processos decididos pelo então juiz, por considerá-lo parcial.

A Odebrecht reconheceu em 2016 ter pago propina para fechar contratos com 11 países além do Brasil, entre eles a Venezuela, Entretanto, o acordo fechado pela construtora (assinado por autoridades brasileiras, norte-americanas e suíças) previa a garantia de sigilo do caso pelo Supremo Tribunal Federal e que as informações só poderiam ser compartilhadas com investigadores dos países se não houvesse consequências contra a empresa e seus executivos. De acordo com a reportagem, os procuradores debateram por meses a viabilidade de quebrar o sigilo do acordo e as consequências políticas da ação, tanto no Brasil quanto no país vizinho. Alguns manifestaram, inclusive, a preocupação de uma eventual quebra de sigilo provocar uma “convulsão social e mais mortes” na Venezuela (segundo teria escrito o procurador Paulo Galvão). “Imagina se ajuizamos e o maluco manda prender todos os brasieliros [sic] no territorio [sic] venezuelano”, respondera o procurador Athayde Ribeiro Costa.

Apesar de terem sido orientados por Russo (apelido que a força-tarefa usa para se referir a Moro) a revelar o teor das delações sigilosas da Odebrechet, a Lava Jato esbarrou em algumas dificuldades para colocar a ideia em ação. Um dos obstáculos teria sido a falta de interlocutores do Ministério Público na Venezuela, após a procuradora-geral Luisa Ortega Díaz ter sido destituída por Nicolás Maduro. O regime a acusara de chefiar um esquema de extorsões (o que ela nega), e a ex-procuradora-geral venezuelana se refugiou na Colômbia. Outra dificuldade é que os membros da força-tarefa também não poderiam contar mais com a ajuda de Moro, que por fim deixou o cargo para assumir um cargo no Governo Bolsonaro. Também encontraram resistências no Supremo Tribunal Federal, diz a Folha.

Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
07:01

Em relação à meta fiscal, o projeto da LDO prevê para 2020 um déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que abrange as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. (Foto: reprodução )

Com a obrigação constitucional de ser votado antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho, o relatório da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 (PLN5/2019), deve incluir a permissão para que o Executivo autorize reajuste salarial para o funcionalismo público em 2020. A medida contraria o governo que, na proposta original, enviada ao Congresso em abril, prevê a possibilidade de aumento apenas aos militares.

Apesar disso, mesmo se confirmado no relatório final do deputado Cacá Leão (PP-BA), que deve ser finalizado neste fim de semana, e aprovado por deputados e senadores, essa autorização não torna o reajuste obrigatório, mas deixa para o Executivo um possível desgaste com servidores públicos.

Com 2.996 emendas apresentadas, a maioria delas (1.918) de redação, o prazo para essas sugestões de alteração no texto foi encerrado na quinta-feira (4) e Leão, que passa o fim de semana em Brasília, pretende cumprir o calendário estabelecido na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e apresentar o relatório até este domingo (7). Depois de votada na CMO, a proposta precisa ser analisada por deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso Nacional, cuja data está na dependência da evolução das discussões da reforma da Previdência no plenário da Câmara.

Relatório preliminar
Ao apresentar o  relatório preliminar,  no final de junho,  Cacá Leão defendeu, entre outros pontos, a prorrogação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Previsto para ser extinto em 2020, o Fundo divide recursos da União entre estados e municípios. “É imperioso garantir a renovação dessa importante fonte de financiamento da educação básica. A sua extinção pode gerar um caos sem precedentes para a educação do país”, ressaltou.

O texto em análise prevê ainda que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.040 em 2020, sem ganho acima da inflação. Na comparação com o valor atual do mínimo, R$ 998, o aumento nominal será de 4,2%, mesma variação prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os dois anos seguintes, a proposta sugere que a correção também siga apenas a variação do INPC.

Em relação à meta fiscal, o projeto da LDO prevê para 2020 um déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central, que abrange as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central. A meta para este ano é de um deficit de R$ 139 bilhões.

Via Agência Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


08/07/2019
06:48

Amoedo $O empresário João Amôedo, que foi Candidato à presidência da República no ano passado pelo Partido Novo, classificou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como “um amontoado de gente batendo cabeça”.

“Não tenho muita surpresa com o que está acontecendo. De um lado, a avaliação que eu tinha era que estávamos elegendo alguém que tinha pouca capacidade de execução. Ele (Bolsonaro) tinha demonstrado isso ao longo da vida”, afirmou Amoêdo durante uma palestra sobre empreendedorismo neste sábado (6), em Florianópolis.

O empresário também criticou o que considera uma falta de estratégia do governo.

“Como empreendedor, você define prioridades e estratégias, monta equipe, e o que a gente vê é que, no governo, falta uma estratégia clara. A equipe não tem um desenho claro. Pelo contrário, a equipe é um amontoado de gente que acaba batendo cabeça”, disse.

Amôedo, no entanto, elogiou a equipe econômica de Bolsonaro e sua agenda de reformas.

“(Bolsonaro) acertou na equipe (econômica), que tem boas medidas, mas a gestão ainda é conturbada”, afirmou.

Via  Estadão

Publicado por: Chico Gregorio