14/04/2016
17:14

Por: Redação – Folha de S. Paulo

STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) se reúne no fim da tarde desta quinta-feira (14) para discutir ações do governo e de aliados que tentam barrar a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, que está marcada para domingo.

O STF recebeu na manhã de hoje cinco ações que questionam o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomendou a admissibilidade da denúncia por crime de responsabilidade da petista, ou a ordem de votação do processo fixada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que prevê a chamada inicial pelos deputados do Sul, o que poderia favorecer o impedimento.

Os ministros decidiram cancelar a sessão desta tarde e acertaram que ficarão em seus gabinetes para estudar os processos. A expectativa é de que o plenário se reúna por volta das 17h30 para discutir os casos.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, argumentou que a sessão extraordinária se justifica pelo momento que o país enfrenta.

“Situações excepcionais exigem medidas excepcionais. O plenário da corte está interpretando o regimento nesse sentido. Determino a secretaria que intime todas as partes e interessados e distribua as iniciais das ações para todos os ministros no prazo mais curto possível”, disse o ministro.

O ministro Luiz Edson Fachin é relator dos pedidos para anular o relatório de Jovair. Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello vão avaliar os pedidos para mudar a ordem de votação do processo.

Fachin defendeu que deve ser colegiada a decisão. “Acho que, em uma questão dessa envergadura e repercussão para o país, a decisão deva ser colegiada também e com a maior brevidade possível”, disse o ministro.

Marco Aurélio reforçou o discurso. “No caso que está sob a minha relatoria e na minha ótica a decisão só pode ser colegiada. Não teria campo para atuar monocraticamente”, disse.

Dos 11 ministros, apenas Dias Toffoli não está presente.

O governo e o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) recorreram ao STF pedindo que seja concedida uma liminar (decisão provisória) para impedir que o processo seja analisado pelo plenário da Câmara. A sessão está marcada para começar nesta sexta, mas a votação deve ocorrer na tarde de domingo.

Os pedidos argumentam que há uma série de irregularidades no parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomendou a admissibilidade da denúncia por crime de responsabilidade da presidente Dilma Rousseff, que impediram o amplo direito de defesa da petista na comissão.

O texto, de 55 páginas, requer que o Supremo anule o processo desde o início da fase de debates da Comissão Especial da Câmara que discutiu o afastamento, quando foi juntada ao processo a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), ex-líder do governo, que implicou Dilma, afirmando que agiu para atrapalhar as investigações da Lava Jato.

Segundo a AGU, ao tratar das acusações da colaboração de Delcídio, o parecer ultrapassou “limites” da denúncia contra a presidente, que tratava de questões orçamentárias, como as pedaladas fiscais.

Outra reclamação é sobre a participação dos autores do pedidos de impeachment na comissão, os juristas Janaina Pascoal e Hélio Bicudo, que teriam tratado de assuntos estranhos ao pedido em suas falas.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
17:03

Por Clarissa Thomé

AE – O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato, disse nesta quinta-feira, 14, que há uma movimentação no Congresso para criar leis “a favor da corrupção”. Para ele, a medida provisória que alterou as regras para os acordos de leniência “subverte o incentivo” à colaboração das empresas na investigação e destruiu um sistema que “apesar de falho, funcionava”.

Lima fez um paralelo às leis criadas na Itália depois da Operação Mãos Limpas. “O sistema legislativo na Itália foi alterado para dificultar investigações, tornar mais difícil as prisões e a punição de agentes políticos. Isso, de certa forma, está acontecendo novamente. Ao lado do projeto de lei proposto pelo Ministério Público com as dez medidas contra a corrupção, há uma dezena para manter o status quo”, afirmou. Lima participa do seminário “Acordo de Leniência – Lei Anticorrupção”, na sede do Tribunal de Contas do Estado, no Centro do Rio.

Ele criticou a medida provisória por não exigir que a empresa apresente seus funcionários responsáveis pela corrupção, nem garantir o ressarcimento integral das quantias desviadas. “Essa MP trouxe inovações que indicam mais uma tentativa de o sistema se recompor e limitar a atividade estatal na busca do combate à corrupção”.

O procurador reconheceu que “a lei anterior era vaga, possuía lacunas”. “Mas, na atual circunstância, a MP causa imensos prejuízos no combate à corrupção. A medida provisória trouxe instabilidade ainda maior e fica muito difícil para o Ministério Público, na atual configuração, participar das negociações”, afirmou.

Lima afirmou que as investigações da Lava Jato não foram afetadas pela medida porque as empresas “entenderam que a MP trouxe insegurança para elas”. “O Ministério Público dificilmente participaria de acordos nos termos da medida e um acordo parcial com os órgãos de controle não seria suficiente”, afirmou.

O procurador ressaltou que acordos de leniência não são propostos para “a preservação de empregos ou salvação de empresas”, mas são instrumento de combate à corrupção. “Minha preocupação é se o sistema econômico é baseado em corrupção. Se temos um modelo de negócios baseado em corrupção, me pergunto se o desenvolvimento econômico de um País pode ser baseado nesse modelo. Se insistirmos nisso, vou ter que admitir que a corrupção conste da contabilidade paralela das empresas”, afirmou Lima – ao rebater críticas de que a Lava Jato estaria atrapalhando a economia.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:39

A senadora Fátima Bezerra (PT) assiste de camarote, apenas como observadora da cena, o desembarque do PT do Governo de Robinson Faria (PSD). Esse problema não lhe pertence. Aliás, sobre Robinson, ela respira aliviada há meses.

Aliada fundamental que foi para a vitória de Robinson em 2014, sendo responsável pela aparição de Lula no programa de TV do então candidato a governador, Fátima foi esquecida por Robinson desde o primeiro dia de gestão, assim como o deputado estadual José Dias (PSDB) e tantos outros aliados de primeira hora.

Hoje (14), o PT se reúne em peso para entregar os cargos que ocupa na gestão estadual: As Secretarias de Educação, da Mulher e da Juventude, além da Presidência da Fundação José Augusto e de diversos cargos de segundo escalão.

Nenhum dos cargos do PT na gestão estadual tem o DNA de Fátima, que permanece em Brasília acompanhando a crise política nacional. Esse problema não lhe pertence, já que ela respira aliviada há meses.

Fátima não teve apego ao Governo Robinson. Nem aos cargos do Governo.

Foto: Júnior Santos/Tribuna do Norte

Fonte Heitor Gregorio

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:26

A quantidade de câncer de laringe está crescendo no mundo inteiro e o Brasil desponta como um dos países onde esse crescimento é mais acentuado. Por isso, o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Departamento de Fonoaudiologia (DEPFONO) intensificam ações de informação para reeducar a população no uso e conservação da voz e, também, quanto à identificação de casos no início da doença.

Em razão da data, o Hospital Universitário Onofre Lopes promove, nesta quinta-feira, 14, durante todo o dia, campanha alusiva ao tema, com a prestação de atendimento de Especialistas e Residentes de Otorrinolaringologia e Fonoaudiólogas, para triagem de patologias que atingem a laringe e orientação de cuidados com a voz.

Na ocasião, serão realizadas oficinas para melhorar a voz e orientar sobre a prevenção. Haverá também análise espectrográfica da voz, por computador, com o laboratório da voz, além de outras atividades.

Nos casos de problemas de voz, a avaliação do médico otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo são complementares.

Rouquidão por mais de 15 dias ou rouquidão frequente, cansaço ao falar, sensação de ardência, bolor ou aperto na garganta e são sinais de alerta.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:23

Vereadores, representantes do setor produtivo e educacional do RN, e a população natalense discutem nessa sexta-feira, 15, os benefícios do Parque Tecnológico Metrópole Digital para a economia e o desenvolvimento potiguar.
Projeto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) enviado em março pela Prefeitura Câmara Municipal, o Parque Tecnológico IMD visa criar um Polo de Tecnologia da Informação (TI) na capital potiguar. O projeto pede incentivos fiscais durante um período para empresas interessadas, algumas delas atuando incubadas no Instituto Metrópole Digital (IMD) da UFRN.Organizada pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal de Vereadores de Natal, a Audiência Pública começa às 9h30 da manhã, no Plenário da Câmara, com as presenças da reitora da UFRN, Angela Maria Paiva Cruz, e do diretor do IMD, José Ivonildo do Rêgo. Caso aprovado pela Câmara, o Parque vai ocupar uma área física entre os bairros de Nova Descoberta, Potilândia, Mirassol, Candelária e Capim Macio.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:19

Heloisa Cristaldo, Agência Brasil,

O custo das campanhas eleitorais e a compra de votos foram temas ressaltados em mensagem divulgada ontem (13) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O documento é uma orientação da Igreja Católica aos fiéis para as eleições municipais deste ano. O texto foi aprovado durante a 54ª Assembleia Geral da entidade, que está sendo realizada em Aparecida, no interior de São Paulo.

“É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas”, diz trecho do texto.

A mensagem orienta os eleitores a fiscalizar os candidatos e denunciar eventuais irregularidades. “A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizar os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciar os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.”

A CNBB ressalta também a preocupação com a violência. “Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.”

O bispo Roberto Ferrería Paz, de Campos (RJ), destaca que, para a CNBB, “não há afastar-se, nem aproximar-se” de partidos políticos. “Estamos em uma democracia, e o cristão tem o direito de militar onde ele encontre seu lugar. Não cabe a nós analisar os partidos, apenas dar orientações a partir da doutrina social para que se escolham os melhores candidatos”, disse, em entrevista coletiva.

Segundo o bispo, a CNBB deve divulgar um documento com a posição da Igreja Católica sobre a crise política. O tema tem sido debatido na assembleia em Aparecida. A confederação ainda não se posicionou formalmente quanto ao pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será votado domingo (17 )na Câmara dos Deputados.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:14

Alan Dubeux, 

O posicionamento do deputado Fábio Faria (PSD), que votará em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) causou reações fortes e rápidas no Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores.
O deputado Fernando Mineiro (PT) defendeu ontem a noite (13),  através do twitter, o rompimento com o governo estadual e a entrega dos cargos. O presidente da legenda do PT, Eraldo Paiva, convocou na manhã de hoje (14) uma executiva do partido para oficializar a saída do governo.

Segundo Eraldo Paiva, o PT não pode conviver com um deputado e com um governo que se posiciona contra eles e a presidente Dilma Rousseff.

Diante do ocorrido, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores deve se reunir ainda hoje para confirmar o rompimento com o governo Robinson Faria (PSD). Em assembleia, diretoria deve definir também a entrega dos cargos de forma imediata.

Após a reunião, a legenda irá convocar uma coletiva de imprensa.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:10


Por Kelly Barros

O presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta quarta-feira, 13, que a Corte deverá esperar o desfecho do processo de impeachment de Dilma Rousseff para avaliar se as contas do vice-presidente da República, Michel Temer, nas eleições de 2014 poderão ser separadas das que foram apresentadas pela presidente.

“Inicialmente o Tribunal tem uma posição contrária à divisibilidade, mas certamente podemos ter um quadro novo se eventualmente ocorrer a suspensão ou o afastamento da presidente”, afirmou o ministro.

Caso as irregularidades fiquem comprovadas, a avaliação atual da Corte é de que o vice-presidente também deve ser responsabilizado já que ele, uma vez eleito, também teria tirado proveito do mesmo esquema. No entanto, há jurisprudência na Corte Eleitoral de que o vice-líder de uma chapa – embora tenha o mandato cassado – pode ter a pena abrandada e não se tornar inelegível.

O PSDB acusa a chapa Dilma-Temer de abuso de poder em quatro ações no TSE que estão sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura. A defesa do vice-presidente enviou à Corte nesta quarta-feira um pedido para que a análise de suas contas seja feita em separado das de Dilma.

Até agora, a previsão no TSE é de que as ações devem seguir em tramitação mesmo no caso de impeachment de Dilma. Mesmo com o afastamento da presidente, a ação não perde o objeto, pois a investigação recai sobre a atuação da chapa e a obtenção de recursos ilícitos para realização da campanha eleitoral. Temer, nesse caso, herdaria o risco da cassação por meio eleitoral.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
11:06

A Executiva Nacional do Democratas reunida nesta quarta-feira (13) aprovou, por unanimidade, resolução propondo o fechamento de questão pelo impeachment, sob pena de expulsão do partido, caso a decisão seja descumprida.

O presidente do DEM, senador José Agripino (RN) ressaltou a unidade do posicionamento do Democratas, que “foi o primeiro a se apresentar publicamente com a postura de 100% impeachment”.

“É um diferencial de um partido que têm suportado todos os momentos difíceis e, mais uma vez, sai à frente”, endossou o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO).

À frente da bancada da Câmara, o líder Pauderney Avelino (AM) ressaltou o momento histórico que vive a oposição hoje, lembrando os ataques sofridos, sobretudo pelo ex-presidente Lula, que prometeu extirpar o DEM. “Mesmo não sendo o maior partido de oposição no Congresso, o Democratas é o partido da vanguarda do impeachment, o que sempre esteve à frente”, afirmou Pauderney.

“Não há espaço para ambiguidade. Fomos protagonistas da primeira hora, nenhum partido empunhou de forma tão vigorosa sua posição e, claro, tendo uma postura de unidade absoluta. O país hoje tem no Democratas uma força política diferenciada”, concluiu o líder da oposição no Congresso, deputado Mendonça Filho (PE).

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:19

Durante pronunciamento, nesta quarta-feira (13), a senadora Fátima Bezerra enalteceu a posição de partidos contrário ao governo, que se posicionaram contrários ao golpe em curso no país, por se tratar acima de tudo da defesa da democracia. “Temos hoje no movimento contra o golpe partidos como o PSOL, como a Rede. Todos nós sabemos da posição firme de oposição que o PSOL tem ao nosso Governo. Mas nem por isso o partido deixou de se posicionar claramente contra o pedido de impeachment da Presidenta Dilma”, disse.

Fátima chamou a atenção para a postura de deputados como Chico Alencar, Ivan Valente, Luiza Erundina e Jean Wyllys, do PSOL, que mesmo discordando o governo, votarão em Plenário para sepultar de vez a tentativa de golpe em andamento. Ela leu trecho de artigo publicado na Folha de S. Paulo desta quarta-feira, assinado por Erundina e Valente. “Tenta-se atribuir um crime de responsabilidade a alguém que ainda não foi sequer denunciado por nenhum crime. É portanto, desonesto dizer, como o fazem os patrões da Fiesp, que ser contra o impeachment é ser a favor da corrupção. Impeachment sem crime de responsabilidade tem nome: é golpe”, afirmam os deputados.

Fátima saudou ainda a atitude dos deputados Aliel Machado e Molon, da Rede,  pela postura democrática em favor do mandato da presidenta Dilma Rousseff. “Mesmo a Rede tendo uma posição clara de defesa de eleições gerais, mesmo a Rede tendo recomendado o voto favorável ao impeachment, esses Parlamentares, movidos pela consciência que têm da defesa da democracia, assumiram corretamente uma posição de votar contra o golpe”, destacou a senadora.

Em aparte, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) anunciou, em público pela primeira vez, sua posição contrária ao processo de impeachment. Segundo o parlamentar, não existe nenhum crime cometido pela presidenta e o golpe orquestrado pelo vice-presidente, Michel Temer, representa o maior retrocesso da história dos trabalhadores. “Não há dúvida dos meus posicionamentos, aqui, no plenário do Senado, de oposição a este Governo. Mas, a minha posição contrária ao impeachment é primeiramente porque não está neste processo caracterizado crime de responsabilidade. (…) O que Temer está anunciando é um projeto contra conquistas históricas dos trabalhadores e direitos sociais conquistados por parte do povo brasileiro. O meu voto contrário é porque o que pode vir é pior do que o que nós estamos lamentando hoje”, defendeu.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:15

O BlogdoBG manteve contato com um dos dirigentes do PT no RN.

Está confirmado, o partido vai entregar todos os cargos que indicou no governo Robinson Faria e passa a ser oposição a administração estadual.

Segundo ainda a nossa fonte, a decisão do deputado Fábio Faria de votar a favor do impeachment da presidente Dilma, conseguiu quase o impossível, “reunificar o PT no Rio Grande do Norte em 5 minutos”.

A oficialização do rompimento será na reunião da executiva estadual que será convocada para os próximos dias.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:12

Do deputado estadual Raimundo Fernandes, agora no PSDB, sobre o governador Robinson Faria:

“Ele não vai fazer um bom governo”…

“Ele tem que deixar de lado a petulância”…

“Eu sou amigo de Robinson”…

“O que Robinson já fez para São Miguel?”…
Sobre o prefeito de Natal:
“Acho Carlos Eduardo um fora-de-série”…

“Carlos Eduardo merece o respeito”…

“Rogério Marinho é um bom candidato a prefeito de Natal”…
Foi agora, na 94FM.

Fonte Thaisa Galvão

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:07

Por: Folha de S.Paulo

Lula e Dilma Alan Marques Folhapress Alan Marques/Folhapress

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou a aliados que, caso o governo não consiga barrar o processo de impeachment na Câmara, entrará em campanha permanente e não sairá mais das ruas. O petista também deixou claro que não pretende dar trégua a um eventual governo capitaneado pelo vice-presidente Michel Temer.

Segundo pessoas próximas, o recado de Lula foi claro: “não estaremos nessa de união nacional. Não vamos colaborar”. A fala é uma referência à pregação que Temer tem feito para se consolidar como a principal opção à presidente Dilma Rousseff. O vice se define como homem aberto ao diálogo e capaz de reunir diversos partidos para tirar o país da crise.

Lula pediu a colaboradores que antes dividiam seu tempo entre o auxílio a ele e outras atividades que passassem a considerar dedicação integral ao seu projeto. Ele orientou seu núcleo mais próximo a, caso o governo seja derrotado, manter a base social do PT mobilizada contra o que chama de “governo ilegítimo”.

O PT já designou um nome para tratar da agenda do ex-presidente: Paulo Frateschi, ex-secretário de relações governamentais do prefeito Fernando Haddad (PT-SP).

O ex-presidente segue recebendo parlamentares e dirigentes partidários no hotel em que montou uma espécie de sede anti-impeachment, em Brasília, porque não quer parecer que lavou as mãos.

Lula tem pedido que os petistas trabalhem “até o último minuto de domingo” (17), quando a Câmara vota o pedido de impeachment.

O ex-presidente viu com preocupação a debandada de partidos antes tidos como fiéis ao governo, como o PP, PSD e PR. Disse que não é “impossível” derrotar a tese do afastamento, mas que a situação está muito difícil.

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:05

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O deputado estadual, Fernando Mineiro, defende o rompimento do PT com o governo Robinson Faria (PSD).  O anúncio foi feito, através das redes sociais do petista, logo após a posição do deputado federal, Fábio Faria (PSD) em consonância à bancada do partido. Mineiro espera que o Partido dos Trabalhadores entregue, imediatamente, os cargos ocupados na gestão do PSD no RN.

O filho do governador Robinson anunciou que seguirá a decisão do partido e passará, agora, a defender, neste domingo, no Plenário da Câmara dos Deputados,  o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT),

A decisão, segundo o parlamentar, foi tomada “em total sintonia” com o partido liderado pelo ministro das Cidades Gilberto Kassab. Mais cedo, o PSD anunciou a ruptura com o governo.

Mesmo concordando com a bancada do PSD, Fábio disse também que não seguirá apenas o entendimento majoritário, mas, principalmente, a própria consciência”.

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


14/04/2016
08:03

O juiz maranhense Márlon Reis foi o idealizador da Lei da Ficha Limpa, que nas eleições de 2014 barrou 500 candidaturas no país.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o magistrado considerou que o impeachment da presidente Dilma Rousseff é incabível. O juix defende a opinião que um pedido baseado em falhas administrativas não justifica a perda do mandato.

“Do ponto de vista constitucional, não há cabimento para o pedido, porque se baseia numa falha administrativa, que apesar de considerável, jamais poderia autorizar a destituição da titular do mais alto cargo da estrutura da República. Não há fundamentos para que possa ser sequer cogitado.

Para Reis, a melhor solução é o julgamento da chapa de Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral, não importando o resultado. “O TSE tem legitimidade para decidir com relação à candidatura da presidente, dos atos que a campanha dela possa ter praticado”, afirmou.

E ainda acrescentou: “Quando eu afirmo que o impeachment é incabível tanto constitucional quando politicamente, eu digo que o TSE deverá se pronunciar sobre as alegações graves que pairam sobre como a maneira como a chapa Dilma-Temer saiu vitoriosa. Elas são da mais alta gravidade, do possível uso de recursos indevidos na campanha. Se isso ocorreu, competirá ao TSE decidir. O que quero dizer é que o TSE tem toda a legitimidade institucional para tomar uma decisão, que deverá ser respeitada, qualquer que seja ela”.

Ele também afirmou que concorda a atuação do juiz Sérgio Moro na condução da Operação Lava Jato e elogia o instrumento da delação premiada.

Questionado sobre os efeitos da Lei da Ficha Limpa no cenário atual, Reis acredita que a lei tem barrado os casos mais grosseiros, escandalosos, de pessoas envolvidas com prática ilícitas. “A prova é que alguns candidatos que concorreram nas eleições passadas e foram barrados na Ficha Limpa já estão agora comprometidos em ações penais, alguns até foram presos. Isso terá uma grande incidência nas eleições de 2016, porque a maior clientela da Lei da Ficha Limpa está entre os candidatos a prefeito”, explicou.

Na opinião do juiz, a melhor maneira de combater a corrupção no Brasil seria a reforma política. “Nós não fizemos reforma política alguma. No passado, votou-se um arremedo mais uma vez, com mudanças até importantes, como a proibição de doações empresariais.

Também teremos mais instrumentos de transparência. Pela primeira vez teremos a fixação de limites para gastos de campanha. Precisamos mudar muito a maneira como votamos, especialmente na composição das casas parlamentares. Elas fulanizam o debate político, e isso pode ser mudado com o redesenho da estrutura das eleições brasileiras”, argumentou Reis.

Publicado por: Chico Gregorio