Há dois anos atrás, o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão estava com menos de 3% de sua capacidade, e o colapso era iminente. O campinense sofria com a escassez de água e a possibilidade de ter o racionamento ampliado. A chegada das águas do Rio São Francisco, no dia 8 de março de 2017 e as chuvas nas cabeceiras dos Rios Taperoá e Cabaceira, mudaram essa realidade.
Hoje Campina Grande com mais de 400 mil habitantes, tem segurança hídrica, mas não pode abusar e desperdiçar a água.
Passados dois anos desde a chegada das águas do Velho Chico à Paraíba, a transposição devolveu a garantia da segurança hídrica para cerca de um milhão de pessoas que se beneficiaram do projeto, que contempla 35 cidades da Paraíba e de Pernambuco, conforme o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Isso porque havia a iminência do colapso de água na região e o poder público não tinha um “plano B” para que a população fosse abastecida de outra forma, a não ser pelas águas da transposição. À época, o segundo maior reservatório da Paraíba, o açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), responsável pelo abastecimento de Campina Grande e outras 18 cidades paraibanas, estava em situação crítica, com 3,6% da capacidade total (14,7 milhões de metros cúbicos de água).