05/03/2019
11:13

O deputado estadual, Francisco Medeiros, o Francisco do PT, esteve ontem participando do carnaval da cidade de Caicó,  participando da folia, abraçando correligionários e participando da movimentação dos blocos que fazem parte do carnaval da cidade seridoense.

A imagem pode conter: 11 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:59

Comentei aqui que a Lava Jato da Educação é, em essência, um projeto de marketing de Jair Bolsonaro.

É um truque para criar um fato – no caso, factóide – para nutrir sua imagem ( já abalada) de paladino contra a corrupção e, ao mesmo tempo, tocando em temas morais que alegram seu eleitorado.

A farsa do projeto está no seguinte: ele mistura gestão com corrupção.

Alega que o Brasil gasta muito em educação, mas os resultados são pífios.

Resultados são mesmo ruins – e, de fato, revelam desperdício de recursos.

Não é preciso fazer uma Lava Jato para saber, como já mostram centenas de relatórios, que o péssimo desempenho está associado à falta de valorização do professor e carga horário insuficiente.

Sobre os resultados ruins em testes internacionais como Pisa, veja o que diz uma das maiores especialistas de educação no Brasil, Cláudia Costin.

“O salário do professor é um dos mais baixos dos 70 países que participaram do Pisa”, diz. “Além disso, a nossa carga horária é a mais baixa entre eles. Temos, em média 4 horas, e isso é claramente insuficiente.”

A revista Época fez uma ótima reportagem detonando com fatos e números os argumentos que sustentam a Lava Jato da Educação.

Trechos:

Ao citar apenas os gastos em relação ao PIB brasileiro, no entanto, Bolsonaro não leva em conta quanto o país gasta por aluno — e esse número mostra uma realidade bem diferente em relação às nações desenvolvidas.

De fato, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados no ano passado, o Brasil gasta atualmente, em educação pública, cerca de 6% do PIB, valor superior à média da OCDE (5,5%) – que engloba as principais economias mundiais – e de pares como Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e Estados Unidos (5,4%). De acordo com os números, cerca de 80% dos países, incluindo vários países desenvolvidos, gastam menos que o Brasil em educação relativamente ao PIB.

A realidade é diferente quando se trata do gasto do país por aluno. O estudo “ Education at a Glance 2017 ”, com números de 2014, mostra que a média dos países membros da OCDE era de US$ 10.759 anuais por aluno, levando em conta todos os níveis de educação. Já o Brasil desembolsou apenas metade do valor: US$ 5.610 anuais. A situação é melhor no ensino superior do que na educação básica: no primeiro, o investimento por aluno é de US$ 11.066 por ano, pouco abaixo da média dos países da OCDE (de US$ 16.143). Na educação básica, é baixo: fica em torno de US$3.800 por aluno, menos da metade da média dos países da OCDE US$ 10.106).

O Índice CAQi, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, calcula o quanto deveria ser o investido anualmente aluno para garantir o padrão mínimo de qualidade estabelecido no PNE na educação básica. Nas creches urbanas de tempo integral a Campanha Nacional estimou um valor/aluno de R$23.579,62; de R$ 9.607,02 na pré-escola em tempo parcial: R$ 7.545,06 nos anos iniciais do ensino fundamental e R$ 6.604,99 no tempo integral; e R$5.454,74 no ensino médio.

Os números diferem dos estimados pelo Fundeb (o Fundo da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação, que mostram uma estimativa de investimento anual por aluno no ensino público por Estado brasileiro. Segundo os cálculos da Campanha, o Brasil deveria investir até cinco vezes mais do que gasta hoje para garantir uma educação pública de qualidade da creche ao ensino médio — seriam necessários R$ 21.280,12 anuais por aluno para custear a oferta em área urbana, e hoje são pagos R$ 3.921,67 por meio do Fundeb.

***

Aumento no investimento

Bolsonaro também afirmou que em 2003 o MEC gastava cerca de R$30 bilhões em educação e que em 2016 chegou a gastar quatro vezes mais: cerca de R$130 bilhões. O presidente não dá detalhes sobre os números que aponta, mas dados do MEC atestam que orçamento da Pasta, em 2003, era de R$33,3bi. Esse valor de fato saltaria nos anos seguinte, mas para um número ligeiramente diferente do apontado pelo presidente: dados do Portal da Transparência mostram que o orçamento para a educação, gerido pelo Ministério da Educação (MEC), foi de R$ 115,7 bilhões em 2018. Esse montante inclui tanto os valores destinados diretamente ao setor, como ensino superior e básico, e também transferências e valores gastos com serviços não vinculados diretamente à educação, como programas de alimentação e assistência hospitalar.

Desse total, o que foi executado de fato chegou a R$ 95,6 bilhões em 2018. A maior parte dos recursos fica com o ensino superior (R$ 29,6 bilhões), refletindo o aumento no número de estudantes nesse segmento. O segundo maior gasto são com as transferências para a educação básica, que totalizaram R$ 13,7 bilhões .Nessa conta está apenas a chamada “complementação ao Fundeb”. Ela é repassada a estados e municípios para evitar que o valor investido por aluno, nessas localidades, fique abaixo do mínimo nacional. No ano passado, essa complementação chegou a esses R$ 13,7 bilhões.

Além da complementação, o Fundeb contou em 2018 com outros R$ 39,95 bilhões, que são recursos provenientes de impostos e outras contribuições que são transferidas aos estados que, junto com os municípios, são os responsáveis pela educação básica. A divisão dos recursos é feita de acordo com o número de alunos matriculados na rede pública.

Desempenho

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), a qual o presidente se refere é realizado a cada três anos e avalia o desempenho escolar de diversos países em três quesitos principais: matemática, ciências e leitura. A última edição foi realizada em 2015 e analisou 70 países. O Brasil ficou entre os dez últimos no ranking em ciências (63º) e matemática (65º), e ocupou a 59ª posição em leitura.

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Costin ressalta que o mau desempenho também é consequência de outros fatores: a baixa valorização dos professores e a baixa carga horária, por exemplo. “O salário do professor é um dos mais baixos dos 70 países que participaram do Pisa”, diz. “Além disso, a nossa carga horária é a mais baixa entre eles. Temos, em média 4 horas, e isso é claramente insuficiente.”

A solução, segundo a especialista, passa por gastar mais, mas de maneira bem gerida. “Não faz sentido gastar mais do que a média internacional em ensino superior e menos em educação básica.”

Via Catraca Livre

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:53

Lula Marques / Fotos Públicas

247- A Terra de Direitos, a Justiça Global e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), com apoio de organizações internacionais, debateram em evento nas Nações Unidas as violências sofridas por mulheres defensoras de direitos humanos no Brasil, como a vereadora assassinada no Rio de Janeiro Marielle Franco

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:48

Volta a chover no Vale do Piancó e Açude de Coremas volta a pegar água

Açude de Coremas na manhã desta terça, 05. (Foto: José Albertino)

Na tarde e noite de ontem (segunda, 04) voltou a chover bem nos municípios do Vale do Piancó.

Veja alguns índices divulgados pela Empaer (Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária):

Aguiar: 37, 7 mm

Catingueira: 15 mm

Conceição: 18,9 mm

Coremas: 43,8

Curral Velho: 22, 0 mm

Emas: 18,1 mm

Ibiara: 28 mm

Olho D’água: 6,3 mm

Pedra Branca: 7,7 mm

Santana dos Garrotes: 10 mm

Santa de Mangueira: 35,5 mm

Santa Inês: 27,5 mm

São José de Caiana: 16, 8 mm

O secretário de Meio Ambiente, Pesca e Recursos Hídricos de Coremas, José Albertino, informou que o Açude Estevam Marinho (Açude de Coremas) voltou a pegar recarga. “O Açude de Coremas amanheceu pegando água nesta terça-feira, graça a Deus”, disse Albertino.

Folha Patoense com informações da Empaer

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:35


Desde o último sábado (02) Currais Novos vivencia sua programação carnavalesca, com a realização da 7ª edição do “Arrastão do Boi” e shows no Largo do Tungstênio. Ontem, mesmo com chuva, o evento arrastou uma multidão que seguiu a “Trivela de Frevo” até o Largo, finalizando a noite com o show da cantora Nara Castro.

A convite do aniversariante do dia, o prefeito Odon Jr, a Senadora Zenaide Maia também veio prestigiar o “Arrastão do Boi”. Zenaide, que é uma grande parceira de Odon, sempre busca visitar o município e reafirmar sua parceria com Currais Novos, através da liberação de recursos e atuação parlamentar.

O Secretário de Desenvolvimento do RN, Jaime Calado, também prestigiou o evento.

Via Jean Souza.

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:21

O bode dá um coice no candidato que representa o tanque de guerra: quem serão?

No desfile da Paraíso do Tuiuti nesta madrugada, as referências a Lula eram óbvias e, na divulgação do enredo, o carnavalesco Jack Vasconcelos explicou de quem se tratava:

“Vocês que fazem parte dessa massa irão conhecer um mito de verdade: nordestino, barbudo, baixinho, de origem pobre, amado pelos humildes e por intelectuais, incomodou a elite e foi condenado a virar símbolo da identidade de um povo. Um herói da resistência!”.

Também fez uma referência à Lava Jato:

“Não posso provar, mas tenho total convicção da autenticidade de tudo o que a ele atribuíram…”.

Mas quem ler a reportagem do G1, site das Organizações Globo, detentora dos direitos de transmissão do desfile, vai ficar sem saber.

O texto trata de Ioiô, bode famoso no Ceará na década de 20, que foi eleito vereador, mas não pôde assumir. Quem será? Quem será?

“Uma ala mostrou a luta entre ‘o bode da resistência e a coxinha ultraconservadora’, seguida do carro com o bode dando coice em um animal em forma de tanque de guerra”, destaca a reportagem.

Quem será o bode da resistência? Quem será?

Que será o animal em forma de tanque de guerra? Quem será?

Um carro trazia integrantes de movimentos sociais e a frase “Ninguém solta a mão de ninguém”. Também havia a frase “Deus Acima de Todos, mas sou a favor da tortura”.

“Se minha empregada estudar, quem vai limpar a casa para mim?”, era outra frase.

Referências óbvias ao momento político atual, e o Salvador da Pátria seria o ex-presidente, mas os apresentadores da Globo não dizem isso nem como hipótese.

Tinha até um personagem com cabeça de bode e faixa presidencial? Quem será?

Um dos carros da Paraíso da Tuiuti mostrava dois lados de Fortaleza: à frente, um lado luxuoso, representando a elite, tentando ser moderna, coisa de primeiro mundo.

Na parte de trás (escondida) do carro, estava  o povo e a cultura popular.

Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.

Mas a reportagem não conta.

O máximo que o relato “jornalístico” permite é descrever que o enredo do Ioiô foi uma sátira sobre a pobreza, a desigualdade e a desilusão com a política.

Parte do público percebeu o que o texto da reportagem e a apresentação da Globo sonegam e, ao final, cantou Lula Livre. Veja o vídeo abaixo.

A Tuiuti, mais vez uma vez, incomodou.

E a sonegação da Gobo de explicações sobre o enredo mostra que, mais uma vez, a escola acertou.

Lembra o que aconteceu no ano passado, quando o Vampirão foi mostrado como um personagem qualquer, quando a referência a Michel Temer era óbvia.

Mais tarde, diante da repercussão, o jornalismo da Globo admitiu que, sim, poderia ser referência a Michel Temer.

Agora o bode Ioiô é apresentado apenas como um bode, não como uma metáfora do ex-presidente Lula.

O desfile lembrou os tempos duros da ditadura militar, quando havia censura.

Na época, artistas se esforçavam para passar uma mensagem importante sem que esta fosse detectada pela censura.

O público entendia.

A Globo fez como no passado: passou a mensagem na sua literalidade, ignorando o subtexto.

Praticou auto-censura.

Mas não adiantou: como no passado, muita gente entendeu direitinho.

Via  Joaquim de Carvalho

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
10:08

Via Esmael Morias.

O PT informa que irá ao Supremo Tribunal Federal (STF), após o Carnaval, contra o bilionário fundo privado criado pela lava jato com recursos da Petrobras — uma espécie de caixa dois da força-tarefa de Curitiba. 

Leia mais

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:54

bonecos bolsonaro e michele Olinda - "AI, AI AI AI...": Boneco gigante de Bolsonaro desfila em Olinda sob vaias e chuva de latas

Nem mesmo o esquema reforçado de segurança evitou que os bonecos gigantes representando o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle fossem alvo de vaias e uma “chuva” de latas de cerveja, refrigerante e até pedras de gelo, na manhã desta segunda-feira, 4, durante o tradicional desfile pelas ladeiras de Olinda.

Até poucos minutos antes da festa, que anualmente arrasta milhares de foliões, representantes da Embaixada dos Bonecos Gigantes, responsável pela organização do evento, não tinham confirmado a participação do “casal Bolsonaro”. Durante toda a concentração, os bonecos ficaram cobertos com panos pretos.

Durante o trajeto, os foliões vaiavam e atiravam latas e gelo no boneco de Bolsonaro. “Ai, ai, ai… Bolsonaro é o c…”, cantava o público.

Intervenção
Em alguns dos momentos de maior exaltação, na tentativa de conter a reação popular, a PM interveio para dar apoio aos seguranças particulares contratados pelos organizadores.

De acordo com foliões que acompanhavam o bloco, em pelo menos duas ocasiões, a PM lançou spray de pimenta no público.

O arquiteto João Freitas, 50, reprovou a presença dos calungas da família Bolsonaro no desfile. “Achei uma bobagem a organização insistir em colocar os bonecos do presidente e da primeira-dama para desfilar. Todo mundo que conhece o carnaval de Olinda sabe que ele não é bem-vindo na festa, que sempre teve um caráter de crítica política muito forte. Acabou criando uma tensão desnecessária”, afirmou.

Já a pedagoga Lídia Soares, 41, aprovou os novatos. “O carnaval das ladeiras de Olinda é democrático. Não tem porquê proibir nada. A reação do público deixou claro que aqui não tem espaço para Bolsonaro, mas o boneco só fez animar ainda mais a festa”, contou.

Fonte: JC Online

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:49

Resultado de imagem para fotos Tuiuti homenageia Lula em desfile com adesão popular 2019

A escola de samba Paraíso do Tuiuti realizou o desfile mais esperado da madrugada desta terça-feira (5), na Marquês de Sapucaí, com o enredo “O Salvador da Pátria”, que homenageou o ex-presidente Lula.

“Do nada um bode vindo lá do interior, destino pobre, nordestino sonhador, vazou da fome, retirante ao Deus dará, soprou as chamas do dragão do mar”, diziam os versos que contagiaram a avenida.

Com informações Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:40

A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva de três funcionários do Centro de Encomendas Internacionais dos Correios, em Pinhais, no Paraná, que foram detidos temporariamente no último dia 28. De acordo com a Polícia Federal (PF) em Curitiba, a decisão ocorreu depois de feitos interrogatórios, análise do material aprendido e indiciamento dos acusados.

“A PF apurou que os trabalhadores violavam correspondências e desviavam seus conteúdos, em especial drogas sintéticas enviadas ilegalmente do exterior para o Brasil”, explicou, em nota, a assessoria do órgão.

A prisão temporária perderia efeito no domingo (3), por isso o pedido dos investigadores foi encaminhado à 12ª Vara da Justiça Federal na última sexta-feira (1º).

A prisão temporária tem duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, e ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial, para coleta de provas. A preventiva, prevista no Código de Processo Penal, não tem prazo pré-definido e pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial. A medida é adotada quando há evidências de crime, para evitar que o réu continue a atuar fora da lei ou atrapalhe o andamento do processo.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de peculato e associação criminosa. A denúncia partiu da própria empresa que identificou as irregularidades e acionou a PF.

Em nota, os Correios explicaram que os empregados terceirizados envolvidos no esquema serão desligados, enquanto os concursados serão submetidos à corregedoria interna.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:36

No momento em que o debate sobre a quantidade de servidores públicos no Executivo e no Legislativo ganha força por causa da reforma da Previdência, um levantamento do Estadão/Broadcast mostra que a Câmara dos Deputados mantém 80% do seu quadro de funcionários com indicações políticas. Ao todo, são 11.817 cargos comissionados, número que deve aumentar com contratações feitas pelos novos parlamentares.

Custos. Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários a até 25 funcionários do gabinete – os “secretários parlamentares”. Eles podem receber de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32. Encargos trabalhistas como 13.º salário, férias e auxílio-alimentação são bancados com recursos da Câmara.

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:29

A medida provisória (MP 873/2019) que proíbe sindicatos de descontarem a contribuição sindicaldiretamente do salário dos trabalhadores é inconstitucional e tem como objetivo inviabilizar a sobrevivência das organizações sindicais, avaliam os advogados Joelson Dias, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Sarah Campos.

Em artigo exclusivo para o Congresso em Foco, Joelson e Sarah sustentam que a MP viola o direito fundamental dos trabalhadores públicos e privados de livre associação sindical, interfere de maneira “impiedosa” na gestão sindical e ignora os princípios constitucionais da “relevância e urgência” para a edição de uma medida provisória. “A única urgência perceptível na norma é a de retroceder com direitos a duras penas conquistados pelos trabalhadores e sindicatos ao longo da história”, criticam.

Leia a íntegra do artigo:

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:25

A senadora Zenaide Maia preferiu passar o Carnaval no Estado. Na Segunda-feira (04), a parlamentar fez questão de prestigiar os tradicionais blocos da região do Seridó.

Acompanhada do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, a senadora prestigiou o carnaval de Caicó, participando do arrastão do Bloco do Magão e o Bloco os Cão, levando alegria e diversão pelas ruas da cidade. Ainda em Caicó, Zenaide visitou o camarote do vice prefeito Marcos do Manhoso, que estava acompanhado de amigos e familiares.

(Veja mais…)

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:20

A chegada da reforma da Previdência à Câmara escancarou a incompatibilidade entre teoria e prática de parte da bancada dos deputados federais novatos.

Apesar do discurso contra a velha política, o toma lá dá cá e outros clichês, parlamentares em primeiro mandato têm mostrado apetite por cargos, repasses e jeitinhos que criticavam na campanha eleitoral.

A discussão sobre as novas regras para aposentadorias e pensões tem aumentado a pressão sobre o Executivo e tornado explícita a voracidade dos parlamentares, principalmente daqueles com passagens pelos Legislativos estaduais e municipais.

A onda bolsonarista impulsionou uma renovação de 47% da Câmara, a maior desde a Assembleia Constituinte, em 1986. O novo ambiente foi recebido com otimismo para a aprovação de pautas como a reforma da Previdência.

Embora também tenha emplacado na campanha um discurso de que iria acabar com as indicações políticas para cargos públicos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi obrigado a ceder já na largada.

Uma planilha de cargos federais de segundo e terceiro escalões distribuída entre os congressistas foi rebatizada de banco de talentos logo que a reforma da Previdência chegou ao Congresso.

Por se tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição), a reforma da Previdência precisa de apoio político expressivo, e Bolsonaro ainda aglutina sua base. São necessários 308 votos na Câmara e 49 no Senado, em dois turnos.

O banco de talentos mostra que o governo está disposto a atender o pleito dos novatos em troca da aprovação da reforma da Previdência.

A medida foi ironizada até por aliados, como o senador Major Olímpio (PSL-SP).

Segundo ele, “tucanaram o apadrinhamento”.

Os novatos com experiências regionais chegam com vícios. Mais da metade dos 243 estreantes tinha mandato. A maioria era deputados estaduais (69) e vereadores (55), segundo levantamento da Câmara.

Acostumados com uma fartura de cargos e verbas de gabinete e menor fiscalização, ex-deputados estaduais e ex-vereadores sofreram um choque em Brasília.

Eli Borges (SD-TO), por exemplo, tinha direito a 50 assessores na Assembleia do Tocantins. Agora, são 25.

“Com certeza [gera insatisfação], não apenas àqueles que ficaram de fora, como outros, que investiram na minha candidatura no sentido de apoio e também estão clamando por espaço. É natural o processo”, disse.

Otoni de Paula (PSC-RJ) afirmou que tinha o dobro de verba para usar como vereador na Câmara do Rio de Janeiro. Ele avisou seu grupo das restrições, mas tem expectativa de que o governo consiga preencher essa lacuna.

“Há uma ansiedade legítima, mas precisamos entender que os tempos e a visão do governo são outros. O presidente vai atender os nossos pedidos, claro que vai”, disse.

A bancada do Rio de Janeiro, de que Otoni faz parte, entregou nesta semana um abaixo-assinado ao líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), pedindo uma manobra para que novatos executem emendas já neste ano.

A rigor, isso não é possível pois a distribuição dos recursos é descrita no Orçamento, fechado no ano anterior. Os deputados veem brechas.

Segundo Vitor Hugo, em 2015, a manobra foi possível porque o Orçamento não tinha sido votado. “Neste ano, ele não está em aberto, mas teria de ver. Pode haver o direcionamento de recurso no Orçamento que seja mais aberto, uma programação”, afirmou.

Segundo o líder, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, busca, com os deputados, uma maneira de realocar recursos de emendas de bancadas de uma obra para outra.

“A gente conversou, e ele vai levar isso para o Brasil inteiro”, disse. “Aí otimiza o uso dos recursos e dá crédito político para as bancadas”, afirmou.

Mesmo entre os novatos puros, sem mandatos anteriores, o afã em conquistar espaço no governo, receber verba e indicar aliados é vigoroso.

Dayane Pimentel (PSL-BA), autoapelidada a “federal do Bolsonaro”, tem demonstrado aos colegas fome por espaço.

Com discurso contra o fisiologismo e a corrupção na eleição, ela, que é presidente estadual do PSL, emplacou o marido em uma secretaria na gestão de ACM Neto (DEM) em Salvador, em dezembro.

Desde então, já nomeou quadros. “Fiz minha campanha toda sem prometer absolutamente nada a ninguém, não fiz campanha barganhando esses cargos”, afirmou.

“Agora, obviamente, se houver espaço, e eu for convocada pelo presidente ou pelos ministros, vou olhar se tenho currículo correspondente e vou responder a essa expectativa deles”, afirmou Pimentel.

A deputada tem procurado com frequência ministros com pedidos de repasses para obras, mesmo expediente de Gutemberg Reis (MDB-RJ), que reclamou da falta de interlocução com as pastas.

“Não é só nem questão de cargos e espaço, é questão de prestígio, né? Aqui a gente tem uma cobrança muito grande de prefeitos e vereadores para dar retorno”, disse.

Estreante, Julian Lemos (PSL-PB) reagiu à indicação de um adversário a um cargo no Ministério da Cidadania. “Não precisa me conhecer muito para saber que de modo algum faria uma indicação esdrúxula dessas”, criticou, nas redes sociais.

À Folha Lemos disse que não “faz questão” de indicar aliados, mas que, “se acontecesse” com ele, “seria natural”. “Por mim, não haveria nenhuma indicação”, afirmou.

O ator Alexandre Frota (PSL-SP) disse já ter sugerido mais de 60 nomes ao governo Bolsonaro. Emplacou aliados na Secretaria de Cultura —foram ao menos três contratados até agora e há mais quatro em avaliação, segundo ele. “Mas tem uma diferença. Eu só indico”, afirmou, criticando novatos, que não quis nominar.

“Tem vários tipos de rolo que são armados aqui dentro”, disse. “Às vezes as pessoas transformam um cargo em seis.” Frota disse que “esperava um pouco mais” de seus colegas estreantes.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


05/03/2019
09:13

POR JOSIAS DE SOUZA

De plantão na sua trincheira das redes antissociais em pleno Carnaval, o vereador Carlos Bolsonaro adotou uma inusitada tática de contra-ataque no Caso Coaf. Não podendo apontar virtudes do senador Flávio Bolsonaro, cuidou de realçar que seu irmão é apenas parte de um todo. Iguala-se em abjeção a outros políticos que ardem no caldeirão da Assembleia Legislativa do Rio. Carlos como que anulou qualquer pretensão de Flávio de alegar que é diferente ao se queixar do suposto tratamento privilegiado que a imprensa dedica aos outros encrencados.

“Por que será que maior parte da mídia e canalh(x)s citam A, mas se esquecem de mencionar B, C ou D? Principalmente quando o assunto é PSOL e PT! Curioso, não?”, rosnou o ‘Pitbull’, como Carlos é chamado pelo pai Jair Bolsonaro. “Todos podem ser inocentes ou não, mas a balança para variar sempre tem dois pesos e duas medidas ao falar de PT e aliados.”

Pelas contas do Coaf, 75 servidores da Assembleia Legislativa do Rio têm contas bancárias carunchadas. Juntos, movimentaram R$ 207 milhões em um ano. Trabalharam em 21 gabinetes de deputados estaduais de 14 partidos: Avante, DEM, MDB, PDT, PHS, PRB, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PT e Solidariedade. Carlos Bolsonaro sabe de tudo isso porque a mídia, tão criticada por ele, cumpriu a obrigação de divulgar —com nomes, cifras e partidos.

A despeito do desejo de Carlos de nivelar o irmão aos demais, alguns detalhes impedem a imprensa de integrar Flávio à baixeza geral de mais um escândalo. Afora o fato de o agora senador ser o primogênito do presidente da República, seu ex-assessor Fabrício Queiroz borrifou pelo menos R$ 24 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Marido de Michelle, o pai de Carlos e Flávio chegou ao Planalto enrolado na bandeira da moralidade. O pedaço do eleitorado que acreditou na pregação moralizadora que levou Jair Bolsonaro ao Planalto imaginava que o presidente e sua prole inundariam o país de bons exemplos. Os fatos atrapalham. A realidade estraga tudo.

Ao reivindicar que a imprensa trate o irmão Flávio como um suspeito qualquer, Carlos como que destrói a diferença heroica que seu pai dizia representar. Com uma ingenuidade própria das almas iradas, o ‘Pitibull’ não se dá conta da mensagem que passa. Ora, se nem o ‘Zero Dois’ valoriza a superioridade moral presumida dos Bolsonaro como algo digno de diferenciação, quem haverá de valorizar?

Publicado por: Chico Gregorio