17/06/2016
10:43

Por: Redação – UOL

Marcos Valerio Foto Celso Junior AE(1)

O publicitário Marcos Valério, condenado pela Justiça no caso do mensalão, pretende fazer um acordo de delação premiada, só que desta vez em outro processo, o chamado mensalão mineiro. A informação é de Jean Robert Kobayashi Júnior, advogado do publicitário, que anunciou a decisão de seu cliente nesta disse nesta quinta-feira (16).

O acordo para a delação terá de ser feito com o MP (Ministério Público) de Minas Gerais. A instituição investiga desvios de recursos públicos para financiar campanhas do PSDB no Estado desde os anos 90. Kobayashi não detalhou os termos do acordo que pretende oferecer aos promotores.

“A sociedade vai se escandalizar com o que o Marcos Valério vai revelar sobre o mensalão mineiro”, disse ao UOL. Ele explicou que, embora seja réu neste processo, o publicitário ainda não foi julgado e poderia ser beneficiado com redução de pena, em caso de condenação, com a delação premiada.

O pedido de delação premiada, segundo Kobayashi, vai revelar detalhes ainda obscuros de escândalos de corrupção do mensalão mineiro. O documento foi protocolado na 17ª Promotoria de Patrimônio Público de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (15), e confirmado pela assessoria do MP. O processo do mensalão mineiro tramita na 9ª Vara Criminal da capital.

O advogado informou que Marcos Valério tem ao menos uma exigência: a transferência para a Apac (Associação de Proteção aos Condenados) de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Preso desde novembro de 2013 na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Valério foi condenado a 37 anos de prisão por corrupção ativa, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
09:22

 

E desde quando ser oposição ao PT foi problema para conseguir propina na transpetro Felipe Maia?

Ora. Mais vejam a argumentação do deputado Felipe Maia (DEM/RN). O deputado foi citado por Sergio Machado, em sua delação, como um dos beneficiários com o recebimento de propinas da transpetro. O deputado refutou dizendo que era oposição ao governo petista a mais de 10 anos e não teria como condicionar doações em troca de favores.

Então senhor Felipe, não estou duvidando do senhor, mas, desde quando ser oposição ao governo petista é um problema para supostamente o DEM/RN receber propina da transpetro senhor Felipe Maia?

Não podemos esquecer que a tranpetro era de domino do PMDB. Isso é fato. O DEM/RN, desde longa data sempre foi aliado do PMDB, em especial dos Alves, da cúpula do PMDB com todo acesso a transpetro. Fato II.

Além do mais, faz muito tempo que o PMDB manda e desmanda no governo do PT. No governo Dilma deu até pena. O PT sempre esteve totalmente entregue ao PMDB. Sempre do lado do poder, o PMDB com sua cúpula sempre mandou e desmandou no Brasil e em qualquer governo.

O senhor vem com uma argumentação dessa Deputado Felipe Maia. Os mandatários dessas velhas oligarquias acham que estamos nos tempos onde se dava um desculpa e todos do cabresto eleitoral aceitavam sem ressalvas. Estamos no sec. XXI Felipe Maia, Agripino Maia, Henrique, Garibaldi. Em fim.

Aconselho que o senhor escolha um embasamento mais forte para se defender.

Por Blog do professor Toinho

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
08:54

 

A caciquia do PMDB perdeu o nexo. Ao tratar Sérgio Machado como um patife sem explicar por que um sujeito como ele presidiu em nome do partido uma das mais importantes subsidiárias da Petrobras por quase 12 anos, os pajés peemedebistas estão, no fundo, pedindo à plateia que faça como eles, que se fingem de bobos pelo bem da nação.

Xamãs como Michel Temer e Renan Calheiros sabem que o patriotismo do ex-senador Sérgio Machado cabe numa caixa de fósforos. Mas acham que não devem nada a ninguém. Muito menos explicações. Não convém arriscar a estabilidade do governo provisório por algo tão politicamente dispensável como um lote de esclarecimentos sobre a missão partidária que o agora delator exercia na Transpetro.

Acusado de requisitar uma machadiana de R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita, em 2012, Michel Temer amarrou o futuro de sua gestão numa frase: “Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou, não teria até condições de presidir o país”. Em timbre pausado, Temer disse que a delação do “cidadão Sérgio Machado” é “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa.”

Por Josias de Souza.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
08:46

Por: Rodrigo Ferreira

lucena

Para o vereador, a delação de Sérgio Machado, que cita a cúpula estadual do PMDB e do DEM no esquema de corrupção da Petrobras, poderá desqualificar a campanha de reeleição do prefeito Carlos Eduardo

A notícia do pedido de saída do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) do Ministério do Turismo no governo de Michel Temer foi vista com bons olhos pelo vereador Fernando Lucena (PT). O parlamentar comemorou o fato, exposto no final da tarde desta quinta-feira (16), e cobrou também a punição dos demais envolvidos.

“Notícia boa. Mas não tem que sair só Henrique não, tem que sair o Temer, o Renan e quem mais tiver envolvido nesses esquemas aí. Todos os nossos deputados que foram acusados saíram, então os deles tem que sair também pra manter a coerência. Espero que todos os citados sejam retirados pra que possamos resolver o problema. O pau que bate em Chico também bate em Francisco. O supremo tem obrigação de tirar toda essa corja do poder”, disparou.

Para o vereador, a delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que cita a cúpula estadual do PMDB e do DEM no esquema de corrupção da Petrobras, poderá desqualificar a campanha de reeleição do prefeito Carlos Eduardo (PDT), membro da família Alves e que possivelmente receberá o apoio destas autoridades políticas.

“Quem é que vai querer o apoio de pessoas como José Agripino, Henrique e Felipe Maia? Ninguém quer. Todos foram citados nas últimas delações. Se Carlos embarcar nessa, não vai ter quem vote nele. Acho interessante que contra o PT tudo era verdade aqui na Câmara, mas agora com eles sempre tem uma explicação. Se eu fosse Carlos, eu não iria querer apoio desses sujeitos, eles estão bichados”, finalizou.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
08:44

Por: Redação – Folha de S.Paulo

Henrique Alves 2 (Eduardo Carmim - 24.set.15/Brazil Photo Press/Folhapress)

Numa reunião recente, o agora ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (Turismo) relatou ter optado por se esconder no banheiro de um avião para evitar os gritos de “golpista” de uma passageira ao vê-lo embarcar.

A história foi usada pelo peemedebista como ilustração do que ele considera o alto preço cobrado dos políticos no cenário atual.

Alves estava em Brasília e ia para a capital de seu Estado, o Rio Grande do Norte. A senhora, contou, estava cerca de duas cadeiras atrás. Ele tentou dialogar, perguntou se ela havia emprego ou algo do tipo, mas os ataques não cessaram. Pouco depois, ele avistou uma senadora do PT no mesmo voo.

No desembarque, para evitar mais constrangimento, preferiu se trancar no banheiro e esperar que todos deixassem a aeronave. Antes de sair do aeroporto de Natal, teve que se refugiar no saguão. Seu motorista havia ligado para avisar que havia “petistas” do lado de fora.

O relato de Alves, feito em tom humorado aos interlocutores, foi apenas mais um dos episódios dos quais o peemedebista vinha se queixando nos últimos tempos.

A pessoas próximas, ele havia manifestado incômodo com as declarações de integrantes do próprio governo e de seu núcleo político a respeito do efeito “constrangedor” que citados na Lava Jato tinham sobre a gestão do presidente interino Michel Temer.

O alvo do comentário, neste caso, era o colega Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, que deu entrevistas sinalizando nessa direção após as duas primeiras baixas na equipe de Temer motivadas por citações na investigação.

Alves foi o terceiro ministro a deixar o governo Temer –que acumula apenas 34 dias da gestão– após aparecer em delações premiadas da Lava Jato. Nos bastidores do Planalto, nesta quinta (16), minutos após a formalização de sua demissão, a aposta é de que ele não seria o último.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
08:38

henriquealves-460x333

Quem pensa que as   polêmicas envolvendo o potiguar Henrique Alves , ex-ministro do Turismo, tiveram o ápice com as delações de Sérgio Machado, está enganado.

Pelo menos é isso que garante o jornalista Jorge Bastos Moreno, do ‘Blog do Moreno’, do jornal o Globo.

Na página do periódico na internet, Moreno afirma que conversou com um dos ministros do presidente interino Michel Temer. Essa fonte teria informado que o real motivo da saída de Henrique Alves seão futuras denúncias que serão apresentadas.

“São denúncias cabeludas”, teria dito o ministro.

Confira a matéria completa em: http://blogs.oglobo.globo.com/blog-do-moreno/post/planalto-revela-que-demissao-de-henrique-alves-envolve-outras-delacoes-nao-de-machado.html

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
08:34

Por GloboEsporte

A Confederação Brasileira de Futebol confirmou, na noite desta quinta-feira, a escolha da Arena das Dunas, em Natal, para sediar o clássico entre Flamengo e Fluminense, pela 11ª rodada da Série A do Brasileirão.

A vinda do Mengão para a capital potiguar acontece para adequar a logística da equipe carioca, que dias antes, enfrenta o Santa Cruz no Estádio Arruda, no Recife. Além disso, o Rubro-Negro foi julgado no início da semana pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em virtude dos incidentes entre torcidas organizadas ocorrido no jogo contra o Palmeiras, no Mané Garrincha, em Brasília, e e foi punido com a perda de um mando de campo. Desse modo, precisa jogar em um local que esteja a 100km de distância do Rio de Janeiro e de Brasília. O clube carioca ainda recebeu uma multa de R$ 50 mil.

Flamengo x Avaí Arena das Dunas (Foto: Klênyo Galvão/GloboEsporte.com)

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
19:11


Brasão Serra Negra do Norte

A Prefeitura Municipal de Serra Negra do Norte, através da Comissão Municipal Interna de Processo Seletivo Simplificado, publicou o Edital de Seleção nº 004/2016 (clique aqui), para contratação temporária de Assistente Social e Psicólogo(a), cargos vinculados à Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social.

As inscrições podem ser feitas nos dias 17 e 20 de junho de 2016, com o valor de R$ 30,00. No dia 21/06, serão aplicadas as provas escritas e no dia 22/06 serão realizadas as entrevistas. O resultado será publicado no Site Oficial até o dia 30 de junho de 2016.

 
Por Janny Laura Araújo

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:59

O governador da Paraíba Ricardo Coutinho, PSB,  através de mídias sociais,  diz que determinou  que

antecipação da primeira parcela do 13º salário aos servidores estaduais, sejam pago amanhã sexta-feira.

Fica uma pergunta , o que a Paraíba tem que o RN não tem?

 

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Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:37

Abaixo a nota do Marcco:

O Movimento Articulado de Combate à Corrupção do Rio Grande do Norte (MARCCO) vem a público informar que, ao analisar a recém editada Resolução 033/2016, de 08 de junho de 2016, da Assembleia Legislativa, chegou às seguintes constatações preliminares:
1- Pelo ato mencionado, o Legislativo do Rio Grande do Norte aumentou a verba indenizatória para o exercício do mandato parlamentar (popularmente conhecida como “verba de gabinete”), de R$ 24.057,901 para R$ 60.686,602, o que representa uma majoração de aproximadamente 152%;
2- Além disso, o ato da Assembleia Legislativa criou até 72 cargos de provimento em comissão, com remuneração global de R$642.146,40 mensais3 (considerados os 24 gabinetes de Deputados Estaduais);
3- Todos esses aumentos representam, para os cofres públicos estaduais, gastos adicionais de aproximadamente R$ 10.549.065,60/ano (novamente, considerados os 24 gabinetes de Deputados Estaduais);
4- De acordo com os Relatórios de Gestão Fiscal elaborados pela própria Assembleia Legislativa, desde o início do ano de 2016, o Poder Legislativo do RN ultrapassou o limite prudencial de despesas com pessoal, estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal4;
5- Nos boletins eletrônicos de 11 e 14 de junho de 2016, a Casa Legislativa publicou Atos nomeando diversos ocupantes dos novos cargos de “Secretariado Parlamentar” [sic], criado pela Resolução 033, de 08 de junho de 2016;
Diante desse quadro, o MARCCO constatou que há elementos documentais que revelam que:

1- houve aumento exponencial dos gastos públicos na Casa Legislativa, situação oposta à que vem sendo divulgada pela Assembleia;
2- a majoração aqui constatada torna sem efeito, em parte, o corte de gastos atingido quando da redução de cerca de 960 cargos comissionados, também anunciada publicamente pela ALRN;
3- a criação de cargos públicos no Legislativo do RN, neste momento, e seus respectivos provimentos, aparenta afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que veda a criação de cargos e a admissão de pessoal quando ultrapassado o limite prudencial de despesas com pessoal (art. 22 da LC 101/00);
4- além disso, caso não tenha sido realizado estudo de impacto orçamentário-financeiro, ou não tenha sido indicada a fonte para custeio das novas obrigações, o ato aqui analisado poderá ser considerado nulo e lesivo ao erário, também por descumprimento da LRF (arts. 15, 16 e 17 da LC 101/00);
5- a Resolução 033/16, da Assembleia Legislativa, a pretexto de regulamentar verbas indenizatórias, criou cargos e estipulou remunerações, ferindo o princípio da Legalidade, já que essa última prerrogativa é reservada exclusivamente à lei em sentido estrito, como decide o Supremo Tribunal Federal5:
6- “Em tema de remuneração dos servidores públicos, estabelece a Constituição o princípio da reserva de lei. É dizer, em tema de remuneração dos servidores públicos, nada será feito senão mediante lei, lei específica. CF, art. 37, X, art. 51, IV, art. 52, XIII. Inconstitucionalidade formal do Ato Conjunto 1, de 05-11-2004, das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.” (ADI 3.369-MC, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 16-12-2004, Plenário, DJ de 18-2-2005.) No mesmo sentido: ADI 3.306, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-3-2011, Plenário, DJE de 7-6-2011.

Por essas razões, o MARCCO representará ao Procurador-Geral de Justiça e ao Procurador-Geral do Ministério Público de Contas para que esses órgãos ministeriais apurem a eventual prática de infrações penais6, de atos de improbidade administrativa e de quaisquer outros atos ilícitos praticados na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte.
O MARCCO também solicitará aos órgãos fiscalizadores que tomem as providências cabíveis para fazer cessar os efeitos da Resolução 033/2016, em defesa da Responsabilidade Fiscal, valor de extrema relevância à sociedade brasileira na atual quadra histórica.

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:29

De Lauro Jardim, no Globo Online, como se construiu a saída do ministro do Turismo Henrique Alves:

Cai mais um ministro de Temer

Henrique Eduardo Alves (foto) está fora do governo: pediu demissão hoje do Ministério do Turismo. Michel Temer aceitou.

Alves foi citado novamente ontem na Lava-Jato, desta vez na delação de Sérgio Machado.

Sem mandato, o agora ex-ministro fica sem foro privilegiado. Terá que se entender com Sérgio Moro a partir de agora.

A saída ocorreu porque o governo teme o — provável — agravamento da situação de Alves na Lava-Jato.

A conversa dele com Michel Temer foi hoje de manhã, no Palácio do Planalto, mas começou a ser construída ontem, por meio de emissários do presidente que conversaram com ele.

Nas conversas, esses emissários deram a entender que o governo esperava dele essa decisão, para que Temer não fosse constrangido a fazê-lo após o surgimento de um fato policial, como uma nova ação de busca e apreensão, como a que já ocorreu com ele, ou até algo mais duro.

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:24


Por: Rodrigo Ferreira

 lucena

Para o vereador, a delação de Sérgio Machado, que cita a cúpula estadual do PMDB e do DEM no esquema de corrupção da Petrobras, poderá desqualificar a campanha de reeleição do prefeito Carlos Eduardo

A notícia do pedido de saída do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) do Ministério do Turismo no governo de Michel Temer foi vista com bons olhos pelo vereador Fernando Lucena (PT). O parlamentar comemorou o fato, exposto no final da tarde desta quinta-feira (16), e cobrou também a punição dos demais envolvidos.

“Notícia boa. Mas não tem que sair só Henrique não, tem que sair o Temer, o Renan e quem mais tiver envolvido nesses esquemas aí. Todos os nossos deputados que foram acusados saíram, então os deles tem que sair também pra manter a coerência. Espero que todos os citados sejam retirados pra que possamos resolver o problema. O pau que bate em Chico também bate em Francisco. O supremo tem obrigação de tirar toda essa corja do poder”, disparou.

Para o vereador, a delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que cita a cúpula estadual do PMDB e do DEM no esquema de corrupção da Petrobras, poderá desqualificar a campanha de reeleição do prefeito Carlos Eduardo (PDT), membro da família Alves e que possivelmente receberá o apoio destas autoridades políticas.

“Quem é que vai querer o apoio de pessoas como José Agripino, Henrique e Felipe Maia? Ninguém quer. Todos foram citados nas últimas delações. Se Carlos embarcar nessa, não vai ter quem vote nele. Acho interessante que contra o PT tudo era verdade aqui na Câmara, mas agora com eles sempre tem uma explicação. Se eu fosse Carlos, eu não iria querer apoio desses sujeitos, eles estão bichados”, finalizou.

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:21


Por: Agora RN

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Após ser citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu hoje (16) demissão do cargo

Após ser citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu hoje (16) demissão do cargo. A informação foi confirmada pela Assessoria de Imprensa da Presidência da República.

O ex-presidente da Câmara Henrique Alves teria recebido, segundo Machado, R$ 1,55 milhão em doações eleitorais com recursos ilícitos.

Ele é o terceiro ministro, após pouco mais de um mês do governo interino de Michel Temer, depois de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato. Romero Jucá, que foi ministro do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, saíram dos cargos após divulgação de trechos da delação de Machado, em áudio, em que eles criticavam a operação.

Alves enviou uma carta com o pedido de demissão a Temer, mas o teor não foi divulgado. Na noite de ontem (15), o ministro esteve no Palácio do Planalto reunido com o presidente interino.

O sigilo dos depoimentos de Sérgio Machado à força-tarefa da Operação Lava Jato foi retirado pelo ministro do Supremo Tribunal Federall (STF) Teori Zavascki, relator dos inquéritos da operação na Corte. Machado citou o presidente interino Michel Temer e mais de 20 políticos, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT) e do ex-presidente José Sarney (PDMB-AP). Os políticos negaram as acusações.

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:14

Por Daniel Menezes

A captação de recursos para a candidatura de Henrique Alves em 2014 e outros membros do PMDB do RN foi alcançada pela Lava Jato e menções pouco honrosas a respeito do assunto vêm saindo da boca de delatores da operação, conforme a imprensa local e nacional. Como recordar é viver, cabe relembrar quem Henrique financiou naquele momento (o que é de e para exclusivo conhecimento público, mas à princípio não prova nada). A matéria é do finado Jornal de Hoje de Dezembro de 2014.

Há um grande e elucidativo levantamento circulando, fazendo um cruzamento entre valores transacionados em 2014 no RN listados pelo TSE, datas, encontros entre agentes políticos mostrados pela imprensa local e períodos em que os delatores da lava jato alegam que foram repassadas propinas disfarçadas de contabilidade oficial para o PMDB.

Em nota, Henrique e demais membros do PMDB negam de modo peremptório e enfatizam que tudo foi feito, de acordo com a legislação eleitoral vigente na época.

Em 2014, Henrique financiou 47 candidaturas e doou mais de R$ 8 milhões para Wilma de Faria

Do Jornal de Hoje – Dezembro de 2014 – Pouco mais de R$ 41 milhões. Esse foi o montante financeiro arrecadado pelo Diretório Estadual do PMDB durante a campanha eleitoral deste ano. Do total, R$ 19 milhões foram destinados à eleição do presidente do partido no Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves, que foi candidato ao Governo do Estado. O restante foi dividido em 46 candidaturas, muitas delas de outros partidos, com a de Wilma de Faria, do PSB, que disputou o Senado Federal ao lado de Henrique.

Presidente do recém dissolvido Diretório Estadual do PSB, Wilma abriu mão de disputar o Governo do Estado para ficar ao lado de Henrique na campanha. E, por aceitar a aliança com o PMDB, Wilma acabou tendo quase toda a campanha custeada pelo partido. Afinal, declarou ter recebido R$ 10 milhões durante a campanha e, deste valor, R$ 8,2 milhões partiram do Diretório Estadual do PMDB, segundo informou a prestação de contas do comitê financeiro peemedebista, a qual O Jornal de Hoje teve acesso.

As doações foram feitas entre 16 de julho e 27 de outubro, ou seja, depois do segundo turno da disputa eleitoral – e mais 20 dias depois da votação em primeiro turno e, consequentemente, da derrota da pessebista na disputa pelo Senado. Ao todo, foram 15 cheques assinados pelo Diretório Estadual peemedebista endereçados a líder do PSB. Alguns deles, inclusive, chegaram a ter o valor de R$ 1 milhão.

As informações estão em documento entregue pelo próprio PMDB ao Tribunal Regional Eleitoral, como prestação de contas final da sigla durante a campanha eleitoral de 2014. Os nomes de Wilma e de Henrique aparece junto a outros 45 candidatos na “lista de doações efetuadas a candidatos/comitês financeiros/partidos”. Dentre eles, boa parte dos eleitos para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Ao todo, Henrique usou o Diretório Estadual do PMDB para ajudar a 37 candidaturas estaduais e 10 federais.

Há, diante disso, nomes também menos expressivos, que não tiveram, nem de longe, posição de protagonismo nas eleições 2014. Exemplo: a ex-vereadora Sargento Regina, do PDT. Ela teve apenas 1,2 mil votos – faltou cerca de 30 mil para passar a votação de Álvaro Dias, último eleito pela coligação dela. Mesmo assim, Sargento Regina recebeu R$ 200 mil do PMDB no Rio Grande do Norte, o mesmo valor doado para os deputados estaduais que conseguiram se reeleger, Raimundo Fernandes (PROS) e Tomba Farias (PSB), e para o também eleito Albert Dickson (PROS), presidente da Câmara Municipal de Natal.

Há outros casos que podem ser considerados maus exemplos de utilização dos recursos partidários, como os R$ 188 mil doados a candidatura de Júnior Moura, que substituiu Gilson Moura, que desistiu de ser candidato após os vários casos de corrupção envolvendo o nome dele.

DOAÇÕES EFETUADAS PELO PMDB/RN AOS CANDIDATOS

Candidaturas majoritárias apoiadas pelo PMDB

HENRIQUE: R$19,1 milhões

WILMA: R$ 8,2 milhões

 

Deputados federais apoiados pelo PMDB

WALTER: R$ 1,77 milhão

FAFÁ ROSADO: R$ 800 mil

SANDRA ROSADO: 600 mil

ROGÉRIO MARINHO: 350 mil

ANTÔNIO JÁCOME: 330 mil

ABRAÃO LINCOLN: R$ 200 mil

RAFAEL MOTTA: 150 mil

JOANILSON DE PAULA REGO: 20 mil

 

Deputados estaduais apoiados pelo PMDB

HERMANO MORAIS (PMDB): R$ 820 mil

KELPS LIMA (SDD): R$ 600 mil

EZEQUIEL FERREIRA (PMDB): R$ 470 mil

GUSTAVO FERNANDES (PMDB): R$ 300 mil

NELTER QUEIROZ (PMDB): 450 mil

ALVARO DIAS (PMDB): 475 mil

GETULIO REGO (DEM): 400 mil

GEORGE SOARES (PR): R$ 400 mil

CARLSON GOMES (DEM): R$ 400 mil

MARCIA MAIA (PSB): 250 mil

JOSÉ ADÉCIO (DEM): 230 mil

ADENUBIO MELO (PSC): R$ 200 mil

ADÃO ERIDAN (PR): R$ 200 mil

SARGENTO REGINA (PDT): 200 mil

ALBERT DICKSON (PROS): 200 mil

RAIMUNDO FERNANDES (PROS): 200 mil

GUSTAVO CARVALHO (PROS): 200 mil

VIVALDO COSTA (PROS): 200 mil

LAURA HELENA (PHS): 200 mil

TOMBA FARIAS (PSB): 200 mil

LARISSA ROSADO (PSB): 200 mil

SOUZA (PHS): 200 mil

BISPO FRANCISCO DE ASSIS (PSB): 195 mil

JR MOURA (PRP): 188 mil

RICARDO MOTTA (PROS): 150 mil

JACO JÁCOME (PMN): 130 mil

LEANDRO PRUDÊNCIO (PHS): 107,5 mil

EDIVAN MARTINS (PV): 100 mil

ALDAIR DA ROCHA (PTB): 50 mil

PROFESSOR LUIZ CARLOS (PMDB): 40 mil

EDILSON CARLOS (PV) : R$ 35 mil

GLADSTONE HERONILDES (PMDB): 35 mil

VALERIA BARBALHO (PSDB): 30 mil

ELIANE LOURENÇO (PTN): 30 mil

KATIA NUNES (PMDB): 20 mil

EMANUEL MARQUES (PSDC): 10 mil

LUZIA MATIAS (PMDB): 1.05 mil

Dinheiro do PMDB/RN veio da Executiva, de Temer e de investigadas na Petrobras

Vários peemedebistas foram críticos ao apoio que o PT deu à candidatura de Robinson Faria, do PSD, na disputa pelo Governo do RN. O peemedebista Nelter Queiroz, deputado estadual eleito, por exemplo, chegou a pregar o voto em Aécio Neves, do PSDB, mesmo a decisão afetasse, diretamente, o plano nacional peemedebista, que tinha no vice de Dilma o nome de Michel Temer, do PMDB. Agora, observando a lista de doadores do PMDB/RN, a situação fica ainda mais grave. Afinal, Michel Temer doou R$ 1 milhão para o Diretório Estadual da sigla. E a Executiva Nacional do partido foi responsável por repassar outros R$ 26 milhões para o RN.

As doações de Michel Temer aconteceram em duas oportunidades. A primeira, no dia 11 de setembro, quando o vice-presidente de Dilma enviou um cheque de R$ 500 mil para o Diretório Estadual do PMDB/RN. O segundo, de mesmo valor, foi enviado no dia 2 de outubro, nas vésperas da eleição em primeiro turno.

Quando começou o segundo turno e o PT nacional passou a participar mais da campanha de Robinson Faria, com o ex-presidente Lula no programa eleitoral do PSD e as doações feitas pelo comitê financeiro de Dilma, as críticas peemedebistas ao voto na presidente petista passaram a ser mais constantes. Muitos, inclusive, chegaram a defender o voto em Aécio Neves e passaram a produzir peças publicitárias com o tucano e Henrique Alves. Segundo comenta-se, o próprio governadorável chegou a cogitar a declaração de apoio a Aécio.

O problema é que toda essa relação de aproximação com os tucanos prejudicariam não apenas Michel Temer, mas também toda a Executiva Nacional do PMDB, que via na continuidade do governo Dilma a possibilidade de se manter forte no plano brasileiro. E, apesar de ser prejudicada pelas críticas feitas à Dilma, a Executiva peemedebista não abriu mão de continuar apoiando o Diretório Estadual do partido. Só nas últimas semanas foram mais de R$ 6 milhões doados. No total, foram R$ 26 milhões destinados a sigla no Estado.

 INVESTIGADOS

É importante explicar que os recursos repassados por Michel Temer e pela Executiva Nacional do PMDB foram resultantes de doações feitas a esses dois por outras empresas, algumas delas, inclusive, citadas no escândalo da Petrobras, como a Galvão Engenharia, a OAS e a Queiroz Galvão.

Além disso, relembra-se que na prestação de contas de Henrique já apareceu outras investigadas no caso de corrupção da estatal brasileira. A Odebrecht, por exemplo, foi a maior doadora da campanha do candidato peemedebista ao Governo do RN. Foram R$ 5,5 milhões enviados para cobrir parte dos R$ 26 milhões gastos por Henrique durante a campanha.

Publicado por: Chico Gregorio


16/06/2016
18:07


Por: Agora RN

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Mais uma vez, o nome do peemedebista está relacionado na Lava Jato, dessa vez, na delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado

O Planalto confirmou na tarde desta quinta-feira(16), a saída de Henrique Alves do Ministério do Turismo. O motivo, por mais uma vez, o nome do peemedebista está relacionado na Lava Jato, dessa vez, na delação do ex-presidente da Transpetro,  Sérgio Machado.

Em relação ao ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), Machado disse que os pagamentos ocorreram sempre por doações eleitorais, de 2008 a 2014, no valor total de R$ 1,55 milhão.

A propina ao ex-ministro do Turismo foi paga, conforme o ex-presidente da Transpetro, da seguinte forma: R$ 500 mil em 2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008. Os valores foram repassados, segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.

Os recursos, eram entregues por meio de doações oficiais, mas eram provenientes, segundo Machado, de propina dos contratos da subsidiária da Petrobras.  Sérgio Machado detalhou que Henrique Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha.

Publicado por: Chico Gregorio