19/03/2019
11:40

O mandato parlamentar da deputada federal Natália Bonavides (PT)  realizará neste sábado dia 23, o  primeiro “Chame Gente”   quem tem como objetivo realizar um   debate que vai ajudar organizar a resistência no parlamento contra a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras com a reforma da previdência do governo Bolsonaro.

Agora como deputada federal, seguiremos pautando a nossa atuação na luta coletiva e fazendo um mandato participativo e pautado pelo povo.

Chame Gente: Conjuntura e os desafios da luta no parlamento

Nosso encontro será no sábado, dia 23 de março, às 8:30. O local é o Centro Pastoral Dom Heitor Araújo, que fica na rua da Conceição, 815 – Cidade Alta (ao lado da Assembleia Legislativa do RN, em Natal).

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Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
11:28

O diretório do PSL do Rio de Janeiro apresentou à Corregedoria Geral do Ministério Público fluminense representações disciplinares contra o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, e o promotor Cláucio Cardoso da Conceição. O motivo é a suposta atuação irregular dos dois na investigação aberta a partir da descoberta da movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio. Gussem e Conceição repudiam as acusações.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), produzido em investigações da Operação Furna da Onça, sobre corrupção no Legislativo fluminense, identificou as movimentações, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Também descobriu que funcionários do gabinete de Flávio, cujo mandato de deputado estadual acabou em janeiro, faziam depósitos regulares para Queiroz, geralmente em datas próximas ao pagamento de salários na Alerj. O MP suspeita da prática de “rachadinha”, na qual os funcionários repassam a maior parte ou a totalidade de seus salários aos parlamentares.

Queiroz afirmou por escrito ao MP – depois de faltar a quatro depoimentos – que recolhia os salários para redistribuí-los pelos funcionários e por outros servidores “informais”, sem conhecimento de Flávio. O parlamentar nega irregularidades.

As representações foram assinadas por nove deputados federais e oito estaduais, além do próprio Flávio. Os documentos acusam Gussem e Conceição de praticar “sistemática e recorrente antecipação e divulgação pública de informações sigilosas sob seu domínio”; instituir “processo penal ‘paralelo’ operado na mídia com o claro objetivo de comprometer a reputação de pessoa presumida inocente” (o atual senador Flávio Bolsonaro); de promover “indevida e ilícita espetacularização” da investigação; e de “afronta a garantias constitucionais, manchando e jogando em lamaçal inescrupuloso a imagem do Ministério Público”.

Nas representações, os parlamentares afirmam ainda que Conceição e Gussem agiram juntos com o objetivo de “apresentar ao Brasil, com tintas vermelhas de sangue, as figuras transfiguradas como culpadas e condenadas” de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz. “Nota-se a veiculação” (pela imprensa) “de informações sigilosas, oriundas do Coaf, que (sic) só o representado Gussem tinha acesso, como chefe da instituição e responsável pelas investigações”, prosseguem.

Os integrantes do Ministério Público são acusados de cometer seis irregularidades: “negligência no exercício de suas funções”, “descumprimento de dever funcional”, “infringência de vedação”, “procedimento reprovável”, “conduta que denotou desrespeito às leis vigentes e à própria instituição” e “revelação de segredo que detinha em razão do cargo”. O PSL requer que seja instaurado procedimento para que ambos respondam por essas condutas.

Reposta. Em nota, o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que ainda não foi formalmente notificado da representação apresentada pelo PSL à Corregedoria do MP-RJ. Ele informou que “no momento oportuno prestará as devidas informações, certo de que em momento algum faltou com o dever ético-institucional inerentes ao cargo”.

A nota afirma ainda que “o Conselho Nacional do Ministério Público e a Corregedoria Nacional do Ministério Público já arquivaram representações anteriores acerca dos mesmos fatos, que foram devidamente esclarecidos”.

FAUSTO MACEDO / ESTADÃO

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
11:22

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia saiu em defesa dos imigrantes brasileiros que vivem irregularmente no EUA, após uma declaração polêmica do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que disse na noite do último sábado, em Washington, que os brasileiros que estão em situação migratória irregular fora do país são uma “vergonha nossa”.

— Prego nos EUA e na Europa há mais de 25 anos. Quando esse cara fala isso, mostra que não conhece a realidade do imigrante brasileiro. Não podemos generalizar os maus exemplos. Os pontuais maus exemplos não podem denegrir os ilegais  — disse ao GLOBO por telefone.  — Conheço muitos brasileiros ilegais que não estão lá vagabundando nem roubando. Pelo contrário. A maioria dos imigrantes brasileiros nos EUA é gente que tem dois empregos, que trabalha 14h por dia.

A declaração foi feita quando o deputado comentava a possibilidade de o governo brasileiro isentar americanos da exigência de vistos para entrar no Brasil, sem a contrapartida do governo americano para liberação de vistos para brasileiros.

—  Como ele vem dizer que tem vergonha? Me orgulha saber que o brasileiro, com toda a dificuldade, está lá fora lutando — afirmou o pastor, lembrando que não é a primeira vez que discorda dos comentários do deputado. —  Esse menino tem que tomar muito cuidado com o que anda falando. Está provocando indignação em setores onde o pai tem todo o apoio. Isso contribui para perder voto com muita gente lá fora que votou nele, não só nos EUA. Mas sei que não é o presidente que pensa isso. Ele não concorda com isso. Ele (Eduardo) deve ter tomado um pito do pai.

Cerca de três milhões de brasileiros vivem no exterior, sendo mais de 1,4 milhão nos Estados Unidos, de acordo com o Itamaraty. Segundo o Instituto Pew, de Washington, cerca de 130 mil brasileiros encontravam-se em situação irregular nos Estados Unidos em 2016. O número de brasileiros que ingressa nos Estados Unidos “caiu sensivelmente” de 2007 a 2017, diz o instituto, e a imigração irregular total nos EUA encontra-se no ponto mais baixo em 10 anos.

Jair Bolsonaro obteve 81,7% dos votos válidos nos EUA no segundo turno das eleições de 2018. Segundo uma  pesquisa encomendada pela revista Época , 85% dos brasileiros que moram nos EUA dizem que as políticas de Donald Trump não melhoraram a vida de quem mora nos EUA, e 79% dos entrevistados consideram a política de imigração o pior ponto do governo do republicano.

Malafaia também criticou os elogios ao escritor  Olavo de Carvalho, a estrela da noite no jantar oferecido no domingo na casa do embaixador brasileiro Sergio Amaral, em Washington. O ministro da Economia,  Paulo Guedes, chegou a dizer que Olavo era o “líder da revolução” liberal no país.

— Agradecer a vitória (de Bolsonaro) a Olavo de carvalho é uma afronta. Quem é ele? Que voto ele tem? Quer dizer que somos (evangélicos) um bando de idiotas?

No domingo, o deputado federal minimizou as declarações, mas enfatizou que o Brasil não vai permitir migração irregular em nenhum lugar do mundo.

— A declaração foi para dizer que o Brasil tem responsabilidade com seus nacionais e não vai ficar permitindo que brasileiros entrem, facilitando, melhor dizendo, a entrada de brasileiro em qualquer lugar que não seja da maneira legal — disse Eduardo Bolsonaro, eleito na última quinta-feira presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
11:12

Com o tema “Água para Todos”, proposto pela Organização das Nações Unidas, será comemorado na próxima sexta-feira (22/03) o Dia Mundial da Água. Para marcar a data, o Governo do Estado realizará um evento na comunidade Barra de Santana, na zona rural do município de Jucurutu, colocando o Seridó no centro das discussões hídricas estaduais, lembrando que este bem é um direito humano.

Ao levar a agenda do Dia da Água para a comunidade, junto das obras da Barragem de Oiticica, um símbolo das ações de combate à estiagem no estado, o Governo reafirma o compromisso sugerido pela ONU de levar água para todos. Durante toda o dia, as discussões estarão centradas no tema recursos hídricos. O evento tem como tema “Água: um direito humano e um bem comum da natureza” e será promovido em parceria com Movimento dos Atingidos e Atingidas pelo Construção da Barragem de Oiticica, a Diocese de Caicó / SEAPAC, as prefeituras municipais de Jucurutu, São Fernando, Jardim de Piranhas e com o Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) Piancó-Piranhas-Açu.

Dia da Água terá apresentações culturais e palestras

A programação do Dia Mundial da Água terá início às 8h, com a apresentação cultural do Bloco do Magão, conhecida agremiação do carnaval de Caicó, que tocará machinhas com o tema água. Na sequência, o grupo Trapiá Cia Teatral encenará a peça “Chico Jararaca”, contando as histórias do cangaceiro seridoense que se preocupa com a escassez hídrica no Bioma Caatinga.

Durante todo o evento, uma estrutura com tendas levará informações sobre o andamento da obra da barragem, uso racional da água, gestão de licenças e outorgas de água, tecnologias de convivência com o semiárido, além de atividades culturais e degustação de produtos regionais.

Com o tema “Fontes de água para consumo humano e produção de alimentos no semiárido Potiguar” será realizada uma mesa de diálogo reunindo as seguintes instituições e representantes: Instituto de Gestão das Águas do RN – IGARN (Caramuru Paiva); Movimento de Articulação Semiárido Potiguar – ASA Potiguar (Marcílio Lemos); Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – Seapac (Damião Santos); Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó – ADESE (Emílio Gonçalves); e Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (Profa. Rebecca Luna Lucena).

Celebrando a resistência do sertanejo, ao meio dia será celebrado um ato ecumênico conduzido pelo Bispo Diocesano de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz Santos e pelo pastor Anchieta Júnior de Souza da igreja evangélica Assembleia de Deus.

Governadora participa da programação

Os debates terão sequência à tarde com a mesa de diálogo intitulada “Água como um direito humano e um bem comum da natureza: Agenda Hídrica do Governo do Estado”. Esta mesa contará com a presença da governadora Fátima Bezerra, do presidente do CBH do Piancó-Piranhas-Açu, Paulo Varela e do representante do Seapac, Dom Jaime Câmara.

O evento será encerrado com o grupo quilombola de forró pé de serra “Os Palitozinhos” da comunidade Furna da Onça, em Caicó. O evento tem o apoio da Fundação Luterana de Diaconia, Consórcio EIT/Encalso, KL Engenharia, Massas Jucurutu, Massas Santana e Sertão Jucurutu Laticínios.

Programação terá quatro dias

Além das atividades que serão realizadas na sexta-feira (22), a programação inclui eventos no decorrer da semana. Na quarta-feira (20), será realizado o IGARN Itinerante, programa que leva as atividades de cadastramento de usuários de água, para atender os usuários de Jucurutu e região. A atividade terá início às 8h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jucurutu.

Já na quinta-feira (21), o Igarn realiza ações de educação ambiental através do programa Água Nossa, nos seguintes horários e locais: 7h15 e 15h20, na Escola Estadual Antônio Barbosa; 9h15, na Escola Janúncio Afonso; e 10h30 e 13h15 na Escola Municipal Wagner Lopes.

No domingo (24), às 7h, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), através da Associação de Servidores da Caern e do Sindágua, realizará a 1ª Corrida da Água para servidores. O evento terá percurso de 5 km no entorno da UFRN.

Sobre a Barragem de Oiticica

É uma das maiores obras de infraestrutura hídrica já realizadas no RN. Será o terceiro maior reservatório do Estado e é esperada há mais de 50 anos, beneficiando diretamente 350 mil habitantes em 17 municípios do estado. Com capacidade para 556 milhões de metros cúbicos, a obra atenderá, indiretamente, toda a população dos municípios do Seridó, Vale do Açu e região Central do Rio Grande do Norte, beneficiando mais de 500 mil pessoas. O reservatório vai represar águas do rio Piranhas/Açu e vai receber as águas da Transposição do Rio São Francisco, outra obra priorizada pela governadora. As obras da parede da barragem se encontram com um percentual de execução de 70% concluídas.

Fotos: Ivanízio Ramos

 

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
10:59

Leia a coluna de Reinaldo Azevedo,  jornalista político brasileiro.

Não há muita coisa a dizer sobre o mais novo capítulo da delação de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do primeiro governo Lula e ex-ministro do Planejamento do primeiro governo Dilma. Nos dois casos, caiu porque seu padrão de conduta pareceu heterodoxo até aos petistas.

A mais nova bomba de traque deste gigante moral assegura que o então presidente Lula negociou propina diretamente com Nicolás Sarkozy, que presidia a França, num acordo para a compra de helicópteros e para a construção de submarinos nucleares — acordos que foram acompanhados de perto pelas respectivas cúpulas das Forças Armadas interessadas. Teria sido ali, tudo no “tête-à-tête.

Vamos lá. Todos sabem que eu não sou um fã ardoroso dos métodos empregados pelo Ministério Público Federal, não é mesmo? Acho que há abusos de várias naturezas na forma como atua para obter delações. O órgão rejeitou um entendimento do Palocci porque lhe pareceu que ele estava interessado apenas em livrar o próprio pescoço. E aí partiu para o vale-tudo.

Das pessoas dotadas de um mínimo de bom senso a especialistas em sacanagem, vamos convir: todos riem de escárnio da acusação desse gigante, que celebrou acordo de delação com a PF.

Vocês acham mesmo que os respectivos presidentes de duas grandes democracias, uma delas entre os cinco países mais ricos do mundo, combinam propina, quando combinam, em conversa direta? Isso está mais para a piada.

Há até uma questão prática: Lula não fala francês; Sarkozy não fala português. Imaginem os dois tratando de sacanagem com a presença de pelo menos duas testemunhas — sim, em conversas assim, cada um tem o seu para evitar erros, digamos, interessados…

Ah, sim: Lula, de fato, queria comprar os caças Rafalle, dos franceses. Chegou até a anunciar isso na viagem de Sarkozy ao Brasil. A escolha da Aeronáutica foi pelo sueco Gripen. E aí o ex-presidente é acusado de ter negociado vantagens também nesse caso, naquela que é, creio, a mais ridícula de todas as denúncias contra o petista.

Palocci é apenas alguém interessado em salvar o próprio pescoço e acha que Lula ainda tem ombros largos o bastante para o que lhe der na telha. Mas parece que perdeu até o sentido da verossimilhança.

Do UOL

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
10:54

 

Circula nas redes sociais foto que mostra um homem encostado em um veículo com drogas ilícitas no porta-malas. Ele estaria vestindo uma camisa vermelha com os dizeres “Lula Livre”. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação da Lupa:

“Já imaginaram se esse cidadão tivesse com a camisa do Bolsonaro? Seria matéria para um Globo Repórter inteiro!”
Texto que acompanha imagem que, até às 14h30 do dia 18 de março de 2019, já tinha mais de 17 mil compartilhamentos no Facebook

A imagem analisada pela Lupa é uma montagem. A foto original mostra que o homem estava vestindo uma camisa vermelha sem qualquer menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em outubro de 2018, a Polícia Rodoviária Estadual do Ceará prendeu Ricelio Vieira de Figueiredo, que transportava cerca de 200 kg de maconha em um fundo falso dentro de um carro. Veja foto tirada na ocasião:

Na época, o homem confessou que comprou a droga no Distrito Federal e estava transportando a carga para o Paraíba.

Da Lupa

 

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
10:39

O instituto Paraná Pesquisas, o queridinho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirma que dois candidatos da esquerda lideram a disputa pela Prefeitura de Maceió, capital de Alagoas.

De acordo com o levantamento, o deputado João Henrique Caldas (PSB), JHC, lidera a corrida com 31,6% da preferência do eleitorado maceioense. Em segundo lugar aparece Ronaldo Lessa (PDT) com 15,1%.

Dois pré-candidatos ligados ao presidente da República, Cabo Bebeto (PSL), tem 5,6%, e Alfredo Gaspar (PSL), possuiu 9,1%, em quinto e terceiro lugares, respectivamente.

Mauricio Quintella (PR), com 7,4%, surge na sondagem na quarta colocação. Marx Beltrão (MDB) tem 2%. Gustavo Pessoa (PSOL) aparece com 1,5%. Kelmann Vieira (PSDB) e Ricardo Barbosa (PT), com 0,9% cada.

A Paraná Pesquisas 806 eleitores maceioenses entre os dias 13 e 17 de março. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
10:28

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
07:10

 

Resultado de imagem para fotos Senadora Zenaide defende geração de empregos como relatora na Comissão de Assuntos SociaisA senadora Zenaide Maia está empenhada na geração de empregos, principalmente para os jovens recém-formados que na maioria das vezes não conseguem, trabalho rápido.

Zenaide Maia será relatora, nesta terça (19), na Comissão de Assuntos Sociais favorável ao Projeto de Lei nº 352, que determina a absorção pelo Sistema de Saúde, de profissionais da área recém-formados na rede pública de ensino. Além disso, a parlamentar já apresentou de sua própria autoria um substitutivo a esse projeto, que torna obrigatório a todos os recém graduados em instituições públicas, ou cursos financiados com recursos do governo, a prestarem serviços públicos pelo menos por um ano em suas respectivas áreas de formação.

Para Zenaide, “O projeto original que envolve apenas os profissionais de saúde é muito limitado e discriminatório e eu o estou ampliando para oferecer a milhares de jovens, pelo menos por um ano os direitos sociais do trabalho, infelizmente indisponíveis para grande parcela da população. E haverá remuneração ainda a ser regulamentada”, ressaltou a senadora.

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
07:03

 

soldados planalto - 'TUDO ERA MOTIVO PARA APANHAR': Soldados do Batalhão da Guarda Presidencial relatam agressões físicas praticadas por companheiros

Quando se alistaram para o serviço militar obrigatório, os soldados Lucas*, 25 anos, Jorge* e Rafael*, ambos de 20, sonhavam em servir no Exército e seguir carreira nas Forças Armadas. O que eles não imaginavam era que, da porta para dentro do quartel, a rotina seria de humilhações e castigos físicos. A violência era praticada nas dependências do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e ocorria com a anuência de superiores, como forma de “manter a ordem”, conforme denunciam.

No BGP existe uma regra não escrita de que os militares lotados na unidade devem apanhar para “engrossar o couro”. As sessões de espancamento praticadas por soldados contra colegas de mesma patente ocorriam pelos motivos mais fúteis e serviam como castigo diante de qualquer mínimo desvio disciplinar. Lucas, Jorge e Rafael estão entre os alvos das agressões que, segundo eles, eram frequentes.

Lucas conseguiu filmar os abusos em fevereiro passado. Agora, o trio, que deixou a Força após anos de serviços prestados, aguarda laudo do Instituto Médico Legal (IML) para levar o caso ao Ministério Público Federal (MPF).

“Tudo era motivo para apanhar”, resume Rafael sobre os dias de farda. Quem faltasse ao serviço ou chegasse atrasado era recebido pelos colegas aos tapas. O mínimo desleixo com a aparência ou limpeza do uniforme também era razão para uma “cautela”, nome dado pelos soldados aos castigos. Coturno não engraxado, farda suja ou amarrotada, cabelos ou barba malfeitos resultavam em surras de cinto e até pedaços de madeira. Quando faltavam motivos, qualquer pretexto servia aos agressores para começar uma sessão de espancamento. Receber o primeiro salário, voltar das férias ou fazer aniversário eram razões para membros de baixa patente da guarda presidencial se juntarem em torno de uma vítima.

“Essa violência gerava um bom andamento no quartel.” Veja depoimento de Lucas, um dos soldados vítima das agressões: Depois entrou um novo capitão e ele fazia vista grossa para tudo que acontecia lá dentro. Nós levamos o caso aos superiores, mas eles riam. Diziam que era para manter a ordem e que aquilo daria um bom andamento à companhia”.

O batalhão onde os soldados eram lotados é responsável pela segurança das residências oficiais da Presidência e da Vice-Presidência da República bem como do Palácio do Planalto. Entre as vítimas, Lucas foi quem incentivou os colegas a denunciarem o caso. Ele é o que tem mais tempo de serviço: ficou cinco anos no BGP, localizado no Setor Militar Urbano (SMU). Os outros dois ficaram dois anos na unidade. “Quando eu entrei, entre 10 e 15 deles me bateram e disseram que estavam me ‘batizando’ para pertencer àquele lugar”, lembra Lucas.

Segundo o soldado, a situação piorou quando houve a troca do capitão que chefiava a unidade, em dezembro de 2018. O antigo chefe era rigoroso e punia os “brigões” sempre que um caso de agressão chegava a seu conhecimento. Um dos instrumentos usados nas agressões tornou-se lendário dentro do BGP. Um pedaço de madeira pouco maior do que uma folha A4 era temido no batalhão. A tábua era usada pelos agressores para bater nos soldados. Depois de apanhar, as vítimas tinham o nome anotado na placa.

Ao fim dos oitos anos que um militar temporário pode servir, a “relíquia” era disputada por aqueles que se despediam do Exército. A tábua continha os nomes de todos que apanharam nos últimos oito anos. No novo ciclo, outro pedaço de madeira era providenciado para continuar com o violento modo de garantir a disciplina adotado no Batalhão da Guarda Presidencial. Quaisquer instrumentos ou objetos ao alcance da mão serviam aos algozes para castigar os colegas. O cinto da farda, a bainha do facão e até a ripa de madeira que sustenta os colchões eram usados. Os golpes geralmente eram dados na região da cintura, nádegas e pernas.

Pela hierarquia estabelecida pelos próprios soldados, os de menos idade devem obedecer aos mais velhos. Caçula do quartel, Rafael era também um dos que mais apanhava. “Eu era acordado de madrugada para lavar pratos e limpar banheiros. Não podia dizer não.” A agressão mais recente praticada contra Rafael ocorreu em 20 de fevereiro de 2019. Após apanhar e relatar a situação ao capitão da companhia, o agora ex-militar diz que foi dispensado e mandado de volta para casa.

Com muitas dores naquele dia e dificuldade para caminhar, o rapaz conta que pediu ajuda a um cabo para ir até a enfermaria. “Ele me viu lá e me chamou até a sala dele, ou seja, não me deixou ser atendido. E disse que eu estava desobedecendo. Ele pegou o laudo com o relatório do meu atendimento, rasgou, e me mandou embora para casa”, narra Rafael.

Naquela data, o jovem foi à guarnição dar baixa após ser dispensado do Exército. As agressões foram a “surra de despedida”. Caçula de uma família de sete pessoas, Rafael diz que só voltou no dia seguinte para pegar documentos e objetos pessoais que tinham ficado no BGP porque dependia do salário. “Minha vontade era de não ir depois daquela humilhação. Só fui por causa da minha família.” Após o episódio, amigos inconformados com a situação foram procurar os superiores para denunciar o caso. Cabos, sargentos e o capitão não deram importância, segundo relatos.

Apenas após chegar ao adjunto de comando foi que tomaram alguma providência. Os denunciantes tentaram falar diretamente com o tenente-coronel Pedro Aires Pereira Júnior, responsável pelo BGP, para comunicar o ocorrido, mas não foram recebidos. “Isso é quebra de hierarquia, mas os nossos superiores diretos não tomaram providências, por isso tentamos falar diretamente com o tenente-coronel”, conta Lucas, que é amigo de Rafael. Rafael registrou boletim de ocorrência na 3ª DP (Cruzeiro), a mais próxima ao batalhão, por lesão corporal. Ele aguarda a emissão do laudo do IML para tomar providências judiciais contra o Exército e levar a denúncia ao Ministério Público.

A situação ganhou atenção dos superiores após os soldados ameaçarem levar o caso à Justiça e à imprensa. “São as duas únicas coisas que eles têm medo. Quando a gente falou que levaria para a mídia, reuniram todo mundo que agredia e expulsou do Exército”, disse Lucas. Ainda segundo o ex-militar, 12 pessoas foram desligadas da Força.

Jorge também era uma das vítimas frequentes das sessões de espancamento. Ele tinha dois anos de serviço no BGP quando deixou o batalhão, também em fevereiro deste ano. Segundo ele, após o adjunto de comando tomar conhecimento da situação e exigir explicações dos agressores, as vítimas que relataram o caso passaram a receber ameaças. “Você fica esperto comigo. Se eu te pegar, te quebro de cacete”, ouvia dos brigões.

Para Jorge, a lógica dos castigos é semelhante à de trotes em universidades: “Fazer com o outro o que fizeram comigo”. “Tem gente com 18 anos lá dentro dizendo que isso não acontecia. Só que cabo e sargento já foram soldados. Eles também já apanharam e já bateram, por isso o apoio dos mais antigos. Por isso ninguém faz nada”, lamenta. O Metrópoles pediu posicionamento oficial do Ministério da Defesa e do Exército. A pasta não quis se manifestar.

Por meio de nota, o Exército disse que tomou conhecimento do fato no dia 20 de fevereiro e que, “de imediato, o comandante da unidade determinou a instauração de processo administrativo”. Ainda segundo a corporação, houve a determinação para que “a suposta vítima fosse submetida ao exame de higidez física, a fim de elucidar os fatos”.

Por fim, o Exército informou que o Comando Militar do Planalto (CMP) está acompanhando as apurações e aguarda solução para tomar as medidas pertinentes. No entanto, a Força não informou quantos militares estão lotados no BGP. Questionados pela reportagem, a Presidência e a Vice-Presidência da República não quiseram se manifestar.

Fonte: Metrópoles

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
06:55

Bolsonaro anuncia novas privatizações (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira (19), mais privatizações.

“No Brasil, as privatizações visam o combate à corrupção bem como a geração de renda e empregos. Seguimos o prometido durante a campanha: tirar do Estado tudo o que puder ser administrado pela iniciativa privada”, disse o presidente.

Bolsonaro informou que mais 22 aeroportos serão estudados na 6ª rodada de concessões.

“Eles vão do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Goiás, Tocantins, Piauí, Pernambuco até o Maranhão”, finalizou.

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
06:50

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
06:46

Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
06:42

Via Esmael Morias,

O Encontro Nacional Lula Livre realizado no último sábado, em São Paulo, além de ressignificar a campanha pela liberdade do ex-presidente, iniciou um processo de unidade das principais forças partidárias da esquerda, dos movimentos sociais e sindicais. 

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Publicado por: Chico Gregorio


19/03/2019
06:39

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em discurso de pouco mais de 12 minutos no seminário “Reforma da Previdência”, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, defendeu a reforma da Previdência, mas criticou dois pontos da PEC enviada pelo governo: em relação às mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Segundo o deputado, “o governo criou confusão desnecessária no debate” por causa da forma como desenhou as mudanças tanto no BPC quanto na aposentadoria rural, pontos destacados por ele como objetos de “problemas e polêmicas”.

Para Maia, se a medida não tiver impacto fiscal, é melhor a reforma da Previdência não alterar as regras do BPC, destinado a idosos pobres e deficientes físicos. Pela proposta de emenda constitucional (PEC) enviada pelo governo ao Congresso Nacional há um mês, o valor do benefício do BPC será reduzido a R$ 400, mas a pensão poderá ser pedida a partir de 60 anos. Hoje, para receber o BPC, no valor de um salário mínimo, a idade mínima é de 65 anos.

“Se do ponto de vista fiscal não tiver nenhum tipo de impacto, a melhor discussão é a não discussão desse tema”, afirmou Maia.

O presidente da Câmara já havia criticado as mudanças no BPC propostas pelo governo, ao discursar na abertura do evento. Segundo ele, a própria equipe econômica já sinalizou que as mudanças no BPC teriam efeito nulo no impacto fiscal da reforma. Na visão do presidente da Câmara, mudar o BPC atrapalha a comunicação, junto à sociedade, sobre a importância da reforma.

“Quando bota o BPC, parece que é uma sinalização de que vai atingir os mais simples, o que não é verdade, até porque os mais simples já estão atingidos pela Previdência atual. Eles só se aposentam quando atingem 65 anos”, afirmou Maia. Segundo o deputado, retirar o BPC da reforma poderia ajudar a aprovar a PEC.

Maia lembrou das resistências da sociedade em relação às mudanças nas regras previdenciárias. “Às vezes, estamos debatendo a (reforma da) Previdência e parece que estamos contra as pessoas. Os brasileiros, inclusive servidores públicos, muitas vezes atacam uma reforma que é a favor deles”, afirmou o presidente da Câmara, completando que “nunca conseguimos mostrar qual a importância da reforma da Previdência,”

Ainda assim, Maia ressaltou a importância de se trabalhar pela aprovação da reforma, pois “construímos, nos últimos 30 anos, um Estado inviável de continuar existindo”. “Ou a política reconstrói as despesas ou o divórcio da política com a sociedade será cada vez maior”, disse o deputado, numa referência à incapacidade de o Estado atender demandas sociais dos cidadãos.

No fim do discurso, Maia fez um alerta sobre as consequências de a reforma não ser aprovada. Segundo o presidente da Câmara, se o sistema previdenciário quebrar, o governo federal será obrigado a “aumentar o endividamento”, mas quando não tiver mais capacidade de colocar títulos da dívida no mercado, terá que “emitir moeda”, o que levaria a economia brasileira de volta à “hiperinflação”, que corroeria os salários, prejudicando especialmente os mais pobres.

Placar
O presidente da Câmara dos Deputados evitou fazer estimativas de quantos parlamentares estão, atualmente, favoráveis à reforma da Previdência. Mais cedo, Maia havia dito que o Parlamento “não tem 320 liberais”. Questionado sobre a afirmação, o deputado afirmou que citou o número apenas para mostrar que os parlamentares precisam ser convencidos, já que muitos deles não foram eleitos defendendo uma agenda de reformas econômicas.

“Não tem 320 deputados que foram eleitos com a agenda da reforma da Previdência. Temos que mostrar aos 320 a importância da reforma da Previdência”, afirmou Maia. “Precisamos mostrar a 250, 280 deputados que não foram eleitos com essa agenda, que para que o Brasil volte a investir, precisamos da reforma da Previdência”, completou.

Maia evitou comentar estimativas já informadas publicamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. “Não gosto de tratar de números. Números mais atrapalham do que ajudam, porque você tem a obrigação de ficar justificando seus números. A questão do número é para os últimos dois dias antes da votação”, afirmou o deputado.

Embora tenha evitado fazer estimativas sobre o número de deputados favoráveis à reforma, Maia reafirmou que acredita na possibilidade de aprovar a PEC ainda no primeiro semestre e demonstrou otimismo. “Com uma boa articulação política, com um bom diálogo do Poder Executivo com o Legislativo, e isso o ministro Paulo Guedes tem feito muito bem, temos hoje um ambiente muito melhor do que tivemos no passado para aprovar uma reforma da Previdência que tenha impacto relevante”, disse o presidente da Câmara, evitando comentar detalhes da tramitação da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Questionado sobre resistências entre partidos que poderiam apoiar a reforma, Maia disse que a intenção é “trazer todos os partidos”. O presidente da Câmara citou PRB, DEM, PPS, PSDB, PSB, PR, PP e Solidariedade.

Publicado por: Chico Gregorio