21/03/2019
07:12

Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão no último dia 21 de fevereiro e, em junho de 2018, prestou depoimento onde negou qualquer envolvimento no caso. (Foto: Reprodução)

Um trecho do inquério da Polícia Federal (PF) que investiga o assassinato de Marielle Franco cita o ex-deputado Domingos Brazão (MDB) como um dos mandantes do crime. As informações são do UOL, que confirmou com duas fontes que essa é uma das linhas de investigação seguidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH).

Até agora, Brazão era apenas acusado de plantar uma testemunha que prestou depoimento incriminando o vereador Marcelo Siciliano (PHS).

Brazão foi alvo de um mandado de busca e apreensão no último dia 21 de fevereiro e, em junho de 2018, prestou depoimento onde negou qualquer envolvimento no caso.

A defesa de Brazão afirmou que “seu cliente nega qualquer envolvimento nas mortes de Marielle e Anderson”. Segundo o advogado Ubiratan Guedes, seu cliente colocou à disposição da Justiça seus sigilos bancários, fiscal e telefônico.

A Polícia Civil do Rio não respondeu ao email enviado pela reportagem para comentar a suspeita sobre Brazão.

A PF está investigando a condução do caso pela Polícia Civil depois do pedido feito por Raquel Dodge, procuradora-geral da República, com base na argumentação de que existem suspeitas de ações feitas para desviar o foco das investigações.

Por UOL/Noticias ao minuto

Publicado por: Chico Gregorio


21/03/2019
06:58

O governo Bolsonaro apresentou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da aposentadoria dos militares e um plano de “reestruturação” de carreira do setor. A economia seria de cerca de R$ 1 bilhão ao ano, enquanto o “deficit” atual é de quase R$ 44 bilhões.

Segundo cálculos do governo, em uma década a economia na aposentadoria dos militares será de R$ 97,3 bilhões. Mas o agrado de reestruturar a carreira dos “milicos” cai custas R$ 86,65 bilhões no mesmo período.

Vamos ver se os deputados e senadores “engolem” essa.

Com informações do G1.

Publicado por: Chico Gregorio


21/03/2019
06:52

Resultado de imagem para fotos de bolsonaro com armas de fogo

A parcela da população que considera o governo Jair Bolsonaro bom ou ótimo encolheu de 49% em janeiro para 34% em março – queda de 15 pontos porcentuais em dois meses. Já os que avaliam a gestão como ruim ou péssima saltaram de 11% para 24%. Os dados são de três pesquisas mensais de avaliação do Ibope, divulgadas em bloco nesta quarta-feira, 20. A proporção de brasileiros que consideram o governo Bolsonaro regular também está aumentando, segundo o instituto: de 26% em janeiro, a taxa chegou agora a 34%.

Além de quantificar quem considera o governo bom/ótimo, regular ou ruim/péssimo, o Ibope também perguntou aos entrevistados se aprovam ou desaprovam a maneira como o presidente governa – pergunta que não dá margem a uma resposta neutra. Nesse caso, a taxa de aprovação ainda alcançou em março 51% – maioria absoluta –, mas em tendência de queda forte. Em janeiro, 67% aprovavam Bolsonaro. No mês seguinte, o resultado chegou a 57%. Já a desaprovação foi de 21%, 31% e 38%, respectivamente, na série de três pesquisas.

Os levantamentos revelam ainda uma redução acentuada na credibilidade do presidente. Em janeiro, 62% afirmavam confiar em Bolsonaro. A taxa caiu para 55% em fevereiro e, agora, para 49%. Os que não confiam no presidente passaram de 30% em janeiro para 44% em março.

Avaliação é a pior de um presidente com três meses de gestão

Pelo menos nos últimos 25 anos, o nível de satisfação dos entrevistados com o governo é o mais baixo registrado em pesquisas feitas no terceiro mês de gestão, segundo o Ibope. Só presidentes em segundo mandato tiveram avaliação pior em pesquisas feitas em março do primeiro ano – nesses casos, porém, não se tratava do terceiro mês de governo, mas do 51º.

Em seu segundo mandato, em pesquisa Ibope feita em março de 1999, Fernando Henrique Cardoso teve 22% de taxa de avaliação boa ou ótima. Dilma Rousseff, em março de 2015, obteve apenas 12%. No início de seus primeiros mandatos, porém, os dois eram mais bem avaliados que Bolsonaro, o que também vale para Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva — este com taxa de bom ou ótimo superior à do atual presidente até no segundo mandato (49%).

A série de pesquisas mostra desgaste generalizado do governo Bolsonaro, mas a insatisfação aumentou mais acentuadamente em determinados segmentos do que em outros. No recorte regional, por exemplo, a queda mais forte de avaliação positiva aconteceu no Nordeste. Em março, apenas 23% dos nordestinos consideravam o governo ótimo ou bom, uma queda de 19 pontos porcentuais desde janeiro.

Na divisão do eleitorado por religião, o nível de satisfação com o governo é maior entre evangélicos (41%) que entre católicos (33%), mas nos dois segmentos houve redução significativa desde janeiro (14 e 16 pontos porcentuais, respectivamente).

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse que pesquisas são “fotografias de momento” e que é natural o presidente enfrentar certa instabilidade para dar sequência ao seu projeto de governo.

Para a diretora executiva do Ibope, Márcia Cavallari, a velocidade da queda da aprovação de Bolsonaro está relacionada a fatos envolvendo o governo. “Há expectativa grande e imediata da população em relação à melhoria da economia, do emprego, da saúde, da educação e da segurança pública. Não é fácil equilibrar expectativa com a realidade”,

ESTADÃO CONTEÚDO

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Publicado por: Chico Gregorio


21/03/2019
06:46

]Via Esmael Morias.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD Contínua do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) diagnosticou que, no quarto trimestre de 2018, o número de domicílios no país sem nenhuma renda proveniente de trabalho chegou a 22,2%. No final de 2013, antes da recessão, as famílias que não tinham nenhum integrante em atividade remunerada representavam 18,6% do total. 

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Publicado por: Chico Gregorio


21/03/2019
06:43

O envio de mensagens em tom de cobrança pelo ministro Sergio Moro (Justiça) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na madrugada desta quarta-feira (20), levou o parlamentar a disparar críticas ao auxiliar do presidente Jair Bolsonaro.

Irritado, Maia chegou ao Congresso na noite de quarta dizendo que Moro estava “confundindo as bolas” e que ele era um “funcionário do Bolsonaro”.

Moro enviou mensagem durante a madrugada cobrando que Maia desse celeridade no pacote anticrime, apresentado pelo ministro ao Congresso em fevereiro.

No texto, o titular da Justiça teria acusado o deputado do DEM de descumprir um acordo.

Em resposta ríspida, Maia pediu a Moro respeito e afirmou que era ele o presidente da Câmara, cargo que tem a atribuição de definir a pauta de votações da Casa.

A aliados, o deputado disse que o ministro estava sendo inconveniente pelo gesto e que não havia descumprimento nenhum de acordo.

Ele disse ter acordado com o Palácio do Planalto que priorizaria na pauta da Câmara a aprovação da reforma da Previdência, considerada crucial para a gestão de Jair Bolsonaro, e que na sequência colocaria o texto de Moro para tramitar.

Essa foi a segunda vez que Moro cobrou diretamente Maia em menos de uma semana. A primeira delas foi no sábado (16), quando o deputado recebeu o ministro na residência oficial da Câmara para um churrasco no qual estiveram presentes os chefes dos três poderes.

Na noite de quarta, Maia desqualificou o projeto anticrime apresentado por Moro dizendo que o texto é um “copia e cola” de proposta sobre o mesmo tema que foi apresentada no passado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

“O funcionário do presidente Bolsonaro? Ele conversa com o presidente Bolsonaro e se o presidente Bolsonaro quiser ele conversa comigo. Eu fiz aquilo que eu acho correto [sobre a proposta de Moro]. O projeto é importante, aliás, ele está copiando o projeto direto do ministro Alexandre de Moraes. É um copia e cola. Não tem nenhuma novidade, poucas novidades no projeto dele”, disse em resposta a um questionamento sobre se Moro estava se intrometendo na Câmara.

Pela manhã, Moro disse estar conversando com Maia sobre o assunto e que o “desejo do governo é que isso desde logo fosse encaminhado às comissões para os debates”.

Na última quinta-feira (14), Maia determinou a criação de um grupo de trabalho para analisar o chamado projeto de lei anticrime de Moro e duas outras propostas correlatas que já tramitavam na Câmara. Como o grupo de trabalho tem o prazo de 90 dias para debater as matérias, na prática Maia suspendeu momentaneamente a tramitação da maior parte do pacote legislativo do ministro da Justiça.

O deputado disse ainda que o projeto prioritário é o apresentado por Moraes, quando ele era ministro da Justiça, ainda no governo de Michel Temer.

Segundo Maia, a votação do pacote se dará no futuro, após a Casa analisar a reforma da Previdência, considerada crucial para o governo Bolsonaro.

O deputado negou estar irritado com Moro e disse que o ministro “conhece pouco a política”.

“Eu sou presidente da Câmara, ele é ministro funcionário do presidente Bolsonaro”, disse.

Ao contrário do que disse Moro mais cedo, que ele ia conversar com Maia sobre o tema, o deputado disse que quem deve procurá-lo sobre o assunto é Bolsonaro.

“O presidente Bolsonaro é quem tem que dialogar comigo. Ele está confundindo as bolas, ele não é presidente da República, ele não foi eleito para isso. Está ficando uma situação ruim para ele. Ele está passando daquilo que é a responsabilidade dele. Ele nunca me convidou para perguntar se eu achava que a estrutura do ministério estava correta, se os nomes que ele estava indicando estavam corretos”, afirmou.

O presidente da Câmara ironizou Moro, insinuando que o ministro busca destaque na imprensa ao querer aprovar a proposta apresentada.

“O projeto vai andar no momento adequado, ele pode esperar para ter um Jornal Nacional, um Jornal da Band, ou da TV Record, ele pode esperar.

FOLHAPRESS

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21/03/2019
06:39

Via Esmael Morias.

Se em 77 dias o presidente Jair Bolsonaro (PSL) perdeu 15 pontos de aprovação, segundo o Ibope, até o fim de 2019 poderá cair para zero de aprovação. 

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21/03/2019
06:38

Via Esmael Morias.
Um grupo formado por 12 juízes federais, estaduais, do trabalho e desembargadores viaja a Curitiba nesta quinta-feira (21) para manifestar apoio e solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político há quase um ano, mostrando que a sentença do agora ex-juiz Sérgio Moro está longe de ser uma unanimidade no meio jurídico.  

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20/03/2019
11:41

A governadora Fátima Bezerra assistiu na manhã de hoje (19) à tradicional missa de São José, no município de Angicos, na região central do RN. Considerado o padroeiro da família e também chamado pelos sertanejos de “o santo da chuva”, que traz esperança de um bom inverno, a festa teve início no dia 10 de março e foi finalizada na tarde desta terça-feira com a procissão. “É com muita satisfação que eu participo da festa dedicada a São José, o santo que simboliza a chegada do inverno para o homem e a mulher do campo”, afirmou Fátima.

Com seus guarda-chuvas a postos, na expectativa da tão aguardada chuva, a população participou atentamente da missa celebrada pelo arcebispo metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha e pelo padre Jailton Soares da Silva, pároco de São José dos Angicos. Na ocasião, ele solicitou a D. Jaime que conceda o título de Santuário Josefino Diocesano à matriz de São José dos Angicos, no ano de 2020, quando completará 150 anos, o qual teve seu pleito de pronto atendido. “O povo trabalhador da nossa região, que da terra cultiva o sustento da sua família, tem uma personalidade forte e que se identifica bastante com o padroeiro”, disse o pároco.

Referindo-se à campanha da fraternidade, D. Jaime fez uma analogia com José do Egito, que segundo a Bíblia foi ministro do faraó e alertou que haveria sete anos de seca. “Ele armazenou alimento para os anos de seca. Isso que ele fez foi uma política pública, que nada mais é do que uma intervenção do poder público para a população, ou seja, são ações do governo para atender aos anseios e necessidades do povo”, declarou.

A missa foi realizada na praça José da Penha, em frente à igreja, teve início por volta das 9h30 e contou com a presença de Samanda Alves (secretária adjunta do Gabinete Civil), Deusdete Gomes (prefeito), Ivaneide Gomes (secretária de ação social do município), Edileuza Palhares (vereadora), Neto de Dezin (vereador), Rosalba Ciarlini (prefeita de Mossoró), Garibaldi Filho (ex-senador), dentre outras lideranças da região.

Via Danilo Evaristo,

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20/03/2019
11:29

Da Folha de hoje:

Por reforma, secretário da Previdência critica ‘demonização da política’ e defende negociação com Congresso

Painel

Hora do exorcismo

Às vésperas de levar à Câmara o projeto que muda a aposentadoria dos militares, disparando o gatilho para a tramitação da reforma da Previdência, o secretário especial da área, Rogério Marinho, faz aceno explícito ao Congresso. “Está havendo uma satanização da política. A política com ‘P’ maiúsculo precisa voltar ao centro do debate”, diz. “Não há problema em o parlamentar buscar recursos para o seu estado, para a sua cidade. A emenda está na lei, é assim em qualquer lugar do mundo.”

Minha parte

A fala de Marinho integra esforço de alas do governo para melhorar as relações da administração Jair Bolsonaro com o Parlamento e viabilizar a formação de uma base, facilitando o debate sobre a reforma.

Publicado por: Chico Gregorio


20/03/2019
11:07

A deputada federal, Natália Bonavides, do Partido dos Trabalhadores do RN, participou  ontem  do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Escola Pública e em Respeito ao Profissional da Educação. A deputada destacou que dentro dessa  conjuntura de ataques à educação pública do país, estamos nos organizando no parlamento para fortalecer proposições, e barrar retrocessos. Assim como na Comissão de Educação, na Frente Parlamentar atuaremos para defender o direito dos estudantes do RN a uma educação pública, laica e democrática, e pela dignidade dos profissionais de educação do nosso estado.

A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas e área interna

Publicado por: Chico Gregorio


20/03/2019
11:00

BRASÍLIA – A proposta entregue pelo Ministério da Defesa de reforma da previdência dos militares inclui uma reestruturação na carreira da categoria, com aumento de benefícios, que representaria um custo extra em torno de R$ 10 bilhões nos primeiros dez anos. Nos anos seguintes, porém, a economia com o endurecimento das regras previdenciárias ultrapassaria as despesas que seriam geradas com aumento de gratificações, bônus e criação de um novo posto na carreira.

Os dados mostram que a despesa supera a receita entre os anos 2021 e 2029, caso a proposta fosse aprovada e colocada em prática no ano que vem. Em 2021, a diferença é de R$ 200 milhões, mas o buraco aumenta nos anos seguintes até 2029.

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Proposta entregue pela pasta comandada pelo ministro Fernando Azevedo e Silva inclui uma reestruturação na carreira dos militares. Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

A proposta do Ministério da Defesa foi apresentada esta semana ao Ministério da Economia. Segundo apurou o Estado, os técnicos vão agora validar os cálculos feitos pela área militar para levar o texto ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Fontes do Planalto asseguram, no entanto, que o governo ainda trabalha para zerar a conta.

Entre os aumentos de despesas para a União estão benefícios como dobrar o bônus na passagem para a reserva (de quatro para oito soldos, parte principal do salário); a criação de um novo posto (sargento-mor); o incremento nos vencimentos dos militares com gratificações que variam conforme o tempo de serviço (entre 5% e 41%); e o reajuste nas gratificações pagas por cursos de especialização.

Essa seria a contrapartida pedida pelos militares para aceitarem dar sua “cota de sacrifício” à reforma da Previdência, que inclui aumento gradual da contribuição previdenciária dos atuais 7,5% para 10,5% – que seria cobrada de todos, inclusive alunos de escolas militares, recrutas e pensionistas – e elevação do tempo de contribuição de 30 anos para 35 anos. Mas essa exigência só seria cobrada para os novos integrantes. Para os atuais, seria cobrado pedágio por volta de 20% sobre o tempo que falta para se aposentar.

“Os militares acham que precisam de uma reorganização das carreiras porque eles foram sacaneados lá atrás. O argumento deles é que um civil que entra para o Legislativo ou o Judiciário ganha R$ 18 mil e um general (última patente das Forças Armadas) ganha R$ 22 mil”, disse Guedes ao Estado, em entrevista no domingo passado. Segundo o ministro, essa situação é inconcebível. Por isso, a necessidade de uma reestruturação de carreiras. O ministro destacou que depois das mudanças, os militares serão a única categoria que terá um sistema superavitário.

Questionado se o aumento da remuneração dos militares vai junto com as mudanças previdenciárias, Guedes respondeu: “Não sei. Isso é com eles lá. Eu quero todo mundo no sacrifício da Previdência.”

Publicado por: Chico Gregorio


20/03/2019
10:49

Via Esmael Morias.

O Ministério da Educação (MEC) criou nesta quarta-feira (20) uma comissão para fazer avaliação ideológica das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).  

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20/03/2019
10:47

A participação dos militares na reforma da previdência está dando o que falar em Brasília. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), criticou a pressão dos “milicos” para garantirem algumas regalias. Mas o ministro da Defesa não deixou barato.

Maia disse que “o problema é que nós estamos no fim da festa, o Brasil quebrou, e eles estão querendo entrar nessa festa no finalzinho, quando já está amanhecendo, a música já está acabando e não tem ninguém para dançar”.

A resposta do ministro  Fernando Azevedo foi: “Sempre estivemos cumprindo missão nos navios e submarinos; nas fronteiras, da Amazônia até os Pampas. Cuidando do espaço aéreo brasileiro”.

“Nós não temos tempo para estar no início nem no final de festas”, completou.

O fato é que se a reforma dos militares não for convincente para os deputados, nada avança na Câmara.

Com informações do G1.

Publicado por: Chico Gregorio


20/03/2019
07:41

A cúpula militar voltou a agir nesta terça-feira, para continuar a tentar conter as insatisfações detectadas na tropa, particularmente entre sargentos e suboficiais do Exército, que temem ser prejudicados com projeto de reestruturação da carreira, que será encaminhado ao Congresso, junto com a proposta de reforma da Previdência da categoria.

Em várias das reuniões realizadas pelo Brasil, os coronéis e generais, comandantes de tropas, passaram os últimos dois dias tentando acalmar a tropa e informando que não há divisão de benefícios concedidos aos diferentes postos. Insistiram ainda que seriam exatamente os sargentos e suboficiais os que terão mais vantagens, caso a proposta elaborada do Ministério da Defesa seja aprovada.

Um dos números apresentados pelos generais aos seus subordinados para tentar convencê-los de que os dados que estavam sendo divulgados eram mentirosos e distorcidos, mostravam que, ao final de 2023, com a reestruturação da carreira, a elevação dos salários de um general chegaria a 27% e de um praça (suboficial e sargento) a 46%.

O comandante do Exército, general Edson Pujol, disse ao Estado ter “ficado preocupado” com as “informações com dados inverídicos” divulgados pelas redes sociais de que generais seriam beneficiados com a reforma, em detrimento de oficiais de patentes mais baixas, que levou a uma inquietação na tropa. Ele convocou uma reunião do Alto Comando do Exército, por videoconferência, na manhã desta terça, para pedir aos generais que digam ao seu pessoal que os dados que estão sendo divulgados estão “errados e distorcidos”, que “não há intenção de prejudicar ninguém”.

O general Pujol reiterou que o texto final ainda não foi aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o comandante, na manhã desta quarta-feira, será realizada uma reunião entre o presidente, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, para falar da questão previdenciária, entre outros temas.

O general reconhece que algumas mudanças na carreira foram introduzidas no projeto de reforma da Previdência “por uma necessidade do País”, que “busca o equilíbrio fiscal”. Ele lembrou que tudo está sendo discutido pela Defesa e a Economia e o martelo será batido pelo presidente da República. As declarações do general foram dadas após a cerimônia de posse do novo presidente do Superior Tribunal Militar (STM).

Histórico

A maior preocupação da cúpula militar com a revolta dos graduados – militares de patentes mais baixas como cabos, sargentos e suboficiais – é com o poder de mobilização que eles têm e já demonstraram isso, na época da revolução de 64, quando se rebelaram depois da decisão do Supremo Tribunal Federal de reafirmar a inelegibilidade dos praças para os órgãos do Poder Legislativo, conforme previa a Constituição de 1946. Na época, a revolta foi liderada pelo pessoal da Marinha e da Aeronáutica.

Neste momento, a inquietação maior é no Exército. Muitos dos suboficiais e sargentos, que formaram uma base eleitoral sólida para Jair Bolsonaro, durante toda sua trajetória política, mandaram mensagens para o próprio presidente, que estava em viagem a Washington, se queixando do projeto, dizendo que eles beneficiavam generais e os prejudicava. Bolsonaro ficou preocupado com o tamanho da insatisfação e voltou a declarar que “os benefícios ou sacrifícios serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações”. Em várias mensagens, os graduados cobravam defesa dos seus direitos e reiteravam que “votaram no capitão e não no general”.

Os comandantes tiveram de se empenhar ainda para convencer os graduados valor de que a criação do novo posto, sargento-mor, os beneficiava. O posto está sendo criado por causa da ampliação do tempo de serviço de 30 para 35 anos, permitindo que os praças tenham uma promoção intermediária, e ainda ganhem auxílio fardamento, por conta de galgar nova patente.

Além do aumento do tempo de serviço de 30 anos para 35 anos, outro ponto da reforma da Previdência é elevar as contribuições, de forma escalonada, dos atuais 7,5% para 10,5%. As alíquotas passarão a ser cobradas de todos, incluindo alunos e pensionistas. Para aceitar as mudanças nas regras previdenciárias, o projeto deve reestruturar a carreira, com reajustes nos salários, aumento de gratificações dadas aos que fazem cursos de qualificação e elevação do bônus pago quando os militares vão para a reserva.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


20/03/2019
07:37

A equipe econômica do Governo Bolsonaro espera definir nesta quarta-feira (20) a versão final da proposta de mudança no sistema de aposentadoria dos militares. Após viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá o compromisso de dar o aval nesse que é um ponto sensível na nova reforma: a participação dos militares, uma vez que o presidente é capitão reformado do Exército. O atraso no envio da proposta da categoria, inclusive, tem travado a tramitação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, garantiu, na terça-feira (19), que a proposta de reforma dos militares vai resultar em economia para os cofres públicos “ao longo e ao fim” do período de 10 anos. “Prefiro não falar de número, mas as alternativas todas contemplam superávit para o Tesouro. Teremos superávit”, disse o secretário.

Mais cedo, o vice-presidente, Hamilton Mourão, chegou a dizer que o impacto líquido da proposta dos militares seria de R$ 13 bilhões em uma década, mas depois se corrigiu dizendo que estava errado. Segundo Marinho, a projeção de economia está mantida em R$ 92,3 bilhões.

O vice-presidente adiantou, ontem, que a contribuição dos militares deve ter aumento progressivo para evitar a redução imediata de salários da categoria.

Mourão destacou que, somando com os 3,5% do plano de saúde, haverá aumento da alíquota de 7,5% para 14% ao longo dos próximos dois anos. Há também a expectativa de que o tempo mínimo de contribuição dos militares suba de 30 para 35 anos.

Incômodo

A inclusão dos militares nas regras previdenciárias não agrada à categoria. A reestruturação da carreira – com reajustes, aumento no bônus para ir para reserva e incremento das gratificações por qualificações – é uma exigência dos militares para participarem da reforma.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, apesar da “defasagem grande” nas remunerações dos militares ao longo das últimas décadas, ele é contra a possibilidade de que novos militares mantenham salários integrais quando entrarem no período de reserva.

“Para os novos, de jeito nenhum. Isso não tem menor possibilidade”, afirmou Maia, que defende o teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) – R$ 5,8 mil – como limitação das aposentadorias dos militares.

Trâmite

Maia disse que vai criar uma comissão especial para analisar a proposta assim que o projeto chegar à Câmara. No Senado, com o atraso no envio da proposta dos militares, a Comissão Especial de Acompanhamento da Reforma, cujo relator será o senador Tasso Jereissati (PSDB), será instalada somente na semana que vem.

Publicado por: Chico Gregorio