18/03/2019
06:33

Diante de uma plateia de cerca de 100 fãs e representantes da direita americana, no Trump International Hotel, o guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, afirmou que, até hoje, não sabe quais são as ideias políticas do presidente Jair Bolsonaro, mas que o apoia por ele ser “um homem honesto e não ser ladrão”.

O escritor voltou a atacar a imprensa, dizendo que “todos os jornalistas são viciados em drogas” e que a mídia é culpada pela imagem de Bolsonaro de fascista e violento. Ele foi homenageado por Steve Bannon, ex-estrategista do presidente Donald Trump, com uma exibição do documentário sobre sua vida, Jardim das Aflições.

“Mesmo se o Bolsonaro fosse dono de um bordel ele seria menos perigoso que o (candidato petista) Fernando Haddad, por isso o povo votou nele, não por causa de suas ideias políticas, que até hoje não sei quais são; ele fala de um assunto ou outro, mas nunca vi uma concepção geral, uma ideologia”, disse.

“Eu não sei quais são as ideias políticas dele [Bolsonaro]. Conversei com ele quatro vezes na vida, porra”, afirmou a jornalistas. Na saída, Olavo mostrou-se pessimista com o futuro do Brasil e disse que, se o governo continuar como está por mais seis meses, acabou.”

O presidente está de mãos amarradas. Não sou capaz de prever [até onde vai] mas, se tudo continuar como está, já está mal. Não precisa mudar nada para ficar mal, é só continuar isso mais seis meses e acabou”, afirmou.​​

Olavo foi apresentado por Bannon à plateia como peça importante para o que ele chama de “O Movimento”, grupo de governos populistas de direita em ascensão em países como Brasil, EUA, Hungria e Itália. “Olavo não é importante apenas para o Brasil, ele tem uma importância no contexto mundial do movimento populista de direita, é um pensador seminal”, disse.

Bannon disse à Folha que conhecia Olavo por seus vídeos e por uma discussão fascinante que o escritor teve com Aleksandr Dugin, estrategista do presidente russo, Vladimir Putin. “Mas só fiz a peregrinação até a casa do Olavo, onde conheci a impressionante biblioteca dele, há pouco tempo, e ele mora na minha cidade, Richmnond!”

O deputado Eduardo Bolsonaro, líder do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, também não economizou nos elogios ao guru, “uma das pessoas mais importantes da história do Brasil”. “Olavo de Carvalho é uma inspiração e sem ele Jair Bolsonaro não existiria”, disse Eduardo, que assistiu concentrado aos cerca de 1h20 de filme.

Os principais alvos do escritor, na sessão de perguntas após a exibição e na conversa com jornalistas, foram a

“Se o Bolsonaro fosse um homem assim violento, fascista, por que ele seria tão amado pelo povo? Essa foi uma imagem criada pelos jornalistas. E é a imagem passada pela imprensa internacional”, afirmou. “A mídia é louca, todos os jornalistas são viciados em drogas.”

Eduardo Bolsonaro também alfinetou a imprensa. “Olhem o Twitter da Folha, tem poucos seguidores, existem umas pessoas que ninguém conhece que têm muito mais seguidores, porque eles sempre falam a verdade. O poder está com a gente. As pessoas não acreditam na imprensa. Quando as pessoas me param na rua pra tirar fotos, elas não acham que eu sou racista, nazista, homofóbico e xenófobo.”

Na tarde deste domingo (17), o perfil da Folha no Twitter tinha 6,568 milhões de seguidores. O do presidente Jair Bolsonaro tinha pouco mais de 3,755 milhões e o de Olavo de Carvalho, 129.421 seguidores.

O escritor afirmou que o presidente está cercado de traidores e declarou que despreza o vice-presidente, general Hamilton Mourão. Segundo Olavo, Mourão “é estúpido” e tem uma “vaidade monstruosa”.

“O Bolsonaro vai viajar, ele assume temporariamente, e a primeira coisa que faz é ir pra São Paulo ter uma conversa política com Doria. Esse cara não tem ideia do que é ser vice, só sabe sobre sua vaidade monstruosa. Você acha que ele pediu permissão do presidente pra ir pra São Paulo? Eu não o critico, eu o desprezo.”

Para Olavo, Mourão se elegeu com falsidades. “Assim que foi empossado, ele mudou 180 graus: foi para o outro lado em aborto, desarmamento, não quer derrubar o (ditador venezuelano Nicolás) Maduro. “Ele também acusou o vice de ter mentalidade golpista.

“O Mourão disse isso: ‘nós voltamos ao poder por vias democráticas’. Como ‘voltamos’? Quem está no poder é o Bolsonaro, não vocês. Agora eles acham que estão no poder. E isso o que é? Golpe. É uma mentalidade golpista. Essa concepção, que é a do Mourão, é uma concepção golpista. Não sei se o golpe vai acontecer, já aconteceu, não estou em Brasília, não sei. Estou com o cu na mão pelo Brasil, não por mim. Por mim eu estou velho, posso morrer, não ligo, porra”.

Ele avalia ainda que os principais auxiliares do presidente —da ala militar do governo—​ são má influência e têm atuado para prejudicar Bolsonaro desde o início do mandato.

“Ele [Bolsonaro] deveria parar de ouvir maus conselhos. Ele é um homem sozinho, não pode confiar naqueles que os cercam, na mídia, ele tem que confiar no povo”.

A exibição foi organizada pelo financista Gerald Brant, um dos primeiros apoiadores de Bolsonaro em Wall Street e fã de Olavo. Entre os convidados, estavam Sebastian Gorka, que foi vice-assistente de Trump, e Thomas Shannon, que foi embaixador no Brasil e terceiro no Departamento de Estado

Apesar de ter indicado dois ministros, Ricardo Vélez (Educação) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) —e estar em constante disputa com a ala militar ligada a Bolsonaro—​, Olavo nega que tenha qualquer tipo de influência no governo. Segundo ele, isso é “pequeno, vil e miserável” diante de suas ambições.

“Eu quero mudar o destino da cultura do Brasil, décadas ou séculos à frente. Esse é meu sonho, o governo que se foda, eu estou cagando para o governo. Eu sou Olavo de Carvalho, não preciso do governo, minha filha. Eu sou um escritor, falo direto com meu público, não preciso de um cargo do governo”.

Olavo disse ser mentira que tenha interferido nas demissões e nomeações no Ministério da Educação. “Só falei com (Velez) duas vezes: uma vez para parabenizá-lo, quando foi nomeado, e a segunda para mandar tomar no cu”, disse. “Eu sugeri o nome dele para a Educação e encheram o ministério de picaretas.”

Famoso pelo temperamento forte, ele bateu boca com um jornalista do Financial Times durante coquetel após exibição do filme. Indagado sobre o significado da visita de Bolsonaro aos EUA, Olavo disse que a ajuda americana é importante para que o Brasil não seja vendido pela China, e que os americanos vão comprar mais produtos brasileiros. Confrontado com a informação de que Brasil e os EUA têm uma pauta de exportação semelhante, e seriam concorrentes, Olavo afirmou: “Os dois produzem a metade dos alimentos produzidos no mundo. Eles podem fazer uma aliança para vender comida para todos”, disse.

Questionado se isso não constituiria um cartel, explodiu. “Eu não chamei de cartel. Você está pondo palavras na minha boca, você está distorcendo, você é maldoso, você é um mentiroso, você é um mentiroso”, gritou, e saiu andando. “Não quero mais falar com você, você é mentiroso.” Na saída, perguntado por jornalistas se estava otimista sobre o governo, afirmou que não, porque a mídia inteira, nas suas palavras, quer matar Bolsonaro e o presidente não tem direito de defesa.

“Isso é um golpe de Estado, vocês não estão entendendo? A classe jornalística, todos vocês”, afirmou diante dos repórteres.

Ainda de acordo com o escritor, Bolsonaro não tem reagido ao que ele chama de “fake news” por cautela dos militares que estão no governo.

“Ele não reage [às notícias falsas contra ele] porque aquele bando de milico que os cerca é um bando de cagão que têm medo da mídia”.

Carvalho disse, porém, que não vai dar nenhum desses conselhos ao presidente neste domingo (17), quando vai encontrá-lo pessoalmente durante o jantar na casa do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral.
“Você acha que vai dar para conversar isso com ele? Não. Eu vou lá para comer”.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
08:22

Resultado de imagem para fotos de natalia bonavides com trabalhadores rurais

Confira a nota na íntegra

João de “Deus” é o dono da terra ocupada pelo MST dia 13 de março, em manifestação de combate à violência sexual contra mulheres. O latifúndio improdutivo do criminoso fica em Anápolis, próximo a Brasília. João de “Deus” é acusado de praticar abuso sexual contra pelo menos 255 mulheres, desde crianças de 9 anos de idade a idosas de 67. São relatos de centenas de brasileiras e estrangeiras, que, ao buscarem ajuda espiritual, foram não apenas enganadas, mas vítimas de crime sexual. Uma delas chegou a ser abusada 20 vezes!

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra ocupou o latifúndio de João de “Deus” como forma de denunciar as violências sexuais sofridas por mulheres e pleitear reforma agrária. A Justiça também decretou a prisão do “médium” por posse ilegal de armas de fogo. O Ministério Público e a Polícia também apuram denúncia de lavagem de dinheiro. Apoiamos a manifestação, que ocorre no mês de março, mês de luta pelos direitos das mulheres.

A participação de Natália no ato, próximo a Brasília, se deu sem prejuízo de nenhuma sessão deliberativa e sem qualquer utilização de recursos públicos ou de cota parlamentar.

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
08:09

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O secretário-geral do Ministério da Defesa, almirante Almir Garnier, disse hoje (16) que as mudanças nas regras de aposentadoria dos militares exigirão ajustes em relação a toda a carreira. “Nosso projeto é bem complexo porque não é apenas uma mudança constitucional. Ele muda várias leis. Se mexe no estatuto, tem que mexer na Lei de Remunerações e, portanto, na Lei de Pensões. Por isso, é mais trabalhoso e difícil afinar todo o projeto”, disse ele. O Estatuto dos Militares regula a situação, as obrigações, os deveres, direitos e as prerrogativas dos integrantes das Forças Armadas.

Almir Garnier participou, neste sábado, de reunião com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e outros representantes dos ministérios da Economia e da Defesa para analisar a proposta de mudança na aposentadoria dos militares. Elaborado pelo Ministério da Defesa, o projeto deve ser encaminhado ao Congresso Nacional no próximo dia 20, depois que a equipe econômica do governo e os representantes dos militares chegarem a um consenso.

Segundo o secretário, a reunião serviu para que os técnicos “afinassem” alguns pontos da proposta inicial, do Ministério da Defesa. “Há sempre alguns detalhes que precisam ser ajustados. É um processo normal para que, quando o presidente enviar o projeto ao Congresso, o texto esteja o mais alinhado possível, não deixando margens para dúvidas”, comentou Garnier ao fim do encontro.

Ao destacar a necessidade de “afinar todo o projeto”, o almirante afirmou que enquanto houver prazo, os técnicos dos ministérios da Defesa e da Economia continuarão debruçados sobre a proposta. “Estamos trabalhando com o prazo do dia 20 que, para nós, é imexível. Enquanto houver prazo, vão surgir questões para melhorar o texto e vamos afinar [a proposta].”

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, lembrou que entre as preocupações dos representantes dos militares está a futura reestruturação da carreira. “Eles alertam – e eu acho legítimo que o façam – que, daqui para a frente, é preciso pensar a reestruturação das carreiras militares”, disse Almeida, citando fatos que, segundo ele, evidenciam a diferença de tratamento entre as carreiras públicas civis e militares. “Algumas carreiras civis tiveram aumentos brutais e [receberam] algumas coisas que o Tribunal de Contas da União [TCU] tem contestado. Uma série de coisas que os militares não tiveram”, acrescentou.

Para Almeida, outro aspecto a ser encarado é a “grande disparidade” entre as Forças Armadas e as corporações militares de alguns estados. “Em alguns estados, há coronéis da PM ganhando muito mais que um coronel quatro estrelas das Forças Armadas. Em alguns estados com problemas financeiros, o soldo de um policial militar em final de carreira é igual ao de um desembargador.”

Sobre a reestruturação da carreira militar, o almirante Almir Garnier disse que ela pode ajudar as Forças Armadas no processo de tornar-se mais meritocrática e eficiente com os gastos públicos. “Se aumentamos o tempo de serviço [dos atuais 30 anos] para 35 anos, temos que ajustar a carreira militar, pois as atuais idades limites já não servem mais. As pessoas passam a poder permanecer em determinados postos e graduações por mais tempo. Tudo está interligado e reflete também sobre economia e despesas”, acrescentou.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
08:06

O deputado Eduardo Bolsonaro justificou o fato de os Estados Unidos não oferecerem reciprocidade ao Brasil para isentar turistas de visto para entrada no país. Segundo ele, há mais brasileiros que passariam a viver ilegalmente nos EUA com isso. Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, ainda classificou os imigrantes em situação irregular fora do País como uma “vergonha nossa”.

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:59

Três astrofotografias feitas em Matureia estão entre as finalistas de concurso nacional

Três astrofotografias feitas em Maturéia na Paraíba ficaram entre as finalistas da edição 2018 do Concurso Nacional Olhe Para O Céu, que é organizado pelo Planetário do Rio de Janeiro. Este concurso tem como principal objetivo incentivar as pessoas a olharem mais para o céu e é realizado anualmente. Todas as fotos finalistas ficam em exposição no Planetário do Rio de Janeiro.

Na Categoria “Objetos de Céu Profundo”, para fotos de nebulosas e galáxias distantes, uma foto da Nebulosa de Órion feita por Evandro Torquato ficou entre as 7 finalistas. Já na Categoria “Céu e Paisagem”, para fotos que retratam céu estrelado em composição com paisagens, a Paraíba esteve representada por duas fotos, uma que retrata o céu do alto do Pico do Jabre feita por Allysson Macário e outra que retrata a Via Láctea sobre as ruínas de um antigo engenho feita por Maíra Souza.

Todas essas fotos foram feitas durante a última edição do Encontro Paraibano de Astrofotografia, que reúne anualmente astrônomos e astrofotógrafos no Casarão do Jabre em Maturéia, para troca de experiências e prática da astrofotografia. O encontro é realizado anualmente desde 2013 em uma parceria entre a APA, o NEPA/IFPB e o Casarão do Jabre. Confira abaixo as fotos paraibanas finalistas do Concurso.

Nebulosa de Órion
Categoria: Objetos de Céu Profundo
Data: 09/09/2018 Local: Maturéia – PB / Casarão do Jabre

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:56

Principal impacto do fenômeno El Niño este ano será nos grandes açudes do semiárido, afirma estudioso

Açude de Coremas em abril de 2018. (Página Coremas – Mãe D’água)

Em previsão já realizada no mês de janeiro pelo físico,meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira, um dos principais impactos do atual fenômeno El Niño esse ano será nos grandes reservatórios de água do semiárido do Estado. Açudes como Coremas, Mãe d’ Água, Engenheiro Ávidos, Lagoa do Arroz e Açude Cachoeira dos Cegos terão recargas em 2019 menores que no ano passado. “De uma forma geral muitos mananciais que abastecem cidades do interior da Paraíba não terão boas recargas no ano atual”, pontua o pesquisador.

Com o El Niño a chuva sai de forma muito irregular e muitos riachos e rios que escorrem para dentro de grandes reservatórios acabam liberando pouca água ao longo do período chuvoso, afirma Rodrigo. “Essa é uma constatação científica e que deve confirmar essa minha previsão, que é a mais importante que faço todos os anos desde que teve início a atual crise hídrica que acomete o semiárido do Nordeste”, disse.

O estudioso mais uma vez reforça a importância da população do semiárido da Paraíba em poupar água, para evitar o desperdício para que a mesma continue saindo das torneiras pelo menos até o próximo período chuvoso.

O pesquisador indica que as condições do Oceano Atlântico Sul na altura da costa leste do Nordeste, e do Atlântico Norte estão boas este ano, mas na região central do Oceano Pacífico Equatorial permanece a condição de El Niño com aquecimento atual da ordem de 0,93ºC acima da média.

Dessa forma, as chuvas na sua previsão vão variar de normais a abaixo da média no semiárido paraibano em 2019. O estudioso afirma que a conjuntura indica a possibilidade de chuva um pouco abaixo da média em Patos em 2019. Em Santa Teresinha a chuva ficará abaixo da média anual que é de 871 mm.

Já em outros locais poderá ficar próximo à média, daí a variação indicada esse ano nas chuvas no interior da Paraíba, chuvas variando entre a média e valores abaixo da média no Cariri, Sertão e Alto sertão.

O estudioso ainda prevê chuvas isoladas entre os dias 15 e 20 de março no semiárido paraibano, e chuvas esparsas entre os dias 20 de março e 10 de abril.

Ciência em Foco 

Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:50

Via Esamel Morias.

O subprocurador geral da República Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), é cotado para substituir Deltan Dallagnol na coordenação da força-tarefa lava jato. 

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Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:48

Via Esmael Morias.

O presidente Bolsonaro (PSL) compartilhou um vídeo feito pelo filho Eduardo com críticas a decisão do Supremo Tribunal Federal que esvaziou a lava jato, enviando os crimes eleitorais e correlatos para a Justiça Eleitoral. 

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Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:46

Via Esamel Morias.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ofereceu um almoço neste sábado em sua residência em Brasília. O que era para ser um encontro para aparar arestas entre os três poderes, acabou tendo muitos penetras e a agenda política teve que ser suavizada. 

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Publicado por: Chico Gregorio


17/03/2019
07:42

Saiba quem é João de “Deus”, dono da terra ocupada pelo MST dia 13 de março, em manifestação de combate à violência sexual contra mulheres. O latifúndio improdutivo do criminoso fica em Anápolis, próximo a Brasília:
João de “Deus” é acusado de praticar abuso sexual contra pelo menos 255 mulheres, desde crianças de 9 anos de idade a idosas de 67. São relatos de centenas de brasileiras e estrangeiras, que, ao buscarem ajuda espiritual, foram não apenas enganadas, mas vítimas de crime sexual. Uma delas chegou a ser abusada 20 vezes! O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra ocupou o latifúndio de João de “Deus” como forma de denunciar as violências sexuais sofridas por mulheres e pleitear reforma agrária. A Justiça também decretou a prisão do “médium” por posse ilegal de armas de fogo. O Ministério Público e a Polícia também apuram denúncia de lavagem de dinheiro.

Alguma dúvida de que a manifestação, que ocorre no mês de março, mês de luta pelos direitos das mulheres, merece todo nosso apoio?

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre

Publicado por: Chico Gregorio


16/03/2019
11:10

 

Em áudio, Julian Lemos cita troca de cargos por votos para aprovar Previdência, diz O Globo

O deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), em conversa por áudio, relata possível troca de cargos por votos favoráveis à aprovação do texto proposto por Bolsonaro para a reforma da Previdência. De acordo com, o jornal O Globo, o conteúdo gravado tem cerca de 12 minutos e trata-se de uma ligação entre o parlamentar e secretário-geral do PSL na Paraíba e assessor do Ministério do Turismo, Fabio Nobrega Lopes.

Já o site O Antagonista, disse que “circula em Brasília um áudio em que o deputado Gulliem Lemos (conhecido como Julian Lemos), do PSL, relata que parlamentares têm exigido cargos em troca de votos pela reforma previdenciária.”

Segundo a reportagem de O Globo, Julian teria conseguido “junto à Casa Civil garantir para si a prerrogativa de indicar nomes para cargos de direção na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) da Paraíba e na sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Durante a conversa, o deputado paraibano teria dito ainda que “outros parlamentares buscam ou buscarão acordos semelhantes, com o objetivo de obter cargos na administração federal em troca de votos”, diz o jornal.

Com base no conteúdo da conversa, o jornal publicou que Lemos afirma que “vai conseguir, ‘logo de cara’, as indicações para a Funasa e o Incra e diz que ainda tentará ‘pegar um terceiro negócio’.

O jornal revelou que “a gravação de fato surgiu a partir de um grampo telefônico” e que após entrar em contato com o deputado federal Julian Lemos, foi informado que o parlamentar solicitará à Polícia Federal que investigue o “grampo ilegal”. “O áudio é crime. É uma violação gravíssima, uma agressão, um fato grave. Isso aí vai rolar Polícia Federal. É extremamente absurdo isso. Não tem nada que desabone, única coisa que vejo criminosa é a gravação ilegal. Sou um deputado federal, imagine se os deputados agora têm seu sigilo telefônico quebrado”, disse Lemos ao O Globo.

Nesta semana, o deputado chegou a anunciar em suas redes sociais que “abre mão” de indicar pessoas para ocupar cargos federais.

Confira a reportagem na íntegra clicando aqui.

 

PB Agora

Publicado por: Chico Gregorio


16/03/2019
11:06

rgovers 1518776026 697 - Troca de embaixadores pode reforçar reputação de 'ditador' de Bolsonaro - Por Daniel Buarque

O pesquisador Robert Govers

Preocupado com sua imagem no exterior, o presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar pelo menos 15 embaixadores brasileiros em outros países para tentar melhorar sua reputação no resto do mundo.

Segundo reportagem da agência Reuters, Bolsonaro está incomodado com a imagem que tem no exterior, sendo sempre apresentado na imprensa internacional como “racista, homofóbico e ditador”. Ele reclamou que os atuais diplomatas não estão “vendendo uma boa imagem do Brasil”.

A medida pode ter um efeito contrário ao que o presidente espera, entretanto, e pode ser interpretada como mais uma atitude de um governante autoritário, segundo a análise de um pesquisador especializado em como se formam as imagens internacionais de países.

“As ações de Bolsonaro parecem apenas confirmar a percepção internacional. A reputação é construída pelo que você faz e não pelo que você (ou seus embaixadores) diz. Portanto, acho que essa ação pode alcançar o efeito oposto do pretendido”, explicou Robert Govers, em entrevista ao blog Brasilianismo.

“Ele não gosta do modo como os embaixadores (não) estão defendendo o país; ou (não) estão defendendo ele mesmo? Supondo que seja este último, não é normal que um presidente autoritário substitua esses embaixadores?”, questionou.

Segundo ele, as notícias sobre o governo e a associação entre Bolsonaro e Trump fazem com que não seja estranho que o presidente brasileiro esteja sendo visto internacionalmente dessa maneira. “Não deveria ser surpreendente se considerarmos algumas das coisas que ele disse e fez”, disse.

Govers é um dos principais pesquisadores do mundo em estudos sobre “place branding”, estudos e análises que tratam da imagem de lugares como se fossem marcas –e sobre como promovê-las no resto do mundo. Ele é diretor da associação internacional de acadêmicos da área (IPBA) e autor do livro “Imaginative Communities”, em que explica o que faz com que algumas comunidades, cidades, regiões e países sejam mais admiradas do que outras.

Questionado sobre os possíveis efeitos da decisão de Bolsonaro de trocar embaixadores para melhorar sua imagem, ele argumentou que é preciso separar o que o mundo pensa do governante do que pensa sobre o país, e disse que é típico de um presidente autoritário acreditar que a imagem do país é dominada por sua própria reputação.

“Felizmente ela não é. A maioria das audiências estrangeiras é perfeitamente capaz de distinguir entre ‘o país’ e sua política. O que não significa que os dois não possam influenciar um ao outro. Mas, se e quando o fizerem, no caso de países com associações de imagem historicamente fortes como o Brasil, geralmente é temporário”, explicou

Fonte: UOL

 

Publicado por: Chico Gregorio


16/03/2019
11:00

Resultado de imagem para fotos de bolsonaro preocupadoUm levantamento realizado pela agência Pública mostrou que dois assessores do presidente Jair Bolsonaro doaram R$ 109 mil para campanhas do clã nos últimos 14 anos. Além disso, outros outros cinco assessores prestaram serviços de campanha enquanto estavam contratados pelo atual presidente ou seus três filhos.

Segundo o levantamento da agência Pública, o maior doador foi o capitão do Exército Jorge Francisco, que trabalhou quase duas décadas como assessor parlamentar de Jair Bolsonaro na Câmara, e faleceu em 2018, aos 69 anos vítima de infarto. Ele foi um dos principais financiadores das candidaturas da família. Sozinho, em quatro eleições entre 2004 e 2016, o ex-assessor Jorge Francisco repassou ao todo R$ 81 mil para Jair e sua prole, os filhos-candidatos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro, segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral. Para totalizar as doações, os valores de cada ano foram atualizados de acordo com a inflação no período.

O segundo principal assessor-doador foi Telmo Broetto, que trabalhou como secretário parlamentar de Jair Bolsonaro entre 2005 e 2018 e atualmente exerce o mesmo cargo no gabinete de Eduardo Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. Em 2006, por meio de cheque e depósito em espécie, Telmo apoiou a candidatura do filho do patrão, Flávio Bolsonaro, na corrida para a Assembleia Legislativa do Rio, pelo PP. O valor foi de R$ 9 mil – o equivalente a mais de R$ 17 mil em valores atualizados.

Em 2014, Telmo Broetto e Jorge Francisco também apoiaram a candidatura de Eduardo Bolsonaro à Câmara dos Deputados pelo PSC. O primeiro repassou R$ 11 mil, enquanto Telmo aportou R$ 7 mil, em valores nominais. Ambos trabalhavam como assessores de Bolsonaro.

Na terceira posição, entre os assessores que mais fizeram doações de campanha para a família Bolsonaro, está Valdenice de Oliveira Meliga, irmã de dois milicianos presos em 2018. De maio de 2018 até fevereiro deste ano, ela exercia um cargo de confiança no gabinete da liderança do PSL na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), sob comando de Flávio Bolsonaro. De acordo com as declarações de Flávio Bolsonaro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Valdenice prestou serviços de administração financeira para sua candidatura ao Senado em 2018. O valor foi estimado em R$ 5 mil.

“Não existe nada na lei eleitoral com restrições de doações de pessoas físicas, nem assessores. Ou seja, não há impeditivo legal, mas isso revela um vício do sistema político”, comenta Bruno Carazza, autor do livro ‘Dinheiro, eleições e poder: as engrenagens do sistema político brasileiro’. Segundo ele, esta prática é chamada de patronagem. “Cria-se um incentivo para contratar alguém que é próximo, correligionário ou não, e aquela pessoa tem o compromisso de compartilhar o que ganhou, retornando para o partido ou para o político que o nomeou”, explica Carazza.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência não quis comentar o assunto.

Leia na íntegra a reportagem da agência Pública.

Redação com Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


16/03/2019
10:56

“Merecemos saber se o então juiz da Lava Jato ajudou a intercambiar provas com aqueles ‘congêneres’ (expressão do Projeto Moro) que instruíram os atuais processos contra a Petrobras, malgastando a imagem da estatal e gerando multas bilionárias em acordos de assunção de responsabilidade feitos com a intermediação do MPF de Curitiba”, aponta a professora Carol Proner, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

Via 247 Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


16/03/2019
10:53

“Vamos tirar os privilégios, ir nessa linha, no final político vai aposentar igual todo mundo”, afirmou o ministro (Foto: Reprodução)

O ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou na manhã desta sexta-feira, durante evento na Fundação Getúlio Vargas, que o governo conta com o apoio dos entes federativos (estados e municípios) para aprovar a reforma da Previdência . Guedes disse ainda que o governo não pretende realizar concursos públicos nos próximos anos, apesar da previsão de que muitos servidores vão se aposentar.

Cerca de 40% a 50% do funcionalismo federal irá se aposentar nos próximos anos, e a ideia é não contratar pessoas para repor. Vamos investir na digitalização.

Recursos do pré-sal

Ao encerrar o Seminário A nova economia liberal, na Fundação Getúlio Vargas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que pretende refazer o pacto federativo, para descentralizar os recursos enviando mais verbas para os estados e municípios e desvincular as receitas para que os gestores tenham mais liberdade de aplicação do dinheiro. Para ele, os recursos do petróleo armazenado na camada pré-sal, estimados entre US$ 500 bilhões e US$ 1 trilhão para os próximos 15 anos, podem ser melhor repartidos entre os entes federados.

“Queremos a inversão dessa pirâmide de recursos, que está longe do povo. A nossa ideia é pegar todo o pré-sal, hoje 70% está com a União e 30% com estados e municípios. A minha ideia é 70% para estados e municípios e 30% para o governo federal. Se eu quero a descentralização de Poderes e recursos, eu tenho que partir dizendo isso. Nós vamos fazer uma transição suave, sem tirar nada da União.”

Além das privatizações, Guedes disse que outra forma de “emagrecer” o estado é não repondo pessoal que se aposentar. Ele afirmou que pretende fazer também uma reforma fiscal para fazer uma “simplificação brutal” no número de impostos, na direção do imposto único federal.

“Deveria ter um imposto só, não declaratório, e também só um gasto social, que é a renda básica da cidadania. Então coloca lá, para cada pobre brasileiro que ficou para trás, aposentado, aleijado, dá lá R$ 1 mil. Renda básica da cidadania”, afirmou.

Em seguida, o ministro acrescentou que: “Queremos ir nessa direção, sei que é impossível chegar lá, mas reduzir de 54 tipos de impostos e contribuições para oito já vai ser um grande passo”.

Previdência

Ao analisar a tramitação da reforma da Previdência, Guedes disse que a proposta que está no Congresso Nacional é uma forma de fazer a transição para o sistema de capitalização, que qualificou como “um paraíso”.

“O regime de repartição quebrou antes mesmo da população envelhecer. Está condenado, está cheio de privilégios lá dentro. Vamos tirar os privilégios, ir nessa linha, no final político vai aposentar igual todo mundo. Estou pedindo R$1 trilhão agora, para ter a potência fiscal para começar a fazer a transição para o sistema de capitalização”, disse.

O ministro afirmou que o recurso será necessário para compensar o sistema no período de transição. “O jovem que começar a trabalhar vai optar se quer entrar no regime antigo ou no novo regime. Se ele entrar no novo, vai sangrar um pouco o antigo, por isso que precisa desse R$1 trilhão”.

Por Com O Globo e Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio