11/06/2019
06:33

Um pedido de nulidade do processo que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi incluído pelo ministro Edson Fachin na pauta desta terça-feira (11) de julgamento da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

O processo estava sendo analisado pelo plenário virtual do colegiado, mas, a pedido do ministro Gilmar Mendes, foi transferido para o plenário físico.

O julgamento acontece no momento em que a Lava Jato e o ministro Sergio Moro (Justiça) estão sob pressão, com o vazamento de conversas relacionadas à operação entre o ex-juiz e o procurador Deltan Dallagnol.

Integrantes do Supremo ouvidos reservadamente pela Folha dizem, no entanto, que a análise do recurso não deve ter efeito prático para Lula.

A Segunda Turma do STF é formada pelos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Edson Fachin.

Originalmente, o pedido de Lula questionava a atuação do relator da Lava Jato no STJ (Superior Tribunal de Justiça), Felix Fischer, que negou recurso contra a condenação do petista no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Para a defesa de Lula, a decisão não poderia ter sido tomada individualmente, e houve restrição indevida à possibilidade de sustentação oral, prejudicando a defesa.

Em fevereiro, Fachin rejeitou o recurso dos advogados do petista. A defesa de Lula, então, recorreu novamente.

​Embora a Quinta Turma do STJ tenha acabado julgando o caso e reduzindo a pena de Lula de 12 anos e um mês para 8 anos e 10 meses de prisão, os advogados sustentam que persistiu o que chamam de coação ilegal. De acordo com eles, não há correlação entre a acusação e a condenação contra Lula.

De acordo com eles, a acusação fala em três contratos específicos que teriam gerado recursos para a compra e a reforma do tríplex  e que a vantagem indevida seria a propriedade do imóvel. Já as decisões condenatórias, dizem, reconhecem que não é possível dizer de onde teria vindo os valores e que ele não é prioritário ou possuidor, mas que o imóvel teria sido “atribuído” a ele.

No pedido de habeas corpus que vai a julgamento na Segunda Turma, a defesa pleiteia a anulação da decisão individual de Fischer que negou o prosseguimento do recurso no STJ. Para a defesa, a apreciação do recurso deveria ter sido colegiada, na Quinta Turma do STJ.

Além desse pedido, a defesa de Lula ainda recorre da condenação no próprio STJ, que vai julgar embargos ainda pendentes do caso. Se suas solicitações não forem atendidas, ele poderá pedir a absolvição ainda no Supremo.

Depois das revelações do site The Intercept Brasil, integrantes do Supremo passaram a alimentar a expectativa de que Gilmar Mendes liberasse outro caso do ex-presidente pendente de julgamento: um recurso que pede a anulação do processo sob o argumento de suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso do tríplex.

A avaliação é a de Gilmar poderia usar o julgamento do recurso para dar um recado a Moro e à cúpula da Lava Jato. Integrantes da corte dizem esperar que o caso seja apreciado ainda neste mês.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
18:58

 

Da Veja Online:

Moro e Deltan: o que diz a lei sobre a relação entre juiz e procurador

Código de Processo Penal prevê que sentença deve ser anulada se magistrado for considerado suspeito por dar orientação a uma das partes

Por Leonardo Lellis

Uma série de mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostra que o ex-juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, orientou o procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol no âmbito da operação Lava Jato.

Os diálogos no aplicativo Telegram foram obtidos, segundo o site, por um hacker que compartilhou o material de forma anônima.

Se em um primeiro momento o fato de as mensagens entre os dois terem sido acessadas por um hacker afaste Moro e Dallagnol de maiores consequências disciplinares, já que os diálogos não teriam valor de prova, a relação entre juiz e acusador coloca sob risco de nulidade as decisões proferidas pelo magistrado na operação, conforme avaliam especialistas ouvidos por VEJA.

Na legislação brasileira, é o Código de Processo Penal que dita as regras das ações criminais e trata diretamente desta hipótese.

Em seu artigo 254, a norma diz que o juiz deve declarar-se suspeito ou pode ser recusado pelos envolvidos no processo “se tiver aconselhado qualquer das partes” — defesa ou acusação. Mais adiante, o artigo 564 do CPP aponta os casos em que ocorrerá a nulidade, entre eles “por incompetência, suspeição ou suborno do juiz”.

Em um dos trechos divulgados, o então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde correm os processo da Lava Jato, queixa-se da apresentação de recursos que poderiam atrasar a execução de pena de um acusado e faz sugestões no cronograma de fases da operação.

Em outra conversa, Moro indica uma pessoa “aparentemente disposta” a falar sobre imóveis relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo então juiz na Operação Lava Jato.

Um dos subscrtitores da denúncia do MPF sobre o tríplex no Guarujá que levou o petista para a cadeia foi Dallagnol.

Os procuradores do MPF e o ex-juiz Sergio Moro manifestaram por meio de nota. Embora não neguem o teor das mensagens divulgadas, todos destacam a origem ilegal dos vazamentos.

“Não se sabe exatamente ainda a extensão da invasão, mas se sabe que foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho”, diz a nota subscrita pelos procuradores da Lava Jato.

Moro também afirmou que o conteúdo foi retirado do contexto. “Não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato.”

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, advogados de Lula, afirmam que as conversas divulgadas demonstram “uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro com o objetivo pré-estabelecido e com clara motivação política, de processar, condenar e retirar a liberdade do ex-presidente”.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
18:39

Por Rafael Neves, do portal Congresso em Foco

Membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pediram nesta segunda-feira (10) que a corregedoria da instituição investigue o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato no Paraná.

Pouco antes das 15h, o CNMP informou que ainda analisava o pedido de investigação.

No memorando à corregedoria, os conselheiros não citam Dallagnol nominalmente, e sim “os fatos noticiados pelo “The Intercept”. Uma das reportagens publicadas pelo site, no último domingo, mostra trocas de mensagens que sugerem que o procurador recebeu orientações do então juiz federal Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, e debateu estratégias com ele ao longo da Lava Jato.

Os conselheiros do órgão defendem, no pedido, que os fatos devem ser apurados “caso forem verídicas as mensagens e correta a imputação de contexto sugerida na reportagem, independentemente da duvidosa forma como teriam sido obtidas”, mas ressaltam que “não se forma nenhum juízo prévio de valor” sobre Dallagnol.

“Cabe apurar se houve eventual falta funcional, particularmente no tocante à violação dos princípios do juiz e do promotor natural, da equidistância das partes e da vedação de atuação político-partidária”, diz o pedido.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
18:34

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou perplexidade nesta segunda-feira (10) com as reportagens do site The Intercept sobre as conversas não republicanas mantidas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores do Ministério Público Federal acerca da força-tarefa Lava Jato.

Em nota oficial, aprovada por unanimidade, a Ordem pediu o afastamento dos envolvidos no escândalo porque “este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita.”

Leia a íntegra da nota da OAB:

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais, por deliberação unânime, manifestam perplexidade e preocupação com os fatos recentemente noticiados pela mídia, envolvendo procuradores da república e um ex-magistrado, tanto pelo fato de autoridades públicas supostamente terem sido “hackeadas”, com grave risco à segurança institucional, quanto pelo conteúdo das conversas veiculadas, que ameaçam caros alicerces do Estado Democrático de Direito.

É preciso, antes de tudo, prudência. A íntegra dos documentos deve ser analisada para que, somente após o devido processo legal – com todo o plexo de direitos fundamentais que lhe é inerente –, seja formado juízo definitivo de valor.

Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da operação lava-jato. Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem qualquer suspeita.

A independência e imparcialidade do Poder Judiciário sempre foram valores defendidos e perseguidos por esta instituição, que, de igual modo, zela pela liberdade de imprensa e sua prerrogativa Constitucional de sigilo da fonte, tudo como forma de garantir a solidez dos pilares democráticos da República.

A Ordem dos Advogados do Brasil, que tem em seu histórico a defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado Democrático e do regular funcionamento das instituições, não se furtará em tomar todas as medidas cabíveis para o regular esclarecimento dos fatos, especialmente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reafirmando, por fim, sua confiança nas instituições públicas.

Via Esmael Morias.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
18:25

Castelo na Serra da Tapuia, agreste do Rio Grande do Norte. Zanone Fraissat/Folhapress/. (Veja mais fotos e vídeo com reportagem na íntegra por João Valadares aqui)

MUNICÍPIO DE SÍTIO NOVO (DISTANTE 99 KM DE NATAL). No meio do nada, no alto de uma rocha escondida na Serra da Tapuia, agreste do Rio Grande do Norte, um castelo com traços da arquitetura islâmica está sendo erguido há 35 anos.

A obra ainda inacabada, com 150 torres de tamanhos variados, 13 labirintos e quatro andares, é a missão de vida do sargento aposentado do Exército José Antônio Barreto, 87, o Zé dos Montes.

O projeto nunca foi colocado numa folha de papel. Não há planta arquitetônica, cálculo de engenharia e nem qualquer planejamento de construção.

“Só existe dentro da cabeça dele. Saiu tudo da imaginação. Ele sempre disse que não precisava de desenho. Nunca estudou nada sobre isso. Anotava apenas quanto tinha gasto de cimento e tijolo”, diz, com orgulho, o filho Joseildo Gomes de Oliveira Barreto, responsável hoje por administrar o local.

Por trás da construção que desperta a curiosidade de quem avista as torres furarem o céu, no meio de uma paisagem indescritível e um silêncio interrompido apenas pelo barulho dos bichos, há uma história mítica e religiosa.

Tudo começou quando seu Zé dos Montes era criança. Conta que, aos oito anos, no momento em que estava pegando lenha no meio do mato, no município de Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, teve uma visão.

Uma mulher havia aparecido na sua frente e dito que ele tinha que construir uma capela. Assustado, correu para casa, mas não contou nada aos pais.

“Ele diz que essa visão se repetiu por várias vezes e, sempre, no dia 13 de cada mês”, comenta Joseildo.

Antes de erguer a obra definitiva em Sítio Novo, tentou levantar as torres em outros 13 locais. “Mas só aqui, nesta serra, percebeu que era realmente o lugar ideal. Ele comprou o terreno com algumas economias e colocou a mão na massa.”

Em 1984, após algumas tentativas frustradas, começou a construção sozinho. Tijolo a tijolo. Com o dinheiro que juntava da aposentadoria, comprava pedras e cimento na região.

Depois, pela quantidade de serviço, precisou contratar alguns ajudantes. Por 11 anos seguidos, a obra não foi interrompida um mês sequer.

As torres ocupam 90% de uma rocha de 30 metros de altura. A construção está 400 metros acima do nível do mar.

Já com grande parte do castelo que carrega seu nome erguido, o aposentado, aos 65 anos, viajou para a Europa. Visitou Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. Queria saber se o seu empreendimento devia alguma coisa às construções do “estrangeiro”.

“Ele foi duas vezes. Sempre viajou sozinho, mas era acompanhado por um guia lá. Visitou alguns templos. Na primeira vez, iria passar um mês. Voltou 11 dias depois porque não gostou da comida”, conta o filho.

Dentro do castelo, que apresenta uma nave principal, há algumas imagens de Nossa Senhora.

Existem também réplicas de cal, feitas por ele, de construções famosas mundialmente, a exemplo da Sagrada Família, em Barcelona, na Espanha, projetada pelo arquiteto Antoni Gaudí.

No local, que serviu de moradia para ele e a família por uma década, não há energia elétrica e nem água encanada. Em um dos andares, há uma cama de cimento e três quartos sem nenhum móvel dentro.

O que mais tem é morcego. Estão por toda a parte. Pendurados na parede, assustam quando saem voando de repente.

Além de janelas de madeira, há algumas aberturas na rocha para entrada da luz do sol. O acesso pela parte da frente é feito por uma pequena trilha que corta o terreno de sete hectares.

(Veja mais fotos e vídeo com reportagem na íntegra por João Valadares aqui)

Depois de sofrer dois acidentes vasculares cerebrais, Zé dos Montes vive dentro de um quarto, na casa do filho, no município de Sítio Novo, distante poucos quilômetros do castelo. Alegra-se quando colocam vídeos na internet de trens antigos, sua grande paixão desde a infância.

A última vez que esteve no castelo faz quatro meses. Com dificuldades de locomoção, não desceu do carro. Apenas contemplou a construção por alguns minutos e foi embora.

Há duas semanas, ganhou um bolo com o formato do castelo para comemorar os 87 anos de vida.

Chorou quando o filho mostrou pelo celular o incêndio na catedral de Notre-Dame, em Paris. “Ele se emocionou bastante porque já esteve lá”, disse. Não fala quase nada, mas o filho diz que o sonho dele é terminar o seu projeto de vida.

Faltam apenas revestir a parte de cima dos labirintos para que as pessoas possam caminhar pelo teto e fazer uma ponte que vai ligar a construção a uma pedra grande situada na lateral.

“Eu só sei porque ele me contou. Não temos uma planta para seguir”, comenta o filho.

Zé dos Montes tem a ideia de interligar os 13 labirintos, hoje independentes. Pelo caminho escuro de pedra, com altura de mais de dois metros, passa apenas uma pessoa por vez.

Alguns visitantes se perdem e são resgatados por Joseildo após alguns minutos gritando. “Eu deixo eles gritaram um pouco. Só depois chego lá e mostro a saída”, diverte-se.

Há apenas sete anos, o lugar foi aberto para visitação. “Ele não fez isso aqui para ser um ponto turístico. Nunca gostou disso. Nunca teve incentivo para nada”, diz o filho.

A Prefeitura de Sítio Novo fixou quatro placas indicativas na pequena cidade de pouco mais de cinco mil habitantes para orientar os visitantes chegarem ao local. “Mesmo assim, o nome na placa está errado. Colocaram Castelo Zé do Monte. É Zé dos Montes”, reclama Joseildo.

Ele relata que, há 20 anos, o pai, irritado com a curiosidade das pessoas, resolveu cobrar uma taxa para que o povo desistisse de ir até lá olhar a sua invenção.

“Dizia que, se cobrasse, ninguém iria lá e, assim, poderia trabalhar tranquilo. As pessoas pagavam e, quando saíam do castelo, ele devolvia o dinheiro”, lembra.

Hoje, para entrar no lugar é preciso pagar R$ 10. Não há dias certos e nem horários estabelecidos de visitação. É preciso marcar com antecedência. O filho administra um restaurante ao lado, que só funciona no fim de semana.

Folha de São Paulo/BG

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
11:47

 

f 458203 1024x722 - ‘Considero muito grave e estarrecedoras as revelações’, diz Mourão sobre supostos diálogos de Sérgio MoroO vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou sobre a suposta troca de mensagens entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores do Ministério Público Federal durante a Operação Lava Jato.

“Considero muito grave e estarrecedoras as revelações de possível conspiração do então Juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato que levou à condenação de um ex-presidente da República. Estes supostos crimes devem ser apurados e, se comportados, seus autores punidos. Selva!”, disse Mourão.

As conversas divulgadas pelo site Intercept Brasil mostram que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. De acordo com o site, há conversas escritas e gravadas nas quais Moro sugeriu mudança da ordem de fases da Lava Jato, além de dar conselhos fornecer pistas e antecipar uma decisão a Dallagnol.

Segundo Mônica Bergamo, colunista da BandNews FM, o Conselho Nacional do Ministério Público deve investigar os procuradores da República.

O órgão vai analisar, por exemplo, se houve relação indevida entre os acusadores (procuradores) e o julgador (Sérgio Moro) em processos da Lava Jato.

Fonte: UOL

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
11:30

A abertura oficial do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2019 nesse sábado (8) foi expressiva em termos de participação popular, organização, segurança e alegria.

Multidão ocupou espaço da festa no centro da cidade nesse último sábado (Foto: Mossoró Hoje)

O denominado “Pingo da Mei Dia” foi um sucesso animador para o restante da temporada junina.

O setor hoteleiro também é só exaltação à festa, que há mais de dez anos funciona como maior evento dentro do MCJ, tendo grande capacidade catalizadora de público.

Via  Blog Carlos Santos

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
11:23

“E se o maior escândalo de corrupção da história do país tivesse sido manipulado?” É essa pergunta que o tradicional jornal francês Le Monde faz a seus leitores nesta segunda-feira (10), um dia após a divulgação pelo portal “The Intercept Brasil” das mensagens trocadas entre os procuradores da força-tarefa da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro.

A repercussão do escândalo já batizado de #VazaJato é mundial. Jornais da América Latina, Europa e Ásia já noticiaram a farsa que revelou ao mundo que a operação Lava Jato é, na realidade, uma operação eleitoral.

Na Suíça, o Le Temps fala em “reviravolta no Caso Lula” em sua manchete, com um texto que conta como “autoridades das investigações anti corrupção da Lava Jato manobraram para impedir o retorno do ex-presidente Lula ao poder no ano passado, em reportagem baseada em vazamentos potencialmente explosivos”.

A edição espanhola do El País coloca como principal notícia de sua seção Internacional a repercussão da reportagem de Glen Greenwald e sua equipe, afirmando na manchete que o escândalo “coloca em dúvida a imparcialidade da Operação Lava Jato”. No texto, o jornal diz que “Moro recomendou ao procurador que ele mudasse a ordem de uma das etapas da investigação, cobrou mais agilidade nas operações, deu conselhos estratégicos e pistas informais de investigação, e antecipou ao menos uma de suas sentenças, criticou e sugeriu recursos ao Ministério Público, além de reclamar de Dallagnol, como se fosse seu superior hierárquico”.

Outro meio que colocou o escândalo em destaque em sua página principal foi o portal russo RT, em sua página em espanhol (voltada para América Latina e Península Ibérica). O periódico relata as “discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da equipe de trabalho de Lava Jato”.

Entre os meios asiáticos, destaque para o canal Al Jazeera, do Qatar, que relata que “o hoje ministro da Justiça do Brasil, quando era juiz, colaborou com os procuradores ara condenar o líder esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva por acusações de corrupção, e assim impedi-lo de concorrer à eleição de 2018, segundo informou uma agência de notícias investigativa”.

Já o canal iraniano HispanTV traz uma manchete que fala abertamente na Lava Jato como “pretexto para afastar Lula da política”, e explica que Moro e os procuradores “utilizaram a Operação Lava Jato para obstaculizar uma eventual vitória do Partido dos Trabalhadores (PT), fundado por Luis Inácio Lula da Silva, nas presidenciais do ano passado”.

Via Agência SaibaMais.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
11:11

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ex-juiz federal, disse nesta segunda-feira (10) que Sérgio Moro deve ser afastado do Ministério da Justiça.

“Quem instrumentalizou a Justiça Federal para fins eleitorais e partidários pode tentar fazer o mesmo com a Polícia Federal, agora sob seu comando direto”, argumenta.

A declaração de Dino se deu após reportagens do site The Intercept publicar conversas secretas de Moro com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) com o fim de combinar estratégias para ferrar Lula e o PT.

O governador maranhense sintetiza seu posicionamento em quatro tuítes:

1- Membros do Ministério Público não podem ter militância partidária. Resultados de eleições, bem como preferência ou antipatia por partidos políticos, não podem ser determinantes para suas atuações processuais. Reportagens mostram que vários de Curitiba não cumpriram as regras.

2- Um juiz que orienta uma das partes no curso do processo é parcial e suspeito. Seus atos são nulos. Está na lei. E como repetiam nos processos de Curitiba: “a lei é para todos”. Agora saberemos se “as instituições estão funcionando”. Elas vivem a partir de hoje seu maior teste.

3- Lembro que o Brasil é submetido à jurisdição de Tribunais Internacionais, por força de atos legislativos aprovados pelo Congresso Nacional. Será péssimo se as instituições brasileiras nada fizerem. Pois é óbvio que sobrevirão condenações dos Tribunais internacionais.

4- Sergio Moro deve se afastar ou ser afastado do Ministério da Justiça. Quem instrumentalizou a Justiça Federal para fins eleitorais e partidários pode tentar fazer o mesmo com a Polícia Federal, agora sob seu comando direto.

Via Esmael Morias.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:39

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta segunda-feira (10) a operação Infiltrados, que investiga um grupo de pessoas que negociou uma decisão no âmbito do Tribunal de Justiça potiguar. A ação foi realizada em conjunto com as Polícias Militar e Civil, através do Núcleo Especial de Investigação Criminal (Neic).
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro locais de Natal e Parnamirim, além de um mandado de prisão preventiva de um advogado.
Segundo a investigação do MPRN, um advogado com vínculo de parentesco com autoridades do Judiciário e um servidor da Assembleia Legislativa que já foi servidor do Tribunal de Justiça prometeram a um advogado ligado a uma organização criminosa o resultado de um processo que seria relatado pelo desembargador Glauber Rego.
Em virtude de a decisão prometida não ter se concretizado, o advogado passou a extorquir os agenciadores da decisão, exigindo a devolução do dinheiro, prometendo risco à vida deles e ameaçando revelar o ocorrido e outros fatos supostamente ilícitos atribuídos a autoridades do Tribunal de Justiça.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:32

Ocorreu neste domingo (09), a IV Cavalgada de Santo Antônio da Palma. Muitos cavaleiros e amazonas participaram do evento que já entrou para o calendário festivo da comunidade. Após a chegada, o Diác. Manoel Cassiano proferiu a benção aos animais e aos cavaleiros e amazonas.
A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em pé, multidão e atividades ao ar livre
Logo após a cavalgada foi realizada a feirinha da festa, com vendas de comidas típicas, música ao vivo, com grande participação popular, superando o público do anto anterior,
Via Portal Palma com acréscimos.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:24

20190608 rd1 najila trindade 1 - APARELHO COM VÍDEO BOMBA: Najila decide entregar o celular com as provas contra Neymar à polícia

Após dizer que teve o tablet com o vídeo completo das supostas agressões de Neymar furtado de seu apartamento, Najila Trindade resolveu se comprometer em entregar o seu celular à polícia.

De acordo com o “UOL Esporte”, no depoimento prestado na última sexta-feira (7), ela revelou o motivo de não ter disponibilizado o aparelho depois de prestar declarações à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher.

A declarante [Najila] afirma que no momento prefere não entregar seu telefone celular pois gostaria de primeiro fazer um ‘backup’ de todos os seus dados e arquivos“, diz o documento em questão.

Contudo [Najila] se compromete a entregá-lo através do seu advogado, que também não possui tais dados e arquivos, na data de 10/06/2019[segunda-feira]”, conclui o documento. O celular deve ser entregue à delegada Juliana Bussacos.

Cabe lembrar que o advogado Danilo Garcia de Andrade declarou ao portal “G1” que poderá se afastar caso sua cliente não apresente as provas que diz ter contra o jogador, a quem acusa de agressão e estupro.

Foi ele quem a carregou nos braços após o depoimento em São Paulo, na última sexta-feira (7); na ocasião, Najila afirmou que o vídeo completo com as imagens estava no tablet que foi furtado do seu apartamento, em São Paulo.

Apesar disso, os policiais não encontraram impressões digitais no local além das dela e da empregada. A moça disse que não sabe o que mais foi levado, além do tablet, do relógio e de uma quantia em dinheiro que estava na bolsa.

No único vídeo divulgado por ela até o momento, Neymar aparece apanhando; a modelo garante que possui registros da agressão dele. Já o advogado dela assegura que ainda não teve acesso ao vídeo que ela cita.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:20

247 – O jornalista Glenn Greenwald, editor responsável pelo site The Intercept, comentou no Twitter a nota publicada pela força-tarefa da Lava Jatono site do Ministério Público Federal a respeito das mensagens divulgadas neste domingo 9 que desmascaram a estratégia da operação para condenar, prender e tirar Lula das eleições, além de impedi-lo de dar entrevista e ainda a atuação ilegal do ex-juiz Sergio Moro com os procuradores.

“1/ MPF/Lava Jato emitiu uma longa declaração sobre nossa reportagem que (a) não negou nada que nós publicamos, incluindo os piores atos deles e (b) confirmou que o material no nosso arquivo é autêntico, o que nós já sabíamos”, publicou Glenn em sua conta no Twitter.

Ele também se referiu ao trecho em que a Lava Jato critica a divulgação de mensagens privadas e lembra que Moro fez o mesmo, de forma ilegal, com Lula e Dilma. “2/ Ironicamente, as mesmas pessoas que divulgaram as conversas privadas de Lula – incluindo muitas que não tinham nada a ver com assuntos de interesse público – agora estão tentando se colocar como vítimas de uma terrível invasão de privacidade. Lembra?”.

“3/ Ao contrário da horrível invasão de privacidade que perpetraram, já dissemos que somos jornalistas e, portanto, só publicaremos material relacionado a assuntos públicos, não informações pessoais. Os promotores da LJ não são vítimas; esta reportagem mostra: eles são o oposto”.

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:15

Trabalhadores são resgatados de trabalho escravo na Paraíba (Foto: Reprodução)

Uma operação resgatou oito trabalhadores que atuavam na extração de caulim na cidade do Junco do Seridó, no Sertão da Paraíba. De acordo com o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), os trabalhadores estavam em condições análogas à escravidão.

Os grupo inspecionava minas no Sítio do Galo Branco, cujas banquetas são abertas e exploradas por empresas de beneficiamentos do produto. No local a equipe encontrou duas equipes de quatro trabalhadores, uma equipe estava extraindo o minério de forma manual, com auxílio de ferramentas manuais e precário sistema de içamento composto por carretel, corda e manivela, montado sob cavalete improvisado de galhos, em banqueta cujas medidas era de aproximadamente 1m² de área de acesso e 12,5m de profundidade. Já a outra equipe estava extraindo o minério de forma manual, com auxílio de ferramentas manuais e de um guincho improvisado, em banqueta de aproximada 1m² de área de acesso e 14m de profundidade.

A fiscalização informou que as pessoas estavam em condições de trabalho extremamente perigosas, utilizando equipamentos montados de forma precária, com risco iminente de quedas e de soterramento, em locais confinados em exposição a riscos atmosféricos.

Ainda de acordo com a fiscalização as banquetas eram escavadas e exploradas sem qualquer precaução do ponto de vista técnico e sem fornecimento de equipamentos de proteção que garantissem a mínima segurança.

Os trabalhadores recebiam menos de um salário mínimo por mês para passarem pelo menos seis horas por dia no local. Os trabalhadores não tinha acesso a instalações sanitárias nas frentes de trabalho e não tinham fornecimento de água fresca e limpa.

Os demais direitos trabalhistas, como a carteira de trabalho assinada, também não faziam parte do acerto com as empresas que adquiriam todo o minério que eles retiravam do local.

O caulim retirado das minas era negociado pelas empresas responsáveis pelas atividades do beneficiamento, com indústrias nacionais que trabalham com o produto na indústria de tintas, alpargatas e cerâmicas.

Via ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


10/06/2019
07:08

Resultado de imagem para fotos Começa a montagem da FENECITI com 100% dos estandes já comercializados

Caicó-RN vive a expectativa de sediar nos próximos dias a 1ª edição da FENECITI – Feira Regional de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação. A feira, além do conceito inovador que envolverá pesquisadores de diversas instituições de ensino, traz uma programação diversificada que já desperta a curiosidade de pessoas de todo o estado.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Jaime Calado, “a receptividade tem sido muito grande, tanto por quem produz, como dos compradores e a expectativa da sociedade. A juventude participará apresentando as novidades do campo da ciência, da tecnologia e inovação. Tenho certeza que muita gente vai se surpreender positivamente com o que o Rio Grande do Norte está produzindo em todos os sentidos”.

O presidente da CDL-Caicó, João Batista, diz que um dos indicativos de que a feira será um sucesso é o fato da FENECITI, a poucos dias de ser realizada, já tem 100% dos estandes comercializados, confirmando a presença de expositores de comércio, indústria e serviços. A Feira Regional de Negócios acontecerá nos próximos dias 14 e 15 de junho, no Complexo Ilha de Sant’Ana.

A FENECITI é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, FCDL RN e CDL-Caicó. Apoio: Sebrae, IFRN, UFRN, UnP e ITEP. Patrocínio: Governo Federal, Banco do Nordeste, Município de Caicó, Sistema FIERN, Fecomércio RN, Potigás, IPEM, CAERN, JUCERN, Cimentos Mizu, Coca-Cola e Café Santa Clara.

Publicado por: Chico Gregorio