26/05/2017
07:29

Contrariando as expectativas, o juiz Sérgio Moro absolveu nesta quinta-feira, 25, a jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) dos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas, no âmbito da operação Lava Jato

Segundo Moro, faltou ’prova suficiente de que (Cláudia Cruz) agiu com dolo’ ao manter conta na Suíça com mais de US$ 1 milhão, dinheiro supostamente oriundo de propina recebida pelo marido. “Absolvo Cláudia Cordeiro Cruz da imputação do crime de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas por falta de prova suficiente de que agiu com dolo”, assinalou Moro.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Cláudia Cruz era a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014)’.

O Ministério Público Federal apontou que o valor de US$ 1 milhão gasto por Cláudia é ’totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido’. Quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha

Na mesma ação, também eram réus Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da estatal petrolífera, pelo crime de corrupção passiva; João Augusto Rezende Henriques, operador que representava os interesses do PMDB no esquema, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas; e Idalecio Oliveira, empresário português proprietário da CBH (Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl), pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
17:47

mulhercunha

Não é só a propina da JBS que ajuda Eduardo Cunha a “ficar calmo”.

Teve estar, com toda a razão, calmíssimo agora, com a decisão do juiz Sérgio Moro – o mesmo que vetou mais da metade de suas perguntas para Michel Temer – de absolver sua mulher, Cláudia Cruz, cuja condenação por lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas havia sido pedida pelo Ministério Público.

Moro considerou que não havia provas suficiente para mostrar que havia dolo em Cláudia operar uma conta de mais de US$ 1 milhão, de 2008 a 2014, com recursos oriundos dos trustees Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil).

Ela não teria obrigação de saber, segundo Moro, que o dinheiro teria origem ilícita.

Eram, afinal, os “alfinetes” da madame.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
17:30

lulacoreia

Você deve se recordar que a defesa de Lula pediu prazo a Sérgio Moro, ao TRF e, afinal, ao Superior Tribunal de Justiça para examinar o catatau de documentos – equivalente a 33 vezes o número de páginas do Dicionário Houaiss – juntados às pressas ao processo no qual o ex-presidente deporia no último dia 10.

Todos ele negaram prazo para o exame de documentos.

Aqui, neste blog, afirmou-se que a defesa do ex-presidente desconfiava de que haveria ali “pegadinhas” para comprometê-lo.

Não deu outra.

Em meio ao papelório estavam as supostas “agendas” do ex-presidente com o presidente  e diretores da empresa, que foram usadas, logo depois, para dizer que Lula mentira ao dizer que tivera  poucas reuniões com os dirigentes da Petrobras, enquanto a mídia publicava terem sido quase 30.

O “golpe” consistiu em pegar todos os eventos – a maioria públicos: inaugurações, jantares, reuniões intersetoriais onde havia alguém da empresa – e transforma-los, para consumo público, em encontros “tête-a-tête”, reservados, onde – nas convicções moro-dallagnóicas – ter-se-iam tratado de mutretas.

capasment

A Folha, Estadão e Globo esmeraram-se em manchetes escandalosas.

A defesa de Lula divulgou hoje um longo dossiê, onde reconstitui quase todas as “reuniões” alegadas no processo, mostrando que nada t~em de reuniões privadas. E só não reconstitui todas porque a agenda presidencial existente no site do Palácio do Planalto foi inexplicável e estranhamente apagada para o período Lula.

É coisa de gente sem o menor escrúpulo, um verdadeiro conluio entre o Governo, o Ministério Público e a Justiça para buscar lançar suspeitas sobre atos que foram públicos e inerentes ao exercício da função presidencial.

Um verdadeiro escândalo, do qual me penitencio por desconfiar e não ter tido forças para seguir na apuração, por serem muitos documentos e eu um só.

Cheguei a começar um texto, já sobre o primeiro documento, em que registrei:

 

Paulo Roberto Costa, em 9 de fevereiro de 2007 – Aqui, o documento do Estadão e aqui a notícia  do site da Petrobras , que revela que “foi iniciada nesta sexta-feira (9/2) a produção comercial de gás natural do Projeto Manati, que estava em pré-operação desde 15 de janeiro. O início da produção foi marcado por uma cerimônia com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, na estação de tratamento de gás, em São Francisco do Conde, a aproximadamente 100 quilômetros de Salvador.”

Pecado suprido pela defesa de Lula, que seguiu adiante e preparou um extenso documento que pode ser lido aqui, desmontando a farsa.

Poderia ler também amanhã nos jornais se tivéssemos jornais sérios, que tivessem a honradez de publicar que todas ou quase todas as “reuniões secretas” foram por eles noticiadas e, outra tratavam de questões gerais, com vários participantes ou eram meros eventos públicos, com acesso aberto e, portanto, nenhuma tratativa clandestina.

Mas, infelizmente não temos.

E a “pegadinha” Moro-MP-direção da Petrobras fica de “verdade”, como convém aos mentirosos.

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Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
17:14

Resultado de imagem para fotos de despacho de macumba

O pedido para magia negra foi encomendado pela mulher de pagador de propina

Uma conversa no WhatsApp mostra mulher de operador de Cabral desesperada e pedindo ajuda para Mãe de Santo.]

Michele dos Santos Linhares, mulher do operador de Sérgio #cabral, Ary Ferreira da Costa Filho, que foi preso em fevereiro deste ano na Operação Mascate, resolveu pedir socorro para uma mulher conhecida como Neide. Michele procurou a mulher para que ela fizesse um “trabalho” contra os integrantes da Operação #Lava Jato no estado do Rio de Janeiro.

Essas informações estão no Relatório de análise de material, que foi apreendido na Operação pela Polícia Federal (PF) e está assinado pelo delegado Fernando Maia Menezes.

O Ministério Público Federal (MPF) acusa Ary de participar de um esquema criminoso comandado por Sérgio Cabral.

Ele era um dos principais operadores financeiros do ex-governador.

Tudo foi descoberto pela PF ao serem recuperadas mensagens compartilhadas pelo WhatsApp entre Michele e a Mãe de Santo. O celular da mulher do operador foi apreendido em fevereiro, um dia antes da deflagração da Operação Mascote. De acordo com o Relatório da PF, Michele costumava sempre pedir conselhos para a Mãe de Santo Neide.

Pelo celular, Michele enviou fotos e nomes de investigadores da Operação Calicute, para que Neide fizesse um “trabalho” forte contra eles. A PF descobriu também a relação do nome de cinco pessoas que, segundo Michele, queriam prejudicá-los. Entre esses nomes estão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho e de dois jornalistas.

Estranha aflição
Os agentes federais estavam desconfiados de que Ary e sua mulher estavam sendo informados sobre tudo o que acontecia na Lava Jato.

Alguém poderia estar vazando informações para eles. O delegado relatou no documento uma aflição estranha de Michele já próximo da deflagração da Operação. A PF percebeu que eles estavam sendo avisados de tudo o que acontecia, pois até mesmo no momento em que poderiam ser presos, o casal saiu de casa um dia antes, evitando a prisão.

Macumba
De acordo com o Relatório da PF, para que “o trabalho” fosse realizado pela Mãe de Santo, Michele deveria levar fotos para Neide. Ela pediu, por mensagem, que as fotos fossem impressas na casa da mulher, porque tinha medo de estar sendo monitorada.

Um dia antes da deflagração da Operação Mascate, Michele enviou as fotos para Neide e o nome dos investigadores da Operação Lava Jato do Rio. A impressão era de que o casal estava aguardando a operação policial para prendê-los.

Ainda não se sabe por quais meios eles ficaram sabendo dos detalhes da operação.

Fonte: Blasting News

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
17:03

Quem publicou a lista também vai ter que se explicar

Foi tudo manipulado. A lista divulgada pelo Sindifisco com os nomes dos prestadores de serviço da Secretaria da Saúde foi mexida a partir da sua saída do Tribunal de Contas do Estado. O presidente do Sindifisco-pb Manuel Izidro será intimado para se explicar sobre a denúncia. Manipularam os valores e apresentaram ao público uma soma de valores recebidos superior em 52 por cento dos valores contidos na lista original. A Polícia já foi acionada e está à procura dos responsáveis pela fraude.

Em entrevista coletiva hoje pela manhã, a secretária Cláudia Veras, da Saúde, informou que em novembro de 2016 a Secretaria encaminhou, como sempre faz, a lista dos que recebem por produtividade, ao TCE, na qual constava o valor de R$ 15 milhões referentes ao pagamento da produtividade desses prestadores de serviço. O Sindifisco pediu ao TCE a relação, esta foi entregue e a partir daí houve a manipulação dos valores, com a substituição dos R$ 15 milhões reais para os R$ 23 milhões de mentirinha.

O objetivo, segundo o procurador Gilberto Carneiro, foi causar intranquilidade no seio do Governo, pois pessoas que viram seus nomes acompanhados de valores acrescidos, queriam ir à justiça receber a diferença.

Gilberto Carneiro alertou as pessoas que insistem em republicar a lista fraudada para a possibilidade de responderem judicialmente.

QUEM OS CRIOU

Os chamados “codificados” foram criados no Governo de Cássio Cunha Lima e deixaram de existir no Governo de Ricardo Coutinho. É que nos Governos de Cássio e Zé Maranhão não havia qualquer controle sobre eles. Iam ao banco, eram identificados pelo número do CPF, recebiam o dinheiro e não prestavam contas ou comprovavam que fizeram jus a ele através do trabalho.

Leia Também:   Juiz que determinou prisão de Rodolpho Carlos substituirá desembargador no Tribunal de Justiça da Paraíba

Com Ricardo Coutinho eles têm que comprovar a produtividade, têm conta bancária aberta e os valores recebidos são informados ao Imposto de Renda.

Foi a partir, também, do Governo Ricardo Coutinho que esses prestadores de serviço, que recebem por produtividade, foram informados ao TCE, de modo a permitir a transparência de informações sobre o que fazem e o que ganham. Antes eram apenas fantasmas.

Fonte: secom

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:57

Mulher foi condenada a três anos, dois meses e três dias por furtar ovos de Páscoa

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro negou liberdade a uma mãe de quatro crianças condenada a três anos, dois meses e três dias por furtar ovos de Páscoa e um quilo de peito de frango. Ela vive com seu bebê recém-nascido numa cela lotada da Penitenciária Feminina de Pirajuí, em São Paulo.

A Defensoria Pública de São Paulo havia pedido o habeas corpus na última sexta-feira, com os argumentos de que a sentença era desproporcional à tentativa de furto e de que a mulher é mãe de quatro crianças — de 13, 10 e 3 anos de idade, além de bebê de 1 mês que está com ela na penitenciária, mas que será separado da mãe ao completar 6 meses.

Nesta semana, EXTRA mostrou que a sentença supera a pena de pelo menos sete condenados na Operação Lava-Jato. Uma desproporção do sistema penal que afeta toda a família: desligados do convívio diário com a mãe, os quatro menores crescem separados também de seus irmãos.

Para a defensora Maíra Coraci Diniz, a extensão da pena da mãe é “absurda”, ao se considerar o caráter pouco impactante e lesivo do crime. Diante disso, ela acionou o STJ para pedir a atipicidade material da conduta (anulação por ser crime insignificante), a readequação da pena ou a prisão domiciliar, garantida pela lei às mães responsáveis por filhos menores de 12 anos

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:54

Pedro também defendeu a realização de eleições indiretas e o nome do ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) para presidir o pais

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) revelou, nesta quinta-feira (25), durante entrevista ao propgrama Correio Debate, da 98 FM de João Pessoa, que a bancada do PSDB na Câmara Federal defende a saída do presidente Michel Temer (PMDB) do cargo.

Segundo ele, a situação de Temer ṕe insustentável. “Não tem sentido estar à frente do governo se não tem mais como impor as mudanças que o Brasil precisa”, disse.

Pedro também defendeu a realização de eleições indiretas e o nome do ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) para presidir o pais. “Estamos co

O deputado disse também que o PSDB está focado em construir uma alternativa.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:49

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) usou a tribuna na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para falar das denúncias de corrupção envolvendo o senador afastado Aécio Neves. “Eu votei em Aecio e vocês em Lula. São dois ladrões, mas a diferença é que eu quero Aécio preso e vocês querem Lula presidente”, disse.

O tucano afirmou que lugar de quem rouba, de quem pratica corrupção é na cadeia e não no comando do País. Ele falou sobre a grave crise política e ética que o Brasil vive e defendeu mudanças.

Aécio Neves está sendo investigado por ter pedido propina no valor de R$ 2 milhões aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS. Tudo foi registrado em vídeo. Após a delação dos empresários, o parlamentar deixou o comando do PSDB e foi afastado do cargo de senador.

O ex-presidente é réu em seis ações penais. Uma delas sob a acusação de ter recebido propina da OAS, no âmbito do esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Segundo a denúncia, Lula recebeu da empreiteira um tríplex no Guarujá (SP), além do pagamento do armazenamento de bens recebidos durante sua passagem pela Presidência da República.

Via WScom

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:41

Somente uma intervenção federal para livrar esse país
O vazamento da investigação feita pelo jornalista Lauro Jardim na última semana, através do jornal O Globo, é verídica. Lauro recebeu o material e fez sua parte na condição de jornalista.

Essa conversa toda de perícia em áudio é um factoide para desviar a atenção de um problema mais sério e grave. Muito grave!

De acordo com uma fonte o VAZAMENTO FOI PARA SALVAR O HENRIQUE MEIRELLES.

Qual é a questão?

A Lava Jato promove uma imensa faxina porém até agora prendeu apenas políticos, ex-políticos, empreiteiros, assessores e empresários. Isso não afeta tanto a República.

O objetivo do vazamento da JBS é para parar a investigação.

Henrique Meirelles é o criador do BANCO QUE A JBS TEM. QUEM MONTOU FOI HENRIQUE MEIRELLES.

Assim que MEIRELLES saiu do Banco Central ele foi direto para o Conselho Diretor da JBS.

Toda movimentação desse dinheiro da JBS tanto no Brasil quanto no exterior transitou com a anuência do BANCO CENTRAL.

Como que Pedro Barusco conseguiu movimentar tanto dinheiro sem que ninguém rastreasse?

Todo esse dinheiro que a JBS movimentou até parar no EXTERIOR transitou aqui no BRASIL e no EXTERIOR com anuência dos bancos e do BANCO CENTRAL.

A ideia do grupo que está no bastidor dessa situação toda é bancar o HENRIQUE MEIRELLES como candidato numa eleição indireta para abafar a situação.

Olha a gravidade:

O ministro sabia que o presidente estava sendo investigado e não comunicou.

O sistema blindou o Henrique Meirelles para que a coisa não chegasse nele.

Se a Lava Jato pegar o Meirelles pegará o sistema financeiro.

A ideia é bancar Henrique Meirelles, rifar Michel Temer e salvar o banqueiros da Lava Jato.

Via juntospelobrasil.com

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:37

Golpista ainda será alvo de uma representação por abuso de autoridade
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O Conversa Afiada publica artigo do deputado federal Wadih Damous:

Pela primeira vez no período da redemocratização, o Exército brasileiro foi convocado por um decreto presidencial para reprimir manifestações populares. Isolado, com 17 pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução da justiça, o presidente ilegítimo, ignorando sua absoluta falta de condições politicas e morais para permanecer no cargo, usou a convocação das forças armadas para reprimir o povo como hipotética demonstração de autoridade. Deu com os burros n’água, pois 12 horas depois ele foi forçado a voltar atrás, diante dos protestos de juristas, da oposição e mesmo de políticos da base aliada golpista. Ainda que tenha revogado o decreto, Temer será alvo de uma representação por abuso de autoridade que protocolarei na Procuradoria Geral da República.

O passo atrás em relação ao decreto autoritário, ilegal e inconstitucional, que mergulhava o país de vez nas trevas do estado de exceção, não livra seu autor de mais uma marca de como ele será visto pela história : além de um vil traidor, conspirador, corrupto, ceifador dos direitos do povo e mercador das riquezas nacionais, Temer carregará sobre os ombros o peso de sua decisão infame de jogar o Exército contra manifestantes que lutam pacificamente contra as contrarreformas trabalhista e previdenciária, por nenhum direito a menos e por eleição direta, ou seja, pelo resgate das democracia e por um Brasil mais justo e igualitário.

Contudo, o 24 de maio não será conhecido somente como o dia do AI-5 de Temer, mas também como a data em que mais 150 mil brasileiros e brasileiras, procedentes de todos os estados do país, promoveram um marcha popular sem precedentes na história das das mobilizações na capital da República. Ficou claro que o povo resiste, tem disposição de luta e não arredará pé das ruas até que Temer seja apeado do governo, os projetos de reformas retirados e o regime democrático restabelecido.

Quanto à selvageria empregada pela Polícia Militar do DF e pela Força Nacional contra os manifestantes, responsável por dezenas de feridos, é importante frisar que são fortes os indícios de que a depredação de prédios públicos e incêndios foram obra de agentes provocadores das próprias forças de segurança infiltrados em grupelhos mascarados, os quais que nem de longe representam as causas que aninam as centrais sindicais e movimentos sociais que organizam os protestos legítimos, pacíficos e democráticos.

Dentro da Câmara dos Deputados, fizemos a nossa parte abandonando a sessão que discutia Medidas Provisórias em protesto contra a ocupação da Esplanada dos Ministérios por soldados do Exército. Insensível como sempre aos apelos de natureza democrática e republicana, a maioria governista comandada pelo presidente da Casa, e que transformou o parlamento brasileiro em um braço do golpe, resolveu seguir com a sessão como se a situação fosse de absoluta normalidade.

Nos bastidores, sabe-se que integrantes da base aliada já delinearam uma “saída honrosa” para o chefe da quadrilha : uma vez que ele tem reiterado que a renúncia equivaleria a uma confissão de culpa, a alternativa desenhada é a cassação da chapa Dilma-Temer, cujo julgamento pelo TSE está marcado para começar no dia 6 de junho. Diante da impugnação da chapa, Temer, como prêmio de consolação, ainda poderia seguir acusando a presidenta Dilma pelas irregularidades apontadas pelo TSE.

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Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:19

Ferramenta permite aos profissionais da assistência social ter acesso a dados como população sem acesso a água, habitação, coleta de lixo

Julianne Faria, titular da Sethas-RN

O Sistema de Cadastro Único do RN (CadRN) será lançado, na próxima segunda-feira 29, para todos os 167 municípios do estado, na Escola de Governo, às 14h. O evento contará com a participação de prefeitos e secretários municipais da Assistência Social, além do governador Robinson Faria, da secretária da Sethas-RN, Julianne Faria, e do representante do Governo Federal, responsável pelo SAGI.

A secretária da Sethas-RN, Julianne Faria, frisou a importância do sistema, que já foi aderido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA). “O sistema é de fácil acesso e permite um amplo banco de dados social, com indicadores essenciais para vários programas sociais tanto realizados por governos estaduais quanto pelo Governo Federal. O CadRN já foi aderido pelo MDSA e também por cerca de 20 estados brasileiros que irão adotar o sistema como modelo”, explicou.

O CaDRN é um sistema de informações do perfil populacional do Rio Grande do Norte criado por técnicos do Governo do Estado. A ferramenta permite aos profissionais da assistência social ter acesso a dados como população sem acesso a água, habitação, coleta de lixo, nível de pobreza e de alfabetização, dentre outros. Os dados do CadRN são extraídos do Cadastro Único do Governo Federal, o mesmo que serve de base para o Bolsa Família, por exemplo. No entanto, diferente deste último, ele poderá ser acessado por uma gama mais ampla de profissionais que precisam de dados para implementação de políticas públicas.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:16

Expectativa dos investidores é de que com a venda, a companhia possa centrar forças na operação da JBS que deve passar por forte turbulência com os acordos de delação

Paulo Giandalia/Estadão

MPF nega oferta de R$ 4 bi da J&F para fechar leniência

O grupo J&F está buscando bancos para vender as empresas Alpargatas, Eldorado e Vigor. O banco Bradesco BBI já foi consultado sobre as operações. Mais cedo, uma fonte próxima à empresa e uma fonte próxima ao banco haviam confirmado a contratação, o que ainda não aconteceu segundo nota oficial da empresa. “A J&F Investimentos informa que não é verdadeiro o relato de que contratou o Bradesco BBI ou qualquer outro banco para a venda de ativos.”

A expectativa dos investidores é de que com a venda de outros ativos, a companhia possa centrar forças na operação da JBS que deve passar por forte turbulência com os acordos de delação, já fechado, e o de leniência que está em negociação com o Ministério Público Federal (MPF).

Por volta das 14h30, as ações da JBS, dona da marca Friboi, subiam mais de 13%, liderando as altas do Índice Bovespa. Operadores dizem que a recuperação se dá por conta das perdas históricas vistas com a repercussão do acordo de delação premiada feito pelos executivos do grupo. A avaliação é de que a operação da dona das marcas Friboi e Seara é sólida e que pode resistir à turbulência gerada pelas revelações de corrupção.

MPF nega oferta de R$ 4 bi da J&F para fechar leniência

A situação financeira no grupo tende a ficar apertada na medida em que os bancos tiverem que renovar as linhas de crédito para a empresa ou até mesmo com o acordo a ser firmado com o MPF. Segundo fontes, a empresa está otimista de que o acordo seja fechado em cerca de R$ 6 bilhões ou R$ 7 bilhões, mas os procuradores estão bastante rígidos em função da péssima imagem que está sendo transmitida ao mercado com o acordo firmado com os irmãos Batista, em que eles saíram imunes dos crimes que admitiram ter cometido. A oferta orginal do MPF era um acordo de R$ 11 bilhões a ser pago em dez anos.

BNDES e Caixa perdem R$ 3,4 bi com queda nas ações da JBS

Segundo analistas, a tendência é que a Fíbria seja a primeira interessada na Eldorado, até pela sinergia que uma aquisição como esta traria à empresa e o poder de mercado mundial que a companhia ganharia. Mas a Fibria vai querer comprar por um preço baixo, segundo fontes. Já a Alpargatas teria o potencial de atrair os concorrentes que foram deixados para trás na disputa em 2015. A J&F pagou R$ 2,7 bilhões pela empresa, com dinheiro emprestado da Caixa. A Vigor teria a empresa PepsiCo interessada. Qualquer conversa, no entanto, estaria condicionada ao fechamento do acordo de leniência.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:11

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nesta quinta-feira (25) o teor do pedido de impeachment do presidente Michel Temer que será protocolado nesta tarde na Câmara dos Deputados.

A entidade usa como base a delação premiada de executivos da J&F para argumentar que o presidente cometeu crime de responsabilidade e violou o decoro do cargo de presidente.

“O pedido da OAB leva em consideração as manifestações do presidente da República, que em dois momentos, em rede nacional de televisão, declara textualmente conhecimento com relação a todos os fatos. O presidente declara que escutou desse empresário, que ele nominou como fanfarrão e delinquente, todos aqueles crimes e nada fez com relação ao qie escutou”, disse o presidente da OAB, Claudio Lamachia, ao chegar à Câmara.

Além do pedido da Ordem, já há outras 16 solicitações de destituição de Temer protocoladas no Congresso Nacional. Desses, 13 foram apresentados desde a semana passada, após vir à tona o conteúdo da delação premiada dos executivos do grupo J&F, Joesley e Wesley Batista, com informações que envolvem o presidente.

O pedido da OAB será protocolado no Legislativo pelo presidente da entidade, Claudio Lamachia, por conselheiros federais e presidentes das seccionais da entidade representativa dos advogados.

No último fim de semana, representantes da OAB de 24 estados e do Distrito Federal votaram a favor da apresentação de um pedido de impedimento do peemedebista. Só a seccional da entidade no Amapá se posicionou contra.

Gravação

Como parte do acordo de delação, Joesley Batista apresentou gravação de uma conversa com Temer, na qual relatou crimes que teria cometido para obstruir a Justiça. O empresário usou um gravador escondido durante uma reunião com Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu.

O áudio também dá a entender que Joesley teria recebido aval do presidente para comprar o silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. A defesa de Temer afirma que o áudio foi editado.

Na avaliação da Ordem dos Advogados do Brasil, independentemente de uma eventual edição da gravação entre Temer e o empresário, a conversa no Palácio do Jaburu indica que o presidente da República cometeu crime de responsabilidade.

A OAB identificou crime de responsabilidade em dois trechos da conversa entre Temer e Joesley. No primeiro, o empresário diz que tinha a favor dele, dois juízes e um procurador. A entidade dos advogados afirma que o presidente deveria ter informado às autoridades imediatamente.

Em outro trecho, o delator da Lava Jato pede ajuda a Temer para resolver assuntos pendentes no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para a Ordem, um favor pessoal é incompatível com o cargo de presidente.

G1

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:10

BRASIL – Brasília – BSB – PA – 01/03/2017 – PA – Fachada do Palácio do Planalto. Foto de Jorge William / Agência O Globo – Jorge William / Agência O Globo

Principais partidos da base, PSDB, DEM e PPS começaram a discutir uma atuação conjunta nas eleições indiretas para presidente, já consideradas inevitáveis para as cúpulas das três legendas. Os líderes tucanos conseguiram nesta quarta-feira conter, momentaneamente, o movimento de desembarque de seus deputados da base governista, com o objetivo de aguardar até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue o processo de cassação da chapa presidencial no próximo dia 6 de junho.

A reunião dessa quarta decidiu que qualquer movimento dos tucanos será de forma partidária, unindo senadores, deputados, governadores e ministros.

Imediatamente após as informações sobre a delação da JBS serem reveladas pelo GLOBO, setores do DEM emitiram sinais de abandono do governo. O PPS fez o mesmo movimento, deixando o Ministério da Cultura, mas mantendo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no cargo.

A bancada do PSDB na Câmara pressionava o partido por uma decisão rápida de desembarque, na defesa de que a legenda não deveria sofrer o desgaste de apoiar Temer até o final. Há uma avaliação majoritária de que a situação é insustentável. Mas os “cabeças brancas”, ou seja, os senadores mais experientes, comandados pelo presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), conseguiram convencer os deputados de que é melhor para o partido e para o país permanecer como fiel da governabilidade por enquanto. Assim, o Congresso não ficaria parado.

Há ainda a impressão de que, permanecendo na base, o PSDB pode ganhar apoio de Temer e de seu entorno no caso de sucessão presidencial feita pelo Congresso, hipótese vista hoje como a mais provável. Internamente, o PSDB já tem conversas avançadas sobre os potenciais candidatos para presidente. Citam o próprio Tasso, que domina as apostas no partido, o ex-ministro Nelson Jobim, visto como capaz de fazer uma ponte entre PSDB, PT e PMDB, e o ex-presidente Fernando Henrique, lembrado pelos tucanos como alguém que foi capaz de fazer uma transição tranquila.

SEM NOME DE CONSENSO

Integrantes da base não encontraram ainda um nome que possa viabilizar a saída de Temer e as eleições indiretas. Fernando Henrique admitiu nesta quarta a aliados que ainda não há consenso. E, enquanto não houver um fechamento de questão, Temer vai permanecendo.

Os nomes ainda não estão sendo discutidos com o DEM, que tem entre seus quadros o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), considerado um eleitor de peso, mas que sofreria fortes resistências no PSDB como presidenciável. O consenso entre PSDB e DEM é que será preciso apresentar alguém que una os dois partidos e tenha estatura para administrar o país. Juntos, PSDB e DEM teriam cerca de 75 votos na Câmara, por isto o cuidado em agir unidos em torno de uma candidatura.

— Não estamos discutindo nomes, mas postura. A defesa de Temer está nas mãos dele e isso deve ser resolvido pelo TSE. Enquanto isso, não se fala em nome — pontua o presidente do DEM, senador José Agripino (RN).

Nesta quarta, após a reunião com deputados, Tasso Jereissati afirmou que o partido permanece no governo, mas que acompanha os desdobramentos “hora a hora” e negou que exista uma discussão sobre nomes para assumir a presidência.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
16:07

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernadinho Beira-Mar, deixou, na manhã desta quinta-feira, o Presídio Federal de Segurança Máxima de Rondônia, no Norte do Brasil. Ele será transferido para outra unidade, que era até então mantida em sigilo. O destino é o presídio Federal de Mossoró.

Nessa quarta-feira, cinco filhos, uma irmã, a ex-mulher, a ex-sogra e os sobrinhos do traficante tiveram mandados de prisão preventiva expedidos em operação da Polícia Federal que desmantelou a quadrilha liderada por ele de dentro da Penitenciária Federal de Porto Velho.

De acordo com o delegado Leonardo Marino, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Rondônia, onde o traficante estava preso, a irmã de Beira-Mar, Alessandra Costa, era o seu braço direito no esquema. Também advogada do irmão, ela era responsável por levar seus recados a outros integrantes da organização criminosa. Alessandra foi presa em um condomínio de luxo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Outros dois advogados dele também foram detidos.

A investigação chegou à conclusão de que Beira-Mar dominava não só o tráfico de entorpecentes, mas também exercia poder em atividades de 13 comunidades de Duque de Caxias, como o fornecimento de gás, água, cigarro, serviço de mototáxi e caça-níquel.

“A operação demonstra que, mesmo recluso, Beira-Mar ainda detém o controle de atividades na comunidade de Duque de Caxias. Também descobrimos que ele tinha dinheiro ocultado em imóveis e empresas”, afirmou o delegado. “Suas atividades chegavam a um lucro líquido de R$ 1 milhão por mês. Chegamos a um patrimônio de R$ 30 milhões ligados a ele, que serão objetos de sequestro.”

O delegado também informou ontem que Beira-Mar seria transferido da Penitenciária de Porto Velho, de onde comandava o esquema por meio de bilhetes codificados. Os recados eram passados para celas de outros presos e enviados para suas mulheres nas visitas íntimas.

A mulher do traficante, presa em um presídio federal do Rio, também recebia recados por meio de códigos em visitas virtuais dos dois. Alguns seriam para indicar funcionários para cargos comissionados na Camara de Vereadores de Duque de Caxias. Da prisão, Beira-Mar também comandava influências da quadrilha no tráfico internacional de drogas, no Paraguai, no Peru e na Bolívia.

A operação, chamada Epístolas, cumpriu 22 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária, 27 de condução coercitiva, 85 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, na Paraíba, no Ceará, em Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

A PF também realiza outras medidas cautelares, como o bloqueio do dinheiro depositado em 51 contas bancárias e a suspensão de atividades comerciais de nove empresas ligadas ao traficante. Em busca a uma casa em Duque de Caxias, foram apreendidos R$ 100 mil em espécie.

Epístolas

A PF explicou que o termo “epístola”, que dá nome à operação, é utilizado para denominar textos escritos de maneira coloquial em forma de carta, com objetivo, ou não, de serem enviados ou obter respostas dos destinatários.

Com acréscimo de informações do Estado de Minas

Publicado por: Chico Gregorio