Sim. É o que diz a revista piauí, da Folha/UOL, em reportagem desta quarta (24/3).
Segundo o jornalão paulistano, empresários e políticos mineiros estariam furando a fila da vacina.
De acordo com reportagem Thaís Bilenki, um grupo do setor de transporte importou o imunizante da Pfizer e, violando a lei, não fez a doação para o SUS e vacinou familiares a 600 reais pelas duas doses.
Pela lei aprovada no Congresso, todas as doses devem ser doadas ao SUS até que os grupos de risco – 77,2 milhões de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde – tenham sido plenamente imunizados em todo o país.
No entanto, diz a paiuí, políticos e empresários ligados ao setor do transporte de Minas Gerais, bem como seus familiares, foram vacinados antes.
Dentre os vacinados no esquema paralelo está o ex-senador Clésio Andrade (MDB-MG), ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que confirmou o recebimento da dose.
“Estou com 69 anos, minha vacinação [pelo SUS] seria na semana que vem, eu nem precisava, mas tomei. Fui convidado, foi gratuito para mim”, disse ele à reportagem da piauí.
A família do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é oriunda no setor do transporte –lembra a revista.
O deputado estadual de Minas Alencar da Silveira (PDT) também foi vacinado, porém ele nega que tenha sido. “Não estou sabendo, não. Até gostaria, mas estou com coronavírus, nem posso”, afirmou à piauí.
A Pfizer disse, em nota, que “nega qualquer venda ou distribuição de sua vacina contra a COVID-19 no Brasil fora do âmbito do Programa Nacional de Imunização.
Quando se cogitou a “privatização da vacina” o Blog , bem como outros sites independentes, levou a questão da corrupção no processo de imunização.
“A privatização da vacina é mais um exemplo de como a casa grande pensa: a farinha é pouca, meu pirão primeiro. Ou seja, na escassez do imunizante, os ricos poderão se distinguir comprando as doses primeiros”, escrevemos no dia 22 de fevereiro. Bingo!
Fonte Esmael Morais,