Passageiros que saíram de Natal na quinta-feira, às 20 horas, quando pousaram em São Paulo no final da noite ouviram a seguinte despedida do comandante:
A senadora Marta Suplicy foi hostilizada enquanto dava entrevista em frente à Fiesp, na Avenida Paulista. Sob gritos de “perua”, “vira casaca” e “fora PT”, ela foi expulsa do ato e voltou ao prédio escoltada por seguranças.
“Sobre os fatos e documentos divulgados pela revista ‘Isto é’, em data de 11/03/2016, versando sobre suposta colaboração processual do senador Delcidio do Amaral Gomez, temos a esclarecer o seguinte:
O conteúdo da matéria não é verdadeiro e os documentos que a ilustram não são autênticos, pois não têm conexão com depoimentos ou manifestações do senador Delcidio. Portanto, não podem, e não devem, ser considerados como idôneos a configurar provas ou indícios contra qualquer pessoa;
Repudiamos a espetacularização criminosa e indecente da investigação federal, em matéria que mescla mentiras e maledicências, com a finalidade deliberada de envenenar consciências e estimular na sociedade um ambiente de apreensão. Fomentando, ainda, o descrédito das Instituições, atingindo a honra e a imagem das pessoas;
Divulgar fatos e expor pessoas, de forma tão irresponsável, não contribui em nada para o esclarecimento da verdade.
Deste modo, tomaremos as medidas judiciais e legais, para restaurar a verdade.
Do Congresso em Foco – Alvo de três investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (DEM-RN), vai participar das manifestações contra a corrupção e a presidente Dilma neste domingo (13) em São Paulo. Desde o ano passado o senador é investigado pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Os procedimentos foram abertos a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizados pelos ministros. Atual líder da oposição no Senado, José Agripino diz não ter constrangimento em participar dos protestos mesmo estando sob suspeita de ter cometido crimes.
Agripino em ato contra a corrupção e Dilma em março de 2015. “Não tem nada a ver com a Lava Jato. Não há qualquer constrangimento”, diz senador
“Estou tranquilo em relação às acusações feitas contra mim. Todas partiram do meu estado, onde fui governador e tenho adversários políticos. Não tem nada a ver com a Lava Jato. Não há qualquer constrangimento em participar das manifestações”, disse o presidente do DEM ao Congresso em Foco. Esta não é a primeira experiência do senador em ato de rua contra a corrupção. Em março do ano passado, por exemplo, ele participou da manifestação realizada em Brasília.
José Agripino e outras lideranças da oposição que integram o comitê pró-impeachment vão se reunir no Hotel Maksoud Plaza, às 14h30 deste domingo, na capital paulista. De lá, partirão para a Avenida Paulista. Entre os que já confirmaram presença estão os líderes do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), e na Câmara, Pauderney Avelino (AM), além de outros parlamentares do PSDB e do Solidariedade.
Sinal Fechado
No Senado há 21 anos, o ex-governador do Rio Grande do Norte passou a ter problemas no Supremo em março do ano passado, quando virou alvo de uma investigação (Inquérito 4011) por corrupção passiva. José Agripino foi mencionado em delação premiada feita por um empresário potiguar no âmbito da Operação Sinal Fechado. Segundo o depoimento, George Olímpio disse ter pagado propina para aprovar, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, lei sob medida para os seus negócios no Detran estadual. Um dos beneficiados pelos repasse, segundo ele, foi o senador.
Em nota divulgada à época, Agripino disse não entender as razões que levaram à “reabertura deste assunto” no STF. Ele diz que o próprio acusador já havia desdito a versão que o incrimina. Ele se refere ao fato de que, em 2012, George Olímpio formalizou em cartório documento por meio do qual garante nunca ter pagado propina ao senador. No entanto, promotores que investigam o caso alegam que o empresário potiguar voltou a manter as denúncias em 2014. Alegando ter se sentido abandonado pelos envolvidos no esquema, ele resolveu colaborar com o Ministério Público em troca de benefícios judiciais.
Em entrevista ao Fantástico (TV Globo) em fevereiro de 2015, George Olímpio contou ter dado dinheiro ao atual presidente da Assembleia, ao ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), já falecido, ao filho da ex-governadora Wilma Faria (PSB), Lauro Maia, e ao senador Agripino. A fraude, de acordo com a delação, começou com a prestação de serviços de cartório de seu instituto para o Detran do Rio Grande do Norte. Cabia à empresa de George cobrar uma taxa de cada contrato de carro financiado no estado: a cada R$ 75 cobrados pelo serviço, R$ 15 foram distribuídos como propina a integrantes do governo entre 2008 e 2011, segundo o relato. O caso está sob relatoria da ministra Cármen Lúcia.
Arena das Dunas
No fim do ano passado passou a responder a um segundo inquérito (4141), por corrupção e lavagem de dinheiro, a partir de depoimentos prestados na Operação Lava Jato. Segundo Janot, Agripino não é suspeito de participar do petrolão, mas de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato. O procurador-geral quer apurar se houve repasse de dinheiro desviado das obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo de 2014. O caso é relatado pelo ministro Roberto Barroso. Quando o inquérito foi aberto, Agripino classificou a suspeita como “absurda, inverídica e descabida”.
Fantasma
Em dezembro do ano passado José Agripino passou a enfrentar um terceiro inquérito (4184), por peculato. A investigação, relatada pela ministra Rosa Weber, apura se o senador contratou um funcionário fantasma em seu gabinete. O salário-base do servidor era de R$ 7.415,57. O parlamentar nega ter praticado ilegalidade.
Os inquéritos são investigações preliminares a partir das quais o Ministério Público Federal pede a abertura de ação penal (o processo de fato) ou o arquivamento por falta de provas. O senador não foi denunciado, até o momento, em nenhum dos casos, que ainda seguem em andamento no Supremo.
Os manifestantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff já começam a se concentrar na Praça Cívica, em Natal. Pessoas de diversas regiões da cidade chegam a todo instante vestidas com camisas do Brasil, além de camisetas com o os dizeres “Fora Dilma”.
O boneco “Pixuleco”, que marcou presença diversas vezes em protestos em todo o Brasil, também foi inflado na Praça Cívica.
Há ainda no protesto deste domingo em Natal diversos representantes de classes, como o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) e a Polícia Federal.
A equipe do governo Dilma Rousseff decidiu organizar um “QG”, segundo refere a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, para frear o processo de impeachment.
Segundo revela a coluna, a partir desta segunda-feira (14), o governo começa a estrutura uma base de combate.
A publicação cita que a ideia é chamar todos os parlamentares para discutir e dimensionar o tamanho real do apoio ao governo.
Embora o Planalto ainda não saiba qual será o impacto das manifestações deste domingo (13), o governo está assustado com os sinais de desidratação da base no Congresso. No entanto, o governo afirma que ainda tem votos suficientes para barrar o processo de deposição da presidente.
“É intolerável a violência cometida por vândalos que neste sábado atacaram a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo. Trata-se de uma ação violenta, que confunde o debate político saudável e democrático com a disseminação do ódio. Como venho afirmando à imprensa, ações que constituam provocação, violência e vandalismo prestam enorme e preocupante desserviço ao Brasil.
Lutamos por muitos anos para o restabelecimento da ordem democrática, para o funcionamento adequado das instituições e para o pleno exercício do direito à expressão e a manifestação política. O que se viu na sede da UNE, no entanto, foi um gesto de intimidação gratuita e uma afronta a democracia [sic], e deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam numa nação livre e democrática.
Os mesmos princípios democráticos devem ser defendidos em relação ao episódio ocorrido na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, na sexta-feira à noite. É preciso que o governo de São Paulo apure com rigor o ocorrido e as motivações para a ação de policiais armados durante uma plenária em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Que os fatos sejam plenamente esclarecidos”.
Extraído do Portal Agora RN – Uma publicação desta semana da revista Época causou confusão e uma enxurrada de boatos. A reportagem ressuscitou o suposto destino de um crucifico barroco que pertencia à Presidência, mas que hoje não se encontra por lá. O que acontece é que a revista já tinha dado matéria sobre o assunto, em 2011, explicando a origem da obra e demonstrando que não se tratava de apropriação de patrimônio público, como agora a mesma publicação sugere.
O assunto veio novamente à tona após o juiz Sérgio Moro liderar mais uma operação da PF, também esta semana, em busca dos objetos recebidos por Lula enquanto ex-presidente da República. A própria revista Época publicou em 2011, uma longa matéria explicando a verdade do tal crucifixo, que era, inicialmente, do bispo de Duque de Caxias, Dom Mauro Morelli, que ganhara a peça de um amigo médico.
No fim de 2002, o bispo viu-se obrigado a vender o Cristo. “Coloquei-o à venda para atender a necessidades pessoais e familiares com problemas financeiros decorrentes de enfermidades”, diz Dom Mauro. O comprador foi José Alberto de Camargo, diretor da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), empresa da família Moreira Salles, que pagou cerca de 60 mil reais pela peça barroca.
Em janeiro de 2003, com Lula recém-empossado, Camargo, por meio da Fundação Djalma Guimarães, decidiu presentear o então presidente Lula com a peça. “Não sabia o que fazer com a obra e aceitei a sugestão de Frei Betto de dá-la ao Lula”, explicou Camargo.
Em tempo, ao longo dos oito anos que passou na Presidência, Lula ganhou mais de 8 mil presentes de chefes de estado durante as missões diplomáticas que cumpriu em diversos países, do Chile à Ucrânia, do Japão a Senegal.
Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) junto com a Força Tática da Polícia Militar e o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil apreendeu 5,1 quilos de crack, na noite de sexta-feira (11) em Mamanguape, Litoral Norte paraibano. A droga, distribuída em 5 tabletes, estava escondida embaixo dos bancos de um Honda Civic.
O veículo, com placas de Camaragibe/PE, foi abordado no km 38 da BR 101, em frente em frente a Unidade Operacional da PRF. O Carro, ocupado por um casal, desrespeitou a ordem de parada tentando furar o bloqueio realizado pelos policiais.
Durante revista, os agentes encontraram 5 tabletes de crack escondidos sobre o banco do passageiro. A condutora de 18 anos não possuía Carteira Nacional de Habilitação e seu companheiro de 37 anos vinham de Fortaleza. Confessaram ainda, ser responsáveis pela entrega da droga em Camaragibe, região metropolitana do Recife e que receberiam R$ 3 mil pelo transporte do ilícito.
O casal, o carregamento de droga e o veículo utilizado para o transporte, foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Mamanguape, onde foi registrado o flagrante. Caso sejam condenados, os dois suspeitos poderão pegar penas que variam de 3 a 15 anos de reclusão.
A Folha de São Paulo repercutiu com ampla matéria o bate boca entre os senadores Lindbergh Farias e Cássio Cunha Lima, no plenário do Senado. Segundo a reportagem, a certa altura do acalorado debate Lindbergh chamou Cássio de fascista e o paraibano de Campina, irritado, teria respondido: “Fascista é a puta que pariu”. Leia a matéria:
Tradicionalmente esvaziada e dedicada a discursos voltados às bases eleitorais, a sessão do plenário do Senado nesta segunda-feira (7) foi palco para discussões inflamadas entre senadores da oposição e da base aliada do governo. O debate girou em torno da operação Lava Jato e a última ação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira (4).
Ao criticar as investigações contra Lula, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acabou batendo boca com senadores do PSDB. Ao afirmar que “tucano nunca gostou de investigação no Brasil”, o petista foi interpelado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
“Infâmia”, bradou o tucano. O senador petista continuou seu discurso afirmando que, na época do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o país tinha um “engavetador-geral” e a Polícia Federal realizou apenas 48 operações. Aloysio Nunes rebateu. “Não havia uma organização criminosa comandando o Brasil, senador.”
O petista então citou esquemas de corrupção envolvendo o PSDB, como os casos do “tremsalão” e do “merendão” em São Paulo. Lindbergh acusou o partido de não fazer investigações desses casos e foi novamente interpelado por Aloysio, que o chamou de “fanático caluniador” e o acusou de fazer um “discurso estercorário”. “Está sujando a tribuna do Senado”, completou.
Em um segundo bate-boca, Lindbergh dizia que o PT tem dado instruções para se evitar confrontos entre os defensores e contrários ao governo quando disse que há grupos fascistas que estão se aliando ao PSDB. “É só as pessoas entrarem nas redes sociais para ver. Há grupelhos fascistas que estão juntos fazendo alianças com setores do PSDB”, disse.
Ele ainda acusou os tucanos de fazerem aliança com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), defensor da ditadura militar e conhecido por posturas truculentas em relação ao governo.
O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB na Casa, retrucou: “E Vossa Excelência é colado com Collor [senador Fernando Collor, PTB-AL]. O PSDB não tem compromisso com Bolsonaro nem tem nenhum movimento fascista”. Lindbergh respondeu. “Vossa Excelência está mentindo”, disse.
O tucano se irritou mais. “Respeite quem lutou pela democracia. Fascista? Fascista é a puta que pariu”, disse já fora do microfone. Após a briga, os senadores concordaram em tirar o termo das notas taquigráficas, que fazem o registro oficial da sessão.
O senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) fez discurso na tribuna do Senado Federal sobre projeto de sua autoria que amplia pena para contrabandistas, que passa a ser equivalente à pena dos traficantes de drogas.
Ele defendeu a ampliação da pena como forma de desestimular essa prática delituosa que, segundo ele, causa enormes prejuízos ao Brasil.
“Ano passado, o Brasil perdeu de receita R$ 115 bilhões e houve um acréscimo de 155% com relação ao ano de 2014. O contrabandista inibe a criação de empregos, novos investimentos e perda de receita. A pena é de dois a cinco anos”, disse o senador paraibano.
A punição é muito leve, conforme Lira, e o contrabandista vê vantagem em transformar o crime em atividade rotineira, “às custas do empobrecimento do nosso país”. A pena – pelo projeto – passa de 5 a 15 anos, além de multa. Pessoas que fazem compras no Paraguai, por exemplo (os famosos sacoleiros), e que burlam o pagamento de tributos seriam enquadradas.
Fantoche do senador democrata Ronaldo Caiado, o presidente do DEM de Goiânia, o médico Sílvio Fernandes Filho deixou suas funções no Hospital das Forças Armadas para ministrar duas aulas por semestre no Hospital das Clínicas da UFG, embora tenha assinado o ponto todos os meses; anestesiologista, ele nunca entrou numa sala de cirurgia na unidade, uma das poucas opções à população que procura atendimento de saúde na capital goiana; TCU investiga o recebimento irregular de salários entre setembro de 2013 e abril de 2015; líder do Movimento Brasil Livre, que convocou protesto para este domingo em Goiânia, Silvio confirmou que nunca anestesiou e ainda tentou intimidar o jornalista.
A revelação consta de uma investigação sigilosa que técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) fizeram sobre o período em que Sílvio Fernandes Filho esteve lotado no HC-UFG. O médico foi colocado à disposição do Departamento de Cirurgia para oficiar como anestesista e auxiliar nas intervenções cirúrgicas dentro de sua especialidade, mas as folhas de ponto constam horários e dias em que ele teoricamente esteve de serviço no hospital-escola, mas ele sequer passou próximo de uma sala de cirurgia ou aplicou qualquer anestésico em qualquer paciente submetido a intervenção cirúrgica no HC.
O dossiê resultado da investigação revela que, em outubro de 2013, o coronel Celso Ricardo de Souza Rocha, vice-diretor do Hospital das Forças Armadas, apresentou à direção do Hospital das Clínicas o médico-anestesiologista Sílvio Antônio Fernandes Filho, dos quadros daquele hospital, para ficar à disposição do HC pelo prazo de um ano. Deveria ser informada sua frequência mensal para fins de comprovação do serviço prestado e pagamento de seu salário.
A cada mês era informada a suposta frequência do médico, com destaque para sua especialidade: anestesiologia. Por um período, entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, o médico Sílvio Fernandes Filho apresentou-se como portador de “incapacidade laborativa” e ficou de licença médica por 90 dias.
Após o período de licença para tratamento, Sílvio Fernandes Filho foi integrado ao corpo clínico do Hospital das Clínicas para trabalhar como médico-anestesiologista. Entretanto, como atestam seus colegas médicos do Departamento de Cirurgia, ele jamais atuou em qualquer intervenção. Para confirmar que ele deveria ter atuado em alguma cirurgia, bastou que os investigadores buscassem nos prontuários médicos de intervenções feitas nas várias salas de cirurgia do Hospital das Clínicas, que ali deveria constar a assinatura do médico-anestesiologista responsável e em nenhuma havia a assinatura de Sílvio Fernandes Filho.
As folhas de ponto indicam que ele, em tese, trabalhava alguns dias em uma jornada de trabalho de oito horas e que sua lotação seria no Departamento de Cirurgia. “Realmente, nunca participei de nenhuma cirurgia, apenas ficava a disposição do departamento, mas não fazia anestesia”, cofirmou o médico Sílvio Fernandes Filho.
O ex-ministro das Comunicações no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e candidato derrotado ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2014, Pimenta da Veiga, virou réu em processo pelo crime de lavagem de dinheiro em processo desmembrado da Ação Penal 470, o mensalão do PT. Se condenado, Pimenta da Veiga estará sujeito a uma pena que pode ir de 3 até 10 anos de prisão.
Um dos fundadores do PSDB em 1988, Pimenta da Veiga foi também prefeito de Belo Horizonte e deputado federal por Minas Gerais.
O UOL não localizou os advogados do ex-ministro para comentarem a decisão da Justiça, na noite desta sexta-feira (11).
A Justiça Federal em Minas Gerais aceitou a denúncia na quinta-feira (3) da semana passada apresentada pelo MPF (Ministério Público Federal) em que o tucano teria recebido em 2003 quatro repasses, totalizando R$ 300 mil, das agências de publicidade SMP&B e DNA, que tinham como sócios Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach Filho.
De acordo com a denúncia, a transação teria sido descoberta durante as apurações de inquérito, que tramitou no STF (Supremo Tribunal Federal), a partir do desmembramento da Ação Penal 470, o mensalão do PT, já que algumas pessoas, a exemplo de Pimenta da Veiga, não possuíam foro privilegiado na corte, à época das denúncias.
“As quantias seriam oriundas de empréstimos fraudulentos tomados por essas empresas junto ao Banco do Brasil, Banco Rural e BMG, como também de pagamentos efetuados pelo Banco Rural a título de supostos serviços prestados pelas agências de publicidade”, diz a denúncia.
De acordo com o MPF, ao prestar depoimento, em janeiro de 2006, Pimenta da Veiga afirmou que os recursos recebidos das empresas de Marcos Valério referiam-se a “honorários advocatícios em razão da prestação de serviços de consultoria empresarial, e que não possuía os pareceres escritos que comprovassem essa consultoria, porque “geralmente emitia opiniões ou pareceres verbais a respeito dos contratos analisados””.
Ainda de acordo com o MPF, Pimenta da Veiga “dissimulou a origem e a natureza ilícita dos valores oriundos de crimes antecedentes, com escopo de conferir-lhes aparência lícita, em típico esforço de branqueamento de capitais por meio de falsos contratos com escritórios de advocacia”.
Hoje é dia do PMDB confirmar, pela enésima vez, que é cobra de duas cabeças.
Na convenção de logo mais, que irá reconduzir o vice-presidente Michel Temer, como presidente do partido, o PMDB vai se mostrar independente, descolado do governo do PT.
Mas…com 7 ministérios no governo do PT, que não entrega nem a pau.
Como assim?
Se descolar do problema é fácil, mas se descolar do poder…
Vereadores eram beneficiados com cargos comissionados dentro da assembleia legislativa do rio grande do norte.
O portal da transparência da AL/RN mostra que o vereador Antonimar Francisco de Oliveira (Bazoca ) e Armando Floretino de Araújo foram beneficiados por vários meses… os salários dos parlamentares umarialenses ultrapassam mais 1.500 / HUM MIL E QUINHENTOS REAIS MÊS.