O deputado Rogério Marinho (PSDB) está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por ter, supostamente, cometido crimes de lavagem de dinheiro, falsidade eleitoral e corrupção passiva durante a campanha eleitoral para a prefeitura no ano de 2012.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, autorizou, após pedido da Procuradoria-Geral da República, a instauração do inquérito na última quarta-feira, 7. Em sua decisão, Mendes afirmou que existem “elementos suficientes para corroborar a suspeita”.
Desde a deflagração da Operação Manus, que prendeu o ex-deputado Henrique Alves, em junho de 2017, a Polícia Federal vinha reunindo indícios para incriminar Marinho. De acordo com o material probatório que dá embasamento ao pedido de inquérito, o deputado teria, durante sua campanha à prefeitura do Natal, feito um “caixa 2”.
Segundo apuração, Marinho teria declarado ter pago R$ 499 mil à uma empresa que prestou seus serviços de comunicação na época. Porém de acordo com os registros encontrados em investigação, o contrato valeria cerca de R$ 1,9 milhão. Pagamentos teriam sido feitos em espécie e através de cheques.
O Ministério Público, no pedido encaminhado ao ministro Gilmar Mendes, concluiu que se há indícios de que foram pagos à empresa o equivalente de “R$ 1.900.000,00 e só foi declarado o valor de R$ 499.000,00, há um passivo não informado ao órgão eleitoral de R$ 1.401.000,00”.
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