20/05/2019
11:15

Touros receberá quatro parques eólicos

O Rio Grande do Norte receberá mais quatro parques eólicos na região do município de Touros. Com investimentos de R$ 350 milhões e 21 km de extensão de linhas de transmissão, o projeto do Complexo Eólico Gameleira, da CPFL Renováveis, foi apresentado à equipe do Governo do RN. As obras devem ser iniciadas entre o final deste ano e o início de 2020. Além do…

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Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
10:54

A TV Globo segue pegando no pé e ridicularizando Bolsonaro e seus aliados. Desta vez, também sobrou para a líder do seu partido (PSL) na Câmara, Joice Hasselmann. O sarro foi no programa Fantástico, no quadro “isso a Globo não mostra.

Bolsonaro apareceu fazendo a brincadeira de mau-gosto com um oriental em público ao abraçá-lo perguntando “tudo pequenininho aí?”

A Globo lembrou que “pequeninho” estão o PIB e a popularidade do presidente.

Já a deputada Joice Hasselmann aparece criticando os manifestantes que tomaram as ruas na última quarta-feira. O programa resgatou imagens de arquivo em que Joice incita o povo a ir às ruas contra Dilma.

Assista ao quadro completo:

Via Esmael Morias

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
10:45

Capturado há quase duas décadas nos arredores de um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) na selva amazônica, o traficante Luiz Fernando da Costa foi retratado à época pelos jornais colombianos como o “Pablo Escobar brasileiro”.

Fernandinho Beira-Mar havia saído de um aglomerado de casebres às margens da Baía de Guanabara, a favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para se tornar o maior distribuidor de drogas e armas às comunidades do Rio, segundo a Polícia Federal. Passados 18 anos de sua prisão por militares do país vizinho, ele planeja usar a internet para abastecer a cidade com outros tipos de produtos: canecas, camisas, bonés e capas para telefone celular. Tudo com a marca FBM.

É da cela 38 da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que o traficante condenado a mais de 300 anos de prisão planeja os detalhes de seu site de vendas, que também será usado para divulgar dois livros de sua autoria.

Uma das obras fala sobre Jesus Cristo, monografia escrita para conclusão do curso de Teologia, que fez à distância. O segundo texto é uma biografia, onde ele retrata a sua trajetória à margem da lei. Dos tempos de matuto, quando trazia pequenas quantidades de cocaína e maconha, respectivamente, da Colômbia e do Paraguai para abastecer as bocas de fumo da favela Beira-Mar, até o período em que se associou ao chefe da Frente 16 das FARC, Tomas Medina Caracas, o Negro Acácio, morto pelo exército colombiano em 2007.

Negócios, rebeliões e condenações

Articulado, inteligente, extremamente frio e violento — como é descrito nos relatórios de análise comportamental do sistema prisional –, Fernandinho Beira-Mar defendia a unificação das facções criminosas em atividade no Rio para se tornar o único fornecedor de drogas e armas aos criminosos.

Em 2002, menos de um ano após ter sido preso na selva colombiana, ele comandou uma rebelião em Bangu 1 que se estendeu por 23h e resultou em quatro assassinatos. Dentre os mortos estava Ernaldo Pinto de Madeiros, o Uê, que foi queimado vivo dentro de sua cela. Após o episódio, o traficante foi transferido para uma penitenciária federal de segurança máxima fora do estado e, posteriormente, condenado a 120 anos de prisão.

Produtos FBM serão feitos por dependentes químicos

Com o site de vendas, a ideia do traficante é oferecer produtos que serão confeccionados por dependentes químicos que estão sob tratamento oferecido por uma organização não-governamental (ONG) ligada a uma igreja evangélica. Procurada pelo UOL, a advogada Paloma Gurgel confirmou que a página está em fase de construção e que Beira-Mar vem acompanhando todo o processo de criação do site e dos textos, que obrigatoriamente são analisados pelo setor de inteligência do sistema prisional e pela direção da penitenciária de Mossoró.

A defensora disse ainda não estar autorizada a informar detalhes sobre o site, mas se prontificou a encaminhar ao traficante uma relação de perguntas enviadas pela reportagem. Havendo respostas, este texto pode ser atualizado.

Uma das questões formuladas se refere ao fato de um traficante internacional planejar empregar o trabalho de dependentes químicos para vender sua marca, além da relação de Beira-Mar com a ONG, o nome da entidade e para onde serão destinados os lucros obtidos com a comercialização dos produtos.

O Código de Processo Penal (CPP) brasileiro não prevê nenhum tipo de impedimento para que um preso condenado tenha uma marca comercial, tampouco um site na internet com o seu nome. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen), contudo, esclarece que o preso Luiz Fernando da Costa não tem autorização para acessar computadores, salvo nos períodos dedicados ao estudo à distância, mas sob monitoramento do setor de inteligência. A construção e manutenção do site deve ser feita por terceiros, segundo a advogada, seguindo instruções de Beira-Mar.

Duas décadas no sistema prisional

Aos 51 anos, Fernandinho Beira-Mar concluiu ano passado a faculdade de teologia feita à distância. Preso em abril de 2001, o traficante passou por presídios do Rio de Janeiro (Bangu 1), Paraná (Catanduvas), Rondônia (Porto Velho) e Rio Grande do Norte (Mossoró). Apesar de as unidades serem consideradas de segurança máxima, Beira-Mar conseguiu driblar a segurança para continuar dando orientações aos integrantes de sua quadrilha, inclusive, para arquitetar seu resgate de Catanduvas. A descoberta do plano levou o Departamento Penitenciário a transferí-lo de penitenciária.

Em 2017, quando cumpria pena em Porto Velho, a Polícia Federal descobriu que Fernandinho Beira-Mar continuava a ditar as regras para seu bando por meio de bilhetes e mensagens codificadas. As orientações, segundo as investigações da PF, eram repassadas ao menos duas vezes por semana. A troca de mensagens em alguns casos continha até imagens anexadas. Após a descoberta de que o traficante havia transformado a cela de Porto Velho em escritório da quadrilha, Beira-Mar foi novamente transferido, dessa vez para a unidade federal de Mossoró, onde agora ele se articula para lançar seu site.

UOL

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
07:40

Recebemos uma informação de que 2 empresários do RN a mais de dez dias estão realizando visitas a algumas agências de notícias e redações de jornais para patrocinar ataques contra senadora Zenaide Maia (PROS/RN), na mídia do estado.
A motivação, segundo alguns informantes que entraram em contato conosco, seria criar uma estratégia de ataque contra a senadora para tentar macular a sua imagem perante a opinião pública do Rio Grande do Norte, visto que foi notícia na imprensa potiguar que o PSDB do RN entrou com um processo pedindo a cassação do seu mandato.
Não é de agora que alguns blogs e sites de notícias vem tentando prejudicar a imagem de uma mulher que sempre esteve ao lado do povo e foi eleita democraticamente seguindo todas as regras do processo eleitoral. Também não sabemos a motivação concreta e plausível que um grupo de empresários, a mando de quem verdadeiramente, estaria financiando a publicação de notícias negativas contra Zenaide Maia, fazendo um jogo sujo, repudiante, e que atenta contra o exercício da democracia.
Esses 2 empresários, certamente, estão a mando de gente de coturno alto da política do RN, com interesses escusos, e que tentam tomar no tapetão o mandato de Senadora Zenaide que foi dado pelo povo livre do estado do RN, sendo uma das mais lindas e emocionantes campanhas eleitorais onde pela força popular venceu toda uma estrutura oligárquica que estava acomodada no poder durante décadas. Mas o povo nas ruas e nas urnas disse não a velha política!
A população Norte-rio-grandense precisa saber quem são essa dupla de empresários, e a mando de quem estão, pois, a vontade dos eleitores do RN precisa ser respeitada, pois o poder emana do povo como está escrito na Constituição Federal, e precisa ser garantido.
Por Rafael Mello

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20/05/2019
07:32


O bloqueio do orçamento do MEC (Ministério da Educação) atingiu em cheio o coração financeiro de obras em três hospitais universitários, em Natal, em Palmas e em Dourados (MS).

Ao todo, quase R$ 40 milhões foram bloqueados de três instituições, afetando obras que –quando concluídas– devem criar 755 novos leitos na rede pública e servir para atender um público de 2,7 milhões de pessoas.

Além de atender à população, a ideia dos hospitais universitários é ajudar na formação de alunos da área de saúde e fomentar pesquisas em diversos campos de atuação. Por isso, eles são ligados a uma instituição federal de ensino e têm verbas do MEC.

Segundo o painel de cortes da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), a verba de 2019 para construções de hospitais ligados às universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Tocantins (UFT) foram 100% cortadas.

Ainda segundo o MEC, o bloqueio não inclui despesas como pagamento de salários, benefícios, assistência estudantil, emendas parlamentares impositivas e receitas próprias.

Hospital referência em pesquisa para o Rio Grande do Norte
O Hospital da Mulher de Natal tem o maior dos orçamentos entre as unidades afetadas e prevê investimento de R$ 200 milhões. Em operação, deve abrir 1.200 vagas de empregos diretos e fornecer 450 leitos.

Segundo Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), além da verba do MEC, há outras fontes de recursos para a obra, do Ministério da Saúde e da própria Ebserh. A Ebserh administra hoje 39 hospitais universitários federais.

A unidade de Natal deve servir para atender moradores da zona norte da capital potiguar. Segundo a Ebeserh, quando pronto, o hospital deve ser utilizado pelos cerca de 400 mil habitantes da região e ser referência em pesquisas.

A UFRN informou à reportagem que o bloqueio foi feito em verba vinculada às emendas parlamentares e “ocorreu antes da medida realizada neste mês de maio”. “Na próxima semana, a bancada federal do Rio Grande do Norte e os reitores do estado estarão reunidos com o ministro da Educação, momento no qual tentaremos reverter a situação dos valores referentes ao Hospital da Mulher, bem como a situação do bloqueio orçamentário”, informou.

UFRN:
Obra: Hospital da Mulher
Área: 16,5 mil m²
Capacidade: 220 leitos
Público-alvo: 400 mil pessoas
Valor bloqueado: R$ 5,6 milhões (100% do previsto para 2019)

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
07:19

A senadora Zenaide (PROS/RN) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tornando obrigatória a aplicação, pelo Governo Federal, de pelo menos 2,5% do orçamento da União para o SUSP – Sistema Único de Segurança Pública que integra ações preventivas e repressivas de segurança inclusive nos estados e municípios.

“Nós precisamos sair do discurso para a prática. Não basta dizer que segurança é prioridade, precisamos fazer isso virar realidade. Ninguém aguenta mais conviver com tanta violência, com tanta insegurança, com tantas mortes. Os cidadãos de bem vivem assustados, amedrontados, tendo que mudar sua rotina de vida. Além do que tem de mais grave, como os assaltos, os latrocínios, a cooptação dos jovens para as drogas, a falta de segurança gera desemprego em diversos setores. Acaba com nosso turismo, destrói a imagem do nosso país, leva negócios à falência, impede outros de serem abertos e com isso a falta de oportunidades de trabalho só aumenta”, destacou a senadora.

Ela afirmou ainda que “a segurança é um direito que impacta outros direitos fundamentais – à vida, à liberdade de ir e vir, ao trabalho e à paz. O que é mais urgente e mais prioritário do que isso? Sem recursos, sem salários dignos, sem equipamento e sem tecnologia nossas forças de segurança ficam de mãos atadas. Temos que garantir condições para que estados, municípios e a união possam cumprir o seu papel. Assegurar a ordem e a paz para a população. Tanto com ações preventivas quanto com o combate firme, agindo de forma integrada. O problema é nacional”, ressaltou.

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20/05/2019
07:11

Um aglomerado de pessoas puxou um coro com a mensagem “Lula livre”, no Manaíra Shopping, em João Pessoa. A manifestação surpresa aconteceu neste domingo (19).

Vídeos circularam nas redes sociais mostrando diversas pessoas na praça de alimentação do shopping e em uma escada rolante entoando a frase “Lula livre” e também cantando “olê olê olê olá, Lula, Lula…”

O ex-presidente Lula está preso em Curitiba, no Paraná, desde abril de 2018, condenado a 12 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato.

Veja vídeos.

Via ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
07:07

Cresce na sociedade brasileira a impressão de que somente a liberdade de Lula será capaz de consertar a balbúrdia criada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).

O ex-presidente Lula é mantido preso político há 407 dias na Polícia Federal do Paraná. Ele foi condenado sem provas e cumpre pena antecipada para não participar dos destinos do País.

Bolsonaro, por sua vez, tem se mostrado inepto para o cargo de presidente. Ora flerta com o autoritarismo, ameaçando fechar o Congresso e o STF, ora revela-se desgostoso com a tarefa de governar.

A balbúrdia do capitão é mensurada pelo tamanho do descontentamento de amplos setores sociais manifestado pelos estudantes no último dia 15, cuja expressão maior é o desemprego de 13,4 milhões de brasileiros e a tentativa de reforma da previdência que objetiva o fim da aposentadoria.

Bolsonaro já eranão tem condições políticas e morais para liderar o Brasil. A saída é libertar Lula para consertar essa balbúrdia.

No próximo dia 30 de maio haverá nova manifestação dos estudantes e 14 de junho a greve nacional convocada por todos os trabalhadores. A pergunta que se faz em Brasília é: Bolsonaro resistirá aos ventos democráticos?

Via Esmael Morias.

 

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
07:00

Morte trágica de jovem enluta a cidade de Cajazeiras

Milena foi vítima de acidente neste domingo em Cajazeiras

Desde as primeiras horas deste domingo (19), as redes sociais começaram a ficar repletas de fotos e mensagens de amigos de Milena Cartaxo e votos de solidariedade a sua família.

Milena foi vítima de acidente nas proximidades de um parque de vaquejada, na Zona Leste de Cajazeiras. A jovem de apenas 21 anos de idade cursava o 5º período no curso de Educação Física. Veja mais: Jovem morre em acidente de carro, em Cajazeiras

O deputado Júnior Araújo lamentou o fato, explicou que o pai da jovem trabalha como seu motorista e declarou: “Eu me nego a ter outra imagem de você que não seja essa, eu perdi uma parte minha, eu te amo tanto e isso dói tanto, minha irmã! Eu queria só mais uma chance de pegar no teu pé, mas sua morte precoce me privou disso e eu to tão destruído com isso tudo”.

Adaman Souza, amigo da família revelou que a mãe de Milena estava muito feliz, pois ela estava na faculdade, mas a notícia deste domingo não tem palavras para dizer aos pais da jovem. Assista o vídeo.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
06:54

Ministério do Meio Ambiente voltou atrás e informou que vai apoiar a realização da Convenção das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), marcada para agosto, em Salvador (BA). O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, divulgou neste domingo, 19, nota oficial sobre a decisão em seu perfil na rede social Twitter.

O evento, entre os dias 19 e 23 de agosto, é um dos que acontecem de forma preparatória antes da Conferência do Clima da ONU (COP 25), marcada para dezembro, em Santiago, no Chile. No ano passado, depois que foi eleito e antes de assumir oficialmente o cargo, o presidente Jair Bolsonaro determinou que o Brasil desistisse de disputar a sede do evento. A justificativa era a de que o País não poderia arcar com os custos da realização do evento, de R$ 500 milhões.

Na época, Bolsonaro declarou ainda ser contra algumas propostas discutidas na conferência que, em sua avaliação, ameaçavam a soberania brasileira sobre a Amazônia, como a suposta criação do corredor de preservação ecológica e cultural Triplo A, área de preservação que iria dos Andes até o Oceano Atlântico, que nunca foi tema da COP.

Depois de desistir de disputar a sede da COP 25, o Ministério do Meio Ambiente mandou a prefeitura de Salvador cancelar a realização do evento preparatório. Ao explicar a decisão, o ministro Ricardo afirmou que “não fazia sentido” o Brasil sediar um encontro para preparar a COP 25, uma vez que a conferência não iria acontecer no País. Salles chegou a dizer que manter o encontro em Salvador seria uma “oportunidade” apenas para a “turma fazer turismo em Salvador” e “comer acarajé”.

Após as declarações de Salles, o prefeito de Salvador, ACM Neto, disse, por meio da rede social Twitter, que a prefeitura da capital baiana tinha todo o interesse em sediar a convenção preparatória, independentemente de o Brasil não sediar a COP 25. A realização do evento havia sido confirmada no ano passado, ainda no governo Michel Temer.

“Pedi ao secretário André Fraga (secretário municipal de Cidade Sustentável e Inovação) para conversar com os representantes do evento na ONU e ver a possibilidade de mantê-lo em Salvador. A prefeitura não vai medir esforços para que este evento de repercussão mundial aconteça na primeira capital do Brasil”, publicou ACM Neto, no dia 14 de maio. Na sexta-feira, 17, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou o apoio do governo federal à realização do evento.

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Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
06:52

Diante das dificuldades de articulação política para a aprovação da reforma da Previdência e das constantes quedas nas projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano, a avaliação geral de economistas ouvidos pelo Estado é de que o governo do presidente Jair Bolsonaro desgastou seu capital político com questões menores e que o crescimento de 2019 está praticamente perdido.

“O governo perdeu um momento tão raro quanto importante: na eleição, houve uma ruptura que gerou, na imensa maioria dos agentes econômicos, um volume de otimismo muito razoável”, diz José Roberto Mendonça de Barros, cofundador da MB Associados. “Agora, a pauta pode até avançar – achamos que vai ser aprovada uma reforma mediana da Previdência e o Congresso quer fazer uma reforma tributária –, mas se perdeu esse ‘momento mágico’ e os agentes ficaram desanimados.”

A expectativa para crescimento do PIB, que começou o ano com alta de 2,53%, recuou pela 11.ª semana consecutiva para 1,45%, de acordo com o Relatório Focus. O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, que projetava crescimento de 2,2% para 2019, admitiu trabalhar agora com um avanço de 1,5%.

“Havia a expectativa de que uma grande reforma destravaria o País e ele voltaria a crescer de dois a três pontos por ano. Agora, o mercado deixou a Disneylândia para encontrar a realidade”, diz Marcos Lisboa, presidente do Insper.

Para a maior parte dos economistas ouvidos, não há muito a se fazer no curto prazo para estimular a atividade de forma sustentável. O ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman diz que a única saída do governo para reativar a economia seria cortar juros. Mesmo assim, os efeitos seriam defasados. Instrumentos tradicionais de política monetária teriam eficácia pequena em função da perda de confiança, diz Zeina Latif, economista-chefe da XP.

Samuel Pessôa, pesquisador do Ibre/FGV, não vê alternativa sem mudanças nas regras de aposentadoria dos brasileiros. “Se o governo não quiser quebrar, a reforma da Previdência é a única saída para que o Brasil não caia em uma espiral inflacionária.” José Marcio Camargo, professor da PUC/Rio e economista-chefe da Genial Investimentos, reforça a opinião.

Aloisio Araujo, professor da FGV EPGE e do IMPA, aponta algumas medidas microeconômicas, como melhorias na lei de falências, no sistema tributário e na competitividade do mercado de energia. O professor da UnB, José Luis Oreiro, fala como alternativa para este ano a revisão da meta fiscal.

Publicado por: Chico Gregorio


20/05/2019
06:48

 

Agência Brasil

Com a reforma da Previdência caminhando lentamente no Congresso, o governo Bolsonaro manteve uma série de contingenciamentos de verbas em vários ministérios.

Estudo da Associação Contas Abertas feito a pedido do Estadão/Broadcast mostra que cerca de 140 ações orçamentárias em 11 ministérios estão com 100% de seus recursos bloqueados, a maioria delas na área de infraestrutura.

O governo federal congelou todo o Orçamento previsto neste ano para políticas em áreas sensíveis, como contenção de cheias e inundações, prevenção de uso de drogas, assistência à agricultura familiar e revitalização de bacias hidrográficas na região do São Francisco.

Sem poder cortar as despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias, o corte do governo avançou sobre diversas políticas públicas.

O orçamento do Ministério da Educação, que foi objeto de manifestações em todo o país esta semana, por exemplo, passou de R$ 23,3 bilhões para R$ 17,5 bilhões, um bloqueio de 25%.

Já o Ministério da Defesa, o orçamento passou de R$ 13,5 bilhões para R$ 8,4 bilhões, um bloqueio de 38%; no Ministério da Infraestrutura, o orçamento passou de R$ 10,9 bilhões para R$ 6,6 bilhões, um bloqueio de 39% e no Ministério do Desenvolvimento Regional, o orçamento que era de  R$ 9,2 bilhões  passou para R$ 6,2 bilhões, um bloqueio de 32%.

Nem o Ministério da Economia, do superministro Paulo Guedes foi poupado. Lá o orçamento passou de R$ 8,6 bilhões para R$ 6,7 bilhões, um bloqueio de 22%, enquanto o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações tiveram orçamento de R$ 5,1 bilhões diminuído para R$ 3,2 bilhões, um bloqueio de 36%.

Mas a lista de contingenciamentos não pára por aqui. O Ministério de Minas e Energia foi o mais atingido e seu orçamento passou de R$ 4,7 bilhões para R$ 969 milhões, um bloqueio de 80%.

Já o Ministério da Cidadania a mordida foi bem mais leve e o orçamento passou de R$ 4,3 bilhões para R$ 3,2 bilhões, um bloqueio de 24%. Encargos Financeiros da União, cujo orçamento era de R$ 4 bilhões, passou para R$ 2,3 bilhões, um bloqueio de 43%.

O ministro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, considerado a maior expressão política da Esplanada dos Ministério por sua posição de destaque na Operação Lavo Jato, perdeu 22% de seu orçamento, passando de R$ 3,8 bilhões para R$ 3 bilhões.

Já no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a facada também foi forte, passando de  R$ 2,3 bilhões para R$ 1,6 bilhões, um bloqueio de 29%.

Enquanto isso, Justiça do Trabalho, com orçamento de 2,2 bilhões; Justiça Eleitoral, com 1,5 bilhão, Justiça Federal com 1,3 bilhão; Câmara dos Deputados  com 930 milhões; Ministério Público da União com 782 milhões; Senado federal com 458 milhões e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , com 140 milhões, não tiveram qualquer  corte de verbas.

Justiça Militar da União e o Conselho do Ministério Público também foram poupados, entre outros de menor expressão.

Com informações de O Estado de S. Paulo.

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19/05/2019
08:16

O Governo do Estado iniciou oficialmente nesta sexta-feira (17) a auditoria no contrato de cessão da Arena das Dunas. Uma equipe de três auditores, além de um grupo de apoio vão se debruçar sobre as planilhas. O grupo terá 90 dias para finalizar a auditoria.

O foco neste primeiro momento, segundo o controlador geral do Estado Pedro Lopes, é analisar se as parcelas mensais pagas pelo Estado ao consórcio que administra a Arena das Dunas são justas.

Atualmente, o Governo paga R$ 10,4 milhões por mês à empresa OAS. Desse montante, R$ 8,3 milhões é parcela fixa e o complemento varia de acordo com o lucro gerado pela Arena das Dunas. Pelo contrato, havendo lucro no mês, o valor deve ser dividido com o Estado. O problema é que o Governo não sabe essa verba vem sendo repassada, conforme prevê o acordo.

– Já ouve uma auditoria pelo TCE (em junho de 2016) que reduziu o valor das parcelas. O que nós vamos fazer num primeiro momento é a revisão das parcelas mensais que estão sendo pagas. Vamos ter que analisar os balanços. Pelos valores que estão sendo pagos, à princípio a empresa que administra a Arena não está tendo lucro. E só isso já é um indício”, disse Pedro Lopes.

Na primeira semana de janeiro, a governadora Fátima Bezerra editou decreto determinando a revisão de todos os contratos do Governo. Questionado sobre o motivo pelo qual o contrato de cessão da Arena das Dunas tinha ficado de fora da lista de acordos revisados, o controlador geral informou que o decreto da governadora fazia referencia apenas aos contratos de custeio que, após a revisão, renderá uma economia de R$ 28 milhões em 2019 e de R$ 155 milhões até 2022.

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19/05/2019
08:12


Os caminhoneiros organizam um novo protesto contra o governo Bolsonaro neste domingo (19) em Brasília. A categoria está insatisfeita com a alta no preço do diesel anunciada pela Petrobras em 3 de maio. Na data, a estatal comunicou o reajuste de 2,5% no preço médio do combustível.

O objetivo dos caminhoneiros é realizar o ato em frente ao estádio nacional Mané Garrincha. Marconi França, caminhoneiro de Recife e um dos líderes da categoria, afirma que a ideia é que os profissionais fiquem na capital federal até o dia 23, quando haverá a última audiência pública sobre a tabela do frete que está sendo feita pela Esalq-Log, da USP.

“Embora já tivéssemos concordado com a data de 20 de julho, eu estou vendo que esse governo promete demais e pouco faz”, declarou Marconi à Folha. Na ocasião, a tabela de frete deve ser reajustada. O prazo citado também refere-se à implementação de medidas para aumentar a fiscalização sobre a prática da tabela.

“Se não for resolvido nada, já saímos de lá com data para uma nova paralisação geral das estradas”, disse Marconi.

Em 16 de abril, o governo prometeu uma série de medidas para agradar os caminhoneiros e evitar uma greve da categoria, como a criação de uma linha de crédito do BNDES, tabela do frete, medidas para garantir o cumprimento do preço mínimo ao transporte rodoviário; investimento em estradas – R$ 2 bilhões serão destinados à conclusão de obras e manutenção das rodovias. Entre os pontos considerados estratégicos por caminhoneiros estão a BR-381 (MG), BR-116 (RS), BR-163 (PA) e a Ponte do Guaíba (RS); entre outras medidas.

*Com informações da Folha de São Paulo

Publicado por: Chico Gregorio


19/05/2019
08:08

 

Na revista Veja que está nas bancas, o ex-ministro Bebianno, demitido após queda de braço com o filho do presidente, revela bastidores de sua relação com o presidente, hoje rompida.

E afirma que Bolsonaro se desequilibra quando tem que tratar sobre a interferência do filho Carlos, a quem ele identificou como “um pitbull para deixar quieto”.

Confira a entrevista do ex-ministro e ex-amigo do presidente, publicada nas páginas amarelas da Veja desta semana.

O EX-MINISTRO da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno esteve no centro da primeira grande crise do governo de Jair Bolsonaro. Bebianno era o presidente do PSL durante a campanha eleitoral de 2018. Em fevereiro passado uma reportagem da Folha de S.Paulo acusou a sigla de acumular dinheiro para o fundo partidario por intermédio de “laranjas”. Bebianno negou, mas não convenceu Bolsonaro. No ápice da convulsão, disse ter falado ao telefone com o presidente, internado no Hospital Albert Einstein, e que todo o mal-entendido havia sido resolvido. O filho Carlos tuitou: “Mentira”.

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