05/06/2019
06:37

O relator da Lava Jato na Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador João Pedro Gebran Neto, negou nesta terça-feira (4) o seu próprio afastamento do julgamento do recurso de apelação de pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corte.

A defesa de Lula havia pedido que ele se declarasse impedido por imparcialidade, alegando que o desembargador mantém amizade com Sérgio Moro.

O atual ministro de Justiça foi titular da 13º Vara Federal de Curitiba, que julgou e condenou Lula no processo do triplex do Guarujá. O ex-presidente cumpre pena na Polícia Federal de Curitiba por esta condenação.

Já a segunda condenação de Lula, no caso do sítio do Atibaia, foi de autoria da juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro temporariamente. A pena foi de 12 anos e 11 meses, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula afirma ser inocente e sua defesa deve protocolar apelação no TRF-4.

Para Gebran, os requisitos para declarar um juiz impedido em um caso são taxativos, e não interpretativos.

“A construção defensiva é bastante criativa, mas não é nova”, segue Gebran, citando outro pedido de suspeição contra ele, também negado pelo Tribunal.

“Não se declara a suspeição de magistrado simplesmente por discordar dos fundamentos de suas decisões, quando inexistente viés jurídico ou fático com a nítida intenção de prejudicar o réu. E tal natureza não se percebe de nenhuma das decisões até então proferidas neste ou em qualquer outro processo que aportou nesta Corte”, diz o desembargador, na decisão, que ainda será submetida à apreciação da 4ª Seção do Tribunal.

Tese de perseguição política

Gebran ainda rejeita que haja fatos concretos que demonstrem rupturas em sua relação com as partes. Classificando o pedido dos advogados como “tentativa frágil de afastá-lo do processo”, o relator menciona que o pedido tentou “dar robustez à tese paralela de perseguição política”.

“O Judiciário não analisa nomes ou personagens, julga fatos, observada a mais perfeita moldura de constitucionalidade e de legalidade”, comenta Gebran.

O TRF-4 é responsável por julgar os recursos da Lava jato. A sentença do sítio de Atibaia chegou ao tribunal no dia 15 de maio. O recurso de Lula, contra a condenação, ainda não foi protocolado. O sistema informa que o prazo para que isso ocorra vai até esta terça-feira (4).

G1

Publicado por: Chico Gregorio


05/06/2019
06:34

Internos da Penitenciária Estadual do Seridó, foram classificados na primeira fase da 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O resultado da competição que tem o objetivo de estimular o estudo da matemática entre alunos e professores foi divulgado, nesta terça-feira (04), o qual mostrou a aprovação de três internos da unidade de Caicó.

Jeferson Enéas de Azevedo, foi o interno da olimpíada que teve a colocação em 1° lugar e Elden Azevedo do Nascimento, em 5° lugar. Ambos foram classificados no requerimento do Ensino Fundamental. Já na modalidade do Ensino Médio, o interno José Oliveira da Cruz foi classificado em 18° lugar. Os alunos aprovados nesta primeira etapa, são matriculados no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Senador Guerra.

A prova foi aplicada no dia 21 de maio, deste ano, o qual 25 apenados foram inscritos na turma de ensino fundamental e 21 no ensino médio. No total 46 internos da unidade realizaram a competição que busca encontrar jovens talentos para a matemática, com intuito de estimular o estudo da disciplina para a resolução de problemas, o qual despertem interesses e curiosidades, tanto dos alunos quanto dos professores. Também busca promover a inclusão social por meio da difusão e do conhecimento.

Vale ressaltar, que esse é um momento pioneiro de grande significância no avanço das políticas de educação desses espaços. Educação e inclusão fazem parte das diretrizes traçadas pela atual gestão do Secretário de Estado da Administração Penitenciária (Seap), Pedro Florêncio Filho.

Via BG

Publicado por: Chico Gregorio


05/06/2019
06:33

O ministro da Economia, Paulo Guedes , defendeu hoje (4) a manutenção dos estados e dos municípios na reforma da Previdência. Ele disse que a decisão final caberá aos deputados, mas advertiu que os governos locais ficarão em situação difícil caso fiquem fora das mudanças nas regras de aposentadoria.
“Como um republicano, pensando no Brasil, acho que os estados e os municípios deveriam estar no mesmo bolo. Essa é a redenção para o país. Deveria estar tudo mundo junto. Mas tem as circunstâncias, tem gente que precisa da reforma, vai se beneficiar, mas quer que os outros façam”, declarou o ministro. Ele foi convocado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados explicar os impactos econômicos e financeiros da reforma da Previdência.

“Republicanamente, deveria estar todo mundo junto no mesmo regime. É o que sempre defendi. As circunstâncias da política são de que tem gente que precisa da reforma, fica criticando, e quer que os outros façam para ter o custo político. A reação política é: deixa eles fora. Só que esse é um problema político, não nos afeta em nada”, acrescentou o ministro.

Guedes destacou que os gastos com pessoal equivalem a mais de 70% das despesas em alguns estados e advertiu para os riscos de colapso dos governos locais, se nada for feito. “Em muito pouco tempo, vai faltar dinheiro para saúde, educação e saneamento com os gastos tão comprimidos”, comentou.

Para o ministro, não existe opção para aumentar a capacidade de gastos dos governos locais a não ser a reforma da Previdência, que resultará em economia de R$ 329,5 bilhões apenas nos estados nos próximos 10 anos. “A máquina não está processando bem estes recursos, está destruindo esses recursos. Não vai conseguir pagar nem o funcionalismo, nem aposentadorias. Não é uma reforma que a gente goste de fazer. É que não há alternativa”, concluiu Guedes.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


05/06/2019
06:31

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo vai desacelerar concursos para desinchar a máquina pública. Segundo o ministro, nos próximos cinco anos, 40% dos servidores se aposentarão e, ao reduzir as contratações, o número de servidores vai cair, sem necessidade de demissões. “A União tem que dar um tempo agora em contratações, já tem muita gente”, afirmou em audiência pública na Comissão de Finanças de Tributação (CFT) da Câmara.

No dia 22 de maio, Guedes já havia sinalizado a paralisação nas contratações de novos servidores. Durante palestra em Brasília, ele chegou a chamar parte do funcionalismo de “superburocratas”. “Vamos travar os concursos. Vamos ter uma classe burocrática com mais qualidade e menos gente”, completou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) passou rapidamente na comissão para cumprimentar Guedes e os deputados.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
11:06

Crescem os rumores de que o presidente Jair Bolsonaro (PSL), de facto, perdeu a caneta BIC e já não governa há muito tempo. Reina, mas não governa.

A tese é do professor Marcus André Melo, da Universidade Federal de Pernambuco e ex-professor visitante do MIT e da Universidade Yale (EUA), que nesta segunda-feira (3) teve artigo publicado na Folha sobre o tema.

Para o catedrático, o pacto entre os Poderes proposto por Bolsonaro obviamente não representa pacto em seu sentido forte. “Bolsonaro reina mas não governa”, cravou.

Quem governa no lugar de Bolsonaro? Os mercados e o Centrão, por óbvio. Eles têm apoio da milícia virtual e da velha mídia. Cada qual com seus interesses, que são diferentes dos da sociedade.

Revisão dos benefícios do INSS? Não tem problema. Entra em cena o esquadrão da morte formado por mercado-centrão-mídia.

Reforma da previdência? Idem. O pelotão de fuzilamento é convocado.

Corte de verbas da educação? Deixa com a trinca maldita.

Bolsonaro é apenas figura decorativa. Aos olhos dessa caterva, ele mais atrapalha do que ajuda na celeridade da destruição do País.

Portanto, a BIC de Bolsonaro não tem tinta. Vide o caso da ampliação da validade da CNH de 20 para 40 pontos e a luta dele contra radares móveis. Ah, também ficou a cargo do presidente a revogação do horário de verão!

Então, quem governa de facto? Ora, Rodrigo Maia, o Rei do Gado, sumo líder do Centrão.

Via Esmael Morias.

 

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:52

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O Ministério Público Federal (MPF) ratificou, junto à Justiça Federal do Rio Grande do Norte, a denúncia contra o ex-senador José Agripino Maia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro (Art. 317, § 1º, do Código Penal e art. 1º da Lei n. 9.613/1998). As acusações tratam do esquema de propina durante as obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, entre 2012 e 2014. O MPF solicitou ainda a inclusão de José Adelmário Pinheiro Filho – o “Léo Pinheiro” – na denúncia, para que o empreiteiro responda por corrupção ativa (Art. 333, do Código Penal).

Em relação ao ex-senador, a denúncia foi inicialmente oferecida perante o Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro de 2017, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), já que José Agripino era detentor de prerrogativa de foro, devido ao cargo de senador. A ação penal agora foi remetida à primeira instância, tendo em vista que o mandato se encerrou e ele não conseguiu ser eleito deputado federal, no último pleito.

Informações obtidas a partir da “Operação Lava Jato”, bem como em documentos complementares, apontaram que o então senador recebeu propina por meio de depósitos em dinheiro em conta pessoal e mediante “doações eleitorais oficiais” ao Partido Democratas (DEM), do qual era presidente nacional do Diretório Nacional. O dinheiro foi repassado pelo grupo empresarial OAS, presidido na época por Léo Pinheiro.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:45

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O Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae e a Secretaria de Turismo do Rio Grande do Norte, realiza na manhã desta terça-feira (04), em Natal, o primeiro seminário itinerante do programa Investe Turismo.

A iniciativa visa reunir atores públicos e privados envolvidos nos projetos de gestão integrada e qualificação da rota estratégica do estado, identificando oportunidades de negócios, políticas públicas e outras ferramentas oferecidas pelo programa para potencializar o desenvolvimento da atividade turística local.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, Aluizer Malab, atenderá a imprensa no local para apresentar o conjunto de ações de estímulo ao turismo previstos pelo programa.

A rota estratégica do Rio Grande do Norte contempla Natal e mais oito destinos da costa potiguar. A ideia é que os projetos que serão implementados aumentem a qualidade e competitividade dos destinos selecionados.

A Secretaria de Turismo do RN está otimista com o projeto. “Esperamos que as cidades de Natal, Parnamirim, Extremoz, Maxaranguape, São Miguel do Gostoso, Touros, Tibau do Sul, incluindo a Praia de Pipa, Galinhos e Baia Formosa recebam um forte impulsionamento com essa ação e se tornem ainda mais competitivas na atração de turistas”, disse a titular da pasta, Aninha Costa.

SERVIÇO:

1º Seminário Itinerante do Programa Investe Turismo – Natal (RN)

Data: 04/06/2019

Local: Auditório do Hotel-Escola Barreira Roxa, Av. Senador Dinarte Medeiros Mariz (via Costeira).

Horário: 8h30

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:42

A senadora Zenaide Maia esteve na manhã desta segunda-feira (03) reunida com prefeitos do RN e a bancada federal do Estado atendendo uma solicitação da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e da Frente Parlamentar Municipalista da Assembleia Legislativa do RN (AL/RN), além da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN). O encontro serviu para o pedido de apoio aos parlamentares para pautas municipalistas, buscando avanços especialmente na área financeira das prefeituras e câmaras de todo o Estado.

O encontro, no Auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), teve como pauta: Retirada dos Programas Federais do limite prudencial; Projeto de lei, disciplinando prestações de conta e aplicações de sanções pelo TCE; Engajamento da bancada municipalista para o cumprimento da carta dos Prefeitos e o Reforço aos Deputados Federais e Senadores, para a PEC 56/2019.

Para senadora Zenaide Maia, a reunião foi muito importante. “Gostaria de parabenizar aos organizadores do evento, pois dá visibilidade as necessidades dos municípios. Todas as pautas são importantes. Eu estou disposta a contribuir com todas os pedidos, afinal são nos municípios onde as pessoas nascem e vivem”, garantiu a senadora.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:38

José Aldenir / Agora RN

Encontro da Femurn aconteceu no auditório da Fiern

Prefeitos de municípios do Rio Grande do Norte cobraram de membros da bancada potiguar no Congresso e na Assembleia Legislativa, o apoio a duas propostas de emenda à Constituição (PECs) que esticam os mandatos de prefeitos e vereadores por dois anos. O objetivo das propostas, que tramitam na Câmara Federal, é provocar uma eleição geral em 2022, com votação para todos os cargos da República.

De acordo com o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) – que representa os prefeitos do Estado –, José Leonardo Cassimiro, a unificação das eleições a partir de 2022 resultaria em uma diminuição de algo em torno de 50% nos gastos da Justiça Eleitoral com pleitos apenas para prefeito e vereador, como está previsto para acontecer no ano que vem.

“Já que nós estamos em crise, vamos diminuir custos. Essas eleições chegam a custar entre de 3 a 4 bilhões de reais, um ano sim e o outro não”, afirmou Cassimiro, que também é prefeito de São Paulo do Potengi e seria beneficiado com mais dois anos de mandato caso a proposta avance.

A sugestão dos prefeitos potiguares foi dada nesta segunda-feira, 3, à senadora Zenaide Maia (Pros) e aos deputados federais Rafael Motta (PSB) e Walter Alves (MDB). Eles participaram, no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), de um encontro entre prefeitos e parlamentares. A reunião é a terceira de uma série de eventos para discutir pautas municipalistas. Além da senadora e dos deputados federais, também compareceram ao encontro os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PSDB) e Hermano Morais (MDB).

Na reunião desta segunda-feira, foi discutido o teor de duas PECs: a 56/2019, apresentada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC), e a 376/2009, protocolada há dez anos pelo então deputado Ernandes Amorim. A primeira proposta estica o mandato dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores até 2022. Já a segunda, além de unificar a realização dos pleitos, propõe a ampliação no tempo de mandato de senadores (de oito para dez anos) e dos outros cargos (de quatro para cinco anos).

Os prefeitos e parlamentares potiguares discutiram, também, sobre o leilão da chamada “cessão onerosa” do pré-sal, previsto para acontecer em outubro deste ano.

Em 2010, o governo federal e a Petrobras assinaram o acordo da “cessão onerosa”, que permitiu à estatal a exploração de 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Santos. À época, a Petrobras pagou R$ 74,8 bilhões. A estimativa atualizada da União, porém, é que a área pode render ao todo 11 bilhões de barris. Por disso, quer fazer um megaleilão do volume excedente, o que poderia render até R$ 100 bilhões aos cofres públicos. Os prefeitos defendem que parte disso seja repassado aos estados e municípios.

Foram debatidos, ainda, projetos que tramitam no Congresso que alteram a chamada Lei das Licitações, que estabelece regras para compras públicas. Os prefeitos defendem uma desburocratização dos processos.

“Somente através da atenção às questões municipalistas, é possível ajudar o País a proclamar apenas um discurso. São assuntos de interesse geral, que ajudam a sair da crise, unificar ações e otimizar os serviços em prol da população e da sociedade”, ressaltou o presidente da Femurn.

Na opinião de Leonardo Cassimiro, as prefeituras merecem atenção dos parlamentares por serem “a parte mais fraca” da federação. Segundo ele, os prefeitos sofrem por falta de recursos para financiar a execução da política pública.

Em relação à proposta acordada pelo relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), de retirar os servidores estaduais e municipais da reforma, o presidente da Femurn declarou que “o que for atribuição de estados e municípios será apoiado”.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:34

 

Elpídio Júnior / CMN/Agora RN
Natália Bonavides, deputada federal eleita com quase 113 mil votos

A deputada federal Natália Bonavides defendeu que o seu partido, o PT, tenha candidatura própria à Prefeitura do Natal nas eleições de 2020. Ela negou, contudo, que tenha pretensões de disputar a sucessão do prefeito Álvaro Dias. Segundo a parlamentar, “não faltam opções” dentro da legenda para concorrer no ano que vem.

“Nós deveríamos apresentar um nome. Acho que temos um projeto para Natal, assim como tivemos um projeto para apresentar ao Rio Grande do Norte. Eu acho que o partido deve fazer o debate e pensar em quais nomes estariam aptos. E eu acho que opções não faltam. Tem muita gente qualificada para fazer esse debate em Natal”, declarou, em entrevista ao programa Manhã Agora, apresentado por Tiago Rebolo e Vicente Serejo na rádio Agora FM (97,9).

Petistas têm defendido o lançamento da candidatura de Natália a prefeita de Natal como estratégia para ampliar a ocupação de espaços pelo partido. Deputada federal de primeiro mandato – após obter 43 mil votos na capital potiguar, superando todos os adversários –, ela daria lugar na Câmara ao seu primeiro suplente, o ex-deputado estadual Fernando Mineiro, caso fosse eleita no âmbito municipal. O PT potiguar teria, assim, mandatos no Governo do Estado (Fátima Bezerra), na Prefeitura (com Natália), no Senado (com Jean Paul Prates) e na Câmara dos Deputados (com Mineiro).

Para a deputada, contudo, que descarta ser candidata a prefeita, essa possível estratégia serve apenas para “quem só pensa no pós-eleição”. “Está sendo um governo federal com medidas tão desastrosas, de caráter autoritário e que não consegue viver com a diversidade, que eu acho que o meu papel na oposição (é mais importante)”, ressaltou.

A parlamentar agradeceu às menções ao seu nome e disse interpretar a defesa de sua candidatura a prefeita como um “reconhecimento” pelo trabalho, mas reiterou que pretende continuar dedicada ao mandato em Brasília. “A conjuntura nacional está absolutamente grave. A gente não passa uma semana sem notícia ruim. Até por isso decidi ser candidata a deputada federal. A conjuntura nacional está sendo determinante e é onde acho que posso dar uma contribuição maior”, acrescentou.

Natália Bonavides assegurou que sua fala não é “blefe”. “Eu não sou de blefar. Eu anunciei que seria candidata a deputada federal muito tempo antes. Até porque gosto de fazer campanha organizada. Mas é o cenário nacional que requer todo o meu foco que eu puder dedicar a fazer oposição às medidas que estão tirando direitos da população nesse governo”, encerrou.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:28

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta segunda-feira (3) que pode pautar a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019) para votação no plenário da Casa no mês de julho. Para garantir quórum alto de presença, Maia está barrando pedidos de viagem de deputados após o feriado de Corpus Christi, no dia 20 deste mês.

Segundo o deputado, o quórum da Casa terá que estar perto de 500 deputados. Maia disse que todos os pedidos de viagem após 20 de junho estão sendo negados para que se possa, a partir dessa data, voltar a atingir o quórum de 500, 505 deputados. “Hoje estamos na média com 475, 480, e a gente precisa recuperar esses 20 para ter uma margem tranquila para aprovar a Previdência já no final do mês ou no início do mês que vem”, afirmou o presidente da Câmara.

Além do feriado, os meses de junho e julho são marcados pelas festas juninas, que costumam atrair os parlamentares para suas bases políticas e, assim, esvaziam as votações do plenário. A perspectiva de Rodrigo Maia é garantir a votação antes do recesso legislativo, que começa no dia 18 de julho. Por ser tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto precisa ser aprovado em dois turnos por 308 deputados antes de seguir para o Senado.

“A gente tem que ter 350 [votos] prontos para votar para ter a garantia que vão sobrar uns 320, 330. Se a gente conseguisse uma pactuação com todos os governadores, do PSB, do PT, do DEM, do MDB, do PSDB, aí, sim, a gente poderia estar sonhando com o número de 400 deputados. Seria uma sinalização histórica, uma votação histórica, com uma sinalização muito forte para toda a sociedade [de] que nós vamos tirar os temas que são da questão fiscal, previdenciária, do nosso embate ideológico, vamos racionalizar esse tema”, afirmou.

Tramitação

Nesta terça-feira (4), a comissão especial que analisa a proposta que altera as regras de aposentadoria promoverá um seminário com pesquisadores de diversos países para troca de experiências em previdência social. Depois disso, o relatório já poderá ser votado no colegiado.

A proposta de reforma da Previdência recebeu 277 sugestões de alteração ao texto. As emendas serão analisadas pelo relator da comissão, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que pode acatá-las, ou não, no todo ou em parte. Moreira tem afirmado que apresentará o relatório até o dia 15 de junho. O relator, no entanto, declarou que pode antecipar a conclusão do trabalho.

“Nós continuamos com o prazo até o dia 15, mas estamos também no esforço de ajudar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a cumprir o cronograma que ele deseja. Portanto, nós podemos até adiantar um pouco, mas sempre dentro desse prazo de, no máximo, até o dia 15. Mas é possível que até o final da semana que vem, no começo da outra, a gente entregue esse relatório”, disse Moreira.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:23

O Senado aprovou nesta segunda-feira (3) por 55 votos a 12 a medida provisória (MP) que cria dois programas de combate a fraudes na Previdência Social.

De acordo com o governo, a MP tem potencial para gerar economia de cerca de R$ 10 bilhões por ano.

A medida foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano e aprovada na semana passada pela Câmara. Se não tivesse sido aprovada pelo Senado nesta segunda-feira, perderia a validade.

Tradicionalmente, o Senado não realiza sessões de votação às segundas-feiras. Por isso, no último fim de semana, os articuladores políticos do governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mobilizaram parlamentares.

O objetivo da mobilização foi conseguir a presença de pelo menos 41 senadores na sessão desta segunda-feira, número necessário para iniciar o processo de votação. O quórum foi atingido por volta das 17h, e o resultado da votação foi proclamado às 21h.

A mobilização contou, por exemplo, com reuniões do secretário de Previdência, Rogério Marinho, e técnicos do Ministério da Economia com senadores. Os emissários do ministro Paulo Guedes acompanharam a votação no plenário e atuaram no convencimento dos parlamentares.

Além disso, o filho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), subiu à tribuna para defender a proposta.

De acordo com o porta-voz do governo, o presidente Bolsonaro avalia que a MP tem “extrema importância” para o que o governo chama de “nova Previdência” e por isso, no fim de semana, “estabeleceu contato” com senadores.

Mesmo com a MP em vigor desde janeiro, e até mesmo com a aprovação nesta segunda-feira, o governo ainda não pode iniciar o “pente-fino” nos benefícios. Isso porque a MP cria dois programas que preveem pagamento de bônus a peritos, e o Congresso ainda precisa aprovar um outro projeto para autorizar gastos extras para o governo.

G1

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:16

O debate sobre a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência ampliou a pressão por um ato enfático de políticos do Nordeste a favor da proposta.

Há, porém, divergências entre expoentes da região. Enquanto governadores reivindicam a exclusão de alguns itens do projeto, ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente do DEM, quer que o Congresso obrigue os que quiserem aderir ao novo regime a formalizar a decisão.

Neto avisou que vai trabalhar ativamente para convencer parlamentares a encamparem seu entendimento. A maioria do DEM já teria aderido à tese de que governadores e prefeitos devem, no mínimo, enviar projeto de lei às assembleias ou câmaras municipais explicitando a adesão às novas regras de aposentadoria.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), diz que os colegas devem “colaborar com o esforço que o Congresso está fazendo” e se mobilizar não só para ampliar o apoio dentro de seus partidos à reforma como também o das bancadas regionais.

Helder e os outros dois governadores do MDB, o do DF e o de AL, desembarcam em Brasília nesta quarta (5) para conversar com o partido e com deputados de suas unidades federativas.

FOLHAPRESS – PAINEL

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:15

O “Plano Mansueto”, programa de socorro financeiro aos estados, aterrissou na Casa Civil. O texto da equipe econômica prevê que, para acessar financiamentos, os governadores escolham três medidas de ajuste fiscal de um cardápio com sete opções. Uma delas cria a figura da “unidade de tesouraria”, que centralizaria as contas de todos os Poderes, impondo restrições de gastos para além dos governos locais. A independência orçamentária tem preservado o Judiciário de cortes.

A proposta finalizada pelo time de Paulo Guedes foi remetida à Casa Civil para uma última análise antes da remessa ao Congresso. O “Plano Mansueto” vai tramitar como projeto de lei complementar.

A “unidade de tesouraria” é uma forma de incluir legislativos e judiciários locais no esforço de contenção de gastos num cenário que combina estados endividados e perdas na arrecadação.

PAINEL FOLHA

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
05:10

Publicado por: Chico Gregorio