11/08/2019
07:50

Com a decisão, a tarifa, que havia sido suspensa em março, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) deve voltar a ser cobrada pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN).

O objetivo da taxa é permitir a prevenção e combate de incêncios e de busca e salvamento em imóveis e veículos licenciados pelo Estado. Com ao restabelecimento da taxa, proprietários de motocicleta precisão pagar uma quantia de R$ 15, enquanto que donos de carros de passeio, coletivos urbanos, transportes de carga não perigosa, e de carga perigosa, precisarão pagar, respectivamente, R$ 25, R$ 40, R$ 50 e R$ 80.

Em sua ação endereçada ao TJRN, o Ministério Público do Estado havia alegado que se trata de serviços disponíveis à toda população sem distinção, e que, por isso, deveriam ser custeados já pelos impostos pagos pelo povo.

O Supremo, contudo, acatou a alegação do Estado, de que a decisão do TJ resultava em grave lesão à ordem e à economia, uma vez que ao deixar de se cobrar a taxa, o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte não teria recursos para ampliação e manutenção de seus serviços.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:41

Integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público foram alvo, nos últimos dias, de forte pressão para não tomar nenhuma decisão, na terça (13), quando retomam os trabalhos, sobre casos que questionam a conduta de Deltan Dallagnol.

O corregedor do órgão, Orlando Rochadel, tirou de pauta a ação que poderia gerar debate sobre eventual sanção. Em outra ponta, a procuradora-geral, Raquel Dodge, marcou sessão das 9h às 13h, tempo considerado insuficiente para encerrar as discussões.

Os integrantes do colegiado que estão dispostos a reabrir pedidos de investigação contra Dallagnol já arquivados por Rochadel vão apresentar recurso na terça, mas não vislumbram desfecho para o debate na sessão.

O corregedor tem sido criticado pelos integrantes do CNMP que defendem uma atitude mais incisiva do órgão diante das suspeitas de que o chefe da Lava Jato exorbitou de suas funções. Essa ala vê nos novos movimentos de Rochadel e de Dodge uma tentativa corporativista de preservar Dallagnol.

Além da reação institucional, nos últimos cinco dias os conselheiros receberam mais de 700 emails com pedidos para que o CNMP não puna Dallagnol. As mensagens são assinadas por grupos que pregam o combate à corrupção e entusiastas da Lava Jato.

O CNMP está pressionado por todos os lados. Enquanto o MPF tenta se blindar, Supremo e Legislativo cobram uma atitude incisiva diante das revelações trazidas pelo The Intercept. Neste momento, o afastamento cautelar está descartado. Impera o entendimento de que as mensagens obtidas pelo site são provas ilícitas.

Painel/Folha de S.Paulo

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:39

Foto : Carlos Moura/SCO/STF

Crítico da Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez reparos à operação e exaltou a divulgação de mensagens trocadas por membros da força-tarefa, nas quais foi mencionado.

Sem citar nomes, ele reiterou ataques ao ex-juiz e hoje ministro Sergio Moro (Justiça) e a procuradores do Ministério Público Federal. “Em relação aos procuradores, vocês têm visto tudo aquilo que se fala: perseguição, combinação. Obter vantagens, oferecer palestras, ganhar dinheiro, monetizar a Lava Jato. Imagine isto”, disse o ministro a jornalistas, nesta sexta-feira (9), em São Paulo.

“Estado de Direito é um modelo em que não há soberanos. Todos estão submetidos à lei. Portanto esse modelo que se desenhou, essa chamada ‘república de Curitiba’, isso não tem abrigo na Constituição.”

“Agora se revela, a despeito do bom trabalho que tenha feito, essa grande fragilidade” da Lava Jato, comentou o ministro, antes de participar de evento da Aasp (Associação dos Advogados de São Paulo).

Um grupo de cerca de dez pessoas fez um protesto em frente ao local da palestra, em um prédio na região da avenida Paulista. Elas gritavam “fora, Gilmar” e diziam que é a população quem paga o salário do magistrado.

Uma participante do ato usava uma capa preta ao estilo do STF. Outros, vestidos de verde e amarelo, manifestavam apoio à Lava Jato e a Moro.

“Vamos encerrar com esse ciclo de falsos heróis”, disse Gilmar aos repórteres. “Vamos reconhecer que as pessoas têm virtudes e defeitos. A democracia convive com isto.” Indagado se fazia referência a Moro ou ao procurador Deltan Dallagnol, falou que não iria “fulanizar o debate”.

“Certamente, juiz não pode ser chefe de força-tarefa. Ele não pode se integrar numa força-tarefa, afirmou Gilmar, emendando uma ironia. “Daqui a pouco alguém dirá: ele trabalhou tanto que pode até reivindicar salários na Justiça do Trabalho, acumulou funções.”

Ele reiterou que a situação é “a maior crise que se abateu sobre o aparato judicial no Brasil desde a redemocratização” e que “nada é comparável” às revelações agora feitas. Afirmou, contudo, acreditar que o Brasil “vai sair mais forte disso”.

“Em algum momento, essas pessoas que se envolveram nesses malfeitos terão que prestar contas. Terão que contar o que fizeram mesmo, para que a gente possa, inclusive, no futuro, fazer as devidas correções.”

“Quem, às escondidas, praticou atos indevidos tem que prestar conta deles”, completou.

Para ele, a revelação feita pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (8) sobre o comportamento do então corregedor-geral do Ministério Público Federal, Hindemburgo Chateaubriand Filho, em relação a Deltan, ilustra a conduta problemática de membros da força-tarefa.”O próprio corregedor, embora não [tenha] cumprido devidamente suas funções, diz: ‘Vocês estão monetizando, vocês estão ganhando dinheiro com a Lava Jato’. E isso obviamente é vedado”, assinalou o magistrado.

“Está escrito na Constituição. Eu não posso usar a função pública para ganhar dinheiro fora daquilo que eu já ganho.” Como mostrou a reportagem, Deltan escreveu a Hindemburgo que a reprimenda seria acatada, mas a contragosto de membros do MPF.

Para Gilmar, o STF poderá ter que se debruçar sobre a validade das mensagens obtidas pelos hackers como provas em processos judiciais. “Isso é um debate que a corte já teve em alguns casos e que certamente será renovado agora.”

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:38

O Estadão questionou como os senadores votariam em relação ao texto que foi aprovado na Câmara. Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação. Se os senadores modificarem a proposta, a PEC voltará à Câmara para nova análise dos deputados. Os senadores também puderam escolher a opção “sim, com mudanças” em uma outra PEC.

Entre os principais pontos da reforma estão a fixação de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), com a exigência de, no mínimo, 20 anos de contribuição (homens) e 15 anos (mulheres). A reforma atinge a todas as categorias, com exceção dos militares (incluindo PMs e bombeiros) e os servidores estaduais e municipais.

Entre a Bancada Potiguar, o Senadores Jean-Paul Prates e a Senadora Zenaide Maia já responderam que são contra a reforma e portanto irão votar contra. Já o Senador Styvenson Valentim afirmou que é favorável a reforma, porém com mudança de como foi aprovada na Câmara.

Veja como cada senador se posicionou: https://arte.estadao.com.br/especiais/placar/votacao/economia/?id=Gtfjf33ZLV

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:33

A Alemanha decidiu suspender o apoio financeiro dado a projetos de conservação florestal e biodiversidade na Amazônia, disse a ministra do meio ambiente alemã, Svenja Schulze. Em entrevista concedida ao jornal Tagesspiegel e publicado neste sábado, ela afirmou: “A política do governo brasileiro na Amazônia levanta dúvidas sobre se uma redução consistente das taxas de desmatamento ainda está sendo perseguida”. A suspensão afetará repasses de 35 milhões de euros (cerca de R$ 156 milhões) a projetos na região.

Segundo o jornal, apenas quando os passos rumo ao combate do desmatamento na região amazônica se tornarem mais claros é que a cooperação deve voltar a acontecer. De acordo com o jornal, de 2008 até o final do ano passado, a Alemanha já repassou cerca de 95 milhões de euros para esse tipo de projeto. Para o Fundo Amazônia, criado para recompensar esforços na redução de desmatamento, houve repasse de 55 milhões de euros. O país é um dos principais doadores do fundo, junto da Noruega.

Na reportagem, a publicação destacou que desde a criação do fundo, em 2008, o desmatamento estava recuando de forma considerável. Sob o governo de Jair Bolsonaro, entretanto, houve uma mudança nesta rota, mas o presidente estaria se recusando a combater tal prática. A reportagem destaca ainda que um dos maiores defensores de Bolsonaro é o lobby do agronegócio. “A região amazônica é amplamente utilizada para o cultivo de soja para ração animal e gado”, reporta o texto.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:32

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a seus advogados que não solicitem à Justiça a mudança de seu regime de prisão do atual fechado para semiaberto ou aberto.

O petista avisou que só pretende ir para casa após eventual absolvição ou anulação da sentença que o condenou no caso do tríplex de Guarujá.

Nesse caso, o petista também teria de volta os seus direitos políticos, que foram cassados após a condenação em segunda instância, quando ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o ex-presidente já tem direito à progressão de regime, pelo cumprimento de um sexto da pena, como previsto no Código Penal e na Lei de Execução Penal.

Esse parecer da Procuradoria aguarda avaliação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ainda sem data certa para ocorrer.

Segundo especialistas, o petista deve ter esse direito a partir de setembro próximo.

Mas, para que isso ocorra na prática, seus advogados precisam formalizar o pedido do benefício à Vara Federal responsável pela execução penal, em Curitiba.

Até agora, Lula não requisitou nenhum benefício para o encurtamento da sua pena. O ex-presidente leu dezenas de livros na cadeia. Poderia, de acordo com a Lei de Execução Penal, ter feito resumo das obras e com isso teria abatido dias de prisão.

A legislação determina que para cada livro resumido sejam descontados quatro dias na pena. O limite é de 12 resumos por ano.

Lula está preso desde o dia 7 abril de 2018 em uma cela especial da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O local mede 15 metros quadrados, tem banheiro e fica isolado no último andar do prédio. Ele não tem contato com outros presos, que vivem na carceragem, no primeiro andar.

A pena de Lula foi definida pelo Superior Tribunal de Justiça em 8 anos, 10 meses e 20 dias. O petista foi condenado sob a acusação de aceitar a propriedade de um tríplex, em Guarujá, como propina paga pela OAS em troca de três contratos com a Petrobras, o que ele sempre negou.

Lula recebe seus advogados duas vezes por dia, de manhã e à tarde, na cela em que está preso. As visitas de líderes petistas são comuns.

Políticos da cúpula do partido insistem para Lula solicitar o benefício para sair da cadeia, mesmo que de tornozeleira eletrônica. Dizem, no geral, que a população sabe de sua inocência e que a oposição precisa dele fora da prisão para construir seu discurso.

O ex-presidente, no entanto, tem se mostrado irredutível, sobretudo quanto à possibilidade de usar tornozeleira. Ele considera que sair de tornozeleira seria humilhante e um grande dano para a sua imagem.

“O ex-presidente quer sair da prisão com o reconhecimento de que não praticou qualquer crime e que sua condenação foi imposta em um processo injusto. Ele não está focado em abatimento de pena ou mudança de regime, embora tenha plena ciência de todos os seus direitos”, diz Cristiano Zanin, advogado de Lula.

“Essa é a posição dele que temos no momento, que é compatível com todas as provas de inocência que apresentamos e com as recentes revelações feitas pela imprensa sobre o comportamento do juiz e dos procuradores no processo”, diz Zanin.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:31

Jair Bolsonaro nunca quis saber de moderação. As atrocidades que compõem seu repertório há três décadas ajudaram a construir a figura do candidato radical que, mesmo sustentando posições extremistas, conseguiu se eleger presidente. No poder, ele usa os mesmos artifícios para consolidar sua base política.

A popularidade de Bolsonaro caiu desde o início do mandato, inclusive em segmentos que deram apoio precoce a sua candidatura. Em vez de tentar recuperar esses grupos, ele insiste numa plataforma que, segundo as pesquisas, tem aprovação de no máximo 30% da população.

O presidente não está em busca de apoio majoritário —não agora, pelo menos. O que Bolsonaro faz é usar o cargo como megafone para ampliar o alcance de suas palavras e dar revestimento oficial a posições que, com razão, costumavam ficar à margem do debate público.

Ele trabalha para fidelizar seus redutos, não só para expandi-los. Hoje, o núcleo do bolsonarismo é maior do que era na campanha. Se chegar a um quarto ou um terço da população, será um ativo político poderoso.

Restrito a essas fatias, Bolsonaro fica vulnerável a crises e tropeços da economia. Ainda assim, ele não liga para essa conta da maioria porque faz, por ora, uma jogada de imagem. Na eleição, suas posições radicais também pareciam minoritárias, mas ele teve 55% dos votos válidos. Contou mais a percepção de que encarnava o antipetismo, a antipolítica e a intolerância com o crime.

O presidente poderia trocar os elogios a torturadores, os ataques ao Congresso e os incentivos à violência policial por uma retórica suave, que alcançasse os moderados. Esse movimento, porém, demandaria concessões e mancharia a estampa que ele vende como autêntica.

Ao investir no tom radical, Bolsonaro alimenta uma polarização que pode obliterar o centro do espectro político. Da extremidade, ele tentará apertar botões ideológicos contra a esquerda para inflar sua base sempre que precisar disputar votos ou quiser implantar medidas autoritárias.

Bruno Boghossian

Jornalista e mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


11/08/2019
07:30

A compilação de quase 90 indicadores nacionais, que vão da economia ao meio ambiente, mostra que a maioria deles regrediu nos primeiros seis meses da gestão de Jair Bolsonaro (PSL).

Folha analisou 87 estatísticas oficiais e de estudiosos que têm números atualizados até algum ponto do primeiro semestre de 2019 e as cruzou com os dados de 2018. Desse total, 44 pioraram, 15 permaneceram estáveis e 28 apresentaram alguma melhora.

Entre os indicadores que mais apresentam deterioração estão os de educação, saúde e meio ambiente. Os dados oficiais reunidos pelo Ministério da Justiça apontam melhora nos índices de criminalidade. Na economia, há um equilíbrio.

Folha trabalhou com dados oficiais de ministérios, do IBGE, de órgão de estudos e pesquisa e organizações tradicionais ligadas a determinadas áreas, como o ISA (Instituto Socioambiental), na questão indígena.

Em parte devido ao curto espaço de tempo e, em parte, à complexidade das áreas abordadas, os indicadores variam não necessariamente em função da gestão federal. Na segurança pública, por exemplo, a maior responsabilidade cabe aos governos estaduais. Na economia, vários indicadores são influenciados por conjunto de ações ao longo dos anos e que extrapolam fronteiras.

Além disso, há temas relevantes cuja variação não pode ser medida neste momento tendo em vista que os dados são colhidos em uma periodicidade mais elástica, como desempenho escolar, ou divulgados com defasagem maior, como números da desigualdade.

Ainda sob limitado efeito prático da orientação liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, os indicadores econômicos apresentaram equivalência entre os dados que pioraram e os que melhoraram.
Dos 47 indicadores econômicos analisados, houve piora em 20 e melhora também em 20. Outros sete permaneceram estáveis.

Na fatia negativa dos dados, se destaca o comportamento na área de comércio exterior, indústria e endividamento das famílias.

Do outro lado, observa-se melhora nos índices de inflação e da Bolsa de Valores, bem como ligeiro avanço nos resultados do emprego no país.

Ao assumir a Presidência, Bolsonaro delegou a Guedes a tarefa de ajustar uma economia que vinha se recuperando lentamente de uma recessão, com as contas públicas em situação crítica e um total de 12 milhões de desempregados.

Nos primeiros meses do ano, a economia seguiu sem vigor. O PIB do primeiro trimestre —dado mais recente disponibilizado pelo IBGE— teve retração de 0,2% em relação ao trimestre anterior.

Na balança comercial, a diferença entre o que o Brasil exportou e importou gerou um saldo positivo de US$ 26 bilhões no semestre, valor menor do que o resultado do mesmo período de 2018 (US$ 30 bilhões). O valor das exportações caiu 3,5%.

No semestre, a produção industrial medida pelo IBGE recuou 1,6% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

Uma melhora generalizada foi observada no comportamento da inflação. Os principais índices que medem a variação dos preços na economia brasileira ficaram mais baixos que no ano anterior.

Na avaliação do economista Simão Silber, que é professor da USP e membro do conselho da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o desempenho da economia neste ano pouco tem a ver com a gestão Bolsonaro.

“Ainda não deu tempo de sentir o efeito do novo governo. Temos uma tendência de recuperação lenta que está entrando no quarto ano”, disse.

O professor afirma que há limitações para a recuperação econômica em diversas frentes. Com a regra do teto de gastos, que impede que as despesas do governo cresçam acima da inflação, o setor público não é mais uma fonte de estímulo da atividade. Empresas e famílias também estão em condições limitadas de gerar esse impulso.

Na tentativa de ativar a economia, o governo anunciou a liberação de saques das contas do FGTS e do Pis/Pasep. A medida tem potencial de colocar R$ 63 bilhões na economia.

Silber sugere que a retomada viria mais rápido com um empenho do governo na realização de obras. “O governo federal está com milhares de obras paradas. Teria que fazer uma triagem das que não são um fracasso para concluir, além de acelerar um pouco o programa Minha Casa Minha Vida”, afirmou.

Na saúde, o levantamento dos dados foi feito com base em indicadores monitorados em sistemas do Datasus, do Ministério da Saúde.

Folha consultou os especialistas Fátima Marinho, do Instituto de Estudos Avançados da USP, Adriano Massuda, médico sanitarista e pesquisador-visitante no Departamento de Saúde Global e Populações da Harvard T.H. Chan School of Public Health, Gulnar Azevedo, presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), e Luis Eugênio de Souza, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia.

Os dados apontam piora na oferta de assistência na atenção básica, área que representa a porta de entrada para o SUS. Um exemplo é a queda no número de médicos que atuam nas unidades básicas de saúde, locais que, no parâmetro ideal, deveriam resolver até 80% dos casos que chegam ao sistema. Antes em crescimento, o número de profissionais passou de 30 mil, segundo dados de junho do último ano, para 26 mil neste ano.

Para especialistas, a situação está atrelada ao desmonte do programa Mais Médicos. A estimativa até junho era que houvesse mais de 3.800 postos vazios. O ministério não tem fornecido dados atualizados sobre as vagas desocupadas.

PARA CONTINUAR LENDO SÓ CLICAR AQUI: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/08/no-primeiro-semestre-sob-bolsonaro-44-indicadores-pioram-e-28-melhoram.shtml

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
09:22

A Central Gospel, de propriedade do pastor evangélico Silas Malafaia, quebrou e entrou com um pedido de recuperação judicial no valor de quase R$ 16 milhões.  Em declaração ao jornal Folha de S.Paulo, Malafaia informou que sobraram apenas 120 dos cerca de 300 funcionários que mantinha na folha de pagamento.

O pastor, politicamente alinhado com a extrema-direita e com o governo de Jair Bolsonaro, culpa a crise financeira “causada pelo PT” pela situação da Central Gospel.

A reportagem aponta que na petição enviada em 19 de junho à Vara Empresarial do Rio, Malafaia defende que sua empresa tem “forte cunho social” que “chegou a ser intitulada como a 2ª maior editora cristã em atuação no Brasil”.

A empresa cita perdas de R$ 104 milhões com a queda da receita entre 2015 e 2018.

A Central Gospel tem dívidas trabalhistas de R$ 1,5 milhão.

  

 

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
09:09

Nina: cargo (Foto: Web)

Por Igor Costa (Território Livre)

O Diário Oficial do município do Natal desta sexta-feira (9) revela a nomeação da ex-mulher do ex-governador Robinson Faria (PSD), Nina Salustino.

Está nomeada para o cargo de secretária adjunta de Esporte e Lazer.

A nomeação mostra a aproximação entre o ex-governador, o deputado federal Fábio Faria (PSD), filho de Nina, e o prefeito Álvaro Dias (MDB).

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
08:51

Jair e Eduardo Bolsonaro ao lado do amigo Queiroz

Da Veja SP:

Nascido e criado no Rio de Janeiro, fã de praia e das ondas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) viu em São Paulo um nicho interessante para expandir a franquia eleitoral da família do presidente da República. Ao ser eleito em 2014 com 82 000 votos, o Zero Três — seus irmãos Flávio e Carlos receberam do pai, Jair, os apelidos de Zero Um e Zero Dois, respectivamente — morava em um apartamento na Lapa, na Zona Oeste, próximo à sede da Polícia Federal, onde trabalhava como escrivão.

Quatro anos depois, reeleito com 1,8 milhão de votos, um recorde para o Congresso, Eduardo deu baixa não só no cargo da PF e no apartamento, mas também no estado. O parlamentar veio apenas oito vezes a São Paulo entre janeiro e junho deste ano, seis delas saindo de Brasília, segundo dados da Câmara.

De volta à capital federal, foram apenas quatro voos partindo de aeroportos paulistas, contra seis do Rio de Janeiro. Na declaração de bens à Justiça Eleitoral, Eduardo afirmou possuir dois apartamentos, um em Botafogo, avaliado em 1 milhão de reais, e o outro, mais simples, em Copacabana. Em processos judiciais, seu endereço é a capital fluminense.

Para não dizer que o deputado tem vínculo zero com os paulistas, ele mantém duas salas, de cerca de 70 metros quadrados no total e que custam 4 574 reais mensais, pagas com a verba de gabinete, em um prédio comercial no Paraíso, na Zona Sul. Segundo vizinhos, as portas vivem fechadas e o político não costuma dar as caras no pedaço. (…)

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
08:43

Está em 2×0 o placar do julgamento virtual em favor da devolução das sobras orçamentárias do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) ao Tesouro Estadual. O processo está em análise no Conselho Nacional de Justiça.

A relatora é a conselheira Daldice Santana que negou recurso da Associação dos Magistrados do RN (AMARN).

Há dois anos o CNJ tinha analisado recurso da AMARN contra o empréstimo de R$ 120 milhões feito pelo TJRN sob presidência do desembargador Cláudio Santos. Na época, o Conselho entendeu que o TJRN deveria na verdade fazer a devolução das sobras orçamentárias.

A relatora explica o voto: “No caso sub examine, as mencionadas “sobras” orçamentárias, desde

que não vinculados aos Fundos administrados pelo TJRN, pertencem ao Tesouro do Estado do Rio Grande do Norte e, por esse motivo, não podem ser livremente movimentados pelo Tribunal, tampouco poderia o CNJ indicar-lhes a melhor destinação”, argumentou.

O julgamento transcorre de forma virtual até o dia 16 de agosto. São necessários ao menos dez votos para proclamar o resultado.

A devolução pode ser entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões dependendo da interpretação. Outra possibilidade é o CNJ fazer uma dedução dos valores dos repasses atuais ou não devolver nada este ano e passar descontar os duodécimos dos orçamentos futuros.

Blog do Barreto

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
08:36

Resultado de imagem para fotos Feira Rosas do Deserto continua com campanha solidária para instituto de idosos de Natal

Teve início nessa quinta-feira (08), mais uma edição da Feira Rosas do Deserto, sendo realizada pela primeira vez no Nordestão Ponta Negra. O evento ocorre até o dia 11 de agosto com opções de rosas do deserto, suculentas, cactos e outras plantas, todas vindas de produtores do Rio Grande do Norte, como a CTM Adenium e a TG Adenium.

Até o dia 10, a mostra acontece das 8h às 21h e no domingo 11, das 8h às 15h. E se quiser levar mais conhecimento para casa no que se refere ao cultivo da espécie, no sábado haverá oficina gratuita, às 15h.

Desta vez, a organização da Feira vem com outro propósito. Além de oferecer uma grande variedade em rosas do deserto, está promovendo uma campanha solidária, com a arrecadação de produtos de higiene pessoal para o Lar do Ancião Evangélico – LAE, uma instituição sem fins lucrativos, com mais de 35 anos, que atende idosos em situação de risco social ou que a família não tem condições de auxiliar.

Visite a nossa feira. Aproveite e entre nessa corrente de amor e solidariedade!

Serviço

Feira Rosas do Deserto e Campanha em prol do LAE

Local: Supermercado Nordestão  – Ponta Negra (Av. Eng. Roberto Freire, 2050, Capim Macio)

Data: até 11 de agosto de 2019

Horário: Sexta e sábado (das 8h às 21h) e dia 11 (das 8h às 15h)

Oficina gratuita: Sábado (10), às 15h

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
08:28

 

Resultado de imagem para fotos de fezes

Jair Bolsonaro defendeu a necessidade de uma política de planejamento familiar alegando que que “pessoas que têm mais cultura têm menos filhos”. Sobre o fato de ter cinco filhos, Bolsonaro alegou ser “uma exceção à regra”.

“Não é controle não, você vai botar na capa da “Folha” amanhã que eu tô dizendo que tem que ter controle de natalidade. Planejamento familiar. Você olha que as as pessoas que têm mais cultura têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco, tá certo? Mas como regra é isso”, afirmou.

Bolsonaro disse, ainda, que o mundo tem cerca de 7,6 bilhões de habitantes e que somente o Brasil ganha cerca de outros 2 milhões de pessoas anualmente. “O pessoal tem que comer. E como é que você tem que estimular o agronegócio? É a parte da economia que mais está dando certo no Brasil. Nós concorremos com Austrália, Estados Unidos, então temos que colaborar com esse setor”, destacou.

Nesta linha, ao ser indagado sobre os efeitos do estímulo a ampliação do agronegócio sobre o meio ambiente, Bolsonaro sugeriu a um repórter que “faça cocô dia sim dia não”, como forma de combater a poluição ambiental. É lógico que sim [sobre aliar o agronegócio com preservação ambiental]. É só você deixar de comer menos um pouquinho. Quando se fala em poluição ambiental, é só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, tá certo?”, disparou.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


10/08/2019
08:23

O pedido de posicionamento não foi ouvido, mas Silvio Santos assistiu ao vídeo e decidiu punir a jornalista. (Foto: Reprodução)

Após dar diversas opiniões políticas contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), a jornalista Rachel Sheherazade foi punida por Silvio Santos. A âncora do SBT Brasil deixará de apresentar o jornal às sextas-feiras a partir de hoje, 9 de agosto.

O caso aconteceu porque representantes do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) estiveram no SBT na última segunda-feira, 5, para reclamar de um vídeo intitulado “Monstros contra Monstros”, no qual Rachel falou sobre o massacre no presídio de Altamira, no interior do Pará, que resultou em 57 mortos, 16 por decapitação. Ela chamou os carcereiros de “monstros”.

Os representantes se irritaram com o discurso da jornalista em seu canal no YouTube, e exigiram que a emissora emitisse um comunicado oficial dizendo que não compactua com as opiniões expressadas por Sheherazade. O pedido de posicionamento não foi ouvido, mas Silvio Santos assistiu ao vídeo e decidiu punir a jornalista.

“Primeiro por desrespeitar os agentes penitenciários do Estado de São Paulo e de todo o país ao generalizar a atuação de alguns como se representassem o todo”, diz a carta.

“Em segundo lugar, ao generalizar o caso para desferir críticas aos agentes penitenciários, a jornalista Rachel Sheherazade deixou de lado tanto o respeito à categoria, como esqueceu o profissionalismo e um dever básico de todo jornalista: a checagem de informação”.

Via Catraca Livre

Publicado por: Chico Gregorio