25/05/2017
09:01

Decreto determina Forças Armadas nas ruas da capital federal durante uma semana

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, decidiu peitar Michel Temer, que convocou as Forças Armadas para ocupar as ruas da capital federal, durante uma semana.

“Para surpresa do Governo de Brasília, a Presidência da República decidiu na tarde de hoje recorrer ao uso das Forças Armadas, medida extrema adotada sem conhecimento prévio e nem anuência do Governo de Brasília e sem respeitar os requisitos da Lei Complementar nº 97/99”, disse ele, em nota oficial.

Abaixo, a nota de Rollemberg:

NOTA OFICIAL

O Governo de Brasília lamenta os episódios ocorridos na manifestação de hoje quando alguns grupos agiram com violência, depredando o patrimônio público e privado.

É dever do Estado garantir o direito à manifestação, para que todos possam se expressar de forma respeitosa, sem colocar em risco a integridade das pessoas e do patrimônio público.

A Polícia Militar do Distrito Federal agiu de acordo com o Protocolo Tático Integrado assinado pelos governos federal e distrital, no mês passado, em que a segurança dos prédios públicos federais ficou sob a responsabilidade da União.

Em todas as 151 manifestações realizadas nos últimos dois anos, as forças de segurança federal e distrital agiram de maneira integrada e colaborativa. Em todas as ocasiões a Polícia Militar agiu com eficácia e eficiência, demonstrando estar plenamente apta ao regular desempenho de sua missão constitucional. Eventuais excessos serão rigorosamente apurados.

No entanto, para surpresa do Governo de Brasília, a Presidência da República decidiu na tarde de hoje recorrer ao uso das Forças Armadas, medida extrema adotada sem conhecimento prévio e nem anuência do Governo de Brasília e sem respeitar os requisitos da Lei Complementar nº 97/99 (artigo 15, parágrafos 2º e 3º).

Os fatos de hoje em Brasília retratam a grave crise política do país. Não é a violência e nem a restrição de liberdade que a resolverão.

A solução virá do estrito respeito à Constituição e às leis em vigor no país.

Rodrigo Rollemberg
Governador de Brasília

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
08:54

Na petição, o ex-ministro José Eduardo Cardozo alega fatos novos, como as denúncias feitas na delação da JBS

A defesa de Dilma Rousseff solicitou nesta quarta-feira, 24, ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de uma medida liminar que anule o impeachment e possibilite o retorno da ex-presidente ao cargo. As informações são do portal UOL.

Segundo a publicação paulista, Moraes está à frente do caso, pois o processo era do ministro Teori Zavascki, morto em janeiro em um acidente de avião. Na época, ele chegou a negar a concessão da liminar para anular o processo contra a então presidente da República. Agora, a defesa solicita uma reconsideração.

Na petição, o ex-ministro José Eduardo Cardozo alega fatos novos, como as denúncias feitas na delação da JBS. Segundo ele, o quadro institucional do Brasil passou a sofrer uma “forte e acentuada deterioração”. Ele afirma em entrevista ao portal UOL, que o País passa hoje por uma “crise política e institucional aguda, em dimensões nunca antes vivenciadas”.

De acordo ainda com Cardozo, a cada dia se “evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual presidente da República, Michel Temer, permanecer no exercício do mandato para o qual não foi eleito”. “E em que foi indevidamente investigado por força de um processo de impeachment escandalosamente viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo”, completa o ex-ministro em entrevista ao UOL.

Na ação, a defesa alega que Dilma foi afastada pelo Congresso “sem que tenha sido praticado qualquer ato que configure crime de responsabilidade. Cardozo diz ainda que “o próprio Michel Temer teria reconhecido o desvio de poder de Eduardo Cunha, ao aceitar a abertura do processo de impeachment.

Mesmo com o atual agravamento da crise no País, a defesa de Dilma defende a concessão da liminar. Caso seja negada, Cardozo reitera que o caso seja apreciado “com maior celebridade possível, “levando-se ao Plenário desta Corte Suprema, a apreciação definitiva”.

O Povo Online

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
08:52

O prefeito da cidade de Caicó, Robson Araújo, o batata, através da Secretaria  Municipal de Saúde, entregará neste sábado, dia 27,  três Picapes Fiat Toro, para serem utilizadas pelas equipes da Estratégia da  Saúde da Família que atendem na zona rural do município.

Resultado de imagem para fotos caminhonetes fiat toro

Com essa decisão, a gestão municipal deixa claro a atenção aos sofridos moradores da zona  rural, pois muitas vezes as equipes já deixaram de se deslocarem para a zona rural por falta de veículos, pois a frota destinada a esse serviço é antiga,  em  péssimas condições de funcionamento.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
08:41

mororeinaldo

Todos, dos blogs de esquerda até os ministros do STF, condenaram a divulgação dos diálogos entre o jornalista Reinaldo Azevedo e Andrea, irmã de Aécio  Neves.

Feriu a todos os que tem um mínimo de respeito ao direito das pessoas à intimidade e à privacidade, quando não há indícios de crime numa conversa grampeada pela polícia/Justiça.

Semana que vem, vamos saber se o Conselho Nacional de Justiça, órgão de controle do Judiciário, acha que vale para Luís Inácio Lula da Silva o que vale para Reinaldo Azevedo.

Segundo a coluna Painel, da Folha, está pauta da sessão de terça-feira, dia 30) um procedimento o juiz Sergio Moro onde se questiona a divulgação de conversas de Lula e Marisa Letícia e seus familiares.

Não há, ali, indício de qualquer irregularidade e a intimidade da família foi exposta em busca de sensacionalismo e com o óbvio objetivo de inviabilizar a nomeação de Lula para a Casa Civil, ainda no governo Dilma.

Vamos ver o quanto o nosso autoproclamado Eliot Ness é dotado de “poderes especiais” e está acima da lei que, com toda a razão, vale para Reinaldo Azevedo e, ao que parece, não vem ao caso com Lula.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
08:19

Índices de aprovação do governo, que sempre foram baixos, chegaram ao fundo do poço

Depois de ser flagrado pelo empresário Joesley Batista supostamente avalizando diversos casos de corrupção, Michel Temer chegou ao fundo do poço na avaliação dos brasileiros.

Os índices de aprovação do governo, que sempre foram baixos, chegaram ao fundo do poço.

Pesquisas e sondagens feitas pelo governo federal na internet mostram que a maioria dos brasileiros rejeita o peemedebista.

Os levantamentos indicam que a situação de Temer nas redes piora a cada dia. Até mesmo os antigos defensores do governo entre os chamados formadores de opinião sumiram, salvo raras exceções.

Pesquisas de opinião mostram que hoje 95% dos brasileiros fazem uma avaliação negativa de Temer; em algumas regiões metropolitanas do Nordeste do país, segundo outras sondagens, esse índice chega a 99%

Sondagens feitas com formadores de opinião, como empresários e executivos, também revelam descrença cada vez maior na continuidade do governo.

As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

 

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
08:08

 

Com as presenças dos técnicos da Superintendência Estadual da Funasa/RN – que trabalham na Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) – Natalina Cabral, Roberto Sales e Manoel Aluísio; – do Geólogo da Secretaria de Estado Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Jadson Rebouças; do Prefeito do município de Carnaubais, Thiago Meira Mangueira; do Secretário de Gabinete do município de Carnaubais, Alan Lacerda; e dos técnicos da Funasa/PA (via vídeo), Manfredo Ximenes e Jorge Mártires; foi realizado, no dia 12 de maio, na Superintendência Estadual da Funasa/RN, em Natal; uma vídeo conferência quando foi discutido as propostas, para se resolver o problema da falta d’agua das populações dos assentamentos nos municípios de Carnaubais, Serra do Mel e Porto do Mangue, depois que o poço de 1.400 metros de profundidade deixou de funcionar.

No início o técnico da Funasa, no Pará, o geólogo Manfredo Ximenes (via vídeo), fez uma apresentação em Power Point, mostrando o mapa geológico e hidrogeólogico da área. Apresentou informações da área como: coluna litoestratigrafica, teses que aportavam a qualidade da água, temperatura das águas subterrâneas e caracterizou os aquíferos da região.

Com base na visita técnica e dos levantamentos bibliográficos, Manfredo Ximenes sugeriu a perfuração de poços no aquífero Jandaíra. Contudo, a água desse aquífero, geralmente, não é própria para o consumo (devido sua dureza alta e salinização), além de necessitar de aluguéis de máquinas, tornando o custo muito alto”, disse Natalina Cabral, Geóloga da Funasa/RN.

Assim, os técnicos e o prefeito de Carnaubais, Thiago Meira Mangueira, optaram pela sugestão da Semarh, que ficará responsável por perfurar vários poços de menor profundidade, e os três municípios (Carnaubais, Serra do Mel e Porto do Mangue) ratearão as despesas. Quanto a Funasa, cumpriu o seu papel de assessorar o município de Carnaubais, para resolver a situação que privava do acesso a água, uma população estimada de 3 mil pessoas

videoconferencia

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:57

reich

A primeira providência de Michel Temer, assim que estourou o escândalo da gravação do diálogo com Joesley Batista foi convocar uma reunião de comandantes das Forças Armadas, com Raul Jungman e seu general-de-palácio, Sérgio Etchegoyen.

Aos primeiros, certamente, dirigiu-se de maneira formal e republicana, até porque eles são homens calejados com aqueles que, na expressão do marechal Castello Branco, são as “vivandeiras de quartel”.

Com os  dois outros, há dúvidas.

Dado o raciocínio de padrão vermicular de Michel Temer não se pode descartar a ideia de que se propagasse para a política aquilo que ele já fizera com a economia: que sem ele seria o caos.

O esforço para promover argumentos que ajudassem essa ideia é imenso.

Ao ponto de um ministro de Estado (Osmar Terra, da Agricultura) postar uma foto de um incêndio em 2005 como se fosse de hoje.

Há muita coisa a indicar que Temer montou um “incêndio do Reichstag” tupiniquim, atribuindo á esquerda uma vocação “subversiva”.

O elemento de desestabilização da ordem no Brasil chama-se Michel Temer.

Via Fernando Brito.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:52

Moreira Franco, secretário-geral da Presidência e um dos mais próximos assessores de Michel Temer, pediu um encontro com João Roberto Marinho, do Grupo Globo. Os dois conversaram na segunda (22), no Rio. O encontro foi uma tentativa de conseguir o apoio da Globo para salvar Michel Temer.

Moreira se disse preocupado com o tom do noticiário da imprensa, e em especial da TV Globo.

As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

“A conversa transcorreu em tom ameno. Mas Moreira Franco ouviu que a emissora continuará a fazer jornalismo. E que o posicionamento da empresa, pela renúncia de Temer, foi expresso em editorial.”

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:50

Presidente tinha 5 votos a 2 a seu favor mas 4 votos foram mudados, ele só tem 1 voto

A crise que atingiu Michel Temer também fez tremer o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que julga a partir de 6 de junho processo que pode levar à cassação do peemedebista. No Congresso, partidos que ainda dão sustentação a Temer contam com uma decisão da corte para abandonar de vez o barco. Pressionados, ministros admitem que, se há duas semanas a sensação era de que Temer teria uma vitória, hoje a balança dos votos pende para a cassação.

As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.

“Na última quinta-feira (18), dia em que foi deflagrada operação da PF com base na delação da JBS, ministros do TSE discutiram nos bastidores da corte.

“Um integrante do tribunal questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para julgamento de tal repercussão. Foi repreendido por um ministro que disse que quem tivesse dúvida deveria pedir vista.

“Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas.”

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:46

“Absurdo! Michel Temer acaba de convoca as Forças Armadas em Brasília. Isto só aconteceu em 1964”, escreveu a senadora Fátima Bezerra, do PT, no Twitter. O post foi feito instantes após as tropas federais começarem a intervir em Brasília (DF).

O pedido para a intervenção, que fez a senadora lembrar do golpe militar de 64, partiu do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM carioca.

De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a medida foi necessária porque a marcha Ocupa Brasília, “prevista como pacífica, degringolou para a violência, desrespeito, ameaça às pessoas”.

Via  Agência Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:45

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis Lima, ofereceu denúncia contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ricardo Motta, acusando-o de chefiar, entre 2011 e 2015, a organização criminosa que desviou recursos públicos do parlamento estadual mediante a inserção fraudulenta de “servidores fantasmas” na folha de pagamento do órgão legislativo.

A partir do compartilhamento de evidências probatórias originárias da Operação Dama de Espadas, deflagrada pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público da capital em agosto de 2015, e após a superação de obstáculos jurídicos para o início da investigação de autoridades com prerrogativa de foro implicadas nos fatos, foi instaurado, em abril de 2017, o devido Procedimento de Investigação Criminal no âmbito da Procuradoria-Geral de Justiça, o qual descortinou os crimes agora denunciados em desfavor do parlamentar.

Conforme a peça inicial acusatória, o deputado Ricardo Motta já era beneficiário do esquema de desvio de recursos públicos referido entre 2006 e 2011, mas foi a partir desse último ano, quando se torna Presidente da Casa Legislativa, que ele passa à condição de chefe do esquema anteriormente existente, comandando, doravante, os demais integrantes e executores das fraudes que beneficiaram a si e a terceiros.

A denúncia agora oferecida pelo Procurador-Geral de Justiça se refere especificamente à conduta de chefe da organização criminosa que desviou recursos da Assembleia Legislativa entre 2011 e 2015, bem como à conduta de ter desviado recursos públicos do Poder Legislativo em benefício de Rita das Mercês Reinaldo (ex-Procuradora-Geral da Assembleia Legislativa e integrante do esquema criminoso) no valor atualizado de R$ 1.108.704,85 tendo por referência apenas o exercício de 2011.

Conforme consta na peça encaminhada ao Poder Judiciário pelo Procurador-Geral de Justiça, o grupo criminoso – chefiado pelo Deputado Ricardo Motta durante o exercício de sua Presidência e integrado por Rita das Mercês Reinaldo, Marlúcia Maciel Ramos de Oliveira, Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes, Luiza de Marillac, Paulo de Tarso Fernandes, Oswaldo Ananias Pereira Júnior e Ana Paula de Macedo Moura – agia mediante a inserção de servidores “fantasmas” na folha de pagamento da Assembleia Legislativa, pelo saque em dinheiro dos valores correspondentes aos pagamentos, via cheque salário, desses “fantasmas”, tudo com a facilitação da agência do banco Santander instalada na sede do Poder Legislativo, e posterior apropriação do dinheiro subtraído pelos respectivos beneficiários, estando as condutas de cada um dos integrantes da organização criminosa minuciosamente descrita e comprovada.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:35

Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Rio Grande do Norte, Max Fonseca, diz que setor espera paciente e esperançosamente por retomada na economia brasileira

Max Fonseca, presidente da Abrasel-RN

A crise econômica pela qual passa o Brasil desde 2015 atingiu todos os setores com força, obrigando-os a utilizar criatividade para driblar o momento ruim. O caso dos restaurantes e bares não é exceção. No Rio Grande do Norte, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) tem observado nos últimos anos empresas fecharem as portas e outras lutarem diariamente para não sofrerem o mesmo destino. Tudo acontece enquanto o setor espera paciente e esperançosamente por uma retomada na economia brasileira. Em entrevista ao Agora Jornal, Max Fonseca, presidente da Abrasel no estado potiguar, explicou que os números ideais para que essa recuperação seja possível remeteriam ao que era visto há cerca de cinco anos. Para ele, contudo, esta retomada ainda deve demorar mais um pouco.

“Desde o início, a palavra de ordem é encontrar métodos de diminuir os custos ou fazer uso de maquinário para reduzir mão de obra e sobreviver até a passagem do pior. Quem fez isso até agora sobreviveu, mas a retomada que se imaginava para a partir de março ainda não chegou; ainda nos encontramos em uma situação muito difícil”, explicou, mantendo o otimismo. “É claro que nosso mercado é de expansão e vai crescer no futuro. Nossa expectativa é de que retomemos para uma situação melhor, onde já estivemos, lá para o segundo semestre de 2019”.

Em rápida avaliação, Max citou que o mercado de bares e restaurantes passa atualmente por uma situação curiosa. “Nós temos um quadro interessante. Houve uma queda do números de frequentadores, mas houve aumento no ticket médio, menos gente consumindo, mas gastando um pouco mais; só que o número de vendas ainda é inferior à avaliação anterior”, comentou, fazendo referência ao indicador de eficiência utilizado para analisar o crescimento ou diminuição do valor bruto faturado no comércio.

Ainda de acordo com o presidente da Abrasel potiguar, o nível do desemprego gerado por essa necessidade de enxugar o quadro de funcionários das empresas tem prejudicado bastante o setor de bares e restaurantes. Ele aponta que, em virtude do número decrescente de pessoas no mercado, a quantidade de consumidores e frequentadores acaba caindo.

“Pelas perspectivas do que se via em crises anteriores, observações e pesquisas, a gente vê que agora há um nível de desemprego que chega a 13%. Em outras palavras, significa que menos gente fora do mercado equivale a menos gente consumindo. Segundo o que foi previsto nos levantamentos de analistas, ao final de 2019, a expectativa é que recuperemos os números que tínhamos em 2012 a 2014”, disse.

Para evidenciar ainda mais a queda em consumo no âmbito dos restaurantes e dos bares, Max Fonseca informou que um dos destaques no ramo, mesmo diante da crise, são os estabelecimentos que servem as chamadas “comidas da necessidade”, consumidas pelo trabalhador que tem dificuldades em se alimentar em casa, ou não possui estrutura financeira para arcar com uma alimentação mais cara.

“Veja o consumo nos estabelecimentos que trabalham com aquela ‘comida da necessidade’ e não do lazer. Falo do almoço do trabalhador; desde o que ganha mais ao que ganha menos – aqueles que não têm condições de ir até em casa, ou que não tem estrutura de alimento em casa. O indivíduo que gastava R$ 50 reais no almoço foi procurar outro restaurante cuja comida fosse mais barata e custasse R$ 40; já o que pagava R$ 40 procurou o restaurante que servia a R$ 30, e assim por diante. Mesmo diante dessa crise, vejo que o único nicho que cresceu no nosso mercado foi o da refeição da necessidade e do dia a dia, no ticket médio mais baixo”, ressaltou o presidente da Abrasel RN em conclusão.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:31

JOSIAS DE SOUZA

Com uma capacidade cada vez mais limitada de fazer e acontecer, Michel Temer tornou-se presidente de prioridade única. Ele se dará por satisfeito se conseguir cumprir seu novo objetivo estratégico: não cair. Compartilhou com pessoas de sua confiança duas inquietações. Receia que o Tribunal Superior Eleitoral lhe casse o mandato. E teme que uma eventual delação do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures —o homem da mala— elimine sua margem de manobra antes mesmo do início do julgamento do TSE, marcado para 6 de junho.

Antes do pacote de delações da JBS, Temer havia apagado o TSE da sua lista de problemas. Estimava que teria uma vitória na Justiça Eleitoral pelo placar de pelo menos 4 a 3. As posições dos sete julgadores eram antecipadas no Planalto como se o jogo estivesse jogado. Salvariam Temer os ministros Gilmar Mendes, Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia. Votariam pela cassação o relator Herman Benjamin, Rosa Weber e, talvez, Luiz Fux.

Depois que vieram à luz os resultados da colaboração judicial da JBS, o que o Planalto considerava um grande trunfo voltou-se contra Temer. Dizia-se que a maioria dos ministros faria uma leitura atenuatória dos fatos relacionados ao presidente para não conturbar uma administração que começava a exibir resultados na economia.

Agora, o feitiço do julgamento político começa a se voltar contra o feiticeiro, cuja permanência no cargo passou a ser vista como ameaça à tímida recuperação dos indicadores econômicos. O Planalto ainda contabiliza um placar de 4 a 3, só que contra a permanência de Temer.

Ironicamente, uma adesão do TSE ao ‘fora, Temer’, levaria a um resultado mais técnico. O veredicto não precisaria comprar a fábula segundo a qual Temer assumiu a cadeira de presidente por ser beneficiário dos 54 milhões de votos que os brasileiros deram a Dilma, mas não tem nada a ver com a dinheirama suja que financiou a campanha que produziu esse resultado.

A esperança de Temer de se salvar no TSE diminui na proporção direta do agravamento da crise. À procura de uma porta de incêndio, caciques do Congresso assediam a Justiça Eleitoral com pouca cerimônia. Para complicar, os operadores do presidente estão inseguros em relação aos humores de Rocha Loures, o personagem filmado recebendo a mala com propina de R$ 500 mil da JBS, dias depois de ter sido credenciado por Temer como sua ponte de ligação com o delator Joesley Batista.

Num primeiro momento, o ex-assessor de Temer, hoje deputado federal afastado do exercício do mandato pelo STF, mandara recados tranquilizadores para o Planalto. Sinalizara a intenção de matar a encrenca no peito, como se diz. Distanciaria a mala de dinheiro da figura de Temer, assumindo todas as culpas. Nos últimos dias, porém, Rocha Loures passou a sofrer pressão de sua família para tornar-se um colaborador da Justiça, negociando uma redução de castigo. De repente, fecharam-se os dutos de comunicação com emissários do governo.

Em viagem à Itália, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou com um amigo, pelo telefone: “O Rocha Loures foi meu chefe de gabinete no governo do Paraná. É moço de família rica, um rapaz de ouro. Não vai suportar essa pressão. Vai entregar.”

Um auxiliar de Temer sustenta que não há o que “entregar”. A declaração não combina com o medo que se espraia pelo Planalto. Contrasta também com o relato do delator Ricardo Saud, executivo da J&F, a holding que controla a JBS. Ele contou aos procuradores que o interrogaram que Rocha Loures era um mero intermediário. A negociação da propina era feita, segundo Saud, diretamente com o presidente Temer.

“Eu tenho certeza absoluta que nós tratamos propina com o Temer, nós nunca tratamos propina com o Rodrigo [Rocha Loures]”, declarou o delator. “O Rodrigo foi um mensageiro que Michel Temer mandou para conversar com a gente, para resolver os nossos problemas e para receber o dinheiro dele.”

O interrogador indagou: “Essa é a visão também que o Joesley [Batista] passou pra você. Quem teve pessoalmente contato com o Temer para esse assunto foi o Joesley, né?” E Saud: “Foi o Joesley. Eu tô afirmando para o senhor porque não tratamos de propina com Rodrigo Rocha Loures.”

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:26

Linha de produção do frigorífico JBS na cidade de Lins, São Paulo

A Caixa Econômica Federal e o BNDES perderam este ano R$ 3,45 bilhões com a queda nas ações da JBS. O levantamento é da consultoria Economática. Juntos, os dois têm participação de 26,24% na JBS.

A Petrobras, por sua vez, amarga prejuízo de R$ 3,18 bilhões.

O BNDES tem participação em 28 empresas listadas na bolsa.

A maior perda na carteira do banco é na JBS, com queda de R$ 2,8 bilhões.

Em seguida, na Petrobras, onde o prejuízo do banco foi da ordem de R$ 2,5 bilhões,  e na terceira posição, na, Eletrobrás com perda de R$ 1,5 bilhões.

Publicado por: Chico Gregorio


25/05/2017
07:23

O comandante do Exército, general Eduardo da Costa Villas Bôas, assegurou nesta quarta-feira 24 que as Forças Armadas iriam agir respeitando a Constituição e garantindo a democracia após o decreto assinado por Michel Temer que determina o uso das Forças Armadas para garantir a lei e a ordem no Distrito Federal

O decreto foi anunciado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, e pelo general Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, que também o assinaram, durante manifestação em Brasília que pedia a rejeição das reformas trabalhista e da previdência, propostas pelo governo federal, e defendia eleições diretas para presidente. Um grupo de mascarados jogou pedras e colocou fogo nos prédios de alguns ministérios e atacaram policiais.

Villas Bôas avaliou que a polícia tem capacidade de garantir a ordem. “Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao controle”, declarou a jornalistas após uma palestra sobre defesa nacional na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.

Diante de uma série de críticas sobre o decreto – senadores já entraram com um pedido para suspendê-lo -, Temer já cogita revogá-lo se as manifestações contra suas reformas em Brasília estiverem mais calmas até o fim da noite.

O general também reafirmou o compromisso com a democracia. “Tanto as forças de segurança pública quanto as Forças Armadas estão empenhadas na preservação da democracia, na observância da Constituição e no perfeito funcionamento das instituições nacionais, a quem cabe encontrar o caminho para a solução dessa crise. Mas a nossa democracia não corre risco”, afirmou.

Villas Bôas afirmou ainda que o clima no comando da instituição e no Palácio do Planalto é de “choque” e “muita insegurança” após as denúncias do empresário Joesley Batista, da JBS, envolvendo Temer.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio