Dando sequência à goleada de 5 a 1 aplicada sobre a Chapecoense na última quinta-feira (22), mais um resultado positivo para o Flamengo. Na Arena Fonte Nova, em Salvador, o atacante colombiano Orlando Berrío, com assistência do estreante Everton Ribeiro, marcou o gol que garantiu o triunfo do Rubro-Negro sobre o Bahia. O resultado leva o Flamengo ao G-4, ocupando a terceira posição com 17 pontos conquistados.
Nessa quarta-feira (28), as atenções do Flamengo voltam-se à competição mais democrática do país. Pela Copa do Brasil, os comandados do treinador Zé Ricardo receberão o Santos na Ilha do Urubu, com bola rolando a partir das 21:45h.
Prática de retirar recursos previdenciários começou, na maioria dos estados, a partir de 2013, intensificando-se em 2015; tudo reflexo da crise econômica pela qual o Brasil passa
José Aldenir / Agora Imagem
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência no Senado Federal recebeu informações acerca da movimentação das previdências do Rio Grande do Norte e de Natal. De acordo com a Turma, o RN está entre os nove estados, e a capital está entre as sete cidades, que extraíram recursos dos fundos previdenciários para pagamento de despesas.
A Nota Técnica de nº 22/2017 da Secretaria Nacional da Previdência menciona os R$ 15,8 milhões retirados pelo prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), em abril, do NatalPrev. Por determinação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), Carlos Eduardo foi obrigado a devolver, em oito parcelas de R$ 1.995.090,08, no dia de cada mês desde maio, o dinheiro retirado do fundo previdenciário.
Pelo Rio Grande do Norte, a Nota expõe a descapitalização do fundo previdenciário ocorrido entre dezembro de 2014 (final do governo de Rosalba Ciarlini) e dezembro de 2015 (final do primeiro ano do mandato atual de Robinson Faria). Durante este período, o governo do estado usou quase R$ 589 milhões, de acordo com informações do Tribunal de Contas da União (TCU), para cobrir déficit previdenciário e quitar a folha de pagamento de aposentados e pensionistas sem cobertura no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte (Ipern).
De acordo com a CPI, a prática de retirar recursos dos fundos previdenciários começou, em grande parte dos estados brasileiros, a partir de 2013, intensificando-se em 2015; tudo reflexo da crise econômica pela qual o Brasil passa. Outros estados que, assim como o RN, utilizaram os recursos, foram Paraná, Santa Catarina, Paraúba, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Piauí e Bahia. Das cidades, além de Natal, também estão incluídas Campos de Goytacazes (RJ); Goiânia (GO); Caruaru (PE); Campinas (SP); Londrina PR) e Florianópolis (SC).
Eles são responsáveis por zelar pelo dinheiro público e cobrar austeridade nos gastos da União, estados e municípios, mas o rigor que deveria ser aplicado aos governantes nem sempre existe entre os próprios conselheiros dos tribunais de contas e muitos deles, em diferentes regiões do país, são réus em processos que correm na Justiça. Levantamento feito pelo GLOBO no Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostra que quatro ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e 37 conselheiros de tribunais de contas estaduais estão sob o escrutínio de algum tipo de investigação. O número equivale a 15% dos 240 ocupantes destes cargos nas 34 cortes existentes no Brasil.
Ao todo, eles respondem a 22 ações penais e 37 inquéritos em pelo menos 15 estados e no Distrito Federal. Os cargos de conselheiros dos tribunais de contas são vitalícios, com salários que pode chegar a R$ 30 mil mensais, e a maior parte deles é ocupada por meio de indicações políticas. Não faltam casos de processos por corrupção abertos por flagrantes em pleno exercício do cargo, até com condenações.
Não faltaram opções ao presidente Michel Temer. Anfitrião de uma reunião secreta com o empresário Joesley Batista, sócio do frigorífico da JBS, Temer podia mandar o velho conhecido pleitear suas demandas como qualquer pessoa, nos balcões dos órgãos públicos onde queria facilidades. Mas, na fatídica conversa de 7 de março, Temer podia oferecer um atalho a Joesley e falou para ele tratar “tudo” com o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor e homem da inteira confiança do presidente. Isso mudou tudo. Dias depois, Rocha Loures se encontrou com Joesley, disse falar em nome do presidente, e prometeu resolver um problema do empresário no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em troca da facilidade, Rocha Loures pediu e levou R$ 500 mil de propina. Terminava, assim, a sequencia de ações, registradas em conversas gravadas por Joesley e comparsas, que colocou Temer na mira do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O fim de semana foi de muita agonia para alguns e de muito converseiro em grupos políticos e para advogados em relação a delação premiada do empresário Fred Queiroz.
Muita especulação e muito disse me disse referente ao assunto, nada foi vazado e só realmente sabe o que foi dito são os personagens envolvidos, ou seja, o próprio empresário e os procuradores envolvidos na delação.
A única coisa que o BG conseguiu confirmar é que envolve muita gente no campo eleitoral e com as diligencias realizadas e as que serão deverá envolver no campo criminal.
A delação está em segredo de justiça, sem data para se tornar pública justamente pelos desdobramentos que estão em curso.
Pesquisa realizada pelo Datafolha sobre intenções de voto para a disputa presidencial de 2018 apontam que o ex-presidente Lula (PT) manteve a liderança, com 29% a 30% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC).
O deputado federal registra tendência de alta. Tinha 8% em dezembro de 2016, passou a 14% em abril e agora aparece com 16%, sempre no cenário em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O tucano, por sua vez, oscilou positivamente em simulações de primeiro e segundo turnos, mas a sua rejeição cresceu para 34%, atrás apenas da de Lula.
O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (sem partido) aparece com 11%, em quarto.
Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro e dos tucanos Alckmin ou João Doria, prefeito de São Paulo.
O petista empata com Marina e com o juiz Sergio Moro (sem partido) na margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Marina vence Bolsonaro, e Ciro Gomes (PDT) empata com Alckmin e com Doria.
A força-tarefa da Operação Lava Jato está apreensiva com o impacto da delação de Antonio Palocci no sistema financeiro do país. Estuda uma forma de, ao contrário do que ocorreu com as empreiteiras, preservar as instituições e os empregos que geram.
HISTÓRIA
A mesma preocupação tem sido demonstrada pelo próprio Palocci nas conversas com os procuradores. Ex-ministro da Fazenda, ele tem ponderado que seria importante separar os bancos, como empresas, dos executivos que cometeram crimes.
PONTO FINAL
Uma das ideias que já circularam seria a de se promover uma complexa negociação com os bancos antes ainda da divulgação completa dos termos da delação de Palocci. Quando eles viessem a público, as instituições financeiras já teriam feito acordos de leniência com o Banco Central, pagando as multas e liquidando o assunto. Isso em tese evitaria turbulências de proporções ainda maiores do que as inevitáveis.
AMPULHETA
A dificuldade é como fazer isso em tempo exíguo, já que a negociação com Palocci para a delação premiada está em etapa avançada.
Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria)
Por Mercado Aberto / FOLHA
“Todo o empresariado prefere continuar com o presidente Michel Temer. Hoje a posição é essa: é melhor seguir e fazer a transição no país. Chega de turbulência.”
A afirmação é de Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que reúne as 27 federações industriais, 1.250 sindicatos patronais, aos quais estão filiados quase 700 mil companhias.
“O processo de escolha de um novo governo demoraria meses, até o final deste ano, para depois no ano que vem já termos campanha para as eleições”, diz.
Para Andrade, a economia descolou da crise política. “A inflação caiu, o dólar subiu um pouco, o que foi bom para a indústria. Mas não se sabe o que pode acontecer.”
A construção civil, lembra ele, continua a sofrer pela falta crédito, de financiamento público, dadas as restrições de instituições bancárias.
“Bancos públicos anunciam renegociação de dívidas, como a Caixa, mas não têm mecanismos, autonomia, que permitam alongar prazos, diminuir juros, dar carência.”
No BNDES, é grande a dificuldade em aprovar projetos.
“Leva-se mais de um ano para conseguir a aprovação porque [funcionários] podem ser questionados pelo Ministério Público. Órgãos ambientais também estão paralisados [pelo mesmo receio].”
Preocupados com a estagnação da produtividade, um grupo de 104 CEOs da entidade encomendou a universidades o estudo Indústria 2027 sobre oportunidades e desafios após as últimas inovações.
“Como internet das coisas, nanotecnologia e inteligência artificial afetam a competitividade do produto nacional e qual o seu potencial. É uma agenda imprescindível para a modernização da indústria.”
Uma possível candidatura do médico Tiago Almeida à Assembleia Legislativa já anda incomodando nomes tradicionais que enxergam no médico de Parelhas, uma possível ameaça. Tiago vem sendo convidado para trocar o DEM pelo PCdoB do vice-governador Fábio Dantas. Também já recebeu convites do PSDB de seu aliado o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza e outras siglas pequenas que vem discutindo uma coligação como aconteceu em 2014, onde nomes como o ex-prefeito de Areia Branca, Souza Neto (PHS) e até do então vereador de Parnamirim, Carlos Augusto Maia (PTdoB) viraram deputados estaduais com pouco mais de 20 mil votos.
Dr. Tiago teve um dos melhores desempenhos eleitorais pela oposição em Parelhas nos últimos anos conquistou 49,45% dos mais de 17 mil eleitores. Em 2012, o vereador Humberto Gondim (PSD) conseguiu 6.824 votos e em 2008, o empresário Formiga Preta (PR), teve 6.526 votos. Em 2004, Formiga que disputou pelo PTB, teve 6.048 votos. Em 2000, o então prefeito Arnald Macêdo (DEM) só conseguiu 44,3% dos votos. Dr. Tiago alcançou 7.046 votos, perdendo a campanha para o prefeito Alexandre Petronilo (PMDB) por apenas 158 votos.
O transporte interestadual rodoviário perdeu passageiros, enquanto o transporte aéreo ganhou viajantes nos últimos seis anos. Entre 2010 e 2016, a quantidade de passageiros rodoviários nas rotas interestaduais recuou 27,1%, de 59 milhões para 43 milhões de pessoas. Paralelamente, o número de passageiros que usaram o transporte aéreo cresceu 25,8%, de 66 milhões em 2010 para 83 milhões em 2016. No entanto, a tendência é de reversão, segundo dados do Anuário Estatístico de Transportes.
Lançado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal de pesquisas no setor, e pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, o documento traz informações sobre os sistemas de transporte em geral no país, com o intuito de ajudar na formulação de políticas públicas e na tomada de decisões sobre o setor.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), afirmou que o apoio do PSDB ao governo não é ao presidente Michel Temer, mas ao Brasil. “Sem o apoio do PSDB, a governabilidade deixa de existir, isto é um fato, a solidez fica comprometida”, disse, após palestra em evento da XP Investimentos, na tarde deste sábado. “Não é a defesa intransigente, permanente, infinita do governo Temer. É a defesa do Brasil, da governabilidade”, justificou. O PSDB é um partido que dá “solidez e sustentação” ao governo, completou o prefeito.
Doria afirmou que está alinhado com o que pensa o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), de que é preciso manter a estabilidade do País, especialmente em um momento em que a economia começa a melhorar. Caso tenha “fato grave”, este apoio pode ser reavaliado. Mais cedo, durante evento em Barueri, Doria disse a jornalistas que a decisão sobre o eventual desembarque dos tucanos do governo Temer caberia à executiva do partido.
Para Doria, antecipar as eleições presidenciais seria “desastroso”. “Seria iniciar um debate enfraquecendo a governabilidade do País e colocando em risco não só as reformas, como a melhora econômica.” Durante a palestra na XP, que durou cerca de 40 minutos, ele foi bastante aplaudido, com gritos de “presidente” em alguns momentos. O prefeito disse que “está na política”, mas repetiu o discurso usado desde a campanha à Prefeitura de que não é político, e sim um gestor.
O prefeito afirmou que foi a “série de erros” dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff que o estimularam a deixar sua zona do conforto como empresário e entrar na política. “Dilma, desculpa, mas você é uma anta”, disse o prefeito, arrancando aplausos das quase 5 mil pessoas que lotaram o auditório do evento.
Sobre Lula, Doria disse que, se o petista for condenado, ele vai aplaudir a decisão, mas defende que o ex-presidente tenha a chance de disputar as eleições em 2018. “Se ele for impedido de concorrer, há o risco de se criar um mártir”, avaliou. (Altamiro Silva Junior – altamiro.junior@estadao.com)
O prefeito de São Paulo, João Doria Jr., do PSDB, fez neste sábado uma análise política que outros tucanos, se pensam, têm medo de externar. “É melhor que Lula dispute (a eleição presidencial de 2018) e perca. Temos de vencer Lula nas urnas”, afirmou.
Dória detalhou sua expectativa, deixando claro que se tratava apenas de seu desejo pessoal. “Se o Lula for impedido de disputar… o Brasil não precisa de mártires, especialmente um mártir com cinco indiciamentos na Justiça. Depois ele pode pagar. Se Lula for derrotado, volta a ser Luiz Inácio. Acaba o mito”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado pela Justiça como resultado das investigações da Operação Lava Jato. Como não há nenhuma condenação contra ele, Lula é, até o momento, livre para disputar a eleição do ano que vem e já confirmou essa intenção. Tem cerca de 30% de intenções de voto no primeiro turno, cerca de 43% no segundo e lidera em todos os cenários, segundo uma pesquisa do DataFolha concluída no fim de abril. Nos cenários possíveis para o segundo turno, Doria aproxima-se mais de Lula que seus colegas de partido Aécio Neves, senador por Minas Gerais, e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.
SÃO PAULO – Reportagem de capa da revista IstoÉ desta semana afirma que o juiz Sergio Fernandes Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, vai anunciar, nos próximos dias, a sentença que condenará Lula à prisão no caso do tríplex do Guarujá. Os crimes são por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da construtora OAS como contrapartida a benefícios que a empresa obteve do governo no período em que o petista esteve no poder. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos.
A revista afirma ter apurado junto a integrantes da Operação Lava-Jato que o ex-presidente será condenado a até 22 anos de cadeia – 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva.
De acordo com a publicação, no cronograma de Sérgio Moro só uma etapa o separa do anúncio da condenação de Lula: a definição da pena a ser aplicada ao ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso.