14/05/2020
07:38

São José do Sabugi (Foto: reprodução/Facebook São José do Sabugi – PB)

O prefeito de São José do Sabugi, na Região Metropolitana de Patos, Segundo Domiciano, através de vídeo divulgado nas redes sociais, informou que 90 pessoas realizaram o teste para coronavírus e que deste número recebeu resultados de 88, dos quais 34 testaram positivo para a doença no município.

A quantidade de casos confirmados preocupa a população da pequena São José do Sabugi, que tem apenas 4.141 habitantes, segundo a estimativa 2019 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Folha Patoense

Publicado por: Chico Gregorio


14/05/2020
07:29

Reprodução
Deputada Eudiane Macedo

Deputados estaduais solicitaram ao Governo do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (13), a retomada de serviços do Departamento Estadual de Trânsito (Detran RN). Tendo em vista que o serviço de compra e venda de veículos foi liberado pelo último decreto governamental, os parlamentares argumentam que é preciso finalizar o processo de compra e também contemplar os despachantes, que já passam por dificuldades.“Os despachantes prestam um serviço que é público, de forma autônoma, e é muito importante que o governo olhe para esta categoria”, defendeu o deputado Ubaldo Fernandes (PL), que apresentou sua solicitação durante a sessão plenária por videoconferência. O parlamentar afirmou que há inúmeros processos para serem tramitados, como renovação da carteira de habilitação e novos pedidos de compras de veículos, atividades que são importantes até para a arrecadação do órgão governamental.

Ubaldo lembrou que, com o Detran passando muito tempo fechado, o risco no retorno das atividades pode ser ainda maior, devido às aglomerações. “Isso pode trazer um caos ao serviço público, mas um retorno gradual vai beneficiar todo o Estado”, disse Ubaldo, que agradeceu à equipe do governo por estar analisando a sua sugestão.

Endossando a solicitação do colega, a deputada Eudiane Macedo (Republicanos) destacou que o serviço dos despachantes não irá causar aglomeração e pode ser feito de forma remota. “As lojas de carro para compra e venda estão dentro dos serviços essenciais, mas não adianta sem o trabalho dos despachantes para finalizar”, defendeu Eudiane.

Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


14/05/2020
07:20

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar os números sobre o coronavírus projetou um cenário bastante sombrio para os brasileiros nos próximos meses.

Segundo dados divulgados esta semana pelo IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, 88.305 pessoas podem morrer por Covid-19 no Brasil até 4 de agosto. O modelo usa uma janela de intervalo ampla, que no caso brasileiro varia de 30.302 a 193.786 mortes no período, mas indica que a curva de óbitos só aumenta até lá.

As projeções mostram que o pico de mortes diárias no Brasil deve acontecer em 1 de julho, com 1.024 óbitos em 24 horas. Assim como a projeção total, a previsão de mortes diárias também obedece uma variação que aqui fica entre 182 e 2.613.

Somente nesta quarta-feira (12), o Brasil registrou 749 mortes em decorrência do coronavírus. Ao todo, são mais de 13 mil mortes e 188 mil infectados no país, que ultrapassou a França e se tornou o sexto com mais casos confirmados no mundo.

Em junho, mostra o instituto usado como diretriz na Casa Branca, o número de mortes no Brasil estará na casa dos 27 mil e, quando o pico diário chegar, um mês depois, o patamar total de mortos deve saltar para 57 mil.

A partir de então, a curva de mortes diárias começaria a cair, mas chegaria a agosto ainda na ordem de quase 780 vítimas por dia.

O modelo utilizado pela Casa Branca ganhou notoriedade em 31 de março, quando o presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso sombrio e visto como realista durante a pandemia que, inicialmente, ele minimizava. Na ocasião, Trump disse que estavam previstas de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA até agosto, mesmo com a adoção das medidas de distanciamento social.

Esses números já foram revisados para baixo e para cima algumas vezes, a depender da flexibilização da curva de transmissão —e do relaxamento das regras de distanciamento social em diversos estados americanos.

Caso o isolamento não fosse cumprido, disse o presidente americano à época, esse número poderia chegar a 2,2 milhões de vítimas.

Naquele momento, os EUA registravam 3.700 mortes, hoje já são mais de 84 mil e 1,42 milhão de casos confirmados.

O instituto também faz previsão sobre a quantidade de recursos médicos, como leitos de UTI e respiradores, que os países vão precisar durante os períodos de pico.

No caso brasileiro, em 1 de julho deve faltar pelo menos 7 mil leitos de UTI, já que serão necessários 11.168 e estarão disponíveis apenas 4.060. Os respiradores necessários no mês de pico, julho, serão 9.800, mas o índice do IHME não mostra quanto estarão disponíveis.

FOLHAPRESS

 

Publicado por: Chico Gregorio


14/05/2020
07:16

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje dados de consumo no Brasil no último mês de abril, e como era de se esperar, praticamente todos os setores tiveram queda de vendas, salvo dois: mercados e farmácias.

Considerados serviços essenciais, os setores foram os únicos que registraram números positivos em abril, e fecharam o mês com alta de vendas de 14,6%. Segundo Victor Vidal Velho, economista da LCA Consultores, o setor salvou o varejo ampliado brasileiro – que inclui a venda de automóveis e materiais de construção – que em abril acumulou queda de 13,7% em comparação com fevereiro.

“Os números poderiam ser ainda piores se não fossem as vendas de supermercados, especialmente porque no início da quarentena houve certa corrida às compras”, explica o economista.

Já as vendas de setores condicionados a visita às lojas pelo clientes caíram, como livrarias (queda de 36,1% na comparação com fevereiro) e móveis e eletrônicos, que viram suas vendas retraíram 25,9% em comparação com fevereiro deste ano.

CNN BRASIL

Publicado por: Chico Gregorio


14/05/2020
07:15

Dois depoimentos prestados na terça-feira a investigadores da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF) reforçam as suspeitas de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na PF do Rio. O ex-superintendente local Carlos Henrique Oliveira confirmou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, era investigado pela PF fluminense, enquanto o delegado Alexandre Saraiva contou que no ano passado foi sondado por Alexandre Ramagem, a pedido de Bolsonaro, para assumir o comando da instituição no estado.

O interesse do presidente na superintendência é um dos pontos principais do inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. O depoimento de Carlos Henrique Oliveira contradiz declaração de anteontem de Bolsonaro sobre a investigação de familiares seus pela PF. O presidente afirmou que “a Polícia Federal nunca investigou ninguém da minha família”, mas o ex-superintendente do Rio confirmou que havia uma investigação contra Flávio.

Este caso era a apuração dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológico eleitoral por parte de Flávio por causa da diferença na declarações de seus bens à Justiça Eleitoral em 2014, 2016 e 2018. Como O GLOBO mostrou no último dia 1º, a PF pediu arquivamento do inquérito em março, sem ter solicitado quebra de sigilo dos envolvidos durante a investigação. O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o caso.

Carlos Henrique deixou o comando da superintendência da PF-RJ no início do mês, sendo substituído por Tácio Muzzi. Seu cargo, porém, já havia sido oferecido no ano passado ao delegado Alexandre Saraiva, atual superintendente da PF no Amazonas, que também prestou depoimento ontem. Ele contou que foi sondado, no início do segundo semestre de 2019 para ocupar a chefia no Rio. O contato foi feito, segundo ele, pelo diretor da Abin, Alexandre Ramagem, o delegado que Bolsonaro tentou nomear na diretoria-geral da PF, em decisão barrada pela Supremo Tribunal Federal.

Saraiva relatou que no início do segundo semestre de 2019, recebeu uma ligação de Ramagem “perguntando se aceitaria assumir a superintendência da Polícia Federal no Rio”. O delegado conta que “prontamente aceitou”. A troca acabou não ocorrendo, mas o depoimento confirma declarações do próprio Bolsonaro desde o ano passado de que tinha interessa na superintendência fluminense.

Alexandre Saraiva, afirmou que não só Jair Bolsonaro, mas também Sergio Moro o queria como chefe da PF no Rio de Janeiro.

O obstáculo, segundo Saraiva, teria sido o ex-diretor-geral Maurício Valeixo — disse que sentiu-se isolado em sua gestão.

“Não havia qualquer rejeição ao seu nome pelo dr. Moro, uma vez que este havia inclusive convidado o depoente para assumir a presidência da Funai; Que a resistência ao seu nome, portanto, ainda que sem critérios objetivos, no entender do depoente, partiu da administração do dr. Valeixo”, afirmou Saraiva.

Ele ainda narrou um encontro que teve com Sergio Moro no aeroporto de Manaus, ainda no ano passado. Saraiva disse que o então ministro da Justiça o abordou com a seguinte frase: “Saraiva, que história é essa de você no Rio de Janeiro?”.

O superintendente contou sobre a ligação que havia recebido de Alexandre Ramagem, no segundo semestre do ano passado, sondando-o para ser o novo superintendente no Rio. O então superintendente, Ricardo Saadi, teve a saída antecipada por pressão de Jair Bolsonaro.

A Moro, Saraiva disse que só aceitaria o cargo se houvesse a concordância de Valeixo. A nomeação, no entanto, nunca saiu.

“O depoente considera que o então Ministro Moro teve uma atitude extremamente correta e digna em relação à sua pessoa, tendo em vista que considera a conversa sobre a cogitação de seu nome para assumir a SR/RJ uma deferência que lhe foi feita pelo Dr. Sergio Moro; Que na ocasião da conversa no aeroporto, o Dr. Sergio Moro finalizou o assunto dizendo apenas que estava sabendo dos fatos e que o depoente ficasse tranquilo”.

 Com informações da CNN Brasil, O Antagonista e do O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


14/05/2020
07:13

O ex-superintendente da Polícia Federal no Rio Carlos Henrique Oliveira de Sousa confirmou nesta quarta-feira que, no estado, a segurança pessoal de Jair Bolsonaro e de sua família é feita por agentes do Gabinete de Segurança Institucional, e não pela PF.

“Perguntado sobre a participação de Policiais Federais no Rio de Janeiro na segurança de familiares do Presidente, disse que não há, ao seu conhecimento, essa participação, pois quem faz a segurança pessoal é o GSI”, afirmou no depoimento, obtido por O Antagonista.

A declaração coloca em situação díficil, mais uma vez, a justificativa apresentada pelo presidente e seu entorno para promover trocas na chefia do órgão no estado.

Carlos Henrique foi nomeado neste mês o novo diretor-executivo da PF, número dois do novo diretor-geral, Rolando de Souza.

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
08:52

 

20200424110432 337dfde84dc2a2c60409903c63335e11f84854ada34a5989872c3376cfa1ae4d - NAS VOLTAS QUE A VIDA DÁ: Após 4 anos do golpe em Dilma é Moro que vai derrubar Bolsonaro! - Por Ricardo Kotscho

As informações que vazaram hoje da exibição daquele vídeo pornô da reunião ministerial, que levou Moro à demissão, são “devastadoras” para o presidente Bolsonaro, que queria trocar o diretor geral da Polícia Federal para proteger a sua família, segundo todos os testemunhos.

Palavrões e baixarias à parte, o vídeo desnudou como opera o governo da barbúrdia institucional, um bando de aloprados que está destruindo o país.

Vazar é uma palavra que Moro conhece muito bem, dos tempos em que era o todo-poderoso justiceiro da Lava Jato em Curitiba.

Nas voltas que a vida dá, o ex-ministro, que ajudou a levar Bolsonaro ao poder, após o breve interregno do probo Michel Temer, pode agora ser o algoz que o derrubará da cadeira.

Hoje faz exatamente quatro anos que o Senado consumou o golpe jurídico-parlamentar para afastar a presidente Dilma Roussff por conta de “pedaladas fiscais”, algo que nunca foi bem explicado.

Perto do que estamos assistindo agora, pedalada só lembra criança passeando de bicicleta no jardim do prédio durante a pandemia.

Quem poderia imaginar que três generais do Palácio do Planalto estariam depondo neste momento em que escrevo para procuradores e delegados da Polícia Federal que investigam as denúncias de Moro contra Bolsonaro?

Quatro anos atrás, Moro era o “herói nacional” e Bolsonaro um quase desconhecido deputado do baixo clero que defendia a ditadura militar e os torturadores.

Nas voltas que a vida dá, Moro virou superministro da Justiça e Segurança Pública do presidente eleito Jair Bolsonaro com a missão de combater a corrupção e o crime organizado.

E caiu do cavalo exatamente por não querer continuar acobertando casos de corrupção e do crime organizado no reduto eleitoral da família Bolsonaro, que queria porque queria trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro por um delegado em quem pudesse mandar para se proteger.

Nas voltas que a vida dá, agora o mesmo Centrão que derrubou Dilma está de volta ao centro do poder, com Roberto Jefferson e tudo, para impedir o impeachment de Bolsonaro.

Com a economia nacional esfacelada (já antes da chegada da pandemia), os direitos trabalhistas detonados, milhões e milhões de desempregados jogados na rua, a indústria brasileira em cacos, o mundo tratando o Brasil como um pária, será que valeu a pena trocar Dilma por Temer, prender Lula e abrir caminho para o bolsonarismo galopante da extrema-direita que está agonizando?

Para salvar o golpe de 2016, agora querem dar um autogolpe com generais de pijama na retaguarda e milícias amarelas na frente gritando “Mito!”.

Nas voltas que a vida dá, o Brasil retrocedeu 50 anos para chegar a lugar nenhum.

Vida que segue.

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
08:47

 

Brasil 247

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, onde supostamente teve de tudo um pouco, desde ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aos governadores, houve a interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal para “proteger seus familiares e amigos”.

Segundo informações do colunista do UOL Rubens Valente a reunião ministerial se trata do primeiro registro documental de que Bolsonaro teria tratado do assunto com Moro.

Ainda consta que o termo de declarações de Heleno foi assim redigido e assinado pelo ministro, por delegados e procuradores da República: Heleno foi “perguntado sobre uma fala do presidente [Bolsonaro] no vídeo da reunião do dia 22 de abril de 2020, exibido nesta data por ordem do STF, que, no entender da PGR [Procuradoria Geral da República] se refere ao superintendente do Rio de Janeiro, em que o presidente fala em proteger seus familiares e amigos, e perguntado quem são esses familiares e amigos, o depoente respondeu que precisaria assistir ao vídeo para poder responder”.

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
08:36

… durante jogos da Copa do Mundo de 2014
BNDES já aprovou R$ 3 bi para estádios da Copa; Estados vão pagar ...
Nota
Ao sermos surpreendidos com o resultado da auditoria do contrato do Governo do RN com a Arena das Dunas, que aponta um prejuízo de mais de R$ 420 milhões até o fim do contrato da concessão pública com a empresa, é inevitável não lembramos dos milhares de policiais e bombeiros militares, e demais operadores da Segurança Pública, que foram enganados pela então governadora Rosalba Ciarline, gestora da época. Até hoje, os operadores não receberam as diárias operacionais pelos dias extras trabalhados durante a Copa do Mundo de 2014.
Enquanto o Rio Grande do Norte já amarga o prejuízo atual em cerca de R$ 110 milhões gastos a mais com os pagamentos repassados à empresa responsável pela Arena, os policiais e bombeiros militares ainda aguardam o pagamento de suas diárias que somam cerca de R$ 2 milhões.
Diante deste cenário, fica evidente o calote sofrido pelos policiais. Estes que foram destaque nacional pelo sucesso no trabalho desenvolvido em relação à segurança no evento de proporção internacional.
Repudiamos veemente os sucessivos desgovernos que não têm tido o devido zelo com a coisa pública, priorizando o gasto indevido com entidades privadas em detrimento da garantia dos direitos de seus servidores. 
Esperamos também que neste atual cenário seja revista a falta do pagamento aos operadores de segurança e sanada esta injusta dívida.
Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN – ASSPMBMRN
Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
08:27

Visualização da imagem

O Senado aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (12), Dia Mundial do Enfermeiro, o substitutivo apresentado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), ao PL 1409, que trata da proteção de quem atua na linha de frente de combate à covid-19. A senadora acatou a 21 das 32 emendas feitas por diversos senadores ao texto original, vindo da Câmara dos Deputados, o que ampliou o rol de profissionais que terão prioridade nos testes de detecção da doença, bem como no recebimento de equipamentos de proteção individual (EPI’s). Foram mais de quarenta categorias acrescentadas ao texto: “Decidi acatar a essas emendas, apesar de isso fazer o texto voltar para a Câmara, porque é uma reivindicação justa. O que esses profissionais estão pedindo? Proteção para si e para quem eles atendem”, argumentou a senadora, ao lembrar que, como o texto original foi alterado, ele terá de passar novamente pelo crivo dos deputados.

De acordo com o substitutivo de Zenaide, além de prioridade nos teste de Covid-19, o poder público ou empregador privado terão de garantir o fornecimento de EPI’s para os profissionais da saúde e também para os trabalhadores de outras áreas essenciais, como, por exemplo, assistentes sociais, policiais, bombeiros, membros das Forças Armadas, trabalhadores de serviços funerários, do setor alimentício, da limpeza, cuidadores (de idosos, de pessoas com deficiência e de pessoas com doenças raras), controladores de voo, entre outras categorias.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ressaltou a importância do projeto ter tido como relatora uma pessoa que conhece a área da saúde, ao mencionar a experiência de Zenaide como médica infectologista. O substitutivo da parlamentar foi elogiado por líderes dos mais diversos partidos, tanto dos que apoiam o governo quanto os de oposição.

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
08:10

Michael Dantas/AFP
Atualização foi nesta terça-feira (12)

Em um novo recorde, o Brasil registrou em apenas um dia 881 mortes decorrentes da Covid-19. As informações foram confirmadas na noite desta terça-feira (12) pelo Ministério da Saúde. Com isso, o País contabiliza, agora, 12.400 mortes provocadas pela doença causada pelo novo coronavírus.O número de casos confirmados da doença no País saltou de 168.331 para 177.589, um acréscimo de 9.258 egistros entre segunda e terça-feira.

Com essa atualização, o Brasil ultrapassou a Alemanha em número total de casos confirmados da Covid-19 e se tornou o 7º país no mundo com mais casos da doença, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. O país europeu contabilizava 173.034 casos confirmados da Covid-19 até 17h30 desta terça.

Também de acordo com dados do levantamento da universidade Johns Hopkins atualizados até 17h30, o Brasil é o sexto na lista de países com mais mortes em função do novo coronavírus, e fica atrás apenas de Estados Unidos (81.805), Reino Unido (32.769), Itália (30.911), França (26.994) e Espanha (26.744).

No Rio Grande do Norte, o número de mortos foi atualizado para 93, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, o Estado ultrapassou a marca dos 2 mil casos confirmados da doença, chegando exatamente a 2.033.
Além disso, há 7,3 mil casos suspeitos e 736 pacientes já estão recuperados da doença no RN.

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Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
07:58

Divulgação
Protótipo potiguar já passou pelos testes clínicos promovidos por técnicos da UFRN

Um projeto de produção de respiradores mecânicos desenvolvido por pesquisadores do Rio Grande do Norte, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o início da fabricação em série. O equipamento poder utilizado pelos pacientes que precisam ser entubados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).O aparelho foi totalmente desenvolvido pela equipe de engenheiros e técnicos do Senai potiguar em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A instituição de ensino federal é responsável pela fase de testagem clínica. A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também participa na etapa de documentação do projeto para aprovação e licenciamento junto a Anvisa.

O custo para aquisição é estimado entre R$ 10 mil a R$ 15 mil a unidade, uma vez que, neste momento, será produzido sem fins comerciais, somente para atender a demanda dos hospitais. Geralmente, aparelho+s de ventilação mecânica são comercializados no mercado entre R$ 52 mil podendo chegar a R$ 400 mil, dependendo da especificidade do produto.

O respirador mecânico invasivo com modo de operação controlada por pressão, monitora o volume de ar inspirado pelo paciente e é destinado aos casos mais graves que requer entubação (coma induzido).

O equipamento trabalha com pressão máxima de 60 centímetros de água e com controle de PEEP, possui tela ‘touch’, com um quadro de comando que atendem aos requisitos exigidos para responder as necessidades do paciente e da equipe de profissionais intensivistas que irão operar a máquina, além de dispor de banco de dados, sistema de volume, alarme e ser de fácil higienização e manutenção.

O projeto, explica o diretor do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, surgiu na segunda quinzena de março, devido a urgência da pandemia, a escassez de material e a oferta de preço mais acessível. O protótipo foi concluído em cerca de 45 dias e está em fase de avaliação e calibração dos sensores de pressão e de volume.

“Estamos trabalhando hoje na calibração dos equipamentos, na fase de testagem clínicas feitas por especialistas e pesquisadores da área médica e também na elaboração do dossiê que será submetido à Anvisa para liberação do produto e da fabricação”, disse Mello.

A solução encontrada para a falta de materiais da indústria de medicina foi a de utilizar materiais e tecnologias da indústria de óleo e gás dominados pela equipe de engenheiros – o que conferiu uma aparência “mais robusta” ao aparelho.

O coordenador de Pesquisa do IS-ER, o engenheiro mecânico Antônio Medeiros, explica que além de usar insumos comumente aplicados na indústria de óleo e gás, como válvulas, o equipamento é de fácil montagem e fabricação. “A montagem é simples e pode ser feita por técnicos em eletromecânica ou em eletrotécnica”, esclarece o coordenador.

Ele lembra que a disponibilidade de alguns dispositivos de respiradores tradicionais existentes no mercado, para importação de países como Alemanha, Itália e China, prevista apenas para a partir de outubro deste ano foi um dos fatores que levou a equipe de engenheiros do ISI-ER a criar o protótipo. “Esta é uma solução para auxiliar o Rio Grande do Norte, mas também todo o país pela facilidade e rapidez da montagem”, encerra.

Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
07:50

Todo ano tem… Festa de Sant'Ana – Kurtição

Todo ano tem uma Festa famosa na região: a FESTA DE SANT’ANA. Mas, nesse cenário de pandemia, os festejos à padroeira de Caicó acontecerão de forma atípica, sem a presença dos povo, dos devotos da avó de Jesus. O novenário deverá ser transmitido através dos meios de comunicação social: rádio, TV e Internet.

A informação foi confirmada a esta jornalista pelo Pároco Padre Alcivan Tadeus. O sacerdote disse que, em breve, haverá uma reunião com o Bispo Diocesano, Dom Antônio Carlos, e as autoridades do município, para delinearem como vão proceder com a festa da padroeira. A tendência é que haja uma festa virtual. “Vamos nos organizar para que pelo menos virtualmente nós possamos rezar nesse período que é tão significativo para o povo de Caicó”, diz.

Padre Alcivan disse que, dependendo de como estiver o quadro de pandemia no Brasil, será pensada uma maneira de realizar a Festa de forma presencial entre outubro e dezembro.  “Mas isso dependerá do que as autoridades sanitárias de saúde recomendarem”, explica.

Ouça entrevista no #PodcastGláuciaLima:

Gláucia Lima,

 

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
07:40

Ferro De Passar Roupa Antigo Tupy (não Foi Testado) - R$ 90,00 em ...

O ferro de passar roupa inativa o Sars-CoV-2 de roupas e superfícies de tecido?

Leonardo Weissmann, médico do Hospital Emílio Ribas e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que o ferro de passar roupa atinge temperaturas acima de 100°C, sendo eficaz na inativação do Sars-CoV-2.

No entanto é necessário, mesmo usando o ferro, lavar a roupa antes, uma vez que o vírus pode se alojar em costuras e dobras, às quais o acesso é difícil, completa o infectologista.

No entanto, alguns tecidos sintéticos, como o poliéster, não suportam temperaturas elevadas e nesse caso as indicações da etiqueta de lavagem devem ser seguidas.

Estudo publicado no periódico científico The Lancet Microbe avaliou a estabilidade do vírus em diferentes superfícies e condições e verificou que, quando submetido a temperaturas acima de 70˚C, o vírus é inativado em cinco minutos.

Em temperatura ambiente (22°C) e com umidade do ar de 65%, os pesquisadores observaram que o vírus permanece estável em tecidos por até um dia. Dessa forma, o ferro de passar é uma boa ferramenta para eliminar o vírus dessas superfícies.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


13/05/2020
07:37

A serem confirmados os relatos do que disse Jair Bolsonaro na reunião ministerial de 22 de abril acerca do real motivo para querer trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio, o presidente terá fornecido um “casus belli” barulhento para quem o quer ver derrubado por improbidade administrativa.

Não chega a ser surpreendente que o chefe de Estado tenha colocado abertamente a prevalência de sua família sobre os assuntos do governo na frente de mais de duas dezenas de pessoas.

Ele já havia feito isso antes, como no episódio da indicação do filho Eduardo para a embaixada em Washington, e nas incontáveis interferências do clã em assuntos da administração. Seja via Twitter, seja a partir de festivos almoços de domingo que antecedem ataque institucionais.

Bolsonaro assim o é, e cúmplices de seu comportamento são todos os ministros lá presentes —com a relativa exceção daquele que jogou as migalhas de pão que levavam ao vídeo e seu bombástico conteúdo, Sergio Moro, que largou o osso dois dias depois.

Relativa pois o presidente poderia ter sido demovido por seus ministros militares da intenção de mexer com a encalacrada superintendência fluminense da PF. Neste caso, Moro ficaria quieto acerca das intenções do presidente, como permaneceram os seus colegas de Esplanada?

Isso agora é história contrafactual. O fato é que, salvo algum desvio nos relatos disponíveis, Bolsonaro está enrolado. Uma coisa é querer um novo diretor da PF porque o anterior não estava alinhado a suas ideias, sejam lá quais forem.

Isso é péssimo do ponto de vista republicano, mas ainda navega dentro de um escopo de legalidade. Outra coisa é dizer que precisa cuidar dos interesses de seus filhos e amigos.

Fica claro que os motivos alegados para esconder a peça, de suposto risco à segurança nacional, eram só uma cortina de fumaça.

Quem defende o presidente afirma que ele apenas se vê perseguido, e por isso volta e meia diz que “não mandou matar Marielle”, como se fosse Bolsonaro, e não pessoas ligadas a seu ex-faz-tudo Fabrício Queiroz, o suspeito disso.

Pode ser, e o episódio do porteiro que mudou de versão sobre o contato de suspeitos com o “seu Jair” lhe dá o benefício da dúvida. Mas só a construção dessa sentença mostra a dificuldade de defesa política do presidente.

A alternativa, sonho de consumo dos opositores do Planalto, seria alguma implicação direta com o assassinato da vereadora do PSOL e seu motorista, em 2018, com a família presidencial. Por mais que Bolsonaro despreze o que pensam dele mundo afora, a pressão seria intolerável.

A questão agora é saber se, a partir do vídeo e dos depoimentos do caso, a Procuradoria-Geral da República imputará crime ao presidente.

Ninguém em Brasília aposta nisso, dadas as afinidades eletivas entre Augusto Aras e o presidente, e também pelo fato de que há desconfiança no Supremo Tribunal Federal acerca das intenções de Moro nessa crise.

Pesa ainda em favor de Bolsonaro o fato de que tal motivo para a guerra enfrenta a apatia generalizada do meio político. Quando Moro saiu do governo, aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ) diziam que o presidente da Câmara poderia aceitar uma abertura de processo de impeachment no caso de uma denúncia por crime de responsabilidade no Supremo.

Nas semanas subsequentes, o processo de compra do apoio do centrão com cargos sugeriu a inviabilidade de tal cenário. No momento, é bom enfatizar, pois o centrão também esteve com Dilma Rousseff até quando lhe foi conveniente, e em sua encarnação dos anos 1990 com Fernando Collor.

O apoio angariado pela ala militar do governo ao presidente no seu embate com os Poderes, apesar de diversos incômodos em relação ao serviço ativo das Forças que isso gera, também forneceu uma talvez ilusória sensação de reorganização do quadro político para Bolsonaro.

Ilusória porque Bolsonaro é Bolsonaro, com sua condução deliberada da crise do coronavírus para um estado de tragédia nacional, e por atos falhos como o registrado na reunião de 22 de abril.

A pressão econômica já está entre nós, assim como os cadávares da Covid-19, e pesquisas começam a indicar uma aceleração na rejeição do presidente.

É nesse contexto que precisa ser lido o impacto da autoincriminação sugerida no vídeo. O acirramento da crise tríplice do país, sanitária, econômica e política, ganhou mais um elemento na sua disputa contra as forças de contenções que sustentam Bolsonaro.

Mais concessões ao centrão e novos episódios de enfrentamento institucional para agradar sua base radical e assustar o “establishment” estão no preço dessa dinâmica. O problema, para Bolsonaro, é que seu padrão se tornou previsível e, no limite, insustentável sem ruptura real.

Ou, na ilusão do bolsonarismo raiz, a solução.

IGOR GIELOW

Publicado por: Chico Gregorio