02/07/2020
08:37

A procuradora Thaméa Danelon, ex-coordenadora da Lava Jato em São Paulo, deletou seu perfil no Twitter depois de revelado o elo entre integrantes da força-tarefa com a agente Leslie Rodrigues Backschies, do FBI– departamento federal de investigações dos EUA.

Uma reportagem publicada nesta 4ª feira (1º.jul.2020), produzida pelo jornal The Intercept Brasil em parceria com a Agência Pública, revelou a ligação de Leslie Backschies com agentes da Polícia Federal e procuradores que integravam a equipe das investigações da Lava Jato.

Leslie Backschies tem pouco mais de 20 anos de atuação no FBI, com histórico de investigações de casos de corrupção e lavagem de dinheiro na América Latina, sobretudo no Brasil. Em 2014, foi designada para acompanhar as investigações da Lava Jato.

A agente se especializou na FCPA (Foreign Corrupt Practices Act), legislação que trata da punição das práticas de corrupção de estrangeiros, ainda que não ocorridas no território norte-americano. Foi essa lei que embasou a condenação de empresas brasileiras, como a Petrobras e a Odebecht, a pagarem multas superiores a US$ 4 bilhões para os Estados Unidos, Brasil e Suíça.

Hoje, Leslie comanda 1 escritório da agência em Miami, montado especificamente para investigar casos de corrupção ocorridos na América do Sul.

Comandada por Deltan Dallagnol, a força-tarefa da Lava Jato envolveu 13 agentes do FBI, incluindo Leslie Backschies, no curso de suas investigações. Segundo a reportagem, as informações do inquérito foram abertamente compartilhadas com o departamento norte-americano.

A legislação brasileira só permite a participação de agentes norte-americanos em diligências ou investigações ocorridas em solo brasileiro perante autorização do Ministério da Justiça.

Não há nenhuma explicação do FBI e da Embaixada dos EUA sobre o motivo de manter agentes no Brasil. Contudo, 1 documento obtido pela Agência Pública revela que, em outubro de 2019, foi feito 1 anúncio em busca de 1 “investigador de segurança” para atuar na equipe do adido legal, dedicando 70% do seu tempo para as investigações em todas as regiões do Brasil. “Essas investigações são, frequentemente, altamente controversas, podem ter implicações sociais e políticas significativas”, diz o anúncio.

Em uma troca de mensagens com Dallagnol, a procuradora Thaméa Danelon aparece diversas vezes contando ao “amigo” sobre planos de palestras e acordos realizados com agentes do FBI.

PODER 360

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:36

Interditado há dois anos, o viaduto construído na BR-101 no sentido Natal/João Pessoa, em Goianinha, a 58 quilômetros de Natal, pode ser reaberto para o tráfego de veículos na semana que vem. O prazo é da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RN) e da empresa que toca a obra. A expectativa é de que o viaduto tenha as pistas liberadas no dia 10 de julho, sexta-feira.

De acordo com o fiscal da obra e chefe de construção do Dnit, Eduardo Moreira, os trabalhos já estão em fase final e os técnicos do órgão aguardam a aplicação dos últimos materiais na estrutura do viaduto. “Estamos na fase de limpeza e desmobilização da empresa. A ideia inicial é para sexta-feira que vem liberar o tráfego”, comentou.
O contrato com a empresa foi assinado em julho do ano passado. O orçamento inicial da obra foi de R$ 1,7 milhão, vencida pela empresa Jatobeton Engenharia. Após reajustes previstos, o contrato recebeu um aditivo de R$ 264 mil, o que levou o valor da obra para pouco mais de R$ 2 milhões. Os recursos são próprios do Dnit, por meio do Ministério da Infraestrutura.
O viaduto de Goianinha vem apresentando problemas estruturais desde 2015, quando parte da pista começou a ceder. Em alguns pontos, conforme registro da TRIBUNA DO NORTE em matéria de agosto de 2018, o asfalto cedeu 22 centímetros. Em agosto de 2015, houve uma interdição de meia parte da pista no sentido João Pessoa/Natal. Em setembro de 2016, o Dnit foi mais além e resolveu fechar a BR101 na altura do viaduto no sentido João Pessoa/Natal. O fechamento total dos dois sentidos aconteceu em junho de 2018.
TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:34

Pelo calendário eleitoral, o primeiro turno estava marcado para 4 de outubro, e o segundo, para 25 de outubro. A PEC aprovada nesta quarta-feira adiou o primeiro turno para 15 de novembro, e o segundo, para 29 de novembro.

O texto-base foi aprovado em primeiro turno por 402 votos a 90 (houve 4 abstenções). No segundo turno, a PEC foi aprovada por 407 votos a 70 (houve 1 abstenção).

O texto já foi aprovado pelo Senado e seguirá para promulgação, pelo Congresso Nacional. A sessão está marcada para a manhã desta quinta-feira (2).

Novo calendário:
11/08: proibição de veiculação de programa de candidato;
31/08 a 16/09: convenções partidárias;
26/09: registro das candidaturas;
A partir de 26/09: início da propaganda eleitoral em geral;
09/10: início da propaganda eleitoral no rádio e na TV;
27/10: relatório parcial de arrecadação/gastos de campanha;
15/11: 1º turno;
29/11: 2º turno;
Até 15/12: prestação de contas à Justiça Eleitoral;
Até 18/12: diplomação;
Até 12/02/21: análise pela Justiça da prestação de contas;
Até 01/03/21: representação contra a prestação de contas;

*outros prazos da lei vão usar como referência os dias indicados nesta PEC. É o caso, por exemplo, do prazo de desincompatibilização;

  • Em caso de falta de condições sanitárias, o CN por provocação do TSE poderá editar Dec Leg designando novas datas eleitorais, com limite em 27/12;
  • Partidos são autorizados a realizar as convenções por meio digital;
  • Autoriza gastos com publicidade no 2º semestre desde que com temática relacionada ao combate ao coronavírus.

Para acessar a máteria completa é só clicar aqui: https://justicapotiguar.com.br/index.php/2020/07/01/camara-aprova-pec-que-adia-eleicoes-municipais-para-15-e-29-de-novembro-confira-outras-mudancas-no-calendario-eleitoral/

JUSTIÇA POTIGUAR

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:32

O STF notificou o deputado bolsonarista Bibo Nunes (PSL-RS), que acusou Caetano Veloso e Chico Buarque de receberem dinheiro para apoiar governos petistas.

Rosa Weber deu a Bibo o prazo de 10 dias para responder o pedido de explicações de Caetano sobre as acusações feitas durante um debate na Globo News.

No programa, Bibo disse que “antigamente, só se incentivava a cultura com seus apaniguados” e que “se dava dinheiro ao Chico Buarque da vida, ao Caetano Veloso, músicos já consagrados, artistas consagrados, para apoiarem o governo.(…)”.

Caetano decidiu interpelar judicialmente o deputado para que ele explique, entre outras coisas, o que quis dizer com apaniguados e no que consiste a expressão “dar dinheiro”.

Chico também acionou o parlamentar judicialmente. Abriu duas ações contra Bibo no Juizado Especial Cível da Gávea, no Rio. Uma, de indenização para retratação a ser feita pelo deputado; e outra, de danos morais.

LAURO JARDIM

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:31

O procurador-geral da República, Augusto Aras, não se deu por satisfeito com a resposta da força-tarefa de Curitiba, que negou a existência de uma “grampolândia”na sede do Paraná.

Aras afirmou a pessoas próximas que o caso será apurado até o fim. Segundo interlocutores do PGR, ele acredita que a força-tarefa paranaense esconde aparelhos que seriam usados para fazer interceptações telefônicas. Desde que assumiu o comando do Ministério Público Federal, Aras diz a interlocutores que recebeu informações de que autoridades foram grampeadas por investigadores de Curitiba sem autorização oficial.

A coluna revelou um documento enviado na semana passada pela força-tarefa de Curitiba a Aras, no qual nega a existência de um esquema de gravações telefônicas. No ofício, a procuradora-chefe do Paraná, Paula Cristina Conti Tha, dizque o sistema de gravação telefônica foi adquirido pelo órgão em 2016 para “resguardar a segurança e proteção” de membros da Força-Tarefa da Lava-Jato. Ela também afirma que o sistema “não se presta a realizar o que se conhece por ‘grampo telefônico’” e diz que, “por um equívoco operacional”, as gravações iniciadas em 2016 permaneceram ativas até hoje.

O caso está sendo apurado pela Corregedoria da PGR.

BELA MEGALE

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:31

Em mensagem interceptada pelo Ministério Público do Rio, a ex-assessora parlamentar Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, reclamou das táticas impostas pelo advogado Frederick Wassef. Em novembro do ano passado, ela disse à advogada Ana Flávia Rigamonti, que trabalha com Wassef, que não queria mais viver como “marionete do Anjo”. “Deixa a gente viver nossa vida. Qual o problema? Vão matar?”

As mensagens reforçam indícios de que, embora negue, Wassef atuava de forma efetiva na proteção e abrigo de Queiroz e familiares. Segundo as investigações, “Anjo” é o codinome de Wassef, que defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no processo que apura o esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O advogado nega que o codinome seja uma referência a ele (leia mais abaixo).

Márcia está foragida desde o dia 18, quando a Justiça do Rio determinou a prisão dela e de Queiroz. Ele foi detido em uma casa de Atibaia (SP) que funcionava como escritório de Wassef e enviado para o presídio Bangu 8. O advogado deixou a defesa do senador após a prisão do ex-assessor de Flávio.

Nas conversas obtidas pelo MP, Márcia assume que poderia fugir caso tivesse a prisão decretada. “A gente não pode mais viver sendo marionete do Anjo. ‘Ah, você tem que ficar aqui, tem que trazer a família’. Esquece, cara. Deixa a gente viver nossa vida. Qual o problema? Vão matar? Ninguém vai matar ninguém. Se fosse pra matar, já tinham pego um filho meu aqui”, diz Márcia, em mensagem enviada a Flávia no fim do ano passado. O MP teve acesso ao material em dezembro, quando foram cumpridos mandados de busca em endereços ligados a Queiroz e um celular da ex-assessora foi apreendido.

Os planos de Wassef, segundo os diálogos apreendidos, incluíam alugar uma casa em São Paulo para abrigar toda a família de Queiroz. Naquele momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) estava prestes a autorizar a retomada da investigação sobre as rachadinhas (apropriação de parte dos salários dos servidores) no antigo gabinete de Flávio, então paralisada devido à discussão sobre o uso de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As conversas mostram que Márcia e Ana Flávia, que passou seis meses com Queiroz em Atibaia enquanto trabalhava no escritório, achavam a ideia ruim.

Com o passar dos dias, os áudios enviados por Márcia à amiga eram cada vez maiores e mais frequentes. Em algum deles, Márcia alternava choro com relatos sobre como a situação mexia com sua saúde física e emocional. “Sei que também tá acabando com a (saúde) dele (Queiroz)”. Em outra mensagem, a conversa revela que o ex-assessor de Flávio também não concordava com os planos de Wassef.

Segundo a advogada, Queiroz disse isso ao advogado, mas Wassef insistia no plano de esconder a família. “Ele (Queiroz) não quer ficar mais aí, não”, diz Márcia, antes de ponderar: “Ele (Anjo) vai fazer terror, né?” Quando Wassef passava uns dias em Atibaia, Ana Flávia tomava cuidado ao falar com Márcia. A fim de evitar que o chefe ouvisse a conversa, ela ia para o quintal.

Aos poucos, enquanto as duas demonstravam incômodo com a situação, também começavam a questionar a eficácia da estratégia do defensor. “O Anjo tem ideias boas, sim, mas na prática a gente sabe que não é igual às mil maravilhas que ele fala”, comenta Ana Flávia. A advogada diz que havia conversado até com a mulher de Wassef na tentativa de frustrar a ideia de alugar uma casa para abrigar a família Queiroz em São Paulo.

Márcia revela, nos áudios, achar que o marido estava no “limite” e temia que o estado emocional dele prejudicasse o tratamento do câncer. Segundo a ex-assessora, Queiroz mantinha a compostura em Atibaia, mas, quando ia para o Rio, despejava toda a carga sobre ela. “Chega a ser insuportável a convivência com ele”, diz. “Estou vendo que ele está no limite dele”.

Casal

Essa preocupação levava Márcia a evitar se lamentar na presença do marido. É notória a diferença entre as mensagens enviadas ao companheiro e a Ana Flávia. Enquanto para a advogada chegavam áudios e textos grandes, as conversas com o marido se limitavam a informações pragmáticas ou, no máximo, comentários sucintos, como ao dizer que achava “exagero” morar em São Paulo.

Os diálogos entre Márcia e Queiroz costumavam se dar mais no campo da descontração. Ele enviava, por exemplo, fotos de churrasco, pizza e o que mais estivesse comendo. Márcia revela, nas mensagens trocadas com a amiga, se preocupar com a alimentação do marido. Segundo ela, Queiroz não sabe fazer comida saudável e se alimenta de “besteiras”.

Enquanto a defesa de Márcia e de Queiroz afirma que não trabalha com a hipótese de delação premiada, interlocutores da família sondaram escritórios de advocacia do Rio que trabalham com o instrumento nos últimos dias. O Estadão apurou que um advogado que já defendeu clientes famosos foi sondado, mas disse que não trabalhava com delação. Outros escritórios foram procurados.

Procurada, Ana Flávia, que não é investigada no caso, disse que não vai comentar. Também afirmou que não tem nada a ver com o processo, já que apenas trabalhava no escritório de Wassef. Flávio Bolsonaro não respondeu até a conclusão desta edição.

Wassef disse que não articulou qualquer rotina de ocultação do paradeiro de Queiroz, e negou der dado ordens à família. Ele ainda diz ser falso que o ex-assessor tenha passado período de seis meses em seu imóvel em Atibaia. “O advogado diz ser vítima de uma campanha de fake news e ilações irresponsáveis”.

Confira a resposta de Wassef ao ‘Estadão’ na íntegra: 

Eu, Frederick Wassef, jamais articulei qualquer rotina de ocultação do paradeiro de Fabrício Queiroz, assim como nunca dei ordens a ele ou à sua família. Da mesma forma, nunca o escondi. 

Fabrício Queiroz não era procurado ou foragido da justiça para ter que se esconder, e sequer existiam intimações ou solicitações de comparecimento ao Poder Público do Rio de Janeiro.

Nunca tive apelido de “anjo” com quem quer que seja, da mesma forma nunca criei nenhum plano de esconder Queiroz ou alugar casa para que sua família se mudasse. Não é verdade que ele passou um período de 6 meses direto em Atibaia. Eu apenas autorizei o uso da propriedade para quando Fabrício Queiroz entendesse necessário. 

Tenho sido vítima de uma campanha de fake news e ilações irresponsáveis, enquanto apenas atuei no regular exercício da advocacia, e minha única intenção era preservar uma vida humana e garantir sua integralidade física, assim como evitar sua execução no Rio de Janeiro quando autorizei o uso da propriedade.

Além disso, Queiroz foi submetido a 3 intervenções cirúrgicas ao mesmo tempo em que passava por seguidas consultas e acompanhamento médico nas proximidades do imóvel, que serviu para ele se visse livre de assédio e hostilidade.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


02/07/2020
08:28

Carlos Alberto Decotelli, o ministro da Educação que foi sem nunca ter sido, afirmou em entrevista ao UOL que o racismo influenciou em seu processo de desgaste no governo Jair Bolsonaro.

“Há muitos brancos com imperfeições em currículo trabalhando sem incomodar ninguém”, afirmou Decotelli, em referência às informações falsas que constavam de versões anteriores do seu currículo –ele também foi acusado de plágio.

O quase-ministro também criticou a FGV, que negou que ele tivesse sido professor “de qualquer das escolas da fundação” –Decotelli foi professor colaborador e participou de um seminário da FGV dois dias antes de ser nomeado para o MEC.

Para ele, a FGV atuou por “interesses obscuros, não declarados, na intenção de apoiar outro ministro a ser indicado”.

“[Me sinto] destruído e massacrado na minha integridade como professor. Mesmo assim, após o ocorrido, lecionei ontem à noite utilizando a plataforma Zoom, em respeito aos alunos, que não têm culpa da fraude da FGV”, acrescentou.

O ANTAGONISTA

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
10:18

Ricos na Paraíba solicitaram auxílio emergencial. CGU vai encaminhar nomes para Ministério Público Federal e Polícia Federal. (Foto: Reprodução)

Na lista das pessoas que receberam o auxílio emergencial, a Controladoria Geral da União (CGU), ainda identificou na Paraíba, sócios de empresas, dono de embarcações, proprietários de veículos de auto padrão, além de residentes no exterior. Todos estão dentro do grupo da ‘high society’ (alta sociedade), mas entraram no site do Governo Federal para solicitar o benefício destinado a trabalhadores informais, de baixa renda e/ou desempregados.

O superintendente da CGU, na Paraíba, Severino Queiroz, contou em entrevista ao ClickPB, que o levantamento mostrou que 539 sócios de empresas, 1.095 donos de veículos de luxo, 107 proprietários de embarcações (lanchas, veleiros) e 170 residentes no exterior receberam o auxílio emergencial. “No caso dos que estão no exterior, ainda não sabemos a situação deles, se de fato estavam precisando do dinheiro”, comentou, destacando que, em relação aos que moram na Paraíba não havia necessidade de solicitar o auxílio.

A lista com o nome dessas pessoas será encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) para que iniciem os procedimentos de investigação. Essas pessoas podem devolver o dinheiro através do site do Ministério da Cidadania. Lá está o passo a passo que deverá ser seguido e evitar o nome esteja sob investigação dos órgãos federais.

ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
10:16

O aprofundamento da crise econômica se reflete, entre outras coisas, na dura realidade do desemprego, traduzindo-se em drama social para milhões de brasileiros. A crise do mercado de trabalho se aprofunda. Pela primeira vez, menos da metade (49,5%) da população em idade para trabalhar (14 anos ou mais) estava ocupada

(Foto: Divulgação)

247 – Segundo economistas, os sinais não são de melhora do emprego nos próximos meses. Mesmo que a flexibilização do isolamento social permita uma retorno dos informais às ruas, a expectativa é de mais dispensas nas empresas nos próximos meses.

Dados do IBGE mostram que a população ocupada – empregados, empregadores, conta própria, servidores – era de 85,9 milhões no trimestre até maio, queda de 8,3% frente aos três meses anteriores e menos da metade do total da população em idade de trabalhar. Houve uma perda de 7,8 milhões de vagas. É o pior resultado da série histórica, iniciada em 2012, informa o Valor Econômico.

Quase 2 milhões de empregos foram perdidos no comércio, o que representa redução de 11,1% ante os três meses anteriores.

Outras atividades tiveram perdas expressivas, como indústria (-1,23 milhão de postos), construção (-1,08 milhão) e serviços domésticos (-1,17 milhão).

A taxa de desemprego do país cresceu de 11,6% no trimestre até fevereiro para 12,9% no trimestre até maio. O país tinha 12,9 milhões de desempregados. Segundo economistas, a taxa de desemprego do país não mostrou a realidade do mercado de trabalho, porque o IBGE considera desempregado quem procura trabalho e não encontra. Mas na quarentena a busca é mais difícil.

Segundo cálculos da MCM Consultores, o desemprego teria atingido 20 milhões de pessoas e a taxa estaria em 18,9%.

Com a flexibilização da quarentena, os indicadores de desemprego devem mostrar alta em junho, refletindo uma maior busca por vagas no mercado de trabalho. Há estimativas que apontam alta da taxa para 14% em maio. Se confirmada, a taxa será um recorde da série.

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
10:13

Uma primeira triagem do TCU (Tribunal de Contas da União) no auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal identificou 17 mil mortos entre os beneficiários. A ajuda é paga a informais durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a apuração da corte, ao menos 620 mil pagamentos foram feitos indevidamente até…

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
10:09

Ainda não é tempo de normalidade', diz governadora sobre retomada ...
Em entrevista ao Bom Dia RN nesta terça-feira (30), a governadora Fátima Bezerra anunciou a possibilidade de que as aulas presenciais no Rio Grande do Norte possam ser retomadas a partir de 14 de agosto.
Desde o decreto estadual reconhecendo a pandemia de coronavírus no dia 20 de março que as aulas estão suspensas.
No entanto, a governadora explicou que essa decisão passará “por uma série de medidas porque tem que se dar de maneira muito segura” e que a data ainda é um indicativo e não está definida.
Roaslie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
09:58

Da Folha:

STF deve derrotar Flávio Bolsonaro e enviá-lo de volta à primeira instância

Ministro Gilmar Mendes deve encaminhar o caso para decisão da 2ª Turma

Mônica Bérgamo

O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, deve sofrer uma derrota no STF (Supremo Tribunal Federal) na ação em que pede para ser julgado com foro especial no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, e não em primeira instância, no caso das rachadinhas.

O caso foi distribuído nesta terça (30) para o ministro Gilmar Mendes, que já encaminhou a ação para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste.

Mendes não deve decidir sozinho, mas sim encaminhar a ação para ser examinada pelo colegiado da 2ª Turma da corte, da qual fazem parte também Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Edson Fachin e Cármen Lúcia.

De acordo com magistrado do STF ouvido pela coluna, há consenso no tribunal de que casos como o de Flávio devem tramitar em primeira instância.

Na semana passada, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aceitou o pedido da defesa do senador para que a investigação do suposto esquema de desvio de recursos passasse a tramitar no Órgão Especial do TJ, e não mais na 27ª Vara Criminal.

O argumento era o de que, na época em que o crime investigado teria sido cometido, Flávio Bolsonaro era deputado estadual, com direito a foro especial.

O Supremo, no entanto, tem decidido sempre que, ao perder o cargo, o político perde também o foro privilegiado –ainda que se eleja para um outro cargo.

Há vários precedentes: o ex-presidente Michel Temer, por exemplo, respondia a quatro inquéritos no STF. Todos baixaram para a primeira instância quando ele perdeu o cargo.

O senador José Serra também respondia a inquéritos por atos praticados quando era governador de São Paulo, em 2010. E, mesmo sendo parlamentar, seus casos retornaram à primeira instância.

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
09:47

Reprodução/Agora RN

O Rio Grande do Norte ultrapassou a marca de 1 mil mortes por Covid-19. Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), divulgados nesta terça-feira (30), o Estado contabiliza 1.034 óbitos em decorrência da infecção.O secretário adjunto da Saúde Pública, Petrônio Spinelli, confirma que há no Rio Grande do Norte que há 30.010 casos confirmados de Covid-19. Ele revelou ainda que há 167 óbitos em investigação.

Há nos hospitais das redes públicas e privadas 731 pessoas internadas, sendo 372 em leitos críticos. A taxa de ocupação geral é de 93,7% de leitos críticos, sendo que no Oeste (Mossoró) e em Guamaré este índice chega a 100%. O percentual continua próximo da totalidade em Natal (97,3%), mas reduz em Caicó (79,3%) e em Pau dos Ferros (63%).

Na fila de regulação, 30 pacientes esperam leitos de UTI e há 10 vagas disponíveis. “A população precisa entender que as condições que fizeram a melhoria ainda tímida da pressão por leitos e redução da taxa de transmissibilidade do vírus só podem ser sustentadas se o isolamento for mantido. A responsabilidade é de todos”, disse Spinelli.

Segundo o Governo do Estado, já foram disponibilizados 415 leitos exclusivos para tratamento da doença. São 214 UTIs e 201 leitos clínicos em todo o Estado. Nos últimos 15 dias foram instalados mais 42 leitos de UTIs na rede estadual e nos próximos dias serão abertos mais 67, sendo 15 no Hospital João Machado, 10 no Hospital Walfredo Gurgel, mais 10 em Macaíba, outras 10 em Assu, 5 em João Câmara, mais 5 em Currais Novos, 5 em Santo Antônio, 5 em São Gonçalo e 2 em Caicó.

No Brasil, segundo país do mundo com mais contaminados e mortos pelo novo coronavírus, foram registradas 1.271 novas mortes e mais 37 997 casos confirmados de infecção em 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. No total, 59.656 brasileiros já perderam a vida por causa da covid-19 e 1.408.485 pessoas foram infectadas. O País contabilizou mais de 100 mil novos casos em apenas quatro dias.

O País é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,6 milhões de infecções confirmadas e 127 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

São Paulo tem 14.763 óbitos pela covid-19, sendo 365 registrados também nas últimas 24 horas. O Rio de Janeiro somou nesta terça 10.080 mortos pela doença.

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
09:45

A reprovação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na crise do novo coronavírus é elevada mesmo entre os brasileiros que recebem o auxílio emergencial, de acordo com pesquisa Datafolha.

atuação de Bolsonaro é rejeitada por quase metade dos entrevistados, independentemente de terem recebido o benefício ou nem terem solicitado o pagamento.

De acordo com os dados do Datafolha, entre os que pediram e já receberam pelo menos uma parcela do auxílio financeiro, 49% consideram o trabalho do presidente na crise da Covid-19 ruim ou péssimo.

Para a população que não fez o pedido do benefício, a atuação é considerada ruim ou péssima por 51%. No grupo que recebeu o auxílio, 26% avaliam o desempenho como ótimo ou bom, e 24%, como regular

Cenário similar foi verificado entre os que nem sequer pediram o benefício: 27% classificaram como ótimo ou bom, e 22%, como regular.

O auxílio emergencial, que começou a ser pago em abril, foi criado para atenuar a perda de renda de trabalhadores informais, MEIs (microempreendedores individuais), autônomos e desempregados afetados pelas medidas de isolamento social adotadas para tentar conter a transmissão do novo coronavírus.

Elaborado às pressas pelas áreas econômica e social do governo, o programa estimulou o debate para ampliação das ações de transferência de renda no país, reformulando o Bolsa Família e atendendo também a trabalhadores informais.

Com o avanço da pandemia no Brasil, o governo anunciou nesta terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses, mantendo o valor de R$ 600 mensais.

Até o balanço mais recente divulgado pela Caixa, na sexta-feira (26), 64,1 milhões de brasileiros já haviam recebido o auxílio emergencial.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone na terça (23) e na quarta (24), às vésperas do início do pagamento da terceira parcela do benefício. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A maioria do grupo que já recebeu pelo menos uma parcela do auxílio (61%) considera que Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao coronavírus. Essa também foi a avaliação de 61% dos entrevistados que não pediram a ajuda financeira.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


01/07/2020
09:44

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou liminar a um jovem que furtou dois shampoos, de R$ 10 cada um, para que cumprisse penas alternativas. Ele já tinha sido flagrado em outros furtos.

O caso tramita também no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que deve apreciar seu mérito.

O jovem é representado pelo advogado Luis Felipe Eiras e pelo o estudante de direito Gustavo Neto Altman.

MÔNICA BERGAMO

Publicado por: Chico Gregorio