22/01/2021
10:42

Foto: Reprodução

Com a crise de saúde pública em Manaus e desencontros sobre o cronograma de vacinação, a aprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro caiu de 37% para 26%, a maior queda semanal desde o início de seu governo. Agora, está no mesmo nível de junho de 2020, um dos momentos mais críticos da pandemia. A queda acentuada fez com que a desaprovação ao governo saltasse para 45%.

É o que mostram os novos resultados de uma pesquisa exclusiva de EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Clique aqui para ver o relatório completo.

A desaprovação do presidente é maior nos estratos de maior renda e de maior escolaridade: entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% não aprovam a gestão do presidente. No grupo dos que têm ensino superior, 64% desaprovam o governo federal.

Já em relação à aprovação do presidente, ela segue maior entre os que moram no Centro-Oeste e os evangélicos. Entre os que moram no Centro-Oeste, 36% aprovam o governo Bolsonaro — nas outras regiões do Brasil, esse índice varia de 22% a 27%.

Entre os evangélicos, 38% apoiam o governo Bolsonaro, ante 20% dos católicos e 23% dos que declaram seguir outra religião.

O levantamento foi realizado por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

“A dinâmica dos sérios problemas em Manaus junto a falta de perspectivas sobre um cronograma de vacinação e o fim do auxílio emergencial constituem os principais fatores que levam à queda de popularidade do presidente”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA.

Os dados de avaliação do governo mostram um desempenho similar: o percentual de pessoas que considera o governo ótimo ou bom passou de 38% para 27%. Do mesmo modo, o grupo que avalia a gestão Bolsonaro como ruim ou péssima subiu de 34% para 45%.

Com informações da Exame

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
10:38

Foto: Reprodução/Ufersa

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte ratificou entendimento do Ministério Público Federal (MPF) e confirmou o arquivamento judicial de inquérito policial provocado pela reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Ludmilla de Oliveira, contra a estudante de Direito Ana Flávia de Lira. A reitora havia denunciado supostos crimes de calúnia, difamação, ameaça e associação criminosa após a estudante se manifestar contra a nomeação dela para o cargo. Ludmilla foi nomeada pelo presidente da República mesmo tendo ficado em terceiro lugar na eleição interna. Leia matéria completa AQUI no Justiça Potiguar.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
08:18

A significativa 31ª rodada do Campeonato Brasileiro foi território de um duelo franco entre Flamengo e Palmeiras, aspirantes ao título, nesta quinta-feira. O palco foi o Estádio Mané Garrincha, com mando rubro-negro, uma vez que o Maracanã está reservado para a final da Libertadores, onde o Verdão atuará, inclusive. E deu o Fla por 2 a 0, através das marcas de Luan (contra) e Pepê, um protagonista improvável, com um gol em cada etapa.

A vitória faz que com o time de Rogério Ceni pule para a terceira colocação, ultrapasse o Atlético-MG e fique a quatro pontos do Internacional, o líder. O de Abel Ferreira estaciona na quinta posição, com 51 pontos.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
08:15

Na imagem, prefeito de Pombal, Verissinho Abmael (MDB) / Foto: Prefeitura de Pombal

Portal WSCOM

Ministério Público Federal (MPF) apura se houve irregularidade nas conduta de gestores públicos suspeitos de desrespeito à fila prioritária de vacinação em municípios do interior da Paraíba.  Há duas investigações em andamento: da prefeita da cidade de Belém, Dona Aline, empresária de 78 anos; e o prefeito da cidade de Pombal, Verissinho Abmael, médico obstetra de 66 anos.

MPF alerta que o desvio de vacinas para a Covid-19 pode ser configurado como crime de peculato. Qualquer pessoa que tenha presenciado ou recebido informações de casos de desvio de vacinas pode fazer uma denúncia diretamente ao MPF, por meio de canais virtuais de atendimento   e pelo  telefone da Sala de Atendimento ao Cidadão é o (83) 9.9108-0933 (atendimento das 8h às 15h). As promotorias de Justiça do Ministério Público da Paraíba também podem ser acionadas.

 

Leia mais…

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
08:08

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentando e atividades ao ar livre
A senhora Aleide Bezerra  de Oliveira que foi servidora da Secretária Estadual de Saúde do Estado do RN,   veio a óbito ontem  vítima de Covid-19  após vários dias internada na   UTI  de um hospital na capital do estado. De acordo com informações de familiares, o  esposa de Aleide , Wilton Damásio  também caicoense,  está internado e seu estado de saúde inspira cuidados.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:32

O secretário de Saúde de Serra do Navio (AP), Randolph Scoot, toma vacina contra a covid - Reprodução

Uma investigação foi aberta ontem pelo MP (Ministério Público) do Amapá contra o secretário de Saúde de Serra do Navio, Randolph Scoot, após ele aparecer em uma foto tomando a vacina contra a covid-19. O inquérito quer saber se o gestor “se beneficiou do cargo em detrimento de profissionais de saúde”.

A imagem circulou nas redes sociais e gerou críticas ao secretário por não ser profissional da saúde e por ter questionado em seu perfil a eficácia da CoronaVac, imunizante usado na vacinação, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês SinoVac.

De acordo com o Plano de Imunização de Serra do Navio, serão imunizados “todos os trabalhadores da Saúde”, abrangendo todas as especialidades e funções das equipes de multiprofissionais.

O Amapá recebeu na terça-feira (19) pouco mais de 30 mil doses do imunizante para serem distribuídos aos municípios. No mesmo dia, Serra do Navio recebeu um lote com 89 doses.

Ao UOL, Scoot disse que atua na linha de frente de combate à pandemia por se reunir cotidianamente com profissionais de saúde e a comunidade.

“Temos quase 90 trabalhadores. Um deles sou eu, que estou direto na linha de combate. Vamos levar nosso plano de imunização ao MP e relatórios das nossas ações que geraram até prêmios de combate à pandemia. Quem coordena, reúne com a comunidade e demais servidores sou eu, pois sou secretário e estou nessa linha de frente”, justificou.

O MP pediu que o secretário se manifeste em até 48 horas. Caso seja constatada alguma irregularidade, ele poderá responder por improbidade administrativa na esfera cível e por infração de medida sanitária preventiva no âmbito criminal.

Com informações de UOL

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:25

(Foto: PR | Roberto Parizotti)

247 – Setores da elite brasileira, que promoveram o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve como objetivo aplicar um choque neoliberal na economia, retirando direitos de trabalhadores, e também atacar a soberania nacional, já não suportam mais a presença de Jair Bolsonaro na presidência da República. É o caso do jornal Estado de S. Paulo, que, pela primeira vez, pede seu impeachment.

“Existem, assim, 56 pedidos sobre a mesa do presidente da Câmara dos Deputados, a quem compete verificar o preenchimento dos requisitos legais e, se for o caso, submetê-los à apreciação de comissão especial, composta por representantes de todos os partidos. O caráter especial dos tempos atuais – apesar do início da vacinação, o País ainda está distante de vencer a pandemia – não deve significar a inviabilidade, por princípio, de qualquer pedido de impeachment”, aponta o editorial desta sexta-feira.

“A maioria das denúncias contra o presidente da República por crime de responsabilidade ocorreu precisamente em função de sua conduta no enfrentamento da crise sanitária. Depois de quase um ano de pandemia, Jair Bolsonaro deu mostras mais que suficientes de que não vai mudar. O Direito e a Política dispõem de instrumentos para sanar essas situações. Que o presidente da Câmara não tenha receio de usá-los. O País não pode ficar refém de alguém que despreza não apenas a Constituição, mas a vida e a saúde de sua população”, finaliza o editorialista.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:21

A Crusoé fez a reportagem mais completa até agora sobre o movimento para afastar Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto. É o impeachment – mas não só. “Considerado impensável há alguns meses, o afastamento do presidente Jair Bolsonaro começou a entrar no radar de Brasília. Para além do que pode ser observado a…

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:14

Visualização da imagem

Nesta sexta-feira (22), o Tribunal Regional Eleitoral – TRE irá julgar o pedido de impugnação e indeferimento do registro de candidatura de Kericlis Alves Ribeiro a deputado federal nas eleições de 2018. O resultado pode alterar o nome na bancada federal. Nesta quinta-feira, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, fez uma análise dos aspectos legais da ação para o jornal Tribuna do Norte.

Para o ex-ministro do STJ, José Delgado, o debate está centrado no exame de provas depositadas nos autos. Segundo o jurista, o TSE anulou o acórdão do TRE que indeferiu o pedido de registro da candidatura de Kericlis Alves, reconhecendo que houve erro judiciário (documentos entregues pelo candidato estavam corretos e o TRE reconheceu falha no sistema) e, por isso, devolveu ao Tribunal para que procedesse a um novo julgamento. “O TRE está sendo chamado para proferir decisão histórica para o aperfeiçoamento do nosso ordenamento jurídico”, argumenta Delgado.

As alegações dos advogados do ex-deputado estadual Fernando Mineiro a respeito de ausência de quitação eleitoral por não pagamento de multas e sobre inelegibilidade por ter havido ou não desincompatibilização de servidor público no prazo legal, são combatidas pelo advogado de Kericlis Alves, Dr. Hindenberg Dutra, através dos autos, com provas que efetuou pagamento parcelado da multa no prazo e que não assumiu cargo comissionado. “Jamais tomou posse ou exerceu cargo”, argumenta Dutra.

Na opinião do ex-ministro: “O TRE solucionará o conflito da melhor maneira sob a luz dos princípios de respeito aos valores da democracia, do respeito à segurança jurídica, à valorização da cidadania e ao sistema eleitoral vigente”, declarou Delgado.

Leia matéria na íntegra através do link:

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/jurista-analisa-aspectos-legais-e-processo-do-caso-kerinhoa/500900

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:08

Foto: reprodução
Após envolvimento na polêmica do “fura fila”, o caicoense Almir Neto faz vídeo explicando que havia sido treinado para assumir cargo de digitador e estava “seguindo ordens”.
CLIQUE NO LINK ABAIXO
Por Glaucia Lima

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:04

A ex-presidenta da República Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta quinta-feira (21) ser “inaceitável furar a fila” e recusou o convite feito pelo governador de São Paulo João Doria (PSDB) para tomar a vacina antes dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.

– Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça”, afirmou a ex-presidenta.

Em nota, Dilma defendeu o SUS, o Butantan e a Fiocruz, exaltou os profissionais de saúde, reconheceu e saudou a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês “que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país”, disse.

Para a ex-presidenta Dilma, a vacinação é uma derrota do negacionismo.

Na terça-feira (19), o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) ameaçou furar a fila e ser o primeiro a se vacinar na capital potiguar para, segundo ele, “dar o exemplo”. No entanto, após a repercussão negativa do anúncio, ele voltou atrás e desistiu da ideia.

Confira a nota, na íntegra, da ex-presidenta Dilma Rousseff:

Recebi o convite do governador de São Paulo para ser vacinada com a Coronavac no dia 25 de janeiro, em Porto Alegre. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada. É inaceitável “furar a fila”, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros. Neste momento, considero imprescíndivel que sejam atendidos, de acordo com o Plano, primeiramente os trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente da luta contra a Covid19, além dos idosos que vivem em asilos e o grupo de idosos brasileiros mais expostos ao risco de adoecer gravemente ou morrer. Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac.

Faço questão de prestar tributo à contribuição do SUS, do Butantan e da Fiocruz, que são tão importantes e estratégicos para a saúde pública no Brasil e para o desenvolvimento das vacinas. Denuncio todos aqueles que, ao longo dos últimos anos, tentaram destruí-los, seja por restrição de recursos orçamentários, seja por visão preconceituosa, como ficou claro na saída dos médicos cubanos, seja por defender propostas privatistas.

Enalteço o trabalho dedicado dos epidemiologistas, biólogos, infectologistas, pesquisadores e servidores do sistema SUS, em especial da Fiocruz e do Butantan, cuja qualidade é reconhecida internacionalmente. Estendo estas homenagens e agradecimentos a todos os que se dedicam a combater esta pandemia que, por desleixo e desuminadade do governo federal, já roubou a vida de mais de 210 mil pessoas e está matando brasileiros até mesmo por falta de oxigênio.

Por fim, reconheço e saúdo a solidariedade e a atitude humanitária do governo chinês, que proporcionou a parceria entre o Estado São Paulo/Butantan e o laboratório Sinovac para a importação e a fabricação das vacinas em nosso país.

É uma vitória da cooperação entre os povos e da ciência e uma derrota do negacionismo.

DILMA ROUSSEFF

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:02

O médico e prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), é alvo de representação junto ao Ministério Público do RN, por utilizar rede de comunicação aberta para apresentar, como substituto da vacina, o uso de ivermectina, medicamento sem eficácia na prevenção ou no combate à covid-19. O autor da denúncia é o senador potiguar Jean Paul (PT).

“O Sr. Álvaro Costa Dias foi às redes de comunicação aberta apresentar o uso da Ivermectina como meio substitutivo ao uso da vacina para imunização coletiva em claro atentado à saúde coletiva uma vez que está cientificamente comprovado não existir alternativa terapêutica aprovada e disponível para prevenir e/ou tratar a doença causada pelo Covid-19, em substituição ao uso da vacina enquanto mecanismo imunizante”, ressalta a representação, referindo-se a entrevista concedida ao Jornal das Seis, na Rádio 96 FM, na terça-feira (19).

Na ocasião, o prefeito disse: “Eu estou protegido, porque eu tomo a ivermectina, então eu posso deixar pra tomar a vacina posterior, sem nenhum problema”.

A declaração foi dada ao justificar por que desistiu de ser o primeiro a tomar a vacina. Álvaro havia comentado que, por ser médico, a ideia seria “dar o exemplo” na campanha sendo o primeiro. Porém, o gestor não trabalha na linha de frente e não se enquadra nos grupos prioritários descritos na primeira fase da imunização, de acordo com os planos estadual e municipal de vacinação.

No dia seguinte, na quarta-feira (20), em entrevista concedida ao Programa RN no Ar da TV Tropical, o prefeito repetiu a fala sobre a utilização da droga.

“Eu não tenho pressa de tomar a vacina porque eu tomo a ivermectiva e aproveito aqui a oportunidade pra aconselhar toda a população, quem não tiver acesso a vacina continue tomando a ivermectina de 15 em 15 dias na dosagem recomendada que estará devidamente protegido contra o coronavírus. Então enquanto a vacina não chega, continuar usando a ivermectina”, disse o médico.

A ivermectina é um antiparasitário usado normalmente para controle de piolho, pulgas e carrapatos em animais, incluindo seres humanos, e algumas verminoses.

O uso de remédios sem comprovação científica contra a covid-19 tem sido incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus seguidores. A recomendação indiscriminada desses medicamentos e a automedicação está preocupando especialistas, devido a reações adversas, resistência bacteriana e efeitos desconhecidos em longo prazo.

A representação lembra que, de acordo com o Código Penal Brasileiro, a pena para quem infringe determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa é de detenção, de um mês a um ano, e multa. E a pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro (artigo 268).

A lei também descreve que fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica pode gerar pena de detenção, de um a três anos, ou multa (artigo 280).

O senador Jean Paul trata a atitude do prefeito como um “atentado à saúde pública da população do município de Natal” e acrescenta informação publicada em reportagem do UOL sobre um levantamento realizado em dez municípios com mais de 100 mil habitantes que distribuíram um kit com medicamentos para o chamado “tratamento precoce”, em 2020. A pesquisa revela que nove deles, incluindo a capital do RN, registram uma taxa de mortalidade por covid-19 mais alta do que a média estadual.

Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
07:00

Dr. João Batista, médico que atua em hospitais de Caicó e outras cidades do Seridó, foi o escolhido do prefeito Jackson Dantas para receber a primeira vacina em São José do Seridó.

Convite ao médico serve como estímulo a pessoas que estão ainda sem acreditar na eficácia da Coronavac, que passa dos 50% e evita que o paciente, em caso de infecção posteriormente, não precise ser hospitalizado.

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
06:50

Após ser divulgada a informação de que Tales Torricelli, prefeito do município de Brejo do Cruz teria editado um decreto autorizando o recolhimento e o sacrifício de animais abandonados na cidade, o gestou anunciou que irá revogar a medida.

“Vamos dialogar com as entidades judiciais e protetoras dos animais para tomarmos a melhor solução para resolver o problema dos animais de rua”, declarou o prefeito.

No comunicado, Tales afirma que agirá conforme a Lei e também garantiu que nenhum animal foi sacrificado ou será no município.

A determinação anterior assinada pelo prefeito previa que os bichos que fossem encontrados em situação de rua seriam apreendidos, tendo sete dias para ser resgatado pelo proprietário ou representante legal. Caso não houvesse o resgate, o animal poderia ser morto, leiloado ou doado, a critério da autoridade sanitária municipal.

Por causa da edição do decreto, o prefeito de Brejo do Cruz foi denunciado pelo Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba.

Blog do Dércio

Publicado por: Chico Gregorio


22/01/2021
06:46

O Ministério da Saúde se recusa a passar informações sobre a quantidade de testes de Covid-19 e de qualquer medicação de seu estoque. Em resposta a pedido via Lei de Acesso, a pasta de Eduardo Pazuello afirma que as “informações referentes ao estoque de medicamentos sob guarda deste ministério se encontram em status de reservado”. Eles embasam o sigilo, em meio à pandemia, com um documento classificado em 2018, mas especialistas dizem que a justificativa é descabida.

Marina Atoji, gerente de projetos da Transparência Brasil, diz que “colocar o estoque inteiro de medicamentos em grau reservado é contrariar totalmente o princípio de que o sigilo tem que ser exceção, que está bem claro na LAI (Lei de Acesso à Informação). Certamente teria que ser um sigilo restrito a alguns medicamentos e insumos —e, ainda assim, forçando bastante a barra”. Além disso, ela aponta que os testes para Covid-19 não se encaixam na classificação de 2018, dado que naquele ano eles nem existiam.

O ministério argumenta, na resposta ao pedido via Lei de Acesso, feito pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que essas informações podem “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população” ou “oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do país”. Atoji diz que isso não faz sentido e pergunta de que forma isso se daria.

“O máximo de sigilo que se poderia admitir seria sobre informações pessoais eventualmente associadas aos dados de estoques e de localização desses estoques. E a LAI determina que, quando um documento contém informações sigilosas e públicas ao mesmo tempo, o órgão deve fornecer as partes públicas e reter apenas as partes sigilosas —e o ministério tem toda a capacidade de fazê-lo, como mostra o próprio Termo de Classificação”, completa Atoji, que também é coordenadora do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas.

“Negar acesso a esse tipo de informação já seria grave em qualquer contexto. Mas neste momento é uma violação gravíssima de dois direitos constitucionais em uma tacada só: o direito de acesso a informações e o direito à saúde”, conclui.

O documento diz que as informações devem ter acesso restrito até 2023. As razões para classificação foram ocultadas no documento enviado pelo Ministério da Saúde.

O deputado Ivan Valente solicitei informações sobre o estoque atual de testes e insumos para a realização de testes para a Covid-19 em poder do ministério, com a descrição do produto, da empresa fornecedora, a data de validade, a localização, a data de aquisição e os valores despendidos.

Recebeu como resposta o documento sobre o sigilo e um link de acesso para site que supostamente mostraria os contratos de compra de insumos. O link enviado não funciona (HTTPS://WWW.GOV.BR/SAUDE/PT-BR/ACESSO-A-INFORMACAO/LICITACOES-ECONTRATOS).

“Não há justificativa plausível para que esta informação seja classificada como reservada”, diz Gil Castello Branco, fundador da ONG Contas Abertas. “Quanto maior a transparência nesses estoques, maior será o controle social. Se houvesse transparência plena em relação ao oxigênio, por exemplo, possivelmente não teria ocorrido a tragédia de Manaus”.

“É um absurdo. Trata-se de uma informação pública de relevante interesse da sociedade, sobretudo na situação de enfrentamento à pandemia. Não há justificativa plausível para que esta informação seja classificada como reservada”, acrescenta Castello Branco.

“Em um determinado momento em que o estoque da União era elevado, disseram que os estados não tinham solicitado. Como solicitar se a pasta não torna público o estoque existente? Ao que parece, o ministério da Saúde está colocando a sua incompetência como sigilosa”, finaliza. Procurado pelo Painel, o Ministério da Saúde não deu resposta.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio