A aprovação do governo Fátima pela maioria da população do Rio Grande do Norte contrasta com a avaliação negativa dos potiguares em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro.
O presidente da República tem a gestão reprovada para 60,53% da população do Estado. Apenas 25% aprovam a administração do PSL e14,47% não souberam opinar.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Consult, encomendada pela FIERN e divulgada neste domingo (26). Os 1.700 questionários foram aplicados no período de 17 a 20 de maio, em 12 regiões. A margem de erro é de 2,3% para mais ou para menos.
O governo de Jair Bolsonaro também está sendo pior que os governos anteriores para 44,18% dos potiguares. Já para 23,24% dos entrevistados a gestão dele é melhor que a dos seus antecessores.
O grau de confiança dos potiguares em relação ao governo Bolsonaro também é muito baixo. Ao todo, 61,59% dos entrevistados disseram não confiar na gestão do presidente. Apenas 24,29% disseram confiar na gestão de Jair Bolsonaro e 14,12% não souberam opinar.
Ainda de acordo com a pesquisa, os potiguares também não esperam muita coisa do governo federal. Questionados sobre a expectativa da gestão de Jair Bolsonaro, 24% responderam “ruim”, 22,65% disseram ser “péssimo” e 21,59% opinaram como “regular”. Para 20,41% a gestão ainda pode ser “boa” e apenas 3,41% apostam numa administração “ótima”. Das pessoas entrevistadas, 7,94% não souberam dizer a expectativa que tem da gestão Bolsonaro.
O início do governo da professora Fátima Bezerra (PT) está sendo aprovado pela maioria da população do Rio Grande do Norte. Pesquisa realizada pelo Instituto Consult, encomendada pela FIERN e divulgada neste domingo (26), apontou que 55,35% da população aprova a gestão da governadora do PT. Essa é a primeira pesquisa de avaliação da administração do Governo realizada em 2019 em âmbito estadual. Os que desaprovam a gestão petista chegam a 23,18% e 21,47% não souberam dizer.
A pesquisa foi realizada no período de 17 a 20 de maio, em 12 regiões. Foram aplicados 1700 questionários. A margem de erro é de 2,3% para mais ou para menos.
Para 48,94% dos entrevistados o governo Fátima é melhor que os anteriores e igual para 33,65%. Apenas 8,65% dos potiguares consultados pela pesquisa avaliam a gestão de Fátima Bezerra como pior que as anteriores.
Mesmo aprovado pela maioria, o governo Fátima é avaliado como regular para 38,35% dos potiguares e bom para 29,29%. Os que consideram a gestão ruim representam apenas 9,29% dos entrevistados. Já os que classificam a administração petista como péssima equivalem a 8,82%. Ao todo, 2,18% avaliam o governo do PT como ótimo e 12,06% não souberam opinar.
A pesquisa também avaliou o grau de confiança e a expectativa da população em relação ao governo Fátima. Os números mostram que 49,06% confiam na gestão do PT, 31,24% disseram não confiar no governo e 19,71% dos entrevistados não souberam dizer se confiam ou não.
Já a expectativa do governo é boa para 42,24% da população. Esse é o maior percentual na avaliação sobre o que os potiguares esperam do Governo. A expectativa é “regular” para 34,53%. Ao todo, 8,12% avaliaram a expectativa em relação ao governo como ruim e apenas 3,47% como péssima. Nesse quesito, 3,29% avaliaram a expectativa como ótima.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) chegou à manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (26), em meio a gritos de “fora, Zambelli” e de xingamentos que vinham de um dos nove trios elétricos pró-Bolsonaro. A deputada Joice Hasselmann foi chamada de “Joice Maionese” e de “traidora” e não participou dos atos.
“Ouvi dizer que estavam falando mal de mim em um caminhão, vou pedir direito de resposta.” O momento foi registrado por Carla Zambelli durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
“A Joice Maionese já era!”, diz uma manifestante, em referência a também deputada federal do PSL por São Paulo Joice Hasselmann-, os gritos contra Zambelli continuaram.
O movimento Nas Ruas, do qual Zambelli faz parte, se juntou tardiamente aos protestos, atitude considerada oportunista por outros grupos da extrema-direita bolsonarista.
Por sua vez, Joice Hasselmann criticou a realização das manifestações deste domingo.
*Com informações da Folha de São Paulo
Levantamento do portal G1, da Globo, mostra que a manifestação deste domingo (26) foi menor que a o último dia 15 promovido por entidades ligadas à educação.
Sem quantificar os números no Rio e São, onde houve maior concentração de bolsonaristas, o G1 afirma que o protesto ocorreu em 156 cidades de 26 estados e o Distrito Federal.
No último dia 15, na manifestação da educação, 181 cidades foram à luta contra os cortes de verbas e a reforma da previdência. Também cobriu 26 estados e o DF.
Em Curitiba, sede da lava jato, os organizadores estimaram em 3 mil participantes. O Blog do Esmael calculou em 300 pessoas concentradas na Praça Santos Andrade (UFPR). Na manifestação da educação mais de 30 mil participaram da passeata.
Cerca de 35 mil bolsonaristas marcharam pelas ruas de Belo Horizonte, anotou o portal da Globo. Entretanto, no dia 15, eram 250 mil contrários aos cortes de verbas na educação.
No Distrito Federal a PM estimou em 10 mil pessoas; em São Luís, no Maranhão, mil pessoas saíram em apoio a Bolsonaro.
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), fez um balanço da manifestação pró-Bolsonaro. Segundo ela, foi um fiasco só com muitos vazios nas ruas. “Os atos de hoje não se comparam aos do dia 15 em adesão, mobilização e capilaridade”, disse a petista. “Muito vácuo nas ruas”, comparou.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) não se intimidou com a mobilização bolsonarista deste domingo e promete fazer manifestação da educação ainda [que a do dia 15] na próxima quinta-feira, dia 30 de maio.
Via Esmael Morias.
A ex-presidente Dilma Rousseff rechaçou neste sábado, 25, as acusações feitas pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci publicadas neste sábado (25) pelo jornal Folha de S.Paulo; “Palocci disse o que seus algozes queriam ouvir, mesmo sem apresentar provas, indícios ou mesmo diante de acareações”, diz Dilma.
Via 247-Brasil.
Neste domingo, será possível avaliar qual é a dimensão do fascismo no Brasil, com as manifestações convocadas em defesa de Jair Bolsonaro, um governo que perde popularidade e derrete em cinco meses; num jogo de idas e vindas, Bolsonaro convocou a manifestação em seu favor contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, mas depois de um racha até mesmo nos grupos de direita.
Via 247-Brasil.
As feiras de negócios no Rio Grande do Norte ressurgem com um novo formato. A FENECITI — Feira Regional de Negócios, Ciência, Tecnologia e Inovação — é uma iniciativa do Governo do Estado, através da SEDEC – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, e Federação das CDL’s do Rio Grande do Norte. A primeira edição do evento acontecerá em Caicó, nos dias 14 e 15 de junho.
Um dos parceiros da FENECITI é o Sistema FIERN que mobilizará industriais e sindicatos representativos do setor produtivo para o encontro de negócios. “A Feira Regional de Negócios se soma a uma extensa pauta que estamos desenvolvendo em parceria com a Federação das Indústrias, como a criação da Câmara Setorial da Indústria, a rediscussão do Proadi, o incremento da Agência de Fomento, entre diversas outras ações de incentivo à inovação e à competitividade”, destacou Jaime Calado, secretário de Desenvolvimento Econômico do RN.
O secretário explicou que as feiras se estenderão para outras regiões do estado em um calendário de eventos trimestral, com propósito de gerar um ambiente favorável aos negócios em todo o Rio Grande do Norte, bem como disseminar o que há de mais moderno em pesquisas e novas tecnologias.
Durante a feira de negócios, a FIERN irá apresentar um ambiente de inovação, através da Unidade Móvel de Informática do SENAI-RN, com a realização de mini-cursos voltados para a indústria 4.0 e apresentação da Impressora 3D com as aplicações dessa tecnologia nas diversas áreas, especialmente na indústria. A programação também contará com ações de cidadania na Unidade Móvel de Saúde do SESI-RN, que disponibilizará dois gabinetes completos para consultas médicas.
“A indústria tem destaque no Seridó, terra de um povo empreendedor. A produção de bonés é destaque nacional; as oficinas de costura são propulsoras do Pró-Sertão. Temos diversos outros casos de sucesso, como a indústria de alimentos, a mineração, a produção de energias renováveis, as cerâmicas. A Feira certamente será um espaço para potencializar os negócios regionais e gerar rede de contatos”, enfatiza Amaro Sales, presidente da FIERN.
A FENECITI reunirá expositores em mais de oitenta stands. Sua estrutura também incluirá palco cultural, auditório e palco de shows. Toda a programação é gratuita e acontecerá no Complexo Turístico Ilha de Sant’Ana. Além do Governo do Estado, SEDEC, FCDL-RN, CDL-Caicó e FIERN, o evento tem como parceiros Sebrae, Município de Caicó, Fecomércio RN, Governo Federal, Banco do Nordeste, IFRN, Potigás, JUCERN, Universidade Potiguar, Cimentos Mizu e Café Santa Clara.
Neste sábado (25), os grupos que impulsionam os atos de apoio a Bolsonaro nas redes sociais ajustaram o alvo das críticas nas postagens e cards de convocação, concentrando os ataques virtuais principalmente no “Centrão”, grupo suprapartidário que reúne parlamentares do DEM, PSD, PR, PP, PTB, Pros, SD e PRB. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), é um dos mais criticados e considerado por apoiadores de Bolsonaro como um dos responsáveis por “chantagear” o Planalto.
Os organizadores dos atos deste domimgo (26) baixaram o tom das críticas aos ministros do Supremo Tribunal federal (STF). Ao carregar as tintas contra o “Centrão”, os bolsonaristas podem ampliar as dificuldades de relacionamento com este numeroso campo político no Congresso.
“O presidente foi eleito para governar. Infelizmente vemos que o Centrão e parte do Congresso querem que ele ceda às pressões. Querem a volta do toma-lá-dá-cá. Mas Bolsonaro não vai ceder. Vamos para a rua demonstrar nosso apoio”, diz o deputado mineiro Bruno Engler (PSL-MG).
O parlamentar afirma que as bandeiras de fechamento do Supremo e do Congresso foram tentativas de opositores para desestabilizar o movimento. “Nossas pautas estão definidas. Claro que podemos criticar o Rodrigo Maia, por exemplo, se ele estiver fazendo coisas que não concordamos. É natural que aconteçam críticas. Mas fechamento do Congresso não é nossa bandeira”, afirma.
Os atos pró-Bolsonaro também serão uma espécie de teste para medir a força do presidente nas ruas na atual conjuntura política de polarização.
Os espectros políticos à Esquerda e à Direita estarão com as atenções voltadas para o tamanho e o espírito das manifestações deste domingo.
Via Esmael Morias.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, aceitou ontem uma negociação direta de seus enviados com representantes chavistas, sob mediação do governo norueguês. Até agora, as duas partes não haviam aceitado se encontrar. Os dois lados usavam a chancelaria da Noruega como interlocutor.
O movimento ocorre menos de um mês depois de uma tentativa de Guaidó de depor o presidente Nicolás Maduro com adesão de parte dos militares. O intento fracassou em razão da baixa adesão da cúpula militar às ofertas de deserção.
Em comunicado, Guaidó disse que atende o convite da Noruega para “explorar uma saída possível, negociada”. Já Maduro agradeceu à Noruega em seu Twitter. “Agradeço ao governo da Noruega por seus esforços para avançar nos diálogos pela paz e pela estabilidade da Venezuela. Vai a Oslo nossa delegação com boa disposição para trabalhar em uma agenda integral acordada e avançar na construção de bons acordos”.
O governo escandinavo havia anunciado que as delegações retornariam ao país europeu na semana que vem. A Noruega trabalhou como facilitadora de 20 processos de diálogo nas últimas décadas, como o que levou à assinatura dos acordos de Oslo entre israelenses e palestinos ou as conversas entre o governo colombiano e as Farc.
Tentativas anteriores de negociação, mediadas pela República Dominicana, fracassaram.
Os representantes da oposição serão chefiados pelo vice-presidente do Parlamento, Stalin González, e pelo ex-deputado Gerardo Blyde, enquanto os da situação serão presididos pelo ministro de Comunicação Jorge Rodríguez.
ESTADÃO CONTEÚDO
A manifestação desta domingo tem vários movimentos a frente, NasRuas, Direita São Paulo, Despertar Patriótico, Avança Brasil, Patriotas Lobos Brasil, São Paulo Conservador etc, mais o Clube Militar, de amplo poder de convocação, e o MC Reaça, o preferido dos Bolsonaros. Movimentos liberais, como o Vem Pra Rua e o MBL, protagonistas no “Fora Dilma”, abandonaram o evento.
Até o fim do domingo se saberá a natureza da relação governo-rua. Se o apoio pender para o subcampo liberal, que recomendou faltar, a mobilização será um fiasco e o presidente (mesmo se ausente, a simpatia é óbvia) queimará pontes.
Mas se o ato dos subcampos conservador e autoritário for expressivo, Bolsonaro se cacifará para peitar o Congresso e obrigará a oposição, para seguir viável, a levar tanto ou mais gente a sua próxima manifestação.
Via BG.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, que doa todos os meses o próprio salário, talvez não saiba, mas três aposentados embolsaram em março R$531 mil (um defensor público), R$543 mil (tenente coronel da Polícia Militar) e R$545 mil (coronel da PM). A bolada saiu a título da infame pecúnia, na “venda” de licenças-prêmio de servidor público que se aposenta. Só DF e Acre obrigam o pagador de impostos a sustentar a pecúnia. Outros 117 servidores embolsaram mais de R$100 mil/mês.
No DF e Acre servidor ganha férias de 3 meses a cada 5 anos, e opta por receber isso em dinheiro, ao se aposentar. Já no setor privado…
O governador ganha R$24 mil, que é o teto do funcionalismo público no DF, mas mais de 1.000 servidores furam o teto e ganham mais.
Para cada 1 real que entra nos cofres do DF, 82 centavos vão para o bolso dos servidores. Em março, a folha totalizou R$1,7 bilhão.
CLÁUDIO HUMBERTO
Caso a PEC 56/2019 que propõe unificação das eleições em 2022, seja aprovada, todos os prefeitos do país seriam beneficiados com mais dois anos de mandato. Com isto, o prefeito afastado de Patos, Dinaldo Filho, seria um deles, mesmo estando hoje fora do cargo de forma temporária. Como o Tribunal de Justiça da Paraíba ainda não o julgou com base nas acusações da Operação Cidade Luz, de vários crimes que teriam sido cometidos, Dinaldo ficaria, em tese, no mandato até lá.
A PEC apresentada na Câmara Federal quer estender os mandatos dos vereadores e prefeitos para que, a partir de 2022, as eleições municipais e gerais sejam unificadas. A iniciativa é do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). A proposta cancela o pleito de 2020 e com isso os brasileiros iriam às urnas dois anos depois para votar para presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador.
Políticos de 210 municípios paraibanos, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, assinaram, nesta sexta-feira (24), um manifesto em defesa da PEC 56/2019, apensada à PEC 376/2009, que propõe uma eleição única em 2022. A adesão aconteceu durante ato realizado pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), em Campina Grande. Durante o evento, que contou com a participação de senadores, deputados federais e estaduais, também ficou garantido o apoio da bancada federal paraibana no Congresso à causa.
De acordo com o autor da PEC 56/2019, o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), a proposta já recebeu o parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Valtenir Pereira (MDB-MT), e aguarda apenas a votação para seguir ao plenário. “Temos grandes chances de aprovarmos essa proposta, basta união. Então, é importante que identifiquemos os deputados de cada estado que compõem a CCJ para pedirmos o apoio, pedir para que votem favorável ao relatório”, destacou durante pronunciamento encaminhado aos prefeitos e vereadores da Paraíba.
Vicente Conserva – Portal 40 Graus