10/09/2019
06:43

Resultado de imagem para Cajucultura
Para o futuro
Um dos mais representativos setores da fruticultura do Rio Grande do Norte, a cajucultura, que registrou nos últimos anos seguidas perdas devido à estiagem e ao envelhecimento dos pomares, começa a dar sinais de recuperação.
A expectativa é de que a produção atual, de 140 mil toneladas de castanha, alcance em cinco anos o total anual de 400 mil toneladas do produto, segundo noticia a Agencia Sebrae/RN.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


10/09/2019
06:36

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, voltou a criticar o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) na tarde desta segunda (9). As críticas ocorrem poucos dias após o MPF (Ministério Público Federal) ter recomendado que a pasta ambiental se abstenha de atitudes públicas que possam ter conotação de deslegitimação de servidores de proteção ao meio ambiente.

Ao ser questionado durante evento do grupo Lide para empresários, em São Paulo, sobre a opinião que tem da atuação do Ibama e do ICMBio, Salles criticou governos anteriores, que, segundo ele, teriam inchado a máquina pública e usado dinheiro em coisas irrelevantes, sem preocupação com meritocracia, eficiência e resultados.

Isso infelizmente é uma chaga que permeia todo o serviço público e precisamos acabar com isso. Isso serve para todos os órgãos da administração pública, sem exceção. Essa mentalidade corporativista, sindicalista, arrebentou o nosso país”, afirmou. “Temos que dar uma resposta à sociedade para que haja efetivamente proteção ao meio ambiente, cuidado com os valores de preservação, de conservação, e também respeito ao setor privado. Nós não podemos ter essa visão preconceituosa, anticapitalista, que rechaça o empresário como se fosse um bandido em potencial.”

Em documento com data do último dia 4, procuradores da república recomendaram que o Ministério do Meio Ambiente se abstenha de declarações que “sem comprovação, causem deslegitimação do trabalho do corpo de servidores do Ibama e do ICMBio”.

Apesar das críticas do ministro quanto ao inchaço da máquina, o Ibama passa por dificuldades de fiscalização. O recente “dia do fogo”, no qual fazendeiros combinaram incendiar matas para chamar a atenção das autoridades, no Pará, é um exemplo. O Ibama pediu auxílio ao MPF ao identificar o que ocorreria, mas não foi atendido. No Pará e em Roraima, o órgão ambiental deixou de ter apoio da PM (Polícia Militar) em suas operações. No Acre, o apoio da PM ao Ibama só foi assegurado após uma solicitação do MPF.

Durante o encontro com os empresários nesta segunda (9), o ministro também foi questionado sobre roubo de terras na Amazônia —conhecido como grilagem— e disse que não se deve defender ou demonizar os proprietários.

“É preciso distinguir todos os casos. Há casos em que a pessoa está lá há muito tempo e continua sem o título da terra. Há casos em que a pessoa, sabendo que a terra é unidade de conservação e terra indígena, avançou sobre a floresta. Esse é criminoso”, disse Salles. Por esse motivo, segundo o ministro, a realização da regularização fundiária é importante na região neste momento.

Seguindo o discurso adotado pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) durante a recente crise ambiental relacionada ao desmatamento e às queimadas na Amazônia, Salles defendeu a política ambiental brasileira e afirmou que há desinformação e sensacionalismo na divulgação de informações sobre o bioma.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


10/09/2019
06:33

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), escreveu na noite desta segunda-feira (9) em rede social que, por vias democráticas, não haverá as mudanças rápidas desejadas no país.

A postagem do filho do presidente foi alvo de críticas de políticos e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que viram nela uma ofensa ao sistema democrático brasileiro.

“Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”, disse Carlos.

A família Bolsonaro tem um histórico de declarações de exaltação ao período da ditadura militar, que vigorou no Brasil de 1964 a 1985.

“Não há como aceitar uma família de ditadores”, reagiu Felipe Santa Cruz, presidente nacional da OAB, que chegou a ser atacado recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro, que fez referências à morte do pai dele na ditadura. “É hora dos democratas do Brasil darem um basta. Chega”, disse à Folha.

Além de afirmar que não haverá transformações rápidas no país por vias democráticas, Carlos escreveu que o atual governo tenta colocar o Brasil “nos eixos”, mas que os “avanços são ignorados, e os malfeitores esquecidos”. Após ser criticado, escreveu mais tarde: “Agora virei ditador? Pqp! Boa noite a todos!”

Apontado como responsável pela estratégia do presidente nas redes sociais, Carlos provocou turbulências no primeiro semestre após ataques a integrantes do governo do pai, mas vinha evitando polêmicas nos últimos meses.

As postagens desta segunda foram feitas enquanto seu pai, Jair Bolsonaro, está internado em um hospital de São Paulo após passar por cirurgia no domingo (8), a quarta decorrente da facada que levou há um ano durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, alvo recorrente de ataques de Carlos, ficará no comando da Presidência da República até quinta-feira (12).

O PSDB se manifestou em repúdio às declarações do filho do presidente e afirmou que “a democracia é a única opção possível.”

Parlamentares ligados a partidos de esquerda também se manifestaram. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou a postagem de “inequívoco ataque à democracia”.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) reforçou o coro em defesa da democracia e afirmou que “o nosso avanço será pela pluralidade e não pela censura e repressão.”

Na campanha de 2018, uma declaração de outro filho do atual presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), sobre fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) foi repudiada no meio jurídico e político.

Em vídeo gravado em julho e disponível na internet, mas que veio à tona a uma semana do segundo turno, ele respondia a pergunta sobre uma hipotética possibilidade de ação do Exército em caso de o STF impedir que Bolsonaro assuma a Presidência.

“Cara, se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo, não”, disse.

Nesta segunda, Eduardo Bolsonaro também provocou polêmica ao tirar uma foto ao lado do pai no hospital. Na imagem, ele exibe uma arma na cintura. O presidente prometeu indicar Eduardo para ser embaixador do Brasil em Washington.

Segundo pesquisa Datafolha feita no mês passado, 70% da população diz acreditar que os filhos de Jair Bolsonaro mais atrapalham do que ajudam seu governo.

Publicado por: Chico Gregorio


10/09/2019
06:29

A atuação do chefe da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol, deve ser alvo de nova discussão no Conselho Nacional do Ministério Público, nesta terça (10). A expectativa no órgão é a de que o corregedor Orlando Rochadel libere seu entendimento a respeito de recurso de Renan Calheiros (MDB-AL) contra o procurador. Não há expectativa de que o CNMP acolha pedido de suspensão de Dallagnol, mas há, sim, chances de que um terceiro processo disciplinar seja aberto contra ele.

O emedebista acusa Deltan de ter usado suas redes sociais para atacá-lo e influenciar a eleição de presidente do Senado.

CNMP virou palco de forte queda de braço. Se de um lado há entusiastas de uma punição, do outro, aliados do chefe da força-tarefa de Curitiba também se movimentam. A indicação de Luciano Nunes Maia ao colegiado, já aprovada pelo Senado, não foi encaminhada pelo Ministério da Justiça, sob a alçada de Sergio Moro.

Maia é parente do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Napoleão Maia, um crítico dos métodos da Lava Jato –dos quais ele próprio já foi alvo.

PAINEL FOLHA

Publicado por: Chico Gregorio


10/09/2019
06:27

Jair Bolsonaro

Nas redes sociais, ao menos, as declarações polêmicas aumentaram o alcance de Bolsonaro e sua repercussão – mais curtidas, mais retuítes e mais seguidores no Facebook, segundo levantamento preparado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da BBC News Brasil.

Mas isso não significa que a reação tenha sido sempre positiva. Dados do mesmo levantamento do DAPP-FGV, assim como uma análise da startup Arquimedes, mostram que algumas das “polêmicas” tiveram resultado negativo para o governo no Twitter.

“Quando Bolsonaro posta coisas polêmicas, ligadas à pauta de costumes ou que têm um conteúdo de confrontação, ele colhe de volta uma resposta expressiva de seus apoiadores”, diz o doutor em sociologia e diretor do DAPP-FGV, Marco Ruediger.

“Ele reforça a própria base de apoiadores com esse tipo de fala. Não o interessa deixar crescer algum oponente no campo da direita, então é um movimento para fidelizar o público dele.”

O período entre os dias 19 e 29 de julho é um bom exemplo do efeito que as falas polêmicas do presidente têm sobre as suas redes sociais.

A sequência começa com a fala captada acidentalmente sobre “governadores de Paraíba” (19 de julho); inclui a assertiva de que “falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira”(19); e segue com o questionamento dos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe, também em 19 de julho).

Inclui ainda os ataques aos jornalistas Miriam Leitão, da TV Globo (20 de julho), e Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil (27 de julho); e termina com a fala sobre as circunstâncias da morte do pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz (29 de julho).

Neste período de dez dias, Bolsonaro ganhou 26.029 novos seguidores em sua página oficial no Facebook. Parece pouco se comparado aos atuais 9,8 milhões de pessoas que acompanham o presidente por lá, mas não é: o número representa um incremento de 29,3% em relação aos seguidores amealhados nos dez dias anteriores (20.119).

Mais polêmicas e vida pessoal

As postagens de Bolsonaro também fazem mais sucesso quando ele aborda temas polêmicos ou assuntos ligados à vida pessoal – e menos quando promove iniciativas do governo.

No período analisado pelo DAPP-FGV, uma das postagens mais bem-sucedidas de Bolsonaro no Facebook era uma foto do atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio – o profissional tinha acabado de atingir um homem que sequestrou um ônibus na ponte Rio-Niterói. A foto gerou 532 mil reações.

“Parabéns aos policiais do Rio de Janeiro pela ação bem sucedida que pôs fim ao sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói nesta manhã. Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente”, escreveu o presidente ao lado da imagem do policial com o fuzil erguido.

A imagem puxou para cima o engajamento (isto é, a quantidade de “likes”, comentários e compartilhamentos) de Bolsonaro nas redes no dia 20 de agosto – e a data acabou sendo a terceira melhor para Bolsonaro no período analisado (de 15 de maio a 20 de agosto de 2019).

Para efeito de comparação, o pior dia de Bolsonaro no Facebook, no período da análise, foi em 28 de maio (com apenas 1,27% de engajamento, ante 11,42% do dia 20 de agosto).

Naquele dia de maio, Bolsonaro publicou três vezes no Facebook. Tiveram baixa repercussão um trecho de entrevista à rede Record sobre economia (35 mil reações) e um vídeo da TV Brasil sobre iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (25 mil).

A postagem que mais engajou as pessoas naquele dia foi o vídeo de um encontro do presidente com o humorista Carlos Alberto de Nóbrega (149 mil reações).

O DAPP-FGV também compilou os números de “likes” e compartilhamentos de Bolsonaro no Twitter, desde maio de 2018 até o fim de julho deste ano.

O desempenho de Bolsonaro na rede cresceu de forma vertiginosa ao longo da eleição presidencial – o auge foi no dia 8 de outubro, dia seguinte ao 1º turno de votação.

Naquele dia, as postagens de Bolsonaro no twitter receberam nada menos que 900.338 “likes” e 246.185 retuítes. Após o pico nas eleições, o desempenho de Bolsonaro no Twitter caiu fortemente em janeiro de 2019.

Ao longo do ano, cresceu de forma constante, e no fim de julho já alcançava a metade do engajamento da época da eleição.

Reação nem sempre é positiva

As postagens polêmicas podem até aumentar o alcance de Bolsonaro, mas não necessariamente têm impacto positivo sobre a imagem dele nas redes sociais: o número de pessoas falando sobre o presidente e seguindo suas publicações aumenta, mas a maioria emite uma opinião negativa sobre ele.

Resultados parecidos surgem no levantamento do DAPP-FGV e em análises da startup Arquimedes, consultada pela reportagem.

Para descobrir como as redes sociais estão reagindo, os pesquisadores usam uma técnica chamada “análise de sentimento” – resumidamente, consiste em usar um conjunto de regras estatísticas para avaliar a reação dos usuários a uma postagem ou figura pública, por exemplo.

“Nem sempre essa repercussão toda (nas redes sociais) tem um resultado positivo para ele. De um mês para cá (ao longo de agosto), o sentimento positivo tem caído. Mesmo que o número de interações tenha aumentado, o número de pessoas falando bem do presidente diminuiu”, diz Ruediger.

Como presidente da República, diz o sociólogo, Bolsonaro aglutina também seguidores e interações com pessoas que não são exatamente apoiadores: pessoas que fazem oposição ao governo podem sentir que é importante seguir o presidente no Twitter, por exemplo.

A Arquimedes é uma startup de análise de dados baseada em São Paulo. Para avaliar como os internautas estão se sentindo em relação ao governo, a empresa desenvolveu uma ferramenta chamada Índice de Sentimento Arquimedes (ISA).

Embora seja impactado também pelas falas polêmicas de Bolsonaro, o ISA avalia a opinião das pessoas sobre o governo como um todo. Por isso, também é afetado por medidas concretas do presidente, como a decisão de indicar o filho Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA.

Segundo analistas da Arquimedes, a sequência de “caneladas” de Bolsonaro, no fim de julho, acabou tendo efeito negativo sobre a opinião dos internautas a respeito do presidente no Twitter.

“O período foi de queda (da avaliação do governo), até ele encontrar uma polêmica que funcionou para ele, que foi a discussão sobre o pai do presidente da OAB. (Os seguidores de Bolsonaro) levantaram a questão de Felipe Santa Cruz ter sido filiado ao PT; de ter uma imagem de ‘sindicalista’. Então, isso despertou o sentimento anti-PT na base dele”, diz um analista Arquimedes.

A variação diária do Índice de Sentimento Arquimedes pode ser acompanhada aqui.

Segundo este analista, os apoiadores de Bolsonaro na internet se dividem entre uma parte mais ideológica, identificada com o escritor Olavo de Carvalho, e grupos mais pragmáticos, que defendem a pauta anticorrupção representada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ou o liberalismo de Paulo Guedes, ministro da Economia.

‘Bolsonaro está falando para um nicho’

Deysi Cioccari é cientista política e estuda a trajetória midiática de Bolsonaro desde antes da campanha eleitoral de 2018. Segundo ela, as pesquisas de opinião mais recentes mostram que o presidente está dialogando apenas com seu eleitorado mais fiel – algo como 23% dos brasileiros, que apoiaram o atual presidente da República desde o começo da corrida eleitoral de 2018.

Na segunda-feira (02/09), pesquisa do instituto Datafolha mostrou um aumento da rejeição de Bolsonaro. O número de pessoas que consideram o governo “ruim” e “péssimo” subiu de 33% na última pesquisa do instituto, realizada no começo de julho, para 38% no último levantamento.

Publicado por: Chico Gregorio


10/09/2019
06:26

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) recebeu do presidente nacional do partido, deputado Luciano Bivar (PE), pedido para entrar na articulação contra a criação da CPI da Lava Toga. Filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio é o único dos quatro senadores do PSL que não assinou a petição pela abertura da comissão.

A CPI é vista com poder para afetar a relação entre os Poderes. A articulação para enterrar a CPI é liderada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que classificou a tentativa de criação da comissão como inconstitucional.  “Se há entendimento de que a comissão não pode investigar decisão judicial, como vou passar por cima disso?”, questionou.

A senadora Maria do Carmo (DEM-SE) anunciou que vai retirar o nome na lista, que contava com 28 assinaturas; segundo ela, atendendo a Alcolumbre. O presidente do Senado, por sua vez, negou ter pedido diretamente a senadores que retirassem assinaturas, mas admitiu que tentou convencer parlamentares sobre seu posicionamento contrário à Lava Toga.

Procurados pelo Estadão/Broadcast, os senadores Major Olímpio (PSL-SP) e Soraya Thronicke (PSL-MS), afirmaram que não vão mudar de posição e negaram ter sido procurados por Flávio. A senadora Juíza Selma (PSL-MT) não quis se manifestar. Na noite desta segunda-feira, 9, a expressão “assina Flavio Bolsonaro” era o assunto mais comentado no Twitter entre internautas brasileiros.

Luciano Bivar disse ao Estadão/Broadcast ter pedido aos senadores do PSL que reconsiderassem o posicionamento, porque percebe na proposta um “uma afronta ao Poder Judiciárioo”. “Precisa-se fazer um entendimento melhor do que fazer uma CPI, isso não faz sentido”, disse o presidente da legenda, acrescentando que é preciso “apostar na governabilidade no nosso país.”

O pedido de Bivar a Flavio Bolsonaro vem em um contexto no qual os colegas da bancada no Senado se recusam a mudar de posição.

A intenção do dirigente partidário é que o filho do presidente convença os colegas no Senado. “Eu pedi para ele (Flávio) me ajudar nisso. Não sei qual foi a ação que ele teve”, disse Bivar. Após falar com a reportagem, o presidente do partido emitiu uma nota afirmando que “em momento algum foi dada ao senador Flavio Bolsonaro a incumbência de articular a referida retirada de assinaturas.”

Procurado via assessoria de imprensa, Flavio Bolsonaro não se manifestou.

Mesmo negando ter sido procurado por Flávio Bolsonaro para mudar de posição, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), deu o recado declarando que tentativas, de quem quer que sejam, não trarão resultado. “É mais fácil uma vaca passar voando na minha frente do que eu desistir. A saúva sabe a roça em que come. Quem quiser ouvir bastante desaforo venha tentar me convencer”, disse. “E não acredito que as senadoras irão mudar”, acrescentou.

Soraya Thronicke, por sua vez, afirmou que foi procurada por Bivar na tentativa passada de instalação da comissão, que terminou em arquivamento, mas não agora. Segundo ela, o dirigente partidário pediu que “raciocinem bem, com cautela, para que não tenhamos problemas com os 3 poderes”. Soraya lembrou que a bandeira do PSL é contra a corrupção e disse ao Estadão/Broadcast que não irá mudar. “Todos sabem meu posicionamento”, disse.

Requerimento é a terceira tentativa de criar CPI da Lava Toga

O novo requerimento da CPI da Lava Toga – ainda não protocolado – é a terceira tentativa de um grupo de senadores. O argumento é a suposta ilegalidade do inquérito aberto pelo STF para investigar ameaças contra magistrados. No bojo do “inquérito das fake news”, como ficou conhecido, foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes a suspensão de procedimentos de apuração da Receita Federal e o afastamento de auditores fiscais. Além disso, o ministro censurou uma publicação da revista eletrônica Crusoé.

Com a saída de Maria do Carmo da lista de apoiadores, a CPI perde a quantidade de 27 assinaturas necessárias para que um pedido seja protocolado oficialmente. “Nos termos que está sendo feita, não vai adiantar de nada. Isso não vai dar em nada e acabou-se. Em alguns aspectos eu era (favorável), pela agilidade que a Justiça precisa ter, mas em outros aspectos, não, pelo clima institucional. Os Poderes têm que ser harmônicos, nada de um estar brigando com o outro”, disse a senadora à reportagem.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), idealizador do requerimento, tenta agora outros apoios. Na tentativa de enterrar o pedido, o presidente do Senado conversou com governistas que assinaram o requerimento. “Eu tinha uma preocupação de tirar o foco das reformas, mas acho que não há por parte do governo uma preocupação, basta ver as três assinaturas do PSL”, comentou o vice-líder do governo no Senado Izalci Lucas (PSDB-DF), um dos signatários do pedido.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
11:22

A  eleições de ontem para a escolha dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores no estado do RN, definiu que nas maiores cidades do estado, o comando será exercido por mulheres.  Veja como ficou a composição:
1 – Natal  – Vereadora Divaneide Basílio
2 – Mossoró – Deputada Izolda Dantas
3 – Parnamirim – Josiane Bezerra
4 – São Gonçalo do amarante – Judite Paiva
5 – Caicó – Professora Danny Guedes.

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
11:04

 

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas sentadas, mesa e área interna

No dia de ontem, aconteceu as eleições  interna do Partido dos Trabalhadores, onde  seus  filiados votaram para escolher os comandos dos diretórios nacional, estadual e municipal.

Na cidade de Caicó, foi eleita para comandar o partido no ano das eleições municipais , a professora Dani Guedes que é ligada ao deputado Francisco do PT. Dani terá uma papel importante nas eleições municipais de 2020, pois mesmo Fátima Bezerra tendo sido a deputada federal mais votada nas eleições de 2010 na cidade, a mais votada para o senado Federal em 2014, e ganhando as eleições para o governo em 2018, com obras importantes dos governos Lula e Dilma na cidade, o PT não consegui  eleger um representante para a Câmara Municipal nas últimas eleições.,

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
10:36

Athletico

O perfil do Athletico Paranaense no Twitter não perdoou o pênalti duvidoso marcado para o Santos na Vila Belmiro no confronto válido pela 18ª rodada do Brasileirão.

Instantaneamente ao que o árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda via em campo, a conta da equipe paranaense reproduzia no Twitter, até o momento em que o VAR o chamou e a decisão tomada foi pelo pênalti.

“Juiz vai ver se a falta do Braian foi dentro ou fora da área…”

“E o juiz viu um pênalti no lance. 👏”

“E o Santos empata depois desse pênalti bizarro.”

“Fim de jogo. Furacão sofre gol de empate em pênalti que só o juiz viu.”

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
10:24

Aparece o verdadeiro motivo da crise entre Jair Bolsonaro e o comando da PF no Rio, que teria levado à exoneração do delegado Ricardo Saad: um inquérito sobre as milícias e a lavagem de dinheiro. Há dois meses o inquperito chegou ao conhecimento de Bolsonaro, que teria ficado furioso. A crise ainda poder levar à queda do diretor -geral do órgão, Maurício Valeixo.

247 – Aparece o verdadeiro motivo da crise entre Jair Bolsonaro e o comando da PF no Rio, que teria levado à exoneração do delegado Ricardo Saad: um inquérito sobre as milícias e a lavagem de dinheiro. Há dois meses o inquperito chegou ao conhecimento de Bolsonaro, que teria ficado furioso. A crise ainda poder levar à queda do diretor -geral do órgão, Maurício Valeixo. A informação é do jornalista André Guilherme Vieira, no Valor Econômico.

“A PF chegou aos milicianos ao descobrir que um grupo estaria achacando doleiros investigados por lavagem de dinheiro. Apesar de mantida sob discrição, a notícia sobre a investigação teria sido transmitida ao Palácio do Planalto por policiais federais próximos de Bolsonaro”, informou o jornalista.

A notícia acendeu o sinal vermelho no clã. As relações entre os Bolsonaro e o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do “Escritório do Crime”, no Rio, são antigas e conhecidas. Sua ex-mulher e mãe trabalharam no gabinete da Assembleia Legislativa do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).  A mãe do miliciano participava do esquema de “rachadinha” de funcionários coordenado pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.

Informado sobre o perfil técnico de Ricardo Saadi – que é especialista no combate a crimes financeiros e organizações criminosas -, Bolsonaro passou a dizer publicamente que o superintendente precisava ser trocado por “problemas de produtividade”. Saadi terminou exonerado no dia 30 de agosto.

A saída de Ricardo Saadi da PF do Rio marcou o início da crise do ministro Sergio Moro. A iniciativa para deixar a base fluminense da corporação foi do próprio Saadi. Mas acabou antecipada em ao menos quatro meses por decisão de Bolsonaro, alarmado com o rumo das investigações

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
07:06

A igreja matriz de Nossa Senhora do Ó, em Serra Negra do Norte, é uma joia barroca cravada no Seridó, sendo ela e a Igreja do Rosário, em Acari, as únicas tombadas pelo patrimônio histórico, na região. A festa bicentenária da padroeira da cidade, onde na noite de sexta-feira (06) foi realizada a tradicional novena, seguida de jantar na…

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
06:51

Segundo a estimativa do Instituto Brasileiro Geográfico e de Estatística (IBGE), São Miguel do Gostoso é a 9ª cidade do Brasil e a primeira do Rio Grande do Norte com o maior crescimento populacional entre 2018 e 2019. O local saiu de 9,5 mil habitantes para 10,2 mil e atinge um patamar cada vez maior.

Localizada no litoral norte do Rio Grande do Norte, São Miguel do Gostoso é mais uma cidade da região que viu a chegada das empresas eólicas, com inauguração de um parque em dezembro de 2018. Essa é uma das maiores razões para o crescimento demográfico, ao lado do turismo ‘sol e mar’ e da prática esportiva de kitesurf e windsurf (surf com o uso de velas). “Todo Censo e estimativa vai apontar um crescimento nessas áreas, do mesmo jeito é em Tibau do Sul. Mas em São Miguel do Gostoso ainda há a chegada das empresas eólicas”, avalia o chefe do IBGE no RN, Damião Hernane de Souza.

A mudança começou na década de 90, mas teve maior intensidade a partir de 2010, quando foi descoberta pela mídia e passou a ser falada para um público maior.

Tribuna do Norte

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
06:50

Antes da conclusão das investigações, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba pediu de forma “abrupta e antecipada” o arquivamento de um inquérito da Polícia Federal sobre a instalação de um grampo na cela do doleiro Alberto Youssef, segundo o delegado responsável pelo caso.

À época, a investigação da PF tentava descobrir o que motivou a instalação da escuta e se houve tentativa de abafar internamente o caso.

“Os procuradores atipicamente requerem o arquivamento do inquérito policial, antes mesmo da realização de diligências básicas e da confecção do relatório final”, disse o delegado Márcio Magno Carvalho Xavier, em manifestação à Justiça Federal.

O documento foi assinado em junho de 2017. Magno Xavier, à época corregedor de assuntos internos da Polícia Federal, em Brasília, tentava estender o prazo do inquérito.

Apesar do posicionamento da PF, o pedido do Ministério Público Federal para engavetar o caso foi aceito pelo juiz federal do Paraná Nivaldo Brunoni.

Brunoni, que chegou a atuar em processos da Lava Jato ao substituir juízes em férias do TRF-4 (Tribunal Regional Federal), é o mesmo que determinou no último mês que o Conselho Nacional do Ministério Público retirasse de pauta julgamento da suspeição de Deltan Dallagnol, o chefe da força-tarefa em Curitiba.

Os autos continuam até hoje em sigilo, embora estejam arquivados, mas o documento em que o delegado Xavier se queixa do procedimento dos procuradores foi obtido pela Folha. O inquérito policial investigava a instalação de uma escuta na cela de Youssef, sem autorização judicial, em março de 2014.

Mais tarde, laudo técnico apontou que foram gravadas 260 horas na cela e captadas falas de outros detidos da Lava Jato, como o ex-gerente da Petrobras Paulo Roberto Costa e a doleira Nelma Kodama.

Inicialmente o inquérito foi aberto para investigar suspeita de falsidade ideológica em um documento que o agente Dalmey Werlang, responsável pela instalação do grampo, teria produzido sobre o caso.

As apurações, porém, avançavam com o propósito de verificar quem teria ordenado ao agente a instalação da escuta na cela e se houve tentativa de acobertar a descoberta do material —e é aí que houve a interrupção das diligências e o pedido de arquivamento.

Esse não foi o único grampo em que Dalmey esteve envolvido. Em uma segunda escuta clandestina na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, ele instalou equipamento para gravar delegados suspeitos de produzir um dossiê contrário à Lava Jato.

Em ambos os casos, afirma que cumpriu ordens de superiores —de delegados que à época estavam na chefia da Lava Jato e que neste ano passaram a fazem parte da cúpula da PF em Brasília com a posse de Sergio Moro como ministro da Justiça. Ao contrário dos chefes, só Dalmey responde a processos disciplinares sobre as escutas clandestinas.

O inquérito policial sob responsabilidade do delegado Magno Xavier foi instalado em paralelo a esses procedimentos disciplinares e apontava contradições a respeito de como a escuta foi encontrada e de como a PF do Paraná lidou com essa revelação.

O inquérito também passou a apurar uma sindicância instaurada pela PF do Paraná que chegou a uma conclusão errônea sobre o caso —ela dizia que o grampo havia sido instalado em 2008 para investigar o traficante Fernandinho Beira-Mar, o que apurações posteriores apontaram que não era verdade.

A manifestação de Magno Xavier à Justiça é recheada de críticas ao pedido de arquivamento do inquérito feito pelos procuradores. Ele reclamou do que via como impedimento das atividades da polícia por parte do Ministério Público Federal.

Ao solicitar ao juiz Brunoni que não arquivasse a apuração, o delegado disse que não estava promovendo uma “caça às bruxas”. Mas acrescentou: “A interrupção abrupta e antecipada de qualquer investigação policial implica, até mesmo, no cerceamento da possibilidade de eventuais investigados demonstrarem, entre outras coisas, suas inocências”.

Ele listou motivos para que as investigações continuassem e defendeu que ficasse responsável pelo caso. Disse que não existia nenhuma conexão entre o objeto da apuração e outros processos que tramitavam na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Lava Jato.

Ainda apontou que depoimentos de peritos, tomados no inquérito, contrariavam a fala do delegado Maurício Moscardi Grillo, que conduziu a sindicância com resultado errado —a que citava Beira-Mar. O fato de Grillo não ter “requerido a perícia no equipamento recolhido”, segundo ele, também precisava “ser melhor esclarecido”.

Depoimentos ainda pendentes, segundo ele, podiam trazer “novos elementos, inclusive sobre suposta ordem para instalação do aparelho (…), o que, certamente não ocorrerá caso a investigação seja findada prematuramente”.

As justificativas apresentadas pelos procuradores para pedir o arquivamento do inquérito policial só serviam, disse, “justamente, para corroborar a necessidade de continuidade e aprofundamento da investigação”.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
06:48

O ministro francês das Relações Exteriores,  Jean-Yves Le Drian , denunciou neste domingo um “concurso de insultos” sobre Brigitte Macron, a mulher do presidente Emmanuel Macron, por parte das autoridades brasileiras. Durante entrevista a uma rádio, o chanceler criticou a maneira como o Brasil vem administrando suas relações internacionais.

— Minha opinião pessoal é que não se administram relações internacionais organizando, qualquer que seja o país, um concurso de insultos. Isso é o que está acontecendo — disse Le Drian em um programa da rádio Europe1.

Le Drian considerou os comentários em relação a Brigitte Macron “inaceitáveis” e “indignos”:

— A maneira como um funcionário brasileiro, um ministro ainda por cima, trata a sra. Macron é indigna, indigna para ela, para a França mas também para as mulheres, começando pelas brasileiras que protestaram contra esse tipo de declaração — disse o chanceler. — Infelizmente, noto uma persistência de palavras agressivas, insultuosas, que são inaceitáveis.

Na quinta-feira passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se desculpou publicamente por ter dito que a mulher do presidente francês era “feia mesmo”. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro retirou do Facebook, alegando que queria “evitar duplas interpretações”, um comentario a um meme em que um de seus seguidores comparava a aparência física de Brigitte Macron com uma imagem da primeira-dama brasileira, Michele Bolsonaro.

“Agora entende porque o Macron ataca o  Bolsonaro?”, dizia o comentário ao qual o presidente brasileiro respondeu: “Não humilha, cara. Kkkkkkkkkk”.

Macron qualificou esse comentário como “extraordinariamente desrespeitoso”, mas Bolsonaro negou que se trataria de uma ofensa. “Eu não pus essa foto da sua mulher”, alegou o presidente brasileiro. Os internautas brasileiros inundaram as redes sociais repudiando a atitude de Bolsonaro com a hashtag #DesculpaBrigitte.

A França e o Brasil vivem momentos de embate diplomático, após Macron classificar como uma “crise internacional” a proliferação de incêndios na Amazônia.

Cerca de um mês após a reunião do G20, Bolsonaro cancelou uma reunião que teria com  Le Drian em Brasília. Segundo o Itamaraty, o encontro teria sido cancelado por “problemas de agenda” do presidente da República, mas, na hora em que a reunião deveria acontecer, Bolsonaro estava cortando o cabelo, o que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais presidenciais.

O presidente depois alegou que não se reuniu com o chanceler francês porque Le Drian teve encontros com representantes da oposição e de ONGs brasileiras, em sua maioria hostis à sua política ambiental. Alguns dias depois, Le Drian ironizou a “emergência capilar” do presidente brasileiro, em entrevista ao Journal du Dimanche:

— Todo mundo conhece as restrições que acompanham as agendas dos chefes de Estado. Então, obviamente, houve uma emergência capilar. Essa é uma preocupação que é estranha para mim —  declarou Le Drian, em uma referência irônica a sua calvície, em uma entrevista ao Journal du Dimanche.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


09/09/2019
06:45

    • A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Pablo Bruno, pessoas sorrindo, pessoas em pé
      O jovem Pablo Bruno foi eleito ontem para a presidência do Partido dos Trabalhadores do município de Ouro Branco. Pablo que é  coordenador do maior movimento de jovens do Seridó,  foi eleito com o apoio do ex-presidente do partido na cidade, Zulamar, da prefeita, Dra. Fátima Silva, do presidente da Câmara Municipal,   Josué Josedec,  contou também com o apoio da  Deputada federal Natália Bonavides, e do Deputado Estadual Francisco do PT e da Governadora Fátima Bezerra.
      O jovem em suas redes sócias agradeceu dizendo: “é uma grande oportunidade, principalmente de colocar a luta e a voz da  juventudes nas decisões  políticas da cidade. Os tempos pedem que sejamos resistência e para isso é preciso bastante participação e organização do povo. E para enfrentar esses tempos, precisamos de um partido à altura e que mude sua estratégia, trazendo uma mensagem de esperança ao povo brasileiro”.

Publicado por: Chico Gregorio