12/09/2019
07:36

Bolsonaro faz proselitismo sobre o golpe militar em 2014 (foto de Orlando Britto)

O governo de Jair Bolsonaro se recusou a reconhecer na ONU a existência de um golpe de estado em 1964 no Brasil, no primeiro gesto público desta natureza no fórum internacional desde a redemocratização.

Num evento realizado pela OAB, relatores internacionais e entidades, o Itamaraty também evitou usar o termo “regime militar” e insistiu em falar de “eventos entre 1964 e 1985”.

A intervenção foi feito nesta terça-feira, num encontro realizado pela OAB, Instituto Herzog e que contou com a presença de relatores internacionais em Genebra. O grupo, dentro da sede das Nações Unidas, denunciava de forma inédita o desmonte dos mecanismos de Justiça, Memória e Verdade por parte do governo de Bolsonaro.

Brasília não mandou nem sequer sua embaixadora na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, ao evento. A ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, está na Hungria. Mas não se deu o trabalho de fazer a viagem até Genebra, poucas horas de vôo da Suíça.

Da coluna de Jamil Chade

(…)

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
07:26

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ex-governador Ricardo Coutinho se pronunciou pela primeira vez, nesta quarta-feira (11), sobre a crise no PSB da Paraíba. Em entrevista à Rádio Serra Branca FM, Ricardo questionou os colegas de partido que não aceitaram a sua ascensão à presidência da legenda, após a Executiva Nacional alçá-lo a líder da comissão provisória instituída após renúncia coletiva de membros do Diretório Estadual.

“Quer dizer que eu sirvo para eleger senador, governador que há quatro meses da eleição tinha 2% de conhecimento, para fazer uma bancada de 22 deputados estaduais três deputados federais, agora eu não sirvo para presidir o partido o qual eu construí ao longo desses anos todos? Tem alguma coisa que não se encaixa aí, alguma verdade que ainda não foi dita. Só lamento que alguns, não são todos, estejam realmente tentando uma postura que é de divisão, e é claramente e tradicionalmente daquela visão de ficar com o bolo maior”, disse.

Para Ricardo, o ato de renúncia da maioria dos diretorianos do PSB foi democrático. Ele apontou que foi convencido a assumir o comando no Estado e começar uma reestruturação.

“Houve uma renúncia que é um ato democrático, um ato pessoal, e é um ato estatutário. Nos países que há parlamentarismo, quando a maioria do parlamento bota um voto de desconfiança, o governo cai. No partido é a mesma coisa, quando a maioria do diretório renuncia, a direção cai e cabe a instância superior, que nesse caso é a Executiva Nacional, nomear uma comissão provisória. Me convenceram a aceitar… fui escolhido por unanimidade”, continuou.

Coutinho afirmou que o partido, na gestão de Edvaldo Rosas, estava se ‘burocratizando’ e servindo para angariar cargos. Isso deve mudar, disse o ex-governador.

“Todos os membros da executiva nacional falaram e determinaram sua posição de que o partido precisa passar por um processo de renovação porque estava se burocratizando, perdendo o ritmo e ao mesmo tempo sendo visto apenas como um meio de angariar alguns cargos. Não é isso que quero para o PSB, o PSB é um instrumento de mudanças para a política da Paraíba”, declarou.

A ascensão de Ricardo à presidência não é apoiada por ingratos e desleais, segundo o líder do PSB: “Não entendo que alguns de forma ingrata e desleal não concordariam com o meu nome para presidir o partido. A decisão está tomada, presidirei o partido por algum tempo, reestruturarei, estarei do lado dos nossos candidatos a prefeito, e esse é um compromisso meu, de vida”.

O ex-governador ainda alfinetou deputados estaduais que se posicionaram contra o seu nome na presidência e chamou de ‘ato mesquinho’ a ação dos partidários que recusaram participar da comissão provisória.

“Tem deputado falando aí pelo racha, mas lembro que era o que vinha falando para mim que João não decolaria, e eu sustentei a pisada. E hoje estão falando para envolver o governo e controlar o governo… Não há nenhum problema a quem não queria. Só tenho a lamentar porque acho um ato mesquinho. A executiva deu quatro vagas, e essas pessoas nem foram à reunião, fugiram da reunião”, finalizou.

Via WScom

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
07:14

A deputada Federal, Natália Bonavides  e  o Senador Jean-Paul Prates,representantes do estado do RN,  estiveram reunidos ontem com a direção da  Federação Única dos Petroleiros (FUP) e assessores de outros  parlamentares  para discutir o projeto em curso, do governo Bolsonaro, de retirar a Petrobras do nordeste.

A deputado Natália declarou que , a Petrobras, sob a gestão entreguista de Bolsonaro, segue dando passos largos para as privatizações e desmontando áreas estratégicas para o fortalecimento da pesquisa, da tecnologia, da autonomia energética, da geração empregos e da cultura brasileira.

Realizaremos reuniões com os governadores nordeste para incluir essa grave tentativa de retrocesso na pauta do Consórcio Nordeste e enfrentarmos juntos a ameaça de Bolsonaro ao desenvolvimento do nordeste e de nosso país.

 

A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Jean-Paul Prates, pessoas sentadas e área interna

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
07:05

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A secretaria municipal de Tributação e Finanças realiza nesta quarta-feira (11), das 8 às 17 horas, o Treinamento de Fiscalização e Auditoria, no Auditório do Centro Administrativo.

De acordo com o secretário municipal de Tributação e Finanças, Francisco Oliveira, o Treinamento tem a finalidade de capacitar os auditores e servidores da Tributação para dar continuidade as fiscalizações no município e também o trabalho interno da secretaria de Tributação.

Durante o evento, o secretário Francisco Oliveira, apresentou a planta do prédio que será construído para o funcionamento da secretaria de Tributação. “Acreditamos que a secretaria de Tributação é o pulmão do Município e tem que ter sua sede própria, onde dará melhores condições para o trabalho dos nossos servidores. A previsão é que a construção tenha início no mês de janeiro de 2020 e o novo prédio da Tributação fica localizado ao lado do Centro Cultural Adjuto Dias”, disse Francisco Oliveira.

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12/09/2019
07:02

Caern salvadora

A governadora Fátima Bezerra está encaminhando para apreciação do parlamento estadual, projeto de lei que pede autorização para a CAERN assumir as contrapartidas devidas pelo estado junto ao governo federal, nas obras de abastecimento de água e saneamento básico.
O pedido é motivado pelo estado de calamidade financeira nos cofres estaduais, o que dificulta a efetivação do pagamento desses serviços. Convênio firmado entre CAERN e Estado vai garantir o retorno do investimento para a Companhia de Águas, após a conclusão das obras, acrescidos de correção monetária.

Avalista
A aprovação do Projeto de Lei pela Assembleia Legislativa dará a garantia da retomada nas obras e a imediata liberação dos recursos da União.

Via Rosalie Arruda.

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12/09/2019
07:00

A Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte (PGE-RN) esteve reunida na Assembleia Legislativa do RN para pedir empenho da Casa Legislativa no encaminhamento do Projeto de Lei, de abril de 2019, tratando da regulamentação da compensação dos precatórios com os créditos inscritos na Divida Ativa do Estado.

 O RN tem hoje um passivo de precatórios a pagar e tem também um ativo, paralisado. A ideia do Projeto de Lei é fazer uma compensação desses pontos com base numa autorização constitucional que foi dada através de Emenda Constitucional, permitindo que os estados aprovem legislações regulamentando a compensação de precatórios com créditos inscritos na Divida Ativa.

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:52

A chapa “Força e União” é uma das concorrente das eleições para nova Diretoria da Associação Norte-riograndense dos Advogados Trabalhistas – ANATRA RN, no próximo dia 24 de setembro para o triênio 2019-2022. A chapa têm como presidente o advogado Glaydson Soares da Silva, e como vice-presidente o advogado Renato André Mendonça Rodrigues. No total, a chapa é composta por 12 nomes incluindo toda a Diretoria, Conselho Fiscal e os suplentes, além do representante da ABRAT.

“Nossa chapa tem o compromisso de enfrentar os desafios atuais da Justiça do Trabalho, que vem sofrendo com o constante e paulatino desmonte da justiça social brasileira. Entendemos que o tempo é de buscar coesão e união de todos na defesa de tempos melhores para advocacia trabalhista”, declarou o candidato a presidência Glaydson Soares.

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:45

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, em processo da comarca de Acari, condenou o ex-funcionário do Banco do Brasil, Carlos Humberto Pelluchera de Abreu, a cinco anos e seis meses de reclusão em regime fechado pela prática do crime de peculato, após subtrair a quantia de R$ 100 mil para pagar dívidas contraídas por sua mãe com agiotas. O magistrado determinou ainda a restituição dos valores aos cofres públicos.

Segundo a Denúncia do Ministério Público Estadual, Carlos Humberto era caixa executivo na agência do Banco do Brasil em Acari, quando, em 2 de agosto de 2011, subtraiu a quantia de R$ 100 mil. De acordo com a investigação, o então funcionário chegou ao trabalho normalmente, cumpriu o expediente da manhã, saiu na hora do almoço e não retornou. Após tentativas de contato telefônico, o gerente da agência fechou o caixa do dia e constatou o desfalque de R$ 100.194,08.

Leia a reportagem completa AQUI no Justiça Potiguar.

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Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:41

Jair Bolsonaro ficou especialmente irritado e mandou demitir Marcos Cintra porque viu na divulgação de detalhes da proposta de recriação da CPMF uma desobediência a pedido feito pessoalmente por ele à equipe econômica. Antes de ser internado para sua quarta cirurgia, o presidente foi ao ministério e solicitou que o assunto não fosse esmiuçado até que ele saísse do hospital. Ressaltou que não estava convencido e pediu que o aguardassem para dar rumo à reforma tributária.

Este último episódio acabou sendo a cereja do bolo no processo de fritura de Cintra, agora ex-secretário da Receita. Bolsonaro estava insatisfeito e fazia críticas ao trabalho dele no órgão a outras autoridades, sem qualquer cerimônia, há meses.

Este último episódio acabou sendo a cereja do bolo no processo de fritura de Cintra, agora ex-secretário da Receita. Bolsonaro estava insatisfeito e fazia críticas ao trabalho dele no órgão a outras autoridades, sem qualquer cerimônia, há meses.

No dia 15 de agosto o Painel relatou que a cabeça do então chefe do fisco estava à prêmio.

Na noite desta terça (10), mais de 12 horas antes da exoneração de Cintra, membros da Receita já especulavam, junto a parlamentares, que a queda do chefe era certa.

Na Câmara, o debate sobre a criação de um novo tributo nos moldes da CPMF é considerado natimorto. O DEM, partido dos presidentes do Congresso, liderou a derrubada da contribuição no passado. Assumir sua volta seria uma derrota política, na avaliação de integrantes da sigla.

PAINEL FOLHA

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:40

O STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para dar em outubro o seu mais duro recado à Operação Lava Jato e ao ministro da Justiça, Sergio Moro.

Segundo ministros ouvidos pela Folha, a pauta da corte deve ser tomada por julgamentos que, em suma, podem tornar sem efeitos decisões do ex-juiz e da força-tarefa coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol.

O presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, indicou aos colegas estar disposto a levar ao plenário no próximo mês as ações que questionam a constitucionalidade das prisões após condenação em segunda instância —uma das principais bandeiras da Lava Jato— e a discussão que anulou a sentença imposta por Moro a Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil.

Segundo esses magistrados, a provável inclusão dos temas na pauta do plenário sinaliza que, hoje, já haveria maioria a favor das teses contrárias à Lava Jato.

O presidente da corte também admitiu antecipar o debate sobre uso de dados detalhados de órgãos de controle —como Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Receita Federal e Banco Central— sem autorização judicial. Inicialmente, ele estava previsto para 21 de novembro.

Em julho, Toffoli atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e suspendeu investigações criminais que usassem informações detalhadas desses órgãos.

Moro chegou a ir ao Supremo para relatar a Toffoli sua insatisfação com a decisão, dizendo que ela poderia colocar em risco o combate à lavagem de dinheiro.

O episódio irritou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ampliou a desconfiança do Palácio do Planalto com o ministro da Justiça —no momento em que a atuação do ex-juiz foi colocada em xeque após mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil e por outros órgãos de imprensa, como a Folha.

É nesse ambiente de desgaste de Moro que Gilmar Mendes pretende retomar, também em outubro, o julgamento da alegada suspeição do ex-juiz —até lá, a avaliação no Supremo é a de que estará consolidada uma derrota de Moro na Segunda Turma da corte.

Os magistrados vão voltar a discutir um pedido de habeas corpus formulado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no qual se alega a falta de imparcialidade de Moro na condução do processo do tríplex de Guarujá (SP).

Se a solicitação for aceita, a sentença pode ser anulada e o caso voltaria aos estágios iniciais. Com isso, Lula poderia sair da cadeia.

O julgamento chegou a ser marcado para 25 de julho, mas Gilmar pediu que ele saísse da pauta. Para o ministro, a corte deveria aguardar os desdobramentos do vazamento das conversas atribuídas a Moro com a cúpula da Lava Jato.

Naquele momento, já havia a perspectiva de que surgissem novos diálogos que pudessem corroborar o que alegam os advogados de Lula.

De fato, passados mais de 45 dias daquela sessão, os ventos no Supremo mudaram, avaliam ministros.

Desde então, de acordo com relatos de magistrados nos bastidores, o decano Celso de Mello passou a dar sinais de incômodo com o conteúdo das mensagens reveladas. O ministro é considerado peça fundamental para que a alegada suspeição de Moro volte a ser debatida e seja acatada pelo colegiado. Gilmar estaria apenas esperando uma sinalização do colega para liberar o processo.

A avaliação de uma ala do Supremo é a de que, hoje, a maioria dos ministros da Segunda Turma já não tem mais dúvidas sobre a parcialidade de Moro. O entendimento tem sido reforçado pela repercussão internacional. Um magistrado disse à Folha, na condição de anonimato, que o STF precisa se posicionar porque o cenário para a Justiça brasileira está ruim.

No início de agosto, como informou a colunista Mônica Bergamo, um grupo de 17 juristas, advogados, ex-ministros da Justiça e ex-membros de cortes superiores de oito países escreveu texto conjunto em que afirmavam que as mensagens trocadas entre Deltan e Moro “estarreceram todos os profissionais do direito”.

“Num país onde a Justiça é a mesma para todos, um juiz não pode ser simultaneamente juiz e parte num processo”, afirmaram.

O episódio das mensagens também tem tido impacto nas decisões da ministra Cármen Lúcia. No dia 27, ela acompanhou os colegas Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes e votou pela anulação da condenação de Aldemir Bendine por corrupção e lavagem de dinheiro em uma ação ligada à Lava Jato.

Foi a primeira vez em que o STF anulou uma condenação de Moro —abrindo precedente favorável a outros condenados que tiveram processos semelhantes, como o ex-presidente Lula e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).

Nesta quarta-feira (11), numa sinalização de que pretende acelerar eventual condenação de Lula no processo sobre o sítio de Atibaia (SP), o juiz federal João Pedro Gebran Neto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), concluiu a análise do recurso sobre a condenação. O processo foi encaminhado ao revisor Leandro Paulsen, responsável por marcar a data do julgamento.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:38

Em um aceno ao Congresso, o governo avalia aumentar o fundo eleitoral para o próximo ano. O dinheiro, destinado a campanhas de candidatos a vereador e prefeito nas eleições municipais de 2020, deve subir de R$ 1,87 bilhão e poderá atingir até R$ 3,7 bilhões. Esse é o valor pleiteado por líderes partidários, que se articulam para aumentar o tamanho do fundo previsto para o Orçamento do ano que vem. O montante final ainda não foi fechado.

A mudança no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, que já foi elaborado pelo Ministério da Economia, seria feita por meio de uma mensagem modificativa, encaminhada pelo próprio Executivo ao Congresso, segundo fontes. O governo, que havia proposto inicialmente R$ 2,5 bilhões, já admitiu erro nas contas do fundo, o que reduziria o valor para R$ 1,87 bilhão. A pressão política, porém, fez o Executivo mudar de posição e a ideia agora é ampliar os recursos para as campanhas municipais.

Para conseguir aumentar o fundo, o Ministério da Economia terá que indicar corte de outras despesas, uma vez que o Orçamento do próximo ano está pressionado pelo teto de gastos. Essa regra limita o crescimento de despesas da União e estrangulou o caixa do governo federal em 2020. Com o crescimento das despesas obrigatórias, como aposentadorias e salários de servidores, a equipe econômica tem menos espaço para outros gastos.

A discussão sobre o valor destinado para o financiamento da campanha eleitoral deve ganhar mais força no fim do ano, quando a proposta orçamentária será votada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e pelo plenário do Congresso Nacional. O relator do projeto, deputado Domingos Neto (PSD-CE), disse que a definição sobre o tamanho do fundo eleitoral será uma questão de todas as legendas:

— A questão do fundo eleitoral é uma decisão pluripartidária e de governo. Essa vai ser uma matéria que vai precisar ter convergência. A intenção é que seja por consenso.

Domingos Neto espera que o governo encaminhe um pacote de corte de gastos obrigatórios. Com a redução dessas despesas, será possível liberar mais espaço para outros gastos, como investimentos e manutenção da máquina pública, além do fundo eleitoral. A previsão é que esses valores atinjam a mínima histórica de R$ 89,1 bilhões no próximo ano.

O projeto do Orçamento enviado pelo governo para 2020 prevê R$ 2,5 bilhões para o financiamento da campanha de vereadores e prefeitos. Em 2018, foi pago R$ 1,7 bilhão para esse mesmo fim. Após ser criticado nas redes sociais pelo aumento de 48%, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que apenas cumpriu a determinação da lei, enviando ao Congresso o valor mínimo, estipulado em um ofício pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seguida, o governo admitiu que houve um erro de cálculo, e que o valor do fundo seria reduzido para R$ 1,87 bilhão. Agora, no entanto, deve ceder à pressão da maioria do Congresso. A maior parte da base bolsonarista, porém, é contra aumentar esses recursos, e deputados do PSL já declararam que pretendem tentar derrubar medidas nessa direção.

A articulação para aumentar o fundo eleitoral é conduzida principalmente pelo centrão. Esses deputados tentaram aumentar o fundo já na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas desistiram. A LDO estabelece as bases para o Orçamento e ainda não foi votada pelo plenário do Congresso.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


12/09/2019
06:36

O ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro , Luiz Eduardo Ramos, se reuniu nesta quarta-feira com a bancada de deputados federais do Paraná. Durante a reunião, foi cobrado pela liberação de cargos e verbas relacionadas ao acordo para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara.

Ele justificou a demora dizendo que não há dinheiro disponível, mas que seria liberado em breve. Quanto aos cargos, Ramos tem se mostrado insatisfeito com deputados que têm cargos em órgãos federais, mas se posicionam contra o governo.

Diante da cobrança, o ex-ministro da Saúde de Michel Temer, Ricardo Barros (PR), hoje deputado pelo PP, fez uma intervenção para dizer que “o presidente não pode demitir deputado, mas o deputado pode demitir o presidente”.

Procurado, Barros disse que gostou da conversa e que Ramos está aberto ao diálogo com parlamentares. O deputado diz que não fez o comentário como uma ameaça. Para ele, “quanto mais desarticulado o governo”, melhor para o Congresso.

— Se precisar demitir o presidente nós demitimos, ele não pode demitir o Congresso. A palavra é nossa final, ele é que tem que querer estar de bem conosco. Se ele não quer, está ótimo para nós. O Congresso está vivendo um ótimo momento com essa independência — diz Barros.

Para o deputado, o esquema em que o governo optou por governar, sem negociar ministérios com partidos, não dá margem para que deputados sejam cobrados depois por votações específicas. Isso faz com que o Congresso seja mais independente, segundo Barros, eleito deputado federal pela primeira vez em 1994.

Ramos disse ao GLOBO que a declaração de Barros não teve nenhuma intenção provocativa e que o deputado fez apenas uma explanação sobre o presidencialismo de coalizão, esquema em que os partidos governam em conjunto com o presidente, mas ocupam cargos de primeiro escalão, como ministérios.

— Foi uma conversa bem franca. Ricardo Barros, que é um deputado muito experiente, fez uma explanação sobre presidencialismo de coalizão. Disse que o Parlamento já impediu Collor e Dilma. Não teve nenhuma intenção negativa, e a conversa foi muito boa.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


11/09/2019
11:30

A iminente soltura do ex-presidente Lula, pelo STF, já movimenta a tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A tese é que ele [Bozo] vai faturar politicamente o “Lula Livre”.

O site de extrema direita O Antagonista, porta-voz do bolsonarismo, vê na inevitabilidade da liberdade do ex-presidente Lula uma oportunidade de polarização com o PT.

Segundo os alquimistas de direita, a saída de Lula da prisão intensificaria a fritura do ministro Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato que condenou e prendeu sem provas o petista. Moro é uma ameaça concreta para a reeleição de Bolsonaro.

“…Se Lula for solto e Sergio Moro também for fritado pelo STF, isso é ótimo para Jair Bolsonaro”, diz o Anta, prevendo o “eles contra nós” na sucessão presidencial de 2022.

A bruxaria também prevê o carimbo de incompetentes na Lava Jato e no ex-juiz Sérgio Moro.

“E será também ótimo porque a soltura poderia ser creditada a Moro e à Lava Jato — que não teriam feito o seu trabalho direito.”

Então tá.

Via Esmael Morais,

Publicado por: Chico Gregorio


11/09/2019
11:11

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Segundo informações recebidas da cidade de São José do Seridó, a prefeita Maria Dalva, a Miúda, que foi eleita com o apoio decisivo de ex-prefeito Jackson Dantas e do MDB, mas nas últimas eleições estaduais divergiu do grupo local que apoiou Carlos Eduardo Alves, para o governo do RN, mas ele decidiu apoiar Fátima Bezerra, com essa aproximação de 2018, agora numa articulação de deputado estadual Vivaldo Costa, a governara Fátima Bezerra, tentaria convencer a prefeita Miúda a se filiar ao Partido dos Trabalhadores, para disputar a reeleição, com o grupo de Vivaldo Costa indicando o candidato a vice-prefeito.

 

Publicado por: Chico Gregorio


11/09/2019
10:55

Com a eleição da governadora Fátima Bezerra, o Partido dos Trabalhadores, vem se   articulando  internamente numa   frente de discussões que pretende lançar candidaturas próprias às prefeituras de algumas cidades do Seridó. O intuito é fortalecer  a  legenda nos municípios de Parelhas, Caicó, Acari e Serra Negra do Norte.

Ontem (11), em entrevista ao programa Hora do Povo, da 106 FM, a eleita presidente do PT de Caicó, Danny  Guedes, afirmou que o partido não descarta alianças com aliados com o PCdoB, que tem com pré-candidata a professora Sandra Kelly e com o grupo do deputado Vivaldo Costa, que tem como pré-candidato o médico Judas Tadeu.  Mas Denny Guedes deixou claro que o Partido dos Trabalhadores tem   nomes com densidade eleitoral para disputar a prefeitura municipal de Caicó.

Via Luciano Vale com acréscimos.

Publicado por: Chico Gregorio