24/05/2016
11:00

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O vereador Fernando Lucena (PT) comentou na manhã desta terça-feira (24) o vazamento de áudios do senador Romero Jucá (PMDB). No diálogo, o peemedebista sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato com o impeachment da presidente Dilma Rousseff em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado.Para Lucena, os áudios do agora ex-ministro do Planejamento são mais graves que as denúncias envolvendo o ex-senador petista Delcídio do Amaral (PT). “Esses áudios são muito mais graves do que o Delcídio disse. Nós temos aí a prova, eles mandaram prender ele e cassaram. Daí o outro faz pior e não acontece nada”, questionou.

O parlamentar também comentou sua insatisfação com a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). “O Supremo está partidarizado, como cidadão eu não aceito esse tipo de proteção com determinados partidos. Acredito que os magistrados honestos, que são a maioria em nosso país, estão envergonhados”, ressaltou.

Quando questionado sobre a possibilidade de vestígios destas ligações com o Ministro do Turismo, o potiguar Henrique Eduardo Alves, o petista foi direto em sua resposta. “Henrique já era para estar preso, ou no mínimo não ter assumido o ministério. Porém assume e não acontece nada, ele já é réu no processo”, finalizou.

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
09:56

O Presidente da Câmara Municipal de Caicó, o vereador Nildson Dantas PSD, poderá inviabilizar o projeto político do seu aliado ou ex aliado Vivaldo Costa. Nildson vinha trabalhando seu pre-candidatura dentro do sistema comandado pelo Papa,
conseguindo a simpatia dos demais vereadores do sistema, Leleu, Alisson, Mara, Ivanildo, imaginando que com essses apoios,
seria o candidato apioado pelo sistema. Por motivos ainda não revelados, Vivaldo Costa lança uma chapa de jovens desconehcidos da população e da classe política de Caicó, gerando com isso, um desconforto entre seus vereadores, inclusive
com alguns dando declarações a imprensa, que o nome de Nildson Dantas seria bem mais fácil de ser trabalhado,  do que
dos jovens estudantes desconhecidos.
Segundo os vereadores , Nildons Dantas foi leal em todas as veses que Vivaldo Costa foi candidato, inclusive declarou que
se o Papa fosse novamente candidato, abriria mão de sua postulação. Na visão de análista políticos Vivaldo Costa insistindo
com seu projeto político dividido entre ele e o grupo de Nildson Dantas, poderá repetir o fracasso de 2014, quando seu sobrinho
ficou em terceiro lugar na disputa municipal.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
09:05

henrique_eduardo_alves_2André Coelho | Agência O Globo

A Procuradoria-Geral da República pediu a Teori Zavascki a inclusão de Henrique Alves no inquérito mãe da Lava-Jato no STF, que procura apurar a base de apoio político às indicações dos diretores que operacionalizaram as fraudes na estatal.

Lauro Jardim, O Globo

 

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
08:52

O Procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, no exercício de suas atribuições e com objetivo de dar plena eficácia aos comandos normativos contidos no art 118 da lei complementar 464/2012, decidiu executar o ressarcimento de débito ao erário a ser cobrado do ex-prefeito Nilton Medeiros, no valor de R$ 88.963,41 mil reais aos cofres públicos do município de Ouro Branco.

Além da decisão da corte de contas do estado provocar mais um processo de Improbidade Administrativa, o não pagamento da multa deixará o ex-prefeito na lista dos devedores da dívida ativa do município, não podendo contratar com o poder público municipal.

O processo teve origem em 2009, mas só agora, em 2016, foi executado pelo O Procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio Grande do Norte.
Fonte Marcos Costa

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
08:46

Por: Redação – Folha de S.Paulo

Dilma reprodução NBRReprodução / NBR

A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nessa segunda-feira (23) que as declarações do ministro Romero Jucá (Planejamento) “escancararam” o que chama de “caráter golpista” de seu impeachment e diz que o processo tinha o “real objetivo” de interromper a Operação Lava Jato.

“A gravação mostra o ministro do Planejamento interino, Romero Jucá, defendendo o meu afastamento como parte integrante e fundamental de um pacto que tinha como objetivo interromper as investigações”, disse Dilma durante evento em Brasília com trabalhadores da agricultura familiar.

“Se alguém ainda não tinha certeza de que há um golpe em curso, baseado no desvio de poder e na fraude, as declarações fortemente incriminatórias de Jucá sobre os reais objetivos do impeachment e sobre quem está por trás dele eliminam qualquer dúvida. A gravação escancara o desvio de poder e a fraude do processo de impeachment praticados contra uma pessoa inocente. Revelam o modus operandi do consórcio golpista”, completou.

Nesta segunda-feira (23), a Folha divulgou gravações em que Jucá fala em um pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

Em conversas ocorridas em março deste ano, o ministro do Planejamento sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, ligado ao PMDB, que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Lava Jato, que investiga os dois.

Em discurso de cerca de meia hora diante de uma plateia de 700 pessoas simpáticas a seu governo, Dilma disse que o impeachment “era a melhor estratégia de paralisação da Lava Jato” e, sem citar nomes, disse que “eles diziam que era para continuar [as investigações], mas por trás tomavam todas as medidas para paralisar”.

“A frase mais sintética [das gravações] é: ‘tem que mudar o governo para estancar a sangria [da Lava Jato]”, disse Dilma sob os gritos de “não vai ter golpe” e “fora, Temer”.

Sem citar o nome do presidente interino, Michel Temer, Dilma disse que “continuará lutando” para voltar ao cargo e, numa crítica à montagem do ministério do peemedebista, disse que os brasileiros “não elegeram um governo só de homens, brancos, ricos e velhos”.

Para Dilma, há uma “grande temor” de que o “governo ilegítimo” cerceie movimentos sociais, por exemplo, para poder “executar suas ações”.

Publicado por: Chico Gregorio


24/05/2016
08:42

jogos de azar

Em editorial intitulado ‘ideia errada na hora errada’ o jornal O Estado de São Paulo criticou a proposta de legalização dos jogos de azar, defendida recentemente pelo ministro Henrique Alves (PMDB-RN).

Segundo o texto, o tema deve, no mínimo, ser objeto de grande discursão. Além disso, a proposta mostraria que “parte da equipe de Michel Temer não se compenetrou de que sua função é oferecer soluções para sanear a crise”.

Confira o editorial na íntegra:

Menos de uma semana após assumirem seus postos, integrantes da equipe ministerial de Michel Temer já falam em propor a liberação do jogo de azar como caminho para o aumento das receitas da União e a criação de novos empregos. A proposta não poderia vir em pior hora. A liberação do jogo produz não pequenos efeitos colaterais perversos e, portanto, a prudência aconselha, no mínimo, que a discussão sobre o tema seja precedida de estudo e reflexão, condições que dificilmente poderão ser cumpridas com o País e o governo atravessando grave crise econômica e social.

Falar nesse momento da liberação do jogo não é apenas uma imprudência. Mostra que parte da equipe de Michel Temer não se compenetrou de que sua função é oferecer soluções para sanear a crise, que também é moral, e não remendos que, afinal, agravarão essa mesma crise. É hora de focalizar energias nas áreas prioritárias, que podem contribuir decisivamente para a saída da crise – e certamente o jogo não é uma delas.

Mais do que uma prioridade do País, a liberação do jogo é um desses temas que muito interessam a alguns agentes privados, que, de tempos em tempos, fazem ressurgir velhas pressões políticas para sua institucionalização. Para essa empreitada se servem de um belo discurso, mas que, em confronto com os fatos, não permanece de pé. Seus ares de preocupação econômica e social rapidamente evaporam-se.

Exemplo desse discurso aparentemente repleto de interesse público é alegar que, diante do atual desequilíbrio fiscal, a liberação do jogo pode ser uma excelente contribuição para o esforço arrecadatório do governo. Foi essa, inclusive, a justificativa do Projeto de Lei do Senado 186/2014, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e que contou, em sua época, com o apoio do governo Dilma Rousseff. O texto proposto pretendia ser um marco regulatório para várias modalidades de jogos de azar, entre elas o jogo do bicho, o jogo do bingo, os jogos de cassino em resorts, além de jogos eletrônicos (videoloteria e videobingo) e jogos pela internet, como as apostas esportivas online. O projeto está em discussão no Senado e, em março deste ano, recebeu parecer favorável do atual ministro da Agricultura, senador Blairo Maggi (PP-MT).

Não restam dúvidas de que há outras áreas a necessitar com muito mais urgência de um marco regulatório, como, por exemplo, as agências reguladoras. Os jogos de azar já recebem hoje em dia um tratamento jurídico adequado – a sua proibição.

Apelar para a arrecadação de impostos ou para a geração de empregos como argumento a favor da liberação do jogo é um perigoso equívoco. Dá ares de legitimidade para a legalização de qualquer atividade, ignorando o fato de que existem atividades que, por seus daninhos efeitos sociais, não merecem o abrigo do Estado – e esse é comprovadamente o caso dos jogos de azar.

Não é segredo para ninguém que jogos de azar não geram riqueza para a sociedade nem proporcionam bem-estar para as famílias. É exatamente o contrário disso que ocorre. A experiência dos países que liberaram essa atividade indica a face predatória do jogo. Por exemplo, os empregos gerados pelos jogos de azar eliminam outras vagas de trabalho. Também é conhecida a correlação entre a abertura de cassinos e o aumento da criminalidade.

Também não se sustenta o argumento de que a regulamentação dos jogos de azar permitiria um maior controle do Estado sobre uma atividade que atualmente é clandestina. Ora, a liberação de determinada atividade é sempre um incentivo a essa atividade por parte do Estado. E não é boa coisa o Estado incentivar os jogos de azar.

Além dos perversos efeitos sociais – basta lembrar do grave problema que são as dívidas de jogo –, a liberação do jogo do bicho, do bingo, dos cassinos e das apostas oferece amplos caminhos para a lavagem de dinheiro. Não é preciso muita reflexão para se dar conta de que não é desse tipo de coisa que o Brasil precisa no momento.

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
18:46

O Globo – BRASÍLIA — O afastamento do ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), fragiliza, na avaliação de peemedebistas, a situação de outro ministro do partido que também está sendo investigado na Lava-Jato: o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na avaliação feita por peemedebistas, o presidente interino Michel Temer pode aproveitar o desgaste envolvendo Jucá e também já tomar providências em relação a Henrique Alves.

No início de maio deste ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a inclusão do nome de Henrique Alves e outros políticos, entre ele o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no maior inquérito em curso da Lava-Jato. As evidências contra Alves apareceram em trocas de mensagens com executivas da OAS.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
18:43

Do Notícias ao Minuto – Após vazar o áudio de uma conversa de Romero Jucá (PMDB-RR), com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual falam que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos, alguns famosos decidiram comentar a polêmica que envolve o governo da presidente afastada Dilma Rousseff.

O deputado Jean Wyllys falou na Câmara dos Deputados sobre o diálogo vazado: “Alguns parlamentares brasileiros levantaram-se da mesa, possessos de raiva, porque eu disse que o áudio de Jucá deixa claro q trata-se de golpe.”

A atriz Monica Iozzi repostou um meme na qual aponta que Aécio Neves, Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha armaram um plano para afastar Dilma do governo e marcou a Tag ‘#SomosTodosTrouxinhas’.

As atrizes Letícia Sabatella e Clarice Falcão também falaram do assunto nas redes sociais e apontaram que as declarações de Jucá indicariam um ‘golpe’ contra Dilma.

Por   Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
18:33

Prof. Carlos Alberto F. Medeiros (UFRN)

Os governadores do Nordeste terão que assinar muitas cartas, além da Carta que todos assinaram contra a extinção do Ministério da Cultura no dia 19 de maio.

Sugiro uma carta contra a desvinculação dos benefícios do INSS em relação ao salário mínimo. Aposentados têm que ter o mesmo aumento anual do salário-mínimo. A renda das cidades do interior do Nordeste vão ter uma forte redução em suas economias se a vinculação acabar. Quem vive no interior sabe o que estou falando, muitos aposentados sustentam suas famílias.

Outra sugestão é pela manutenção do Bolsa Família, essa então nem se fala! O impacto será imenso para o Nordeste com a redução no programa.

Um carta pela manutenção do SUS também é extremamente necessária. Será que os governadores nordestinos não imaginam que com a redução do SUS a responsabilidade da Saúde irá recair sobre os estados?

O que se avizinha no Governo Temer é o empobrecimento do Nordeste. Uma pena que grande parte dos senadores nordestinos sejam GOLPISTAS, contra sua região e seu próprio estado, estes senadores ainda têm como barrar o golpe.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
18:17

Ao contrário do que tem afirmado em entrevistas concedidas nesta segunda-feira (23), o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), não mencionou a situação econômica brasileira quando falou sobre “estancar a sangria” durante conversa gravada com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, revelada pela Folha de S.Paulo.

O jornal divulgou os trechos que foram criticados por Jucá em suas entrevistas.

O primeiro diálogo começa quando Machado fala sobre o risco de as delações se tornarem mais frequentes a partir de uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou prisões em segunda instância. Para Machado, isso provocaria um efeito em cascata e o aumento das delações.

Na sequência, Machado pediu que fosse montada “uma estrutura” para impedir que seu caso fosse enviado para Curitiba. Nesse contexto de impedir que a Lava Jato conseguisse uma confissão de Machado é que Jucá sugeriu “estancar a sangria”.

Leia os trechos: (mais…)

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
17:43

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o ex-presidente da Transpetro  Sérgio Machado, não gravou apenas Romero Jucá.  Registrou também áudios do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e do ex-senador José Sarney (PMDB).

Nestes dois casos os registros foram feitos em conversas privadas que Machado teve com cada um dos dois, separadamente. O colunista informa que quem teve acesso aos áudios diz que o que foi revelado hoje em relação a Jucá “não é nada” comparado ao que Renan e Sarney disseram.

As gravações foram feitas no âmbito da delação premiada que Sérgio Machado está negociando com a Procuradoria-Geral da República desde março. O acordo com a PGR foi selado na semana passada.

Na delação, Machado gravou apenas três políticos: o responsável pela sua indicação para a Transpetro (Renan), Sarney e Jucá. No entanto, comprometeu outros senadores do PMDB. São eles Jáder Barbalho e Edison Lobão.

Eduardo Cunha, Aécio Neves, José Dirceu e Lula não aparecem nos depoimentos dados por Machado.

A delação de Machado está na mesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, esperando homologação.

Renan Calheiros pode se complicar com delação na Lava Jato (Foto: Valter Campanato/ABr)
Renan Calheiros pode se complicar com delação na Lava Jato (Foto: Valter Campanato/ABr)

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
17:29

romero jucá

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, anunciou nesta segunda-feira (23) que está se licenciando do governo do presidente interino Michel Temer.

O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Folha divulgou gravações em que Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
17:26

 

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Um dos partidos que integra a base do governo em exercício de Michel Temer, o PSB não pedirá oficialmente a saída do ministro do Planejamento, Romero Jucá, do governo. A avaliação da sigla, entretanto, é que a divulgação do diálogo entre o peemedebista e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, causa “prejuízo” à imagem do governo.

“Esse áudio prejudica a imagem do governo Temer. É ruim começar com acusações tão pesadas”, afirma o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Gravações divulgadas nesta segunda-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostram Jucá sugerindo ao ex-presidente da Transpetro um “pacto” para tentar barrar a Operação Lava Jato.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
15:40

Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
Cidinho Santos (PP-MT) é suplente de Blairo Maggi no SenadoA ida do senador Blairo Maggi (PR-MT) para o Ministério da Agricultura permitiu que o réu de um processo ligado ao escândalo da Máfia das Sanguessugas assumisse sua vaga no Senado. José Aparecido dos Santos (PR-MT), suplente de Blairo, já assumiu a vaga deixada pelo titular.

 

 

Cidinho Santos é alvo de quatro ações civis públicas movidas pelo MPF (Ministério Público Federal) e já teve até seus direitos políticos cassados, mas recorreu da decisão. Ele admite que os processos lhe causam “constrangimento”, mas nega as irregularidades.

Publicado por: Chico Gregorio


23/05/2016
15:33

Do Notícias ao Minuto – O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), acredita que a gravação de conversa revelada entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, é a confirmação de um acordo para retirar a presidente da República afastada, Dilma Rousseff. Ele acusa o PSDB de participar da negociação e analisa a possibilidade de pedir a cassação de Jucá, que é senador licenciado.

“Isso só confirma aquilo que já falávamos há alguma tempo, confirma o golpe contra Dilma”, disse o senador. Em reportagem desta segunda-feira, 23, o jornal Folha de S. Paulo revelou a conversa em que Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a operação Lava Jato e diz que é preciso trocar o governo para “estancar a sangria”. No diálogo, Jucá e Machado sugerem que Temer poderia “construir um pacto nacional”, inclusive com o Supremo.

O petista comparou a situação com o grampo da conversa entre Dilma e o ex-presidente Lula, em que a presidente foi acusada de adiantar a nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil como uma forma de protegê-lo da operação Lava Jato. “Um diálogo em que nada foi dito claramente foi suficiente para conseguirem eliminar o Lula e impedir que ele assumisse um ministério porque estaria obstruindo a Justiça. E agora, como ficará com o Jucá?”, indagou.

PSDB

Na leitura do líder do PT, o áudio confirma que houve um “acordão” para travar a operação Lava Jato e que o PSDB faz parte do acordo. “A gravação revela todo o esquema do PSDB via Aécio”, diz Paulo Rocha. O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), é citado seis vezes na conversa.

Segundo Jucá, “caiu a ficha” de que a Lava Jato também chegaria nos tucanos. Além de Aécio, ele menciona o agora ministro das relações exteriores, José Serra (PSDB-SP), e os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-SP).

Cassação

De acordo com o líder do PT, os senadores da oposição ainda consideram a possibilidade de pedir a cassação de Jucá, que é senador licenciado do PMDB. Mas Paulo Rocha comparou o caso dele com o do ex-senador Delcídio Amaral, que foi recentemente cassado por quebra de decoro parlamentar.

“Por muito menos do que isso, nós acabamos de cassar o senador Delcídio. Para o Senado ter coerência política, vamos ter que discutir isso agora”, disse. Assim como Jucá, Delcídio foi pego em um áudio em que supostamente tentava obstruir as investigações da operação Lava Jato. Ele tentava negociar um plano de fuga para o diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.

Publicado por: Chico Gregorio