30/05/2016
09:03

Os mais de 1,3 milhão de servidores federais vão receber metade do décimo terceiro junto com o salário do mês que vem. O Ministério do Planejamento confirmou ontem à coluna o calendário de pagamento antecipado de 50% da gratificação natalina na folha de junho. O crédito da primeira parcela será feito no mesmo dia em que os salários de junho entram nas contas em 1º e 4 de julho. Serão beneficiados servidores ativos, aposentados e pensionistas da União.

Como em anos anteriores, a primeira parte do décimo terceiro virá sem descontos legais. Os abatimentos serão feitos quando a União pagar a segunda parcela. Pelo calendário, a segunda parte sairá juntamente com a folha do mês de novembro, com crédito em dezembro.

Os 164 mil servidores municipais do Rio ainda não têm previsão de quando a prefeitura vai liberar a primeira parcela do 13º deste ano. Questionada pela coluna, a Secretaria Municipal de Administração informou que a decisão de antecipar cabe ao prefeito Eduardo Paes. O martelo sobre a data não foi batido.

No ano passado, o pagamento foi em 14 de julho. O custo da folha ficou em R$ 183 milhões. Ao todo receberam antecipado 92 mil ativos e 72 mil inativos e pensionistas. A segunda parte do 13º normalmente é paga na primeira quinzena de dezembro.

Notícia retirada do Portal do Servidor Federal:

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2016
08:57

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Em novos trechos de gravações divulgados neste sábado (28) pelo jornal Folha de S. Paulo, o senador potiguar José Agripino Maia (DEM) é mais uma vez citado em conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB). Nas gravações feitas por Machado em março passado, ele questiona a Renan: “Quem é que nunca pediu dinheiro? José Agripino, Aécio, Arthur, Aloysio”.

Essa não é a primeira vez que o nome do senador do RN é citado em conversas entre Machado e Renan. Na última quinta-feira (26) o Jornal Nacional, da TV Globo, também divulgou gravações em que ambos citam Agripino. Machado diz que o potiguar é alguém que “pode ser parceiro”. “Não é possível que ele vá fazer maluquice”, disse o ex-presidente da Transpetro.

Na mesma conversa, Renan respondeu: “O Zé nós combinamos de botá-lo na roda. Eu disse ao Aécio e ao Serra que no próximo encontro que a gente tiver tem que botar o Zé Agripino e o Fernando Bezerra. Eu acho”.

Machado fez as gravações para conseguir que seu acordo de delação premiada fosse aceito pelo Supremo Tribunal Federal, o que ocorreu na última quarta (25).

Além de Renan e Sarney, Machado também gravou conversas com Romero Jucá, aliado de Temer.

Jucá foi afastado do ministério de Temer após a Folha revelar que ele sugeriu que um pacto do novo governo deveria “estancar a sangria” representada pela Lava Jato.

 

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2016
07:43

adutoraO sistema adutor Manoel Torres  que  é responsável  pelo  abastecimento da cidade de Caicó, Jardim de Piranhas, São Fernando e Timbaúba dos Batistas,  suspendeu desde ontem o abastecimento de  água para estas cidades, tendo em vista que a quantidade de água na captação do Rio Piranhas é insuficiente para o bombeamento.

Neste momento o comitê  e a CAERN se encontram na cidade paraibana de Pombal, onde

em visita  em toda a calha do rio Piranhas  para verificar se existe algum impecilho no deslocamento  desta água

até o sistema de captação da CAERN na cidade de Jardim de Piranhas.

Não existe uma previsão para a volta  da normalidade no abastecimento das 4 cidades que ficam em colapso até

que o sistema volta ao funcionamento normal.

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2016
07:23

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2016
06:44

Em entrevista veiculada na noite deste domingo (29) pelo programa “Domingo Espetacular, da TV Record, a adolescente vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro criticou o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegação de Repressão aos Crimes de Informação (DRCI), que foi retirado da investigação pelo comando da Polícia Civil.

“Foi horrível [prestar depoimentos] porque eles me culparam por uma coisa que eu não fiz. Ficaram perguntando porque eu estava lá, se eu tinha envolvimento, se já tinha feito sexo grupal. O delegado estava querendo me botar de culpada de todas as formas. Aí, eu parei de responder às perguntas, porque eu não era obrigada”, disse a vítima sobre os três primeiros depoimentos que prestou à polícia. Os interrogatórios foram comandados por Thiers.

Neste domingo, a adolescente entrou para a guarda do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte. Ela e a família deixaram a casa onde viviam na zona oeste do Rio. Eles também dispensaram os trabalhos da advogada Eloísa Santiago, que até então defendia a adolescente.

A adolescente de 16 anos disse ainda não acreditar na Justiça. “Eu acredito na Justiça de Deus, que tarda, mas não falha”. Em outro trecho da entrevista, a jovem declarou que os homens que participaram do estupro coletivo não atenderam aos apelos dela para que parassem. “Eles continuavam tendo relações comigo, mesmo eu gritando e chorando”. Ela voltou a afirmar que estava dopada, e ao acordar não reconheceu a casa, onde o crime foi cometido.

“Todos os dias quando eu acordo eu me sinto culpada. Eu me sinto culpada por usar um short curto”, disse a adolescente quando foi questionada sobre seus sentimentos em relação ao fato. Ela voltou a agradecer às mensagens de apoio que recebeu de milhares de pessoas, por meio das redes sociais. “Eu quero ajudar o máximo de pessoas que eu puder. Mas para aonde eu vou, o que vou fazer da minha vida, eu não sei.”

UOL

Publicado por: Chico Gregorio


30/05/2016
06:39


Por: Redação – Folha de S.Paulo

Fabiano Silveira (Geraldo Magela Agência Senado)

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle escolhido pelo presidente interino Michel Temer, Fabiano Silveira, criticava a operação Lava Jato e orientava investigados enquanto tinha um cargo de conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que fiscaliza o poder Judiciário.

Fabiano Silveira foi gravado pelo ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, que se tornou delator da operação, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros. Os áudios foram exibidos pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Numa das frases, após Machado criticar o Procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, Silveira diz: “Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]”.

Segundo o programa, a gravação ocorreu no fim de fevereiro, na casa do presidente do Senado. Fabiano é servidor do Senado e foi indicado para o CNJ por Renan.

A reportagem afirma que Machado disse aos procuradores que “foi à casa de Renan para conversar sobre as providências e ações que ele estava pensando sobre a Lava Jato” e disse que Fabiano Silveira e outro advogado, Bruno Mendes, participaram do encontro, dizendo que “eles trocaram reclamações sobre a operação”.

A reportagem, que publica apenas parte dos áudios, diz ser possível afirmar que Fabiano Silveira e Bruno Mendes orientam os dois sobre como proceder em relação à PGR (Procuradoria-Geral da República). O atual ministro da Transparência também teria procurado integrantes da Força Tarefa da operação para pedir informações sobre os inquéritos que envolvem o presidente do Senado.

Silveira chega a dizer a Renan que ele não deveria apresentar determinados argumentos na defesa de um dos processos.

“A única ressalva que eu faria é a seguinte: está entregando já a sua versão pros caras da… PGR, né. Entendeu? Presidente, porque tem uns detalhes aqui que eles… (inaudível) Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou (inaudível)”, diz o então conselheiro do CNJ.

Fabiano também diz que Sérgio Machado deve procurar o relator de um dos processos da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), sem citar qual deles. Em outro trecho, Renan diz estar preocupado com um processo específico da Lava Jato, a denúncia de que sua campanha teria recebido R$ 800 mil como propina numa licitação de frota na Transpetro.

“Cuidado, Fabiano! Esse negócio do recibo… Isso me preocupa pra caralho”, diz o presidente do Senado.

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
08:23

A empresa Manchester Serviços Ltda. obteve contratos com a Petrobras no valor de quase R$ 1 bilhão entre 2007 e 2011, período em que o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), foi um dos donos do empreendimento. É o que mostra reportagem do jornal O Globo deste domingo. O maior contrato, assinado em julho de 2011 e em vigor até o próximo mês de julho, é de R$ 617,9 milhões.

Em dezembro de 2011, o senador transferiu os 50% de cotas que detinha na empresa — no valor de R$ 4 milhões — para os outros sócios, Nelson Ribeiro Neves e Rodrigo Castro Alves Neves. Atualmente, os dois continuam sendo os donos do negócio.

Depois da saída de Eunício, a Manchester perdeu força nas contratações pela Petrobras. Até 2011, a empresa assinou nove contratos, que somam R$ 978,4 milhões. Cinco foram firmados a partir de cartas-convite e quatro por dispensa de licitação. Do período em que Eunício era sócio, só permanece ativo o maior dos contratos, para o qual a Manchester participou de concorrência com outras empresas.

A partir de 2012, já sem o senador do PMDB na sociedade, a empresa obteve cinco contratos, mas com valores bem mais modestos: ao todo, R$ 68,5 milhões. Desde julho de 2013 — há quase dois anos, portanto — a Manchester não conquista novos serviços na estatal. Deste período pós-Eunício, três contratos ainda estão em vigor, o mais longevo até fevereiro de 2016.

Depois que a Petrobras mudou seu portal da transparência, tornando possível consultar a quantidade e o valor dos contratos com cada empresa, foi possível descobrir, pela primeira vez, a extensão dos negócios da Manchester com a estatal até o ano em que o líder do PMDB figurou como um de seus proprietários. Tanto a matriz da Manchester, sediada em Brasília, quanto as duas filiais, que ficam em Serra (ES) e em Macaé (RJ), prestaram serviços à estatal.

A Manchester é uma empresa de limpeza e outros serviços gerais, além de locação de mão de obra temporária, construção de edifícios, paisagismo e coleta de resíduos, conforme registro na Receita Federal.

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
08:08

Da Folha:

O presidente interino Michel Temer recebeu no Palácio do Jaburu, na noite deste sábado (28), uma visita do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes.
Mendes é relator no TSE do processo que analisa as contas da campanha da chapa da presidente afastada Dilma Rouseff e do seu vice e agora presidente interino.
O ministro também assume na próxima terça-feira (31) a presidência da Segunda Turma do STF, que é responsável pelo julgamento da maioria dos inquéritos que investigam a participação de políticos no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Ele vai substituir Dias Toffoli, que teve seu mandato de um ano no comando da turma encerrado na última semana.
Advogado-Geral da União nos últimos anos do segundo mandato do tucano Fernando Henrique Cardoso, Mendes é um frequente crítico do PT e das gestões do partido no governo federal.
Questionada, a assessoria de Temer informa que Mendes solicitou o encontro para discutir o orçamento do TSE.
A Folha não conseguiu falar com a assessoria de Gilmar Mendes na noite deste sábado.

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
08:02

Por: Agora RN

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Uma semana depois de ser estuprada por 33 bandidos, a jovem X, de 16 anos, sofreu uma nova violência. Uma conta no Twitter foi criada para, de uma forma enviesada, justificar o crime. Foram postadas fotos de uma menina segurando armas. Independentemente de as imagens serem falsas ou verdadeiras, a estratégia de quem criou a conta faz parte da cultura do estupro.

O objetivo é fazer o público acreditar que a menina andava com bandidos, e que, por isso mesmo, correu o risco de ser estuprada. Ou seja, a culpa não seria dos bandidos, mas da vítima.

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
07:59

Por: Folha de S. Paulo

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Os garçons do Palácio da Alvorada ainda servem café quente para a presidente afastada Dilma Rousseff. Na quinta-feira passada (26), ela recebeu a Folha para uma entrevista e pediu que servissem também “alguma comidinha”. Foi prontamente atendida, mas reclamou: “Não tem pão de queijo?”.

Dilma, segundo assessores, segue mais Dilma do que nunca. Acorda cedo, despacha, dá bronca, exige pontualidade e se apega a detalhes.

Aparenta estar forte e até algo aliviada longe da rotina do Palácio do Planalto, de onde foi afastada depois que o Senado votou pela abertura do impeachment, há 18 dias.

Diz que não sente falta de nada. “Eu trabalho o mesmo tanto. Só que agora faço outras coisas”, afirma.

Recebe senadores, deputados, ex-ministros. Com eles, participa de discussões em redes sociais. “Temos que defender o nosso legado. E com pouco recurso. Atualmente nós temos um blog. Ele nos consome”, afirma.

Na semana passada, acompanhou cada detalhe da divulgação, pela Folha, de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com José Sarney.

“As razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras”, afirma, sorrindo. As conversas revelam tentativas de interferir na Operação Lava Jato e a opinião de que, se Dilma saísse do governo, as investigações poderiam arrefecer.

Dilma não poupa críticas ao governo interino de Michel Temer e diz que ele terá que “se ajoelhar” para Eduardo Cunha, com quem “não há negociação possível”.

Leia a seguir os principais trechos da conversa:

*

Folha – Vamos começar falando sobre o impeachment.

Dilma Rousseff – Pois não.

A senhora precisa ter 27 votos contrários a ele no Senado.

É melhor falar que precisamos de 30.

E só teve 22 na votação da admissibilidade. Acredita mesmo que pode voltar?

Nós podemos reverter isso. Vários senadores, quando votaram pela admissibilidade [do processo de impeachment], disseram que não estavam declarando [posição] pelo mérito [das acusações, que ainda seriam analisadas]. Então eu acredito.

Sobretudo porque as razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras. E elas não têm nada a ver com seis decretos ou com Plano Safra [medidas consideradas crimes de responsabilidade].

Fernando Henrique Cardoso assinou 30 decretos similares aos meus. O Lula, quatro. Quando o TCU disse que não se podia fazer mais [decretos], nós não fizemos mais. O Plano Safra não tem uma ação minha. Pela lei, quem executa [o plano] são órgãos técnicos da Fazenda.

Ou seja, não conseguem dizer qual é o crime que eu cometi. Em vista disso, e considerando a profusão de detalhes que têm surgido a respeito das causas reais para o meu impeachment, eu acredito que é possível [barrar o impedimento no Senado].

A senhora se refere às conversas telefônicas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os senadores Romero Jucá e Renan Calheiros e com o ex-presidente José Sarney?

Eu li os três [diálogos]. Eles mostram que a causa real para o meu impeachment era a tentativa de obstrução da Operação Lava Jato por parte de quem achava que, sem mudar o governo, a “sangria” continuaria. A “sangria” é uma citação literal do senador Romero Jucá.

Outro dos grampeados diz que eu deixava as coisas [investigações] correrem. As conversas provam o que sistematicamente falamos: jamais interferimos na Lava Jato. E aqueles que quiseram o impeachment tinham esse objetivo. Não sou eu que digo. Eles próprios dizem.

E a crise na economia, a falta de apoio do governo no Congresso, não contaram?

O [economista e prêmio Nobel Joseph] Stiglitz fez um diagnóstico perfeito [sobre o Brasil]: a crise econômica é inevitável. O que não é inevitável é a combinação danosa de crise econômica com crise política. O que aconteceu comigo? Houve a combinação da crise econômica com uma ação política deletéria. Todas as tentativas que fizemos de enviar reformas para o Congresso foram obstaculizadas, tanto pela oposição quanto por uma parte do centro politico, este liderado pelo senhor Eduardo Cunha.

Pior: propuseram as “pautas-bomba”, com gastos de R$ 160 bilhões. O que estava por trás disso? A criação de um ambiente de impasse, propício ao impeachment. Cada vez que a Lava Jato chegava perto do senhor Eduardo Cunha, ele tomava uma atitude contra o governo. A tese dele era a de que tínhamos que obstruir a Justiça.

A senhora então sustenta que o impeachment foi apenas uma tentativa de se barrar a Operação Lava Jato.

Foi para isso e também para colocarem em andamento uma política ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto. Com cortes drásticos de programas sociais. Um programa que não tem legitimidade pois não teve o respaldo das urnas.

Não foi um equívoco político confrontar um adversário com tanto poder e influência no parlamento como Cunha?

Desde 1988, o PMDB foi o centro do espectro político. E participou da estruturação tanto dos governos do PSDB quanto dos governos do PT, sendo fator de estabilidade.

Mas, a partir do meu primeiro mandato, esta parte [PMDB] que era para ser centro passa a ter um corte de direita conservadora, com uma pessoa extremamente aguerrida na sua direção.

Você passa a ter, de um lado, 25% [dos parlamentares] ligados à ala progressista, outros 20% à ala que já foi social-democrata. E, no meio, 55% sob o controle do senhor presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha. A situação do Brasil, se isso não for desmontado, é gravíssima.

Mas era melhor cair a fazer um acordo político com ele?

Fazer acordo com Eduardo Cunha é se submeter à pauta dele. Não se trata de uma negociação tradicional de composição. E sim de negociação em que ele dá as cartas.

Jamais eu deixaria que ele indicasse o meu ministro da Justiça [referindo-se ao fato de o titular da pasta de Temer, Alexandre de Moraes, ter sido advogado de Cunha]. Jamais eu deixaria que ele indicasse todos os cargos jurídicos e assessores da subchefia da Casa Civil, por onde passam todos os decretos e leis.

A senhora se refere a nomeações do governo interino?

Podem falar o que quiserem: o Eduardo Cunha é a pessoa central do governo Temer. Isso ficou claríssimo agora, com a indicação do André Moura [deputado ligado a Cunha e líder do governo Temer na Câmara]. Cunha não só manda: ele é o governo Temer. E não há governo possível nos termos do Eduardo Cunha.

Não haverá, na sua opinião, governo Temer possível?

Vão ter de se ajoelhar.

Voltando à Lava Jato, houve pressão sobre a senhora para interferir na operação?

Era muito difícil fazer pressão sobre mim, querida.

Há relatos de pressão de Lula e do PT para que a senhora demitisse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Tanto não é verdade que José Eduardo saiu no final. E para o lugar dele foi um procurador [Eugênio Aragão].

Delcídio do Amaral afirmou em delação que a senhora indicou o ministro Marcelo Navarro para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) para ajudar a soltar empreiteiros presos.

É absurda a questão do Navarro. Eu não tenho nenhum ato de corrupção na minha vida. Não conseguirão [acusá-la]. Por isso escolhem seis decretos e um Plano Safra [para embasar o impeachment].

Há rumores de que o empreiteiro Marcelo Odebrecht acusará a senhora, em delação premiada, de ter pedido dinheiro a ele na campanha em 2014, o que teria resultado em pagamentos ao marqueteiro João Santana por meio de caixa dois.

Eu jamais tive conversa com o Marcelo Odebrecht sobre isso.

Nem com o João Santana?

Eu paguei R$ 70 milhões para o João Santana [na campanha de 2014], tudo declarado para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Onde é que está o caixa dois?

A senhora já teve quantos encontros com Odebrecht?

Muito poucos. Eu não recebi nunca o Marcelo no [Palácio da] Alvorada. No Planalto, eu não me lembro. Recordo que encontrei o Marcelo Odebrecht no México, o maior investimento privado do país é da Odebrecht com um sócio de lá. Conversamos a respeito do negócio, ele queria que déssemos um apoio maior. Uma conversa absolutamente padrão do Marcelo

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
07:48

Por  Daniel Menezes

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL/RN) vem a público manifestar total repúdio às graves declarações imputadas ao capitão PM Styvenson Valentim, coordenador da Lei Seca no Estado, que ganharam repercussão nas redes sociais da internet hoje, 28 de maio de 2016, quando o referido oficial desqualifica, afronta e agride a categoria e a instituição Polícia Civil.

O capitão Styvenson atacou, de forma grosseira, a honra de uma categoria que é reconhecida pela sociedade potiguar pelo seu profissionalismo e comprometimento, atributos que devem ser preservados, sob pena de comprometer a própria ordem pública. Generalizar e colocar na vala comum todos os integrantes de uma instituição é uma medida arrogante e presunçosa.

Surpreendem as declarações, posto que a Polícia Judiciária, apesar dos parcos recursos disponíveis, se esforça ao máximo, ao longo dos anos, para proporcionar maior segurança à sociedade potiguar. Muitos são os profissionais que trabalham diuturnamente, com risco à própria vida, para diminuir os altos índices de criminalidade que assolam o estado potiguar. Este esforço e dedicação não podem ser jogados à lama por questões alheias aos interesses coletivos.

Existe toda uma ordem jurídica e legal a ser seguida nas ocorrências policiais, não podendo o Delegado de Polícia exercer suas atividades ao arrepio da Lei, apenas para atender pretensão individual de quem quer que seja. Vivemos em um Estado Democrático de Direito!!!

A ADEPOL/RN ingressará com as medidas judiciais e administrativas contra o agressor, por entender que ele, além de praticar uma transgressão disciplinar, maculou, de forma injusta, a honra dos Delegados de Polícia, categoria centenária no sistema jurídico brasileiro, exercendo atribuição essencial à justiça e exclusiva de Estado, e, não por outro motivo, é considerada a primeira garantidora dos direitos fundamentais do cidadão.

O aparelho da segurança pública é formado por instituições que devem agir entre si com ética, respeito e profissionalismo, buscando sempre o aprimoramento do trabalho e melhor resposta ao anseio popular e ao cumprimento da Justiça.

Por fim, a ADEPOL/RN acredita que a manifestação do referido capitão não é compartilhada pela Polícia Militar, instituição que, cotidianamente, anda ao lado dos Delegados de Polícia no combate à criminalidade e na manutenção da ordem pública e defesa do cidadão.

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
07:44

Com gols de Marcio Passos e Jones, o ABC se recupera da derrota para o América e bate o Salgueiro pela série C do Brasileirão. Com o resultado, o ABC chega aos 4 melhores do torneio. Na próxima rodada, o Alvinegro pega o Botafogo/PB no Estádio Almeidão, em João Pessoa, às das 11h

Publicado por: Chico Gregorio


29/05/2016
07:42

Do Blog do Flávio Marinho

Está circulando na internet um áudio cuja autoria está sendo atribuída ao capitão Styvenson Valentim, coordenador da Lei Seca no Rio Grande do Norte.

Na gravação, que vazou para as redes sociais, o militar achincalha com a Policia Civil do Rio Grande do Norte, externando todo o desprezo que aparentemente nutre pela corporação, tradicional aliada da Polícia Militar, instituição da qual faz parte.

Nem mesmo a própria PM escapou de ser alvo da retórica do militar, que diz que os bons resultados da Operação Lei Seca são decorrentes do seu trabalho pessoal.

“O policiamento que eu faço depende de mim e só de mim mesmo, por isso é coisa bem feita. Não sou vinculado a CPRN, não sou vinculado a Policia Militar e Detran. As coisas que eu faço não é por instituição, não. É por mim mesmo”, assinala.

Valentim, que chega a taxar o Brasil de “País de merda”, diz que “o policial civil ganha muito bem para não fazer e um delegado ganha R$ 23 mil para não fazer nada”. Ele complementa afirmando que os “delegados acham que têm poder sobrenatural para não fazer nada”. O capitão afirma ainda que já denunciou as delegacias que não querem trabalhar por “preguiça”.

REPERCUSSÃO

As declarações do policial militar repercutiram de imediato, fazendo com que surgissem nos grupos de whatsApp novos áudios sobre o assunto.

Em um deles, um provável policial civil sediado na região Oeste do estado diz que Valentim quer aparecer e retruca: “mande ele vim aqui para região do Alto Oeste combater bandido e assaltante de banco, pois prender bêbado dirigindo é fácil demais. Agora querer aparecer na mídia e ficar conversando M… ele sabe. Mande ele vim para cá para ver como a gente trabalha”, diz o áudio.

Em um outro áudio que circula na internet, um suposto tenente-coronel PM de nome Valterlei, diz que ouviu “com muita preocupação a fala do capitão, tecendo acusações desnecessárias, inoportunas e que não retratam a verdadeira realidade”.

O oficial superior ressalta que os policiais civil e militar são companheiros inseparáveis. “Quero deixar o meu pedido de desculpas aos valorosos companheiros da Polícia Civil”. Ele enfatiza que Valentim tem o dever de pedir desculpas a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

Confira o áudio aqui: http://flaviomarinho.com.br/site/em-audio-que-vaza-na-internet-capitao-styvenson-achincalha-policia-civil-do-rn-e-diz-que-agentes-e-delegados-sao-preguicosos/

Publicado por: Chico Gregorio


28/05/2016
11:37

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O engenheiro Barros dispensou um técnico e colocou a mulher na comitiva!

 

Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais há três anos, anunciou hoje em sua página no Facebook que está  saindo do governo.

“Desculpa, gente, não deu mais, pedi hoje para sair deste Governo Ilegítimo e conservador que ataca os direitos conquistados sem dó. Lutarei sem descanso pelo SUS de qualidade que sempre sonhamos e por um mundo mais tolerante com a diversidade. Obrigado por todo apoio nestes 3 anos!”, escreveu ele.

Fábio também escreveu uma carta aberta na qual explica suas razões e diz que segue no Departamento até a publicação de sua exoneração no “Diário Oficial da União”.

Ele assumiu o Departamento em julho de 2013.

Formado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina, é doutor em saúde pública pela USP (Universidade de São Paulo). Coordenou os Programas Municipais de DST/Aids em Santos, São Vicente (litoral de SP) e São Paulo.

Chefiou as unidades de Prevenção e Direitos Humanos do então Programa Nacional de Aids do Ministério da Saúde.

Foi fundador e é membro honorário permanente da Associação Internacional de Redução de Danos (em inglês International Harm Reduction).

Antes de ser convidado para assumir a direção do Departamento de Aids, era membro do corpo técnico da Organização Mundial de Saúde (OMS), atuando no escritório do Vietnã, com base em Hanoi.

Recentemente, em sua primeira missão internacional na Assembleia Mundial de Saúde da Organização Mundial da Saúde, na Suíça, seus assessores argumentaram que precisava viajar com uma delegação menor – provável justificativa para a ausência da diretoria do DDAHV na delegação, apesar de estarem sendo votadas as estratégias quinquenais de DST, AIDS e hepatites virais – mas sua esposa, inexplicavelmente, compôs a delegação oficial.

Por Viomundo

Publicado por: Chico Gregorio


28/05/2016
11:07

elidio queirozSe existia alguma dúvida sobre a liderança política de Elídio Querioz em Jardim de Piranhas, ficou

claro em 2014, com vitória expressiva de seus candidatos no município, vejamos os números  da

eleição: O governador apoiado por Elídio obteve no segundo turno 4.601 votos, Henrique apoiado

pela família Macaco obteve 3.426 votos. Mas você pode dizer que Henrique tinha uma alta rejeição, então vamos comparar pra Senador, Vilma de Faria apoiada pela Família Macaco mesmo sendo de Serra Negra, obteve 3.455 votos, Fátima Bezerra apoiada por Elídio 4.051 votos.

Importante destacar disputa pra deputado federal no município, onde família Macaco unida deu a Walter Alves

1.894 votos,  Elídio apoiou Fábio Faria que obteve 2.907 votos, o grupo de João Maia e Galbe, deram a Zenaide Maia

1.732 votos.

Mas mais importante para  analisar em uma  eventual disputa  neste ano, seria a votação obtida pelos dois principais

candidatos a deputado estadual, da região, um apoiado por Elído, outra apoiado pela família Macaco, vejam os números: Nelter Queiroz, apoiado por Elídio 3.261 votos, Àlvaro Dias, apoiado pela família Macaco 1.742 votos, uma

maioria do candidato de Elídio sobre o candidato dos Macacos de 1.519 votos, ainda devendo levar em conta a votação

obtida por Vivaldo Costa de 986 votos, que foi apoiado pelo vereador Jarles Cavalcante, aliado de Elídio.

Dentro de uma projeção política pra 2016, evidente que cada eleição é uma eleição, mais o favoritismo de Elídio

Queiroz fica bem evidente, por isso a dificuldade de definir o nome do seu adversário, agora dentro desse novo

cenário, com apoio de João Maia, que em 2012 apoiou Rogério Soares.

Publicado por: Chico Gregorio