13/04/2017
13:44

Depoimento do ex-executivo da Odebrecht, Márcio Farias, feito em 14 de dezembro do ano passado na sede da Procuradoria da República, na Paraíba, relata denúncias contra Henrique Alves, Eduardo Cunha e o presidente Michel Temer.

Confira vídeo abaixo:

 

 

Publicado por: Chico Gregorio


13/04/2017
13:38

Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.

No encontro, segundo o delator, teria ficado acertado que a Odebrecht faria doações ao PMDB, tendo como contrapartida contratos na área internacional da Petrobras, que era comandada pelo partido. Ou seja: a doação era propina (leia mais aqui).

Sem ter como negar o encontro, Temer o confirmou, mas disse que, se alguém pediu dinheiro, foi Cunha, não ele. E o contrato em questão dizia respeito à manutenção de plataformas da Petrobras no exterior pelo PMDB.

Pois bem: em 2013, após uma auditoria interna, a gestão da ex-presidente Graça Foster na Petrobras cortou em 43% o valor do contrato com a Odebrecht, que caiu de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões, numa decisão que revoltou o PMDB, o então vice-presidente Michel Temer e seus principais aliados.

É mais um indício de que o golpe parlamentar de 2016 foi uma reação de forças corruptas da política brasileira contra a presidente honesta.

Abaixo, reportagem publicada à época pelo Estado de S. Paulo:

Petrobrás corta em 43% contrato de US$ 840 milhões com a Odebrecht

Uma auditoria interna da Petrobrás contestou contrato da petroleira com o grupo Odebrecht em torno de US$ 840 milhões para serviços em dez países. Depois de análise do órgão interno, que atua com independência, o montante a ser pago foi reduzido em 43% do valor original, a cerca de US$ 480 milhões.

O acordo inclui trabalhos de manutenção na refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), onde a Petrobrás é investigada por ter firmado um contrato com falhas e comprado a unidade por preço acima do de mercado, como revelou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em julho do ano passado (leia texto ao lado).

O contrato foi tema de pauta em reunião de conselho de administração da companhia realizada há pouco mais de dois meses. A presidente Graça Foster fez questão de relatar o caso aos outros nove administradores da estatal, no conselho presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Em seu relato ao conselho, Graça Foster não comentou que estavam incluídos no contrato trabalhos na refinaria de Pasadena. O serviço foi contratado durante a gestão de seu antecessor, José Sérgio Gabrielli.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
11:02

É nesse quadro de subtração da liberdade e tratamento psiquiátrico que Marcelo Odebrecht efetuou sua delação. É na condição de “ou delata ou apodrece na cadeia mesmo sem ser julgado”, que a condicional de denunciar o ex-presidente Lula se tornou insuportável para quem nunca foi submetido a fortes cargas de opressão. Portanto, alguém ou algum codinome deveria ser logo atribuído a Lula e a sua “propina” ser explicada como dada em espécie. Nessa condição, nada pode ser rastreado, mesmo que o valor seja surreal, dado o volume de notas que teriam 13 milhões de reais.

 

Como a internet não perdoa, documentos vazados ainda em 2016 foram resgatados pelos internautas e neles o apelido “AMIGO” era atribuído ao engenheiro Antônio Rebouças Sampaio, amigo de Marcelo Odebrecht, ligado a ACM Neto e a obras na Usina de Hidroelétrica de Pedra do Cavalo. Mesmo que prossigam com as investigações e assumam a delação como verdadeira, o único documento que veio a público, diz o contrário. Eis uma prova física, contra uma delação premiada, que juridicamente não é uma prova.

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Não é de hoje que o método da Lava Jato para conseguir delações premiadas suscitam inúmeros questionamentos. Uma da principais denúncias contra Moro na mídia progressista é o de usar a prisão preventiva por tempo indeterminado, submetendo o investigado à supressão de medicamentos e tratamentos continuados e muitos deles psiquiátricos. O próprio Marcelo Odebrecht teria resistido bastante à abstinência de medicamentos para o tratamento de bipolaridade. Sem o medicamento o paciente passa por limites entre depressão profunda, síndrome de perseguição e audição de vozes e paranoias, com momentos de euforia, onde se sente capaz de “mudar o mundo”.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
10:46

Em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária desta terça-feira (11), o deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) lamentou a retirada dos municípios de Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas e São Fernando, do projeto da Adutora de Caicó. Segundo ele, a obra que tinha como responsável o Governo do Estado, por influência política passou a ser do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o que trouxe prejuízo aos três municípios.

“O projeto criado pelo governo Robinson Faria iria atender 100 mil pessoas e abastecer os municípios de Caicó, Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas e São Fernando. Mas tomei conhecimento e fiquei estarrecido que o DNOCS retirou os três municípios. O Governo Federal, através da força do ex-deputado Henrique Alves, retirou o projeto da CAERN e deixou os três municípios de fora”, afirmou Nelter, lembrando que o projeto da adutora já concluído pela CAERN, foi retirado do Governo do Estado para ser tocado pelo Governo Federal.

“O DNOCS quando recebeu o projeto da CAERN era para atender quatro municípios, mas, infelizmente, a adutora está sendo recebida pela CAERN, para o abastecimento, sem os municípios. Quem é o culpado? O ministro da Integração Nacional e o PMDB do Rio Grande do Norte que interferiu em Brasília para tomar a obra do governo estadual”, disse Nelter.

Segundo o deputado, a representação da CAERN em Caicó já havia informado que, sem a água da adutora, os três municípios citados ficarão sem abastecimento, tornando inevitável um colapso. “O partido não aceitou o resultado das urnas e está prejudicando o povo”, concluiu o parlamentar.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
10:40

Resultado de imagem para fotos de jumentos e jumentas

O primeiro frigorífico com inspeção federal especializado no abate de jumentos no Brasil deve ser instalado no Rio Grande do Norte. Formada por empresários e produtores locais, a GBI Agronegócios e Comércio Ltda pretende instalar o matadouro em Felipe Guerra, na Chapada do Apodi.

O abate de jumentos é apontado como uma saída para reduzir o grande número do animal que já foi considerado motor da economia do Nordeste, mas que tem sido deixado de lado desde que as vendas dos automóveis, principalmente de motocicletas, se popularizaram.

“Como não temos o hábito de ingerir a carne do jumento, a produção é destinada ao Oriente, sobretudo a China”, explicou Geraldo Marcelino Carneiro Rego, da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado do Rio Grande do Norte, ao jornal O Globo.

Além da produção da carne, que é considerada rica em proteínas, o projeto prevê o aproveitamento do couro e do leite de jumenta, tido como de excelente qualidade. A expectativa da GBI é de iniciar a venda para a China já em 2018.

Origem do produto

Os animais que serão abatidos devem ser capturados das ruas. Para isso, a empresa, conforme a publicação, já firma parcerias com prefeituras e órgãos estaduais. Os animais, depois de pegos, são deixados em quarentena, onde são avaliados e vermifugados.

“Rodovia não é lugar para se ter animal. A expectativa de vida na estrada é baixíssima. Há incremento de moscas nesta época de chuva. Moscas varejeiras pousam nas feridas do animal. Dá bicheira. Você vê o animal ser comido vivo”, defende o promotor Silvio Brito, que causou polêmica ao promover um churrasco com a carne do animal.

Divergência

A coordenadora da Defesa da Natureza e dos Animais (DNA) de Mossoró, Kátia Regina Lopes, teme pela extinção do jumento. Ao O Globo, ela contou que: “De acordo com o IBGE, a população (de jumentos) está decaindo. Se não fizermos nada e continuar assim, em dez a 20 anos, ocorrerá a extinção. Se houver o início do abate, em dois ou três anos o jumento nordestino será extinto”.

Via Portal no Ar

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
10:20

Generalização é sempre algo bestial. Por isso, adianto, não quero generalizar aqui. Inclusive porque conheço muita gente boa praticando medicina. Gente que tem todo o meu respeito.

Como também há gente séria no jornalismo. E uma das coisas que mais se faz neste blogue é criticar a mídia.

Mas hoje, o alvo é outro. São os médicos. Porque eles andam ultrapassando todos os limites.

Um bando de idiotas que se arvoram em uma casta especial está acabando com a possibilidade de o Brasil avançar na área de saúde porque entende a medicina apenas como mercadoria.

E porque acredita que pode tudo, incluindo todos os tipos de desrespeito aos direitos humanos, não só aos seus pacientes, como também à sociedade.

Prefeitos brasileiros que atuam com responsabilidade sabem que não há categoria mais difícil para lidar do que a médica.

Mesmo quando se paga bons salários, são poucos os profissionais que trabalham as horas contratadas. Porque a corporação criou uma tal de hora médica, que não existe na lei, mas que vigora na prática.

Se o “doutor” tem que trabalhar 4 horas e deveria atender 12 pacientes em média neste período, ele atende 12 pacientes em 1h, 1h30 e se pica para o consultório que às vezes fica na frente do posto de saúde onde atua.

Não me peça para apresentar provas disso. Porque elas são abundantes e basta pesquisar no google para verificar a quantidade de reportagens que mostram médicos fraudando cartões de ponto.

Mas isso tudo vem sendo jogado para debaixo do tapete, como se fosse apenas um desvio de conduta individual. Como se não houvesse um problema estrutural ético que hoje afeta boa parte da categoria.

Ontem duas notícias relativamente bizarras estavam relacionadas ao comportamento de médicos. A agressão de um tal Marcos, cirurgião plástico que age de forma absolutamente escrota e violenta com a garota com quem mantinha relacionamento na casa do BBB. E a foto de um grupo de estudantes de medicina com a calça arreada fazendo com a mão a imagem de uma vagina, que viralizou nas redes.

Em ambos os casos, a resposta das entidades médicas foi um track. Não podemos nos pronunciar porque não se trata disso ou daquilo. Porque não diz respeito a prática médica e tal.

E vem sendo assim sempre.

Até porque essas entidades médicas foram criadas para proteger a corporação e nada mais.

Se você já viveu um erro médico na sua família sabe bem do que estou falando. Mesmo quando um outro profissional admite que seu colega de branco errou, ele não topa corroborar a denúncia. Se você vai a um órgão de classe fazê-la, será desencorajado o tempo todo.

Na lógica da ética médica está a defesa do colega antes de tudo. E assim vai se praticando no Brasil uma medicina pouco humana e irresponsável.

Mas isso é apenas parte do problema. O maior deles é que se perdeu o princípio humanista da profissão.

Converse com um jovem médico, com raríssimas exceções, e eu conheço algumas delas, eles buscam estudar especialidades que “deem dinheiro”. E reclamam de maneira absolutamente desrespeitosa de pacientes mais pobres quando têm de atendê-los.

Os médicos em geral são filhos da classe média alta, que gastam de 6 mil a 10 mil por mês para fazer um curso na área. E que depois de seis anos querem recuperar cada centavo do que “investiram”.

Sim, medicina como investimento. E um médico como uma empresa.

Outro dia ouvia uma conversa de um grupo de jovens médicos e o discurso de um deles, com o qual todos concordaram, me chamou muito a atenção.

Ele falava de sua carreira como se um projeto capitalista. Algo do tipo, meu objetivo para os próximos cinco anos é uma receita líquida de 40 mil mensais em média, se possível 50 mil. E depois desse período quero entrar num outro patamar.

E para chegar neste outro patamar ele alinhava cursos de especialização que faria e até contatos que buscaria manter em atividades sociais.

Em poucos momentos onde a conversa passou pelo SUS, neste grupo, foi para se falar de corrupção e de como é nojento atender essa gente que nem toma banho direito. Sim, um deles disse exatamente isso.

Sinceramente, amigos, hoje não tenho dúvida alguma de que vai ser preciso criar uma nova classe médica para se mudar o padrão de saúde no Brasil.

Com essa mentalidade majoritária, baseada numa formação que só seleciona filhos da classe média alta e com essas entidades que só se preocupam em defender que os privilégios da corporação se mantenham, o Brasil nunca terá um sistema de saúde público de qualidade.

Na área de saúde, a corrupção é um problema. Como em muitas outras áreas. Mas no Brasil, a forma como boa parte dos nossos médicos entende sua profissão e se comportam em relação aos seus pacientes e à sociedade é algo que contribui em muito para nos colocar no patamar atual.

O tal cirurgião Marcos e os meninos de calça arreada fazendo o gesto de uma vagina, infelizmente, não são exceções entre os seus.

Aliás, recordo-me de uma cena quando ainda estava no colégio e fui ver uma disputa esportivas universitária. O grupo de jovens da medicina entrou no ginásio da disputa explodindo galinhas com bombinhas que tinham bombinhas sido colocadas nas suas cloacas. Morriam de rir.

Como também sempre foram os mais agressivos nos trotes. E os mais violentos nas festas.

Enquanto isso for sendo tratado só como exceção, você, amigo paciente, terá muito do que reclamar.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
09:30

Resultado de imagem para Aécio Neves em Natal
Aécio Neves com seus amigos do RN

Revista Veja

Marcelo Odebrecht e outro executivo da empresa contaram que o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, recebeu “vantagens indevidas” em troca de apoio a interesses da empreiteira, sobretudo no caso dos projetos das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Segundo o colaborador Henrique Valladares, Aécio, identificado como “Mineirinho”, recebia mesadas que variavam de 1 milhão de reais a 2 milhões de

Via Renato Dantas.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
09:04

Estranho…

Pela lista da Procuradoria Geral da República, com nomes de políticos citados nas delações de executivos da Odebrecht, o ex-deputado Henrique Alves (PMDB), que não tem foro privilegiado, será investigado pela Justiça Federal do Piauí.

Ele e o ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira, também do PMDB.
Mas, por que Piauí?

Certamente a investigação definirá.
Henrique já é investigado pela justiça do Distrito Federal, no caso da conta na Suíça, e pela justiça do Rio Grande do Norte, numa ação que envolve ele e o ex-deputado Eduardo Cunha.

Agora, além do Piauí, será investigado pela justiça do Paraná.

É que, sem foro privilegiado, a citação ao nome dele foi distribuída para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba.

Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
08:55

Veja

Dois delatores da Odebrecht relataram o pagamento de “vantagens indevidas” em favor do ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, no valor de 2 milhões de reais não contabilizados, que teriam sido investidos em sua campanha a governador do Rio Grande do Norte em 2014. O dinheiro teria sido inicialmente solicitado ao Grupo Odebrecht pelo então deputado Eduardo Cunha, que está preso em Curitiba. Na época, Cunha desenvolvia, segundo os delatores, atividades de coordenação de campanhas vinculadas ao PMDB.

“Pondera-se que tais pagamentos funcionariam como contrapartida a interesses do grupo empresarial no Estado do Rio Grande do Norte, notadamente no âmbito do saneamento básico, espaço em que o grupo almejava atuar como concessionária”, diz a petição que registra a delações de ex-executivos da Odebrecht sobre o episódio. O ministro relator do petrolão, Edson Fachin, enviou os autos para a Seção Judiciária do Rio Grande do Norte.

Em 2014, Henrique Eduardo Alves declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receitas no valor total de 23,1 milhões de reais. A Odebrecht aparece na lista de doadores, contribuindo com 5,5 milhões para a campanha de Henrique Eduardo Alves.

 

Via BG.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
08:51

Lula, Dilma, FHC e Collor. (Foto: Roberto Stuckert / PR)

O Globo

A delação da Odebrecht atingiu os cinco ex-presidentes da República vivos: Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTC) e José Sarney (PMDB). Apenas Collor tem direito ao foro especial no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi aberto mais um inquérito contra ele. Como os outros não ocupam cargo público, o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, determinou o envio de indícios contra os quatro a outras instâncias do Judiciário. A delação também atingiu 12 governadores – entre eles, o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Os nove governadores citados pelos ex-executivos da Odebrecht deverão ser investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o foro indicado para processar ocupantes do cargo. Além de Pezão, estão nessa lista Geraldo Alckmin, de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de Goiás; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; Marcelo Miranda, de Tocantins.

Há outros três governadores na lista de inquéritos abertos no STF por Fachin: Renan Calheiros Filho, de Alagoas; e Tião Viana, do Acre; Robinson Faria, do Rio Grande do Norte. Como os três são investigados com parlamentares, serão processados na mais alta corte do país. Os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral também foram alvo de petições enviados a instâncias inferiores, por serem citados pelos ex-executivos da Odebrecht. José Roberto Arruda, que governou o Distrito Federal, está na mesma situação.

TEMER:

O presidente Michel Temer é citado em dois inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). No caso da investigação contra o senador Humberto Costa (PT-PE), delatores da Odebrecht relatam “possível participação” do atual presidente da República num esquema de favorecimento da empreiteira em contratos fraudulentos com a Petrobras. O documento que menciona Temer é fruto da delação de Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, e outros dois executivos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou, porém, que Temer tem “imunidade temporária” por ocupar o cargo de presidente, não podendo ser investigado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Procurada, a Presidência da República não quis comentar as menções a Temer nos inquéritos.

Segundo os depoimentos, Temer participou de uma reunião em seu escritório em São Paulo, em 15 de julho de 2010, ao lado dos então deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL). Em dezembro, após revelações da revista “Veja” sobre encontro de Temer com o hoje delator Márcio Faria para discutir recursos em troca de favorecimento, o Palácio do Planalto confirmou que o presidente se encontrou com Cunha acompanhado de um “empresário” que tinha interesse em ajudar campanhas do PMDB. À época, o presidente disse que foi um “rápido encontro” e no qual “não se falou em doação nem em obras da Petrobras”.

 

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
08:47

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A Lista de Fachin, elaborada em cima das delações da Odebrecht, tornada pública nesta terça-feira, 11, inclui  SEIS senadores do PSDB,

que  mesmo sendo oposição a nível nacional, conseguiu a proeza de se envolver em corrupção, como  foi esses partido durante os Oito

anos de governo do FHC ?

 Constam  da relação do Fachin, os senadores   tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima

(PB), Ricardo Ferraço (ES) e Dalírio Beber (SC).

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
08:37

Em fevereiro:

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (13), em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto, que vai afastar do governo qualquer ministro que for denunciado na Operação Lava Jato. Segundo Temer, o afastamento será provisório se o ministro for denunciado. E será definitivo se, após a fase de denúncia, o ministro virar réu. 

G 1.

Ontem nove ministros foram denunciados, são eles:

Ministro da Casa Civil Eliseu Lemos Padilha (PMDB-RS)

Ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD)

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Wellington Moreira Franco (PMDB)

Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS)

Ministro das Cidades Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE)

Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Antônio Pereira (PRB)

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi (PP)

Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)

Quando Temer vai afastar os ministros denunciados?

O presidente não se pronunciou mas não pretende afastar nenhum dos ministros.

Via Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
05:45

Descubra qual estado o ex-presidente Lula tem mais intenções de voto

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De acordo com um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, Lula é o candidato preferido dos mineiros à Presidência da República.

Se as eleições fossem hoje, ele teria 23,2% dos votos. Aécio Neves seria o segundo, com 18,4%, e Jair Bolsonaro, o terceiro, com 16%.

No cenário com João Doria, Lula sobe para 24%. O prefeito de São Paulo ficaria com 10% dos votos.

Se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin, o PSDB ficaria com apenas 9%.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
05:38

Segundo informações obtidas pelo Agora Jornal, secretário adquiriu veículo após acordo informal com empresa e fez viagens interestaduais com caminhonete

luiz roberto fonseca

Secretário Municipal de Saúde em Natal, Luiz Roberto Fonseca

O secretário municipal de Saúde de Natal (SMS), Luiz Roberto Fonseca, tem à sua disposição, ao contrário dos demais servidores da pasta, uma caminhonete tipo Amarok 4×4, de cor branca, de uso exclusivo para deslocamentos em serviço.

Segundo informações obtidas pela reportagem do Agora Jornal, a utilização do veículo é irregular, pelo fato de não estar prevista no contrato estabelecido pela secretaria com a empresa Santos & Fernandes LTDA, organização responsável por disponibilizar carros para deslocamentos de funcionários da Saúde desde, pelo menos, 2013. Uma licitação para este fim foi realizada pelo município, e a vencedora foi esta empresa.

O fato de o secretário estar utilizando este veículo para deslocamentos oficias causou estranheza pelo fato de o contrato com a referida empresa prever que os carros disponibilizados para os servidores da pasta, incluindo o secretário titular e os três secretários-adjuntos, sejam apenas do tipo Fiat Línea, que são veículos mais básicos que a referida caminhonete, esta superdimensionada para deslocamentos urbanos.

A origem da denúncia de irregularidades na utilização da caminhonete partiu de um ofício emitido pela Câmara Municipal, a fim de requerer esclarecimentos do Executivo. No documento, direcionado ao prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e ao qual o Agora Jornal teve acesso, os vereadores pedem explicações sobre o uso do carro pelo auxiliar do prefeito.

Segundo o que consta no ofício, além do fato de o veículo não estar incluído no contrato de locação feito com a empresa Santos & Fernandes LTDA, a caminhonete estaria descaracterizada, ou seja, sem os adesivos que identificam que o veículo está a serviço da Prefeitura Municipal de Natal. O ofício aponta que a descaracterização do veículo fere um dos dispositivos do Decreto n° 8.279, de 27 de setembro de 2017, de número 075/2017.

amarok

Modelo da caminhonete Amarok utilizada pelo secretário (Foto: Divulgação)

Pelo documento, o Poder Legislativo pede explicações ainda a respeito de eventuais viagens interestaduais que teriam sido realizadas pelo secretário com o veículo. A suspeita tem por base principalmente o registro de uma multa por excesso de velocidade em João Pessoa, capital paraibana, em agosto de 2015, quando o secretário já estava no cargo e de posse do veículo. O sistema do Detran/RN computa ainda uma multa, também por excesso de velocidade, registrada na BR-101, à altura do município de Canguaretama.

Ofício emitido pela Câmara aponta que a conduta é vedada pelo mesmo decreto que trata da descaracterização dos veículos utilizados a serviço da Prefeitura de Natal.

Outro indício de irregularidade foi obtidos pela reportagem do Agora Jornal. O veículo, de placa QGE-0108, não pertence à empresa Santos & Fernandes LTDA, responsável por ceder os veículos para a SMS, e sim a Luciano Alexandre da Silva – ME, empresa que não tem contratos firmados com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal para o fornecimento de veículos para deslocamentos de servidores da pasta.

Disponibilização de carro foi fruto de contrato informal, confirma Secretaria

Em contato com a equipe do Agora Jornal, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a veracidade dos fatos denunciados em ofício da Câmara Municipal de Natal, entretanto negou a ocorrência de irregularidades ou despesas extras para o município.

A respeito do contrato firmado pela SMS com a Santos & Fernandes LTDA, a pasta revelou que, de fato, o acordo prevê a disponibilização de veículo do tipo Fiat Línea. Porém, o secretário havia pedido a substituição do carro para a empresa, informa a pasta, devido ao fato de que os veículos estabelecidos em contrato vinham apresentando constantes problemas mecânicos.

A empresa, segundo informações repassadas pela Secretaria de Saúde, teria, então, disponibilizado a caminhonete Amarok para suprir as necessidades do secretário – sem ônus para o Município e gastos além do estipulado em contrato.

Sobre a multa registrada na Paraíba, a Secretaria informa que, na ocasião, o titular da pasta estava em viagem oficial, participando de uma capacitação técnica em João Pessoa. Os assessores de Luiz Roberto Fonseca não confirmaram de qual evento o secretário participou. Em relação ao pagamento da infração, a SMS apontou que a multa foi paga pelo próprio secretário.

Em resposta à denúncia de que o carro está se deslocando pela cidade sem identificação, a Secretaria registra que a decisão foi tomada por questões de segurança.

Publicado por: Chico Gregorio


12/04/2017
05:34

Após lista de Fachin, Maia suspende votação da renegociação das dívidas. Presidente da Câmara é alvo de pedido de abertura de inquérito

BRASÍLIA – Menos de uma hora após a divulgação dos inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar nove ministros, 42 deputados e 29 senadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu a sessão de votação do projeto de renegociação das dívidas dos estados.

Maia, que é um dos alvos dos inquéritos, voltou a se defender das acusações, dizendo que tudo será esclarecido e o caso arquivado. E disse que a divulgação, feita primeiramente pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, nada teve a ver com sua decisão de encerrar a sessão. Maia alegou falta de quórum. O plenário, que chegou a registrar 446 presenças, foi rapidamente esvaziando após a notícia das investigações.

— Eu vou repetir o que eu sempre tenho dito: eu confio na Justiça, confio no Ministério Público e confio na Polícia Federal. Os fatos serão esclarecidos e os inquéritos serão arquivados. Há citações de delatores que o processo vai comprovar que são falsas e os inquéritos serão arquivados — afirmou.

Publicado por: Chico Gregorio