31/03/2020
08:57

Foto: Divulgação

O PL 946/2020, de Zenaide Maia (Pros-RN), que prevê o pagamento de um salário mínimo às pessoas de baixa renda, desempregadas e às que ficaram sem renda em razão da crise decorrente da pandemia do coronavírus, está entre os projetos de ampliação da renda mínima que estão na pauta de votações da sessão do Senado desta terça-feira (31). O relator será o senador Esperidião Amin.

Para garantir um pagamento rápido à população, os senadores já aprovaram o auxílio no valor de R$ 600,00, mas a intenção dos parlamentares é aprofundar a discussão, com propostas que ampliam valores e o rol de pessoas a serem beneficiadas com a renda de cidadania. Zenaide cobrou do governo agilidade no pagamento do auxílio emergencial: “Se não quisermos ver carreatas de caixões com brasileiras e brasileiros mortos, o governo tem que liberar urgentemente esses recursos. E não falo isso só como senadora, mas também como médica infectologista”, alertou.

O PL de Zenaide foi recomendado pelo relator da proposta do auxílio de R$ 600,00, senador Alessandro Vieira, para ser um dos pontos de partida para a formulação de uma nova política de transferência de renda para o Brasil. A recomendação está no voto apresentado por Vieira nessa segunda-feira (30).

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:41

O Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN) afirmou que não vai tomar partido no caso da professora de Direito Tributário Lenice Moreira de Moura, que divulgou nas redes sociais uma foto adulterada de Fátima Bezerra e sugeriu que a governadora estivesse fazendo “macumba” contra o presidente Jair Bolsonaro.

Além do crime de racismo religioso, Lenice pode responder na Justiça por falsificação.

Lenice foi demitida da faculdade Estácio em 2019, mas segue como professora de Direito Tributário da UNI-RN, universidade onde coordenou o Grupo de Pesquisa e Extensão “Direitos Humanos, Tributação e Cidadania”.

Por meio da assessoria de imprensa, a UNI-RN afirmou que a professora é quem deve responder pelas suas atitudes fora da instituição:

A instituição é apolítica, não toma partido nessas coisas. A professora está refletindo uma opinião dela. As consequências são para a cidadã. O reitor não aceita proselitismo na instituição. O que ela faz fora da instituição, nas redes particulares sociais dela, é uma outra história. Não tem como misturar o profissional. O que não se aceita é que ela leve esse pensamento para dentro de sala de aula. Ela pode opinar, mas não reflete o pensamento da instituição. O que ela faz nas redes sociais, ela que responda”, afirmou a assessoria.

Reitor Daladier da Cunha Lima disse, através da assessoria de imprensa, que a instituição é apolítica (foto: reprodução / youtube)

Na postagem apagada após a repercussão, Lenice divulga uma fotografia adulterada de uma reunião de trabalho entre a governadora Fátima Bezerra, o prefeito de Natal Álvaro Dias, o vice-governador Antenor Roberto e o secretario de Estado de Saúde Pública Cipriano Maia. Na imagem falsa, é incluída uma garrafa de cachaça, uma imagem de Iemanjá e um boneco vodu de Jair Bolsonaro. Cristão, Lenice escreve que “é na base da macumba que essa gente busca realizar seus planos malignos”.

A professora de Direito Tributário da UNI-RN Lenice Moreira de Moura não possui registro na OAB do Rio Grande do Norte. Por isso, a assessoria de comunicação da OAB-RN informou que “está acompanhando o caso e que não irá se posicionar sobre o tema, pois a referida pessoa não possui registro nos quadro da Seccional Potiguar”, disse.

Agência saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:37

A advogada bolsonarista Lenice Moreira de Moura divulgou em sua página pessoal do Facebook uma foto adulterada de uma reunião realizada dia 27 de março entre a governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra, o vice-governador Antenor Roberto, o secretário estadual de Saúde Cipriano Maia e o prefeito de Natal Álvaro Dias.

Na postagem, Lenice ataca Fátima e sugere que a governadora faz “macumba” contra o presidente da República Jair Bolsonaro. Após prints das imagens repercutirem em grupos de whatsaap, a bolsonarista que se diz “cristã” apagou a postagem.

Na foto adulterada, apareciam sobre a mesa uma garrafa de cachaça, velas e a imagem de Iemanjá. Junto às fotos, Lecine de Moura publicou o seguinte ataque à governadora do Estado:

– Vejam como a DESGOVERNADORA do PT no RN “TRABALHA” … Vejam o BAIXÍSSIMO NÍVEL! Eis o “FEITIÇO PREPARADO contra BOLSONARO e seus principais MINISTROS”. É na base da MACUMBA que essa GENTE busca REALIZAR seus PLANOS MALIGNOS! Você que é uma “pessoa do bem” ou um “cristão” considera CORRETO tal atitude da GOVERNADORA? É com ESSAS ARMAS que uma PESSOA do BEM pretende vencer? #AcordaPovoCristão#OrarPeloPresidente!

Foto adulterada e divulgada no perfil de Lenice de Moura (foto: facebook Lenice de Moura)

No perfil da advogada bolsonarista, Lenice de Moura se descreve como professora de Direito Tributário do UNI-RN, professora da faculdade Estácio e doutora em Ciências Sociais pela UFRN. Entre os crimes que ela pode responder estão o de racismo religioso e falsificação. Professora de faculdades privadas de Natal, ela faz campanha para o futuro partido do presidente da República Aliança pelo Brasil, ataca o Supremo Tribunal Federal e adversários de Jair Bolsonaro.

Em outra postagem recente, Lenice de Moura publicou um vídeo em que aparece em cima de um trio elétrico durante carreata realizada sábado (28) pelas ruas de Natal por bolsonaristas em defesa do fim da quarentena, o que vai de encontro a todas as recomendações dos órgãos de saúde do mundo em meio à pandemia do Coronavírus.

Com o vídeo, em que discursa com microfone em punho, Lenice de Moura estampa a imagem de Jair Bolsonaro no peito, chama o Coronavírus de “Comunavírus” e divulga mais uma conhecida fake news, a de que se trata de vírus chinês fabricado em laboratório.

– CARREATA MEMORÁVEL dia 28/03, em NATAL-RN. POVO na RUA em DEFESA do DIREITO ao TRABALHO, do DIREITO uma VIDA DIGNA, em DEFESA do DIREITO à LIBERDADE! Estão manipulando as pessoas, para criar o CAOS. Mas DEUS é MAIOR, e por ELE VENCEREMOS o COMUNAVIRUS, o VÍRUS CHINÊS FABRICADO em LABORATÓRIO!

Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:23

A covid-19 chegou com força ao pessoal médico e de enfermagem e a funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. Os Hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein já somam 452 profissionais diagnosticados – parte deles já retomou os trabalhos. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.

Em nota, divulgada ontem, o Einstein informou que “348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 15 estão internados”. De acordo com o hospital, “desses, 169 (1%) são da assistência(profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 36 deles já retornaram ao trabalho.”

No Sírio, a informação nesta segunda-feira era de que houve 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença. O hospital esclareceu que esse total envolve desde médicos a pessoal da enfermagem, limpeza e auxiliares administrativos e informou que adotou, de forma proativa, a medida de testar os profissionais que atuam na linha de frente do combate à doença ou aqueles que apresentaram sintomas. “Não há evidências de que eles foram infectados no hospital, uma vez que já há transmissão comunitária da doença no País”, informou, por meio da assessoria.

Segundo o hospital, os profissionais passam bem e já está havendo uma redução de casos entre os servidores, “o que pode ser reflexo da quarentena”. Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de São Paulo não se manifestou até as 22 horas.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:17

Cobrado por partidos políticos e por seus próprios pares a se posicionar sobre as ações do presidente Jair Bolsonaro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou em entrevista exclusiva ao GLOBO que é “extremamente injusta” a crítica de que tem sido omisso em meio à crise do coronavírus. Indicado por Bolsonaro ao cargo, Aras afirmou que as manifestações do presidente estão resguardadas pela liberdade de expressão e pela imunidade do seu cargo. Mas disse que poderá recorrer à Justiça se o presidente “vier a baixar um decreto contrariando a orientação da horizontalidade”, em referência ao isolamento recomendado pelo Ministério da Saúde.

Leia a entrevista do procurador clicando aqui: https://oglobo.globo.com/brasil/aras-nega-omissao-admite-ir-justica-se-bolsonaro-fizer-decretos-por-isolamento-vertical-1-24340343

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:12

De acordo com medição realizada na manhã desta segunda-feira, 30/Mar, pelo Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN), o Açude Marechal Dutra, o Gargalheiras que fica no município de  Acari, está atualmente com 28,24% de sua capacidade, o que corresponde a 12 milhões e 545 mil metros cúbicos de água.

A imagem pode conter: céu, montanha, atividades ao ar livre, água e natureza, texto que diz "Foto: Ivelito Cabral"
Davi Neto.

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:06

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As secretarias estaduais de Saúde acabam de atualizar os números da Covid-19.

O Brasil já tem 4.661 casos confirmados e 165 mortos.

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
08:00

O preço da cesta básica apresentou aumento em 15 das 17 capitais pesquisadas do dia 1º ao dia 18 de março pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,54%), Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). As quedas foram observadas em Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%). Em Natal, conforme o levantamento, a cesta de alimentos básicos aumentou 4,96% em março na comparação com fevereiro. No ano, o aumento acumulado é de 11,01% – o segundo maior do país.

No período analisado, o conjunto de itens básicos da alimentação custou R$ 426,00, o quinto menor valor entre as 17 capitais pesquisadas, conforme Dieese. Importante ressaltar que não houve coleta de preços em alguns estabelecimentos, em razão da interrupção da pesquisa provocada pela pandemia de coronavírus. Em Natal, ao longo de 12 meses, a variação foi de 6,76%.

Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/valor-da-cesta-ba-sica-em-natal-acumula-alta-de-11-01-em-2020/476269

TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio


31/03/2020
07:57

Açude de Coremas (Foto Zildo Vicente – arquivo Folha Patoense)

O secretário de Meio Ambiente, Pesca e Recursos Hídricos de Coremas, José Albertino, informou que do dia de ontem (segunda, 30) para terça-feira, 31/03, o Açude de Coremas, o maior manancial da Paraíba, pegou 23 centímetros d’água. Toda a recarga do manancial em 2020 é de 13,23 metros.

O manancial está agora com 259.288.256 m³ d’água, de acordo com a tabela da ANA e da AESA.

Folha Patoense

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
08:41

 

A cidade de Alexandria, no Oeste do Rio Grande do Norte, não tem casos confirmados de coronavírus, mas a Prefeitura está fazendo a prevenção.

E a segunda-feira começou com técnicos da saúde fazendo desinfecção das ruas com hipoclorito de sódio.

O trabalho começou pelas ruas centrais, com maior fluxo de pessoas.

Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
08:13

O número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegou a 136 neste domingo, 29, um crescimento de 19% em relação ao dia anterior. Em números absolutos, foram 22 óbitos decorrentes da doença no período. Com isso, a taxa de mortalidade passou de 2,9% para 3,2%.Já os casos de covid-19 no País passaram para 4.256. Foram 353 novas confirmações neste domingo, um aumento de 9%. Os dados foram divulgados em balanço feito diariamente pelo Ministério da Saúde, que recebe informações das secretarias de saúde estaduais

O Estado com o maior número de casos continua sendo São Paulo (1 451), seguido por Rio de Janeiro (600), Ceará (348), Distrito Federal (289), Minas Gerais (231) e Rio Grande do Sul (226). No sábado, 28, o balanço inicial foi de 111 casos, mas logo em seguida o ministério informou que a contagem estava errada e divulgou o número correto: 114.

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
08:09

Bolsonaro disse que é preciso atenção para o impacto da pandemia na economia. (Foto: Reprodução)

Na volta do passeio que fez às localidades ao redor de Brasília, neste domingo (29), o presidente Jair Bolsonaro voltou a se posicionar contra o isolamento social mais geral, defendido por autoridades de saúde do mundo inteiro. Defendeu apenas o isolamento de idosos e de grupos de risco. Usando seu linguajar costumeiro, disse que é preciso poupar vidas, mas que todos vão morrer um dia. E que é preciso atenção para o impacto da pandemia na economia.

“Temos um problema do vírus? Temos. Ninguém nega isso daí. Devemos tomar os devidos cuidados com os mais velhos, com as pessoas do grupo de risco. Agora, o emprego é essencial.”

“Essa é uma realidade, o vírus ‘tá aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, porra. Não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós iremos morrer um dia. Queremos poupar a vida? Queremos. Na parte da economia, o Paulo Guedes ‘tá gastando dezenas de bilhões de reais, que é do Orçamento, que é dinheiro do povo, se bem que nem dinheiro é. Pegamos autorização do Congresso para estourar o teto, que vai ser paga essa conta lá na frente.”

O presidente justificou seu passeio alegando que foi conhecer as necessidades do povo. Disse que não anunciou sua visita previamente, mas não comentou o fato de que a simples presença de um presidente atrai aglomerações, condenadas pelas autoridades de saúde porque aumentam a chance de contágio.

“Hoje é domingo, tem pouca gente na rua. Agora, eu não marquei nada em lugar nenhum. Foi tudo de forma inopinada. Vamos lá. Entra aqui, para aqui, já ‘tava o povo lá dentro. Eu não juntei ninguém. ‘Ah, junta aí, vamos fazer um oba-oba’. Nada disso. Fui reconhecido. Não teve nenhum grito por parte da população.”

Bolsonaro afirmou que é contra o isolamento mais geral porque os trabalhadores precisam ganhar o seu sustento. Mas, em outra parte, lembrou que o governo e a Câmara aprovaram uma ajuda de R$ 600 por três meses a ser paga aos informais, limitada a dois membros de cada família. Não comentou o que especialistas vêm dizendo: que, se essa ajuda é considerada insuficiente, cabe apenas a ele, presidente, aumentá-la de forma emergencial, como chefes de estado de todo o mundo vêm fazendo.

“Nós vai (sic) condenar esse cara a ir pra dentro de casa? Ficar dentro de casa, ele não tem poupança, não tem renda. A geladeira dele, se tiver, já acabou a comida, porque tem que trabalhar. Tem que sustentar a família. Tem que cuidar dos seus filhos”.

“Temos um problema mais sério no momento. Essas pessoas informais, que nunca tiveram voz em lugar nenhum, tiveram agora que arranjar R$ 600 para eles”.

As autoridades sanitárias do mundo inteiro defendem que todos os que puderem fiquem em casa para diminuir os riscos de quem tem de trabalhar, como aqueles de setores essenciais, como saúde, transportes e fábricas, entre outros. Bolsonaro, porém, insiste num isolamento mais restrito, apenas de idosos e doentes crônicos. E deu um argumento, no mínimo, polêmico e sem comprovação estatística:

“Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? O cara quer trabalhar, meu Deus do céu. É crime trabalhar?”

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
08:00

É VIP o circuito que conta a chegada do coronavírus ao Brasil por meio de viajantes a bordo de jatinhos ou em voos internacionais de primeira classe ou executiva.

A disseminação da Covid-19 em terras brasileiras passa por eventos sociais em points do litoral baiano, como Trancoso e Itacaré, e no tradicional Country Club do Rio de Janeiro.

“O vírus foi trazido por uma elite viajada, veio de fora e se propagou muito rápido em nossos círculos”, diz uma sócia do clube, que pede para não ser identificada.

Ela retornou de Paris em 27 de fevereiro, e concordou em dar entrevista à Folha, desde que não fosse identificada. Entrou para o rol dos estimados 60 associados do Country que receberam resultado positivo do teste para coronavírus nas últimas duas semanas.

Uma sequência de eventos da alta sociedade levou à espiral de contágios entre membros de algumas das mais abastadas famílias brasileiras.

Um deles foi o noivado do príncipe dom Pedro Alberto de Orleans e Bragança, 31, e Alessandra Fragoso Pires, 26, na casa dos pais do noivo, na Gávea, para 70 seletos convidados, em 7 de março.

O mapa da pandemia da Covid-19 estava bem representado no almoço que reuniu membros da família imperial, recém-chegados da Europa, como os próprios pais do noivo.

O príncipe dom Alberto e a paisagista Maritza de Orleans e Bragança estiveram em Londres, e confraternizaram com amigos vindos da Bélgica e Itália.

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
07:50

O Estado de São Paulo chega, neste domingo (29), à contabilização de 98 mortes relacionadas à Covid-19. Já há 1.451 casos confirmados da doença no estado.

De acordo com o balanço feito pela Secretaria da Saúde, estão morrendo em média 7,5 pessoas por dia desde que o primeiro óbito foi registrado, no dia 17 de março.

Em um intervalo similar, de 13 dias, a China teve uma média diária de 1,3 óbitos, de acordo com o levantamento feito pelo governo.

“A primeira morte no país asiático ocorreu em 11 de janeiro. No dia 23 daquele mês, a China contabilizava 17 mortes. Nesse período de treze dias, o país também saltou de 41 para 571 casos confirmados”, diz o balanço.

Os 14 novos óbitos contabilizados neste domingo (29) são de pessoas atendidas na rede particular.

A maioria deles, 13, ocorreu na capital paulista. Uma das mortes, de um homem de 89 anos, foi em São Bernardo do Campo.

Na capital morreram cinco mulheres (71, 84, 84, 87 e 90 anos), seis homens idosos (60, 67, 79, 76, 63, 83) e dois jovens de 26 e 33 anos, em fase de investigação sobre eventuais comorbidades e histórico clínico.

Até o meio desta semana, apenas a Capital paulista registrava óbitos relacionados à Covid-19. Agora, os municípios de Vargem Grande Paulista, Guarulhos, Taboão da Serra, Embu das Artes, Sorocaba, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto também contabilizam pelo menos um óbito.

Mônica Bergamo

Publicado por: Chico Gregorio


30/03/2020
07:45

Aliados do ministro Luiz Henrique Mandetta preveem uma escalada dos conflitos com o presidente Jair Bolsonaro, mas têm pedido “cautela” e que o comandante da Saúde resista no cargo. A avaliação é de que os próximos 15 dias serão determinantes para mostrar quem está certo: se o ministro da Saúde ou o presidente da República.

Pessoas próximas a Mandetta disseram ao GLOBO que, durante a semana, o ministro chegou a classificar a situação como “insustentável”. Conselheiros, então, entre os quais o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reforçaram os apelos para ele “aguente o tranco” e “toque o barco”. A avaliação unânime levada a Mandetta é a de que, hoje, os brasileiros confiam no ministro e precisam do trabalho que ele tem desempenhado.

Os próximos 15 dias são considerados cruciais. Se a população seguir as orientações de Bolsonaro e voltar às ruas, abrindo caminho para o aumento de mortes por conta da Covid-19, Mandetta pode ganhar fôlego, avalia o entorno do ministro.

Segundo relatos, Mandetta foi à reunião ministerial no Palácio do Alvorada, no sábado, com o objetivo de saber se Bolsonaro continuaria lhe dando carta branca e liberdade para seguir defendendo medidas baseadas na ciência e na medicina. Do contrário, não teria condições de permanecer à frente do ministério.

O movimento de Mandetta, de acordo com aliados, foi respaldado por seus principais auxiliares no Ministério da Saúde, o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, e o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira.

A resposta, dizem aliados, veio com a coletiva à imprensa de Mandetta no próprio sábado, em que o ministro reafirmou a defesa do isolamento social, repudiou a versão de que a hidroxicloroquina é a cura para doença e criticou os atos pela reabertura do comércio pelo país.

Neste domingo, Bolsonaro decidiu sair do Palácio da Alvorada para o que chamou de tour “aleatório” pelo Distrito Federal. O presidente parou em vários pontos da cidade, entre comércios abertos e locais de ambulantes, para cumprimentar apoiadores.

A visita do presidente a locais com concentração de pessoas foi vista como mais um gesto para desautorizar Mandetta. A aliados, no entanto, o ministro da Saúde indicou que seguirá usando as entrevistas coletivas à imprensa para reforçar recomendações técnicas.

A mudança de postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também é apontada como importante sinal de isolamento de Bolsonaro. Neste domingo, ele pediu para a população americana ficar em casa até 30 de abril. A diretriz anterior era de encerrar o isolamento na Páscoa, no dia 12.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio