Irmã do agente de trânsito, Diogo Nascimento (Foto: Reprodução/redesocial)
Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), deflagrou a segunda fase da Operação Gabarito. Seis pessoas já foram presas. Dentre os presos, está a irmã do agente de trânsito, Diogo Nascimento, morto no trânsito em João Pessoa. Ela é suspeita de ser uma das líderes da organização criminosa.
Também foram presos, uma estudante de medicina, um policial, um fiscal de obras da Prefeitura de Santa Rita e um funcionário do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran). Outro funcionário do Detran segue foragido. Todos são suspeitos de participar da organização que já atuou em pelo menos 60 concursos no Nordeste.
A organização criminosa atuava nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Maranhão e outros estados. Entre os concursos, estão certames em andamento, já iniciados e outros ainda a serem autorizados.
“Os privilégios da mídia perante a Justiça são injustificáveis, cruel e mostram uma perseguição miserável”
Créditos: Divulgação / Assessoria
O depoimento prestado pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT) ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, foi objeto de discurso do deputado Luiz Couto (PT-PB) nesta quinta-feira, 11. O parlamentar avaliou que a capital do Paraná estava cercada por soldados como se fossem a uma guerra: “O mais engraçado é que juízes, promotores e jornalistas estavam sendo escoltados até o fórum, mas Lula foi para os braços do povo”, disse o paraibano.
A segunda consideração feita por Couto foi sobre a rapidez e a seletividade com que as informações do depoimento de Lula vazaram na mídia. “Os privilégios da mídia perante a Justiça são injustificáveis, cruel e mostram uma perseguição miserável”.
Para Couto, mais uma vez, “escancarou-se a parcialidade, o lado, o partido de Sergio Moro e o verdadeiro intuito das suas decisões monocráticas e que ferem na alma a imparcialidade do bom magistrado”.
O deputado repudiou o vazamento seletivo e imoral contra Lula. “Não permitiram que ele gravasse a audiência para não publicar logo que terminou, mas, seletivamente, o conteúdo foi reproduzido na mídia como um todo”.
Concluindo seu pronunciamento, o deputado disse que após anos de massacre midiático e jurídico, valeu a pena ver Lula nos braços do povo, agradecendo o apoio e reafirmando seu compromisso com o País.
Na delação agora sem sigilo do marqueteiro João Santana…está lá:
Pagamento recebido de caixa 2 para fazer a campanha de Fernando Freyre (PPB) a governador do Rio Grande do Norte em 2002.
A citação é vaga, não indica de onde saiu o dinheiro.
Freyre foi vice do governador Garibaldi Filho (PMDB) nos dois mandatos e disputou o governo – sem sucesso – em 2002.
Condenado, Freyre está preso no Comando Geral da Polícia Militar, em Natal, desde 2011.
Santana foi marqueteiro da campanha de Garibaldi Filho ao governo e atuou como marqueteiro do governo.
Só para situar a passagem de Santana pelo Rio Grande do Norte.
Foi ao ar na noite desta quinta-feira a propaganda partidária do PSDB —dez preciosos minutos em rede nacional de tevê. Na peça, o tucanato fala dos males da política como um médico que, após diagnosticar as necessidades do paciente, manda reforçar a dose do purgante.
Na abertura, o comercial enxerga a moléstia —“A distância entre as pessoas e os políticos nunca foi tão grande”—, tropeça no óbvio —“A política brasileira precisa mudar”— e repete a pergunta de US$ 1 milhão —“Por onde essa mudança começa?”.
No miolo, a propaganda conclui que a saída passa por “uma mudança de atitude.” E na parte final do vídeo, o PSDB expõe na sua vitrine eletrônica personagens como Aécio Neves e Geraldo Alckmin, investigados na Lava Jato.
O que o tucanato tem para oferecer? O desafio é “melhorar a política” e “melhorar a sua vida”, afirma Aécio. E Alckmin: “Trabalhar com esforço e humildade para tirar o país da crise.”
Sumiram do discurso dos tucanos as críticas aos rivais petistas. Soaria mal. Seria como tocar trombone sob o telhado de vidro. Não se ouviu na propaganda nenhuma palavra sobre ética. Natural. Ninguém é louco de falar sobre corda à beira do cadafalso.
Antes de expor o seu museu de novidades, o PSDB encaixou no comercial um bate-papo de hipotética espontaneidade entre pessoas selecionadas e jovens políticos tucanos. Excluiu-se João Doria da roda. Previsível. Muitos enxergam o prefeito paulistano não como um tucano, mas uma cobra —ou uma espécie de rabo autossuficiente, que se desgruda do padrinho Alckmin e ganha vida própria.
“Você já percebeu que daqui a cinco anos o Brasil vai comemorar 200 anos de Independência?”, indaga no comercial Fernando Henrique Cardoso, o grão-mestre do tucanato. “Já pensou se nesse dia você não precisasse votar contra alguém, mas a favor de alguém. Votar não com resignação, mas com esperança. Para esse dia chegar, é preciso passar o Brasil a limpo. E aprender com os erros…”
Os políticos brasileiros não mudaram muito desde dom Pedro I. Talvez precisem de um pouco mais de tempo. No estágio em que se encontra, o tucanato já aprendeu que é errando que se aprende… A errar.
Não faz muito tempo, um presidente do PSDB federal, Eduardo Azeredo, foi emparedado pela revelação de que, em 1998, quando brigava pela reeleição ao governo de Minas, suas arcas eleitorais foram contaminadas por um empréstimo providenciado por Marcos Valério. Em valores da época, coisa de R$ 11,7 milhões, tomado no Banco Rural. Tudo muito parecido com a operação que deu origem ao menalão do PT.
Azeredo concluiu seu mandato à frente do partido sem ser importunado. Quando o Supremo Tribunal Federal estava pronto para julgá-lo, renunciou ao mandato de deputado federal e foi tentar a sorte nas instâncias inferiores do Judiciário em Minas Gerais. Multi-investigado, Aécio Neves segue a mesma trilha. Preside o PSDB sem ser importunado. Quem ouve FHC falando em passar o Brasil a limpo se pergunta: não seria o caso de iniciar o processo de higienização pelo comando do ninho?
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou, nesta quinta-feira, o depoimento de Lula concedido na tarde de quarta para o juiz Sérgio Moro em processo no qual é réu por suposto recebimento de vantagens ilegais. O tucano, que chegou a ser ouvido como testemunha de defesa do petista em fevereiro de 2017 no caso que investiga supostas irregularidades no Instituto Lula, afirmou que prefere “não imaginar Lula preso”. “Mas são coisas da vida: não sei o que ele fez. Dependendo do que foi, o que o juiz poderá fazer?”, questiona. Para FHC, “a Justiça não pode julgar em função da popularidade, e sim se [o réu] cometeu ou não o crime, a lei é para todos”. As declarações foram dadas durante evento de lideranças realizado em Buenos Aires.
Para o tucano, Moro não está fazendo um “julgamento político” do petista. Na oitiva de quarta, o ex-presidente tornado réu afirmou várias vezes que o que está sendo julgado era “o seu Governo”, e não eventuais crimes cometidos por ele. “É um tribunal normal do Brasil que alcançou muita gente, inclusive do meu partido, que foi incluído na investigação da Lava Jato. Por isso acho que as investigações precisam prosseguir”, afirmou FHC. A Procuradoria-Geral da República pediu abertura de inquérito contra vários tucanos de alta plumagem, como o senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), e o governador paulista Geraldo Alckmin – todos possíveis candidatos ao Planalto em 2018.
No entanto, apesar das palavras de apoio à operação, o ex-presidente aproveitou para engrossar o coro dos que criticam as longas prisões preventivas decretadas pela Operação Lava Jato. “Me choca uma prisão provisória que dure mais que um ano”, disse. Recentemente o Supremo Tribunal Federal soltou o ex-ministro petista, José Dirceu, o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o pecuarista José Carlos Bumlai. Eles estavam presos há vários meses, após condenação em primeira instância – pela lei brasileira o início do cumprimento de pena é autorizado após sentença de segundo grau. Para o ex-presidente, este tipo de revisão da decisão de um juiz de instância inferiores é algo comum “que ocorre nas democracias”. “As cortes superiores devem controlar [as decisões tomadas na primeira instância]. E em 95% dos casos elas disseram que não houve excesso [por parte de Moro]”, afirma.
O ex-presidente Lula não deu o show que gostaria, mas conseguiu evitar que o interrogatório conduzido pelo juiz Sergio Moro gerasse contradições que pudessem incriminá-lo no caso do apartamento tríplex, segundo três advogados e professores de direito ouvidos pela Folha.
As perguntas de Moro que não tinham relação com a ação penal, o apartamento do Guarujá que teria sido ofertado pela empreiteira OAS ao ex-presidente como propina disfarçada, foram criticadas pelo trio.
“Lula não se saiu mal no interrogatório”, diz Gustavo Badaró, advogado e professor de direito penal da USP. “Ele confirmou encontros e situações que os investigadores conheciam, mas negou a prática de atos ilícitos. Foi uma boa estratégia”.
Para Badaró, o fato de o juiz ter extrapolado a acusação do Ministério Público é preocupante. “Juiz que extrapola a denúncia é um indício de perda de imparcialidade. No caso do Moro, acho que isso não compromete o seu trabalho, mas acende uma luz amarela”.
Alberto Toron, criminalista e professor na Faap, diz que a insistência do juiz em repetir certas perguntas mostra um alinhamento com a acusação que não deveria existir. “Não posso dizer que o juiz foi parcial. Ele foi respeitoso com o acusado, mas certas perguntas revelam que ele está buscando provas para condenar”, afirma.
Toron inclui nesse rol as perguntas do juiz em torno da indicação de diretores da Petrobras e a insistência em questionar o ex-presidente se ele sabia da corrupção na estatal.
Toron diz que o interrogatório longo também faz parte de uma estratégia para “dobrar o réu”, como se fazia na ditadura militar (1964-1985).
Thiago Bottini, professor do curso de direito da FGV do Rio, também classifica como bom o depoimento de Lula com um senão: “Se alguém esperava que o Lula fosse se auto-incriminar, errou feio. Ele poderia ter ido melhor se não perdesse tempo em responder perguntas que não tinham nada a ver com o caso do apartamento”.
Foi nas perguntas que não tinham relação direta com o tríplex que Lula e Moro tiveram algumas discussões, na avaliação de Bottini. “A pior parte do depoimento de Lula foram nos momentos de antagonismo com o juiz. Isso não é bom para o Lula”.
Segundo Bottini, o juiz tem revelado um comportamento parcial não só no caso do ex-presidente. “O Moro faz muito mais perguntas do que o Ministério Público, o que o torna um sujeito não ideal para julgar. Ele não cumpriu inteiramente o papel de juiz imparcial no interrogatório de Lula”.
Uma das evidências da perda da parcialidade, de acordo com Bottini, apareceu nas perguntas sobre o mensalão. Na ação em questão, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS.
Durante reunião nesta terça-feira (09/Maio), a portas fechadas, no palácio do Planalto, com lideres políticos da sua base aliada e outras autoridades, para apressar as reformas trabalhistas e da Previdência, o patético e corrupto presidente da República do Brasil – que atende pelo nome de Michel Temer – finalmente disse alguma coisa inteligente: “Até parece que chegamos aqui para destruir os trabalhadores.” Folha de São Paulo, 09/Maio/2017.
Pirandello lhe responderia: assim é se lhe parece!
Portanto, está corretíssimo o chefe da atual quadrilha executiva, legislativa e judiciária encarregada pela burguesia para governar os seus negócios e a luta de classes no país.
Afinal, se os integrantes desta quadrilha não constituírem um governo, quer dizer, um comitê de negócios das classes dominantes que seja capaz de enfiar a faca da reforma trabalhista, da Previdência, etc. nas costas da classe trabalhadora, como ficaria os lucros dos seus patrões?
Talvez pensando nisso esse vírus obscurus que ocupa desajeitadamente o trono em Brasília desfiou romanticamente mais uma pérola para coroar sua jornada altamente filosófica: “O destino me colocou aqui, Deus me colocou aqui para cumprir uma missão difícil, complicada”.
Vejamos alguns importantes resultados imediatos dessa missão difícil e complicada do nosso enviado por Deus para nos governar.
No que diz respeito à grande massa de trabalhadores do exército industrial de reserva do país, que compõe pelo menos 90% da população nacional, a missão está sendo rigorosamente cumprida.
Aqui a coisa tá brava. Tá pra lá de difícil e complicada.
Para a massa de trabalhadores produtivos a economia nacional já entrou em crise profunda.
Pergunte para qualquer um dos 14,2 milhões de desempregados observados no encerramento do 1º trimestre deste ano. Esta é a população de desempregados estrito senso, método estatístico oficial, tal como catalogado e apresentado pelo IBGE no seu relatório PNAD Contínua de 28/04/2017.
Gabriel Prado foi expulso do local e teve que se refugiar na sacada de um edifício residencial localizado na região
O rapaz foi expulso do local e teve que se refugiar na sacada de um edifício
Por Redação
Enviado especial da Globo News para cobrir o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, feito nesta terça (9), o repórter Gabriel Prado informou que sua equipe foi hostilizada ao tentar fazer uma transmissão na Praça Santos Andrade, em Curitiba, por manifestantes que apoiam o petista.
O rapaz foi expulso do local e teve que se refugiar na sacada de um edifício residencial da região, de onde terminou o trabalho de narrar o acontecimento.
Os ataques às equipes de alguns jornais e emissoras são noticiados com frequência. Desde 2013, situações de agressão pipocam pela imprensa, como foi o caso de Caco Barcellos, atingido por um cone de trânsito durante manifestações no ano passado.
Gabriel Prado também já enfrentou situações semelhantes em outras coberturas de protestos e manifestações políticas.
O presidente Michel Temer (PMDB) concedeu entrevista exclusiva a José Luiz Datena, no Brasil Urgente desta quinta-feira (11), na qual afirmou que o Brasil não vai parar caso suas reformas – Trabalhista e da Previdência – não passarem no Congresso, mas que dificuldades vão surgir a partir daí.
“Não será um desastre definitivo porque há outros meios [de equilibrar as contas públicas]. Cheguei ao governo sob o signo da CPMF; passou um ano e nunca mais falamos disso porque estamos fazendo essas reformas. [Caso as reformas não sejam aprovadas], talvez se faça necessário [falar sobre CPMF]”, disse.
Sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que validou os votos do suplente de vereador Júnior Grafith, o vereador Aldo Clemente (PMB) emitiu uma nota oficial.
Eis o comunicado na integra:
Em virtude de notícias veiculadas na imprensa sobre processo eleitoral que busca deferir o registro de candidatura do ex-vereador Júnior Grafith, o qual poderá ocasionar uma recontagem nos votos do pleito eleitoral de 2016 para a Câmara Municipal do Natal, informo que o teor do julgamento de hoje no Tribunal Superior Eleitoral foi, tão somente, mais uma etapa do processo.
Em uma decisão apertada por 4 votos a 3, os membros da Corte entenderam que o candidato estaria apto a disputar a eleição. Portanto, esse não é um processo impetrado contra o vereador Aldo Clemente pedindo a cassação do seu mandato, embora possa gerar, quando analisado em última instância no Supremo Tribunal Federal e tendo decisão favorável ao então candidato, consequências diretas na mudança de cadeiras na CMN. O que, neste momento, não traz nada de concreto.
Para meus advogados Dr. Érick Pereira e Dr. André Castro a decisão do TSE está resguardada em uma premissa equivocada e, em virtude disso, entraremos com um Embargo de Declaração no próprio Tribunal para esclarecer em quais circunstâncias foi realizada essa votação. Após essa fase, ainda poderemos recorrer em última instância no Supremo Tribunal Federal. Dessa forma, até o trânsito em julgado desse processo, o nosso mandato segue firme e confiante que a Justiça estará do lado certo da história, como esteve desde o início.
A Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, demitiu uma médica cirurgiã geral da unidade por indícios de que ela estaria levando o filho menor de idade para a auxiliar nas cirurgias dentro do hospital.
A médica registrava com imagens os momentos em que o garoto estava junto com ela em um ambiente muito parecido com um bloco cirúrgico e publicava em sua conta no Instagram. Pelo menos três imagens foram postadas, sendo que em uma delas o menino aparece com uma roupa da unidade de saúde de Lagoa Santa.
Nas três imagens ele está com as vestimentas que médicos usam durante uma cirurgia. Em duas delas, há indícios de que ele realmente está ajudando a mãe durante cirurgias em andamento. Em uma foto específica, a médica fez uma brincadeira e escreveu uma legenda com o nome do filho sucedido da palavra doutor, abreviada pela sigla “Dr.”.
Por meio de nota, a assessoria do hospital informou que “foi aberto procedimento para a apuração das responsabilidades de todos os profissionais envolvidos na ocasião. Registramos que esse foi um fato isolado, contrário aos preceitos da Santa Casa, que trabalha de forma incessante por uma prestação de serviços no mais alto nível técnico e na preservação e respeito da honra e dignidade de seus pacientes”, diz o texto assinado pelo diretor técnico do hospital, Guilherme Ribeiro Câmara.
A reportagem entrou em contato com a médica em questão, que negou que tenha contado com o apoio do filho para fazer qualquer cirurgia e também disse que não recebeu nenhum comunicado de demissão. Quando questionada sobre a autenticidade das imagens, publicadas em sua conta no Instagram, ela disse que não vai falar nada sobre o caso e tudo está sendo tratado por um advogado. Porém, ela não forneceu o contato da pessoa que a representa sobre o assunto.
Leia a íntegra da nota enviava pela Santa Casa de Lagoa Santa
A Santa Casa de Lagoa Santa informa que ao tomar ciência do fato ocorrido em suas dependências adotou todas as medidas cabíveis, incluindo o imediato desligamento da médica em questão. Foi aberto procedimento para apuração das responsabilidades de todos os profissionais envolvidos na ocasião. Registramos que esse foi um fato isolado, contrário aos preceitos da Santa Casa, que trabalha de forma incessante por uma prestação de serviços no mais alto nível técnico e na preservação e respeito da honra e dignidade de seus pacientes.
Novidade no processo de ocupação de áreas da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba: oficiais de Justiça notificaram nesta quarta-feira no final da tarde as lideranças do movimento para que desocupem local em 24 horas. Se até o final do prazo não houver o cumprimento cada participante pagará multas elevadas ainda com riscos da Polícia federal vir a ser acionada.
A ação do Oficial de Justiça decorre de medida da Procuradoria Geral da UFPB, depois de fracassadas as tentativas de negociação.
Na reunião entre estudantes e representantes da UFPB houve reclamação da qualidade da comida e da falta de energia.
Depois, já superadas essas duas etapas, passaram a dizer que aceitam o comando da Residência universitária recém eleito, algo que os negociadores disseram ser de responsabilidade dos de estudantes.
Uma liminar concedida hoje por Edson Fachin pode abrir a porteira para que o clima de tensão no Congresso chegue ao ponto de ebulição durante a tramitação dos projetos mais polêmicos do governo.
O presidente do Senado em exercício, Cássio Cunha Lima, e Rodrigo Maia, mandatário da Câmara, foram notificados hoje sobre a decisão em que o ministro do Supremo autoriza o Sindjus (Sindicatos dos servidores do Judiciário e do MPU) a acompanhar in loco as votações das reformas Trabalhista e da Previdência.
Conceitualmente, a batida de martelo parece carregada de equilíbrio, ao permitir a entidades de classe verem de perto a atuação das excelências no momento em que elas estiverem tratando do futuro dos trabalhadores.
No Congresso, porém, há o temor de que o entendimento de Fachin sirva de precedente para outros sindicatos pleitearem a mesma autorização junto ao STF, o que também é absolutamente razoável.
Mas, para os congressistas, aí é que mora o perigo.
Nas últimas semanas, dia, sim, outro também, o pau comeu nos acessos ao Congresso, quando servidores tentaram invadir a Câmara para protestar contra as reformas. O risco é que o caldo entorne se as manifestações passarem a ocorrer nas galerias do plenário.
Em que pese estar no fogo cerrado da Operação Lava Jato por conta de uma série de citações, investigações e processos, o ex-ministro Henrique Alves tem eleição considerada fácil para a Câmara Federal, ano que vem. “Ele se elege com a mão nas costas”, brinca um político local. “H.A. tem estrutura grande e a vontade do partido dele de elegê-lo “, diz. A exceção à regra é se o peemedebista for preso. “Se deixarem ele livre, será deputado”.
O desembargador Cláudio Santos não abre mão de ser candidato a governador do Rio Grande do Norte.
Foi o que ficou claro na reunião no apartamento do senador Garibaldi Filho (PMDB) com presença do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que também bateu o pé e disse que não abre mão da disputa.
Resultado: Cláudio terá que buscar outro apoio porque o PMDB não aposta num plano B, vez que para os peemedebistas, a candidatura de Carlos Eduardo é prego batido e ponta virada.
Ninguém ouse perguntar a Garibaldi e ao ex-deputado Henrique Alves (PMDB) quem será o candidato deles ao Governo caso Carlos Eduardo não vá para a disputa.