13/05/2020
07:28

Os generais 01, 02 e 03 – Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga Netto – reuniram-se com Sergio Moro em 23 de abril, para tentar segurá-lo no governo.

Leia o trecho do depoimento de Augusto Heleno sobre essa reunião:

“Perguntado se na ocasião o dr. Sergio Moro demonstrava irresignação com o fato de o Presidente da República demonstra insistente intenção de trocar o então diretor-geral Valeixo, o depoente respondeu que sim, e que sempre que o assunto era tratado ele (Sergio Moro) demonstrava contrariedade; que perguntado se poderia confirmar se o ministro da Justiça teria dito que o presidente da República queria trocar o diretor-geral, pois queria alguém com quem ele pudesse interagir diretamente, ligar e obter informações e relatórios, o depoente respondeu que não de recorda; que perguntado quantos minutos durou a referida conversa entre os ministros, o depoente respondeu que não se recorda; que perguntado se o depoente confirma ter dito nessa reunião ao então ministro da Justiça que o dito relatório que o presidente da República pretendia obter não poderia ser entregue, o depoente respondeu que não se recorda.”

O ANTAGONISTA

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
08:16

Imagem reprodução

 

Tragédia. Um acidente envolvendo uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) deixou um enfermeiro e um paciente mortos na madrugada desta terça-feira (12). O capotamento aconteceu na BR-230, município de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa. Segundo informações, a ambulância transportava uma paciente idosa, com suspeita de Covid-19, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Cruz das Armas, para o Hospital Metropolitano, referência de tratamento da doença na Paraíba.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma das causas do acidente possivelmente pode ter sido a pista molhada, levando ao capotamento. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e do próprio Samu foram acionados para socorrer as vítimas.

O condutor da unidade foi socorrido com vida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. Devido a suspeita de infecção pelo novo coronavírus, toda equipe para atendimento foi equipada para realizar o atendimento as vítimas e retirada dos corpos.

ASSISTA AO RESGATE:

WSCOM

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
08:05

Jair Bolsonaro e os militares. Foto: PR

De Raphael Veleda no site Metrópoles

Entre os 50 milhões de brasileiros que o Ministério da Cidadania afirma ter contemplado até agora com o auxílio emergencial de R$ 600, estão militares da ativa. Como são empregados das Forças Armadas, eles não podem estar entre os beneficiários previstos na Lei Federal nº 13.982/2020, que instituiu a ajuda. O objetivo da medida é socorrer pessoas atingidas pela crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.

O próprio Ministério da Defesa assume que a situação pode ter ocorrido. Em nota, a pasta “informa que foi identificada, com o apoio do Ministério da Cidadania, a possibilidade de recebimento indevido de valores referentes ao auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal no período de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, por integrantes da folha de pagamentos deste Ministério”.

Contas de técnicos ligados ao Ministério da Saúde mostram que até 189.695 militares teriam recebido o pagamento – o total do montante teria chegado a R$ 113.816.990,00. Ou seja, R$ 600 para cada. Os dados foram apresentados pela reportagem ao Ministério da Cidadania, que não se pronunciou até o momento.

Atualmente, o efetivo das Forças Armadas brasileiras é de cerca de 400 mil militares. Isso significa que quase metade dos integrantes teria embolsado o valor indevidamente.

(…

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:57

Alerta vermelho em Natal:

O Governo luta para manter o índice de isolamento em 60%, mas no sábado somente 39,57% da população ficou em casa.

E a Secretaria de Saúde do Estado alerta que, quanto maior a circulação de pessoas, maior o contágio e mais casos graves de Covid-19 surgirão nos próximos 14 dias.

“Sem isolamento social não haverá leitos suficientes em lugar nenhum do mundo”, afirmou o secretário adjunto da Saúde, médico infectologista Petrônio Spinelli.

“Estamos superlotados. A situação hoje é de grande risco, mas ainda não entramos em colapso. Isso só acontece quando não tem mais respirador. Mas poderemos chegar a essa situação muito rapidamente porque um paciente de Covid-19 fica, em média, 14 dias na UTI. É um longo tempo para uma vaga ser liberada”, disse Spinelli.

Para esta semana, a Secretaria de Saúde do Estado prevê a instalação de 15 leitos com respiradores no Hospital da PM de Natal e mais 12 leitos no Giselda Trigueiro, que hoje tem 25.

Para Mossoró está prevista a abertura de 10 leitos de UTI no Hospital Regional Tarcísio Maia e 5 no Hospital Rafael Fernandes, e entre 15 a 20 leitos no Hospital São Luiz.

Também está prevista a abertura de 10 novos leitos em Caicó e mais 8 em Pau dos Ferros.

Para atendimento pediátrico, além dos 7 leitos abertos no Hospital Maria Alice Fernandes, em Natal, o Estado prevê a abertura de 3 leitos no Hospital Wilson Rosado em Mossoró e leitos em Caicó e Currais Novos.

“Muito importante entender que a situação é grave e que é necessário o isolamento. Se decretos não forem obedecidos, governos estaduais e municipais pouco poderão fazer. É preciso cumprir o isolamento social. Poderemos chegar aonde chegaram outros estados mais fortes, com maior estrutura, inclusive estados vizinhos nossos. O Governo está fazendo tudo o que está ao seu alcance, um trabalho duro e árduo, inclusive para adquirir novos respiradores, definindo medidas para a proteção da saúde, mas o isolamento social precisa contar com a compreensão da população”, encerrou Petrônio Spinelli.

Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:47

foto:TN
Após um ano de avaliação dos aspectos contábeis, operacionais, financeiro e patrimonial do contrato firmado entre o Governo do Estado e a Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A, a auditoria realizada pela equipe da Controladoria-Geral do Estado e solicitada pelo deputado estadual Sandro Pimentel, constatou valores devidos pela concessionária ao Executivo Estadual. O relatório completo está disponível no site da Control.

“Realizamos essa auditoria em razão do impacto econômico no Erário Público e constatamos que a empresa deixou de repassar receitas de fontes adicionais ao Estado. Nossa recomendação é que o Poder Público estadual abata esses valores no montante mensalmente repassado à concessionária”. O controlador-geral Pedro Lopes também destacou a importância de o Estado promover melhor fiscalização da execução da concessão administrativa.

A auditoria 

constatou que a empresa repassava ao Estado a divisão do lucro bruto em vez da receita líquida, conforme prevê o contrato. Diante dessa falta, a recomendação é de que o Executivo Estadual cobre R$ 16.316.665,96 para cobrir o prejuízo acumulado. Por outro lado, o documento também prevê pagamento de multa do Estado por atraso de pagamentos no valor de R$ 26.162.328,75.
Crédito 
Na concessão firmada entre as partes estabelecia contrato de pessoas jurídicas independentes, do setor privado, com remuneração descontada no repasse do Governo à concessionária. A auditoria verificou que, entre a falta desse desconto e descontos menores que o devido, desde janeiro de 2015, o Executivo Estadual possui crédito de R$ 195.405,04. Esses descontos passaram a ser feitos pela Secretaria de Planejamento desde dezembro de 2019.

Também foi verificado valor excedente no contrato dessas pessoas jurídicas. Dessa forma, o contrato foi reduzido de R$ 37,5 mil para R$ 30 mil. E, entre outras constatações desse contrato, pela ausência de contador e equipe técnica durante atuação da empresa de engenharia, entre agosto de 2018 e julho de 2019, chega-se a um crédito favorável ao Governo de R$ 78.704,85. O total de créditos dessa contratação em favor do Executivo soma R$ 357.981,47.

Financiamento da obra da Arena das DunasA previsão de repasse do Governo à concessionária ao fim do contrato é de R$ 1.525.706.265,46, sendo R$ 326.686.616,38 de parcela variável (prestação de serviço, operação e manutenção) e R$ 1.199.019.649,08 de parcela fixa (disponibilização da estrutura).

Para a construção da Arena das Dunas, 

a concessionária assinou um contrato de crédito junto ao BNDES no valor de R$ 396.571.000,00. E outro contrato de crédito junto a uma instituição financeira de R$ 79.280.000,00, totalizando R$ 475.851.000,00. Com amortização e taxas de juros, esse valor chegará a R$ 837.813.203,00.

Excedente 
Diante desses números, a auditoria constatou que o Governo pagará um valor excedente de R$ 361.206.446,08 e recomendou que o Ente Público não pague valor superior a R$ 837.813.203,00, montante suficiente, segundo o documento, para a concessionária quitar seu débito junto às instituições financeiras.

Tem crédito
Verificou-se, ainda, que até outubro de 2019, a Arena das Dunas havia pago R$ 517.483.169,95 às instituições financeiras. E o Governo do Estado, até a mesma data, já havia repassado R$ 626.671.272,93 referentes à parcela fixa.

Em razão do valor excedente de R$ 109.188.102,98, a auditoria recomenda que o Executivo suspenda o pagamento até alcançar o patamar de igualdade. E a partir daí, repasse apenas o mesmo valor mensal pago pela empresa às instituições financeiras.

Equiparação dos contratos
Por último, a auditoria verificou que, enquanto o montante da dívida da concessionária junto ao BNDES e a instituição financeira é de R$ 320.330.033,05, o Governo deve à concessionária a quantia de R$ 572.348.376,15. Diferença de R$ 252.018.343,10. E segundo a análise do contrato auditado, para a equiparação entre os contratos o Governo só deve pagar à Arena mais R$ 211.141.930,07.

fonte:Assessoria do Governo

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:41

A entrevista coletiva do ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre a pandemia do coronavírus no Brasil desta segunda-feira (11) foi marcada pela demonstração de falta de articulação dentro do governo.

Teich foi pego de surpresa com a decisão de Jair Bolsonaro em baixar um decreto que torna salões de beleza, barbearias e academias de ginástica serviços essenciais – em uma clara sabotagem às medidas de isolamento, principal recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o combate à pandemia.

O ministro não estava sabendo de absolutamente nada. “Saiu hoje isso? Decisão de quem? Manicure? Academia?”, questionou Teich ao ser perguntado por um jornalista sobre o decreto.

Após ser informado, o ministro disse que a decisão não passou pelo Ministério da Saúde, e que trata-se de uma atribuição do presidente.

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:31

José Aldenir/Agora RN
Ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho

Único representante do Rio Grande do Norte no primeiro escalão do governo, o ministro do Desenvolvimento Regional, o ex-deputado Rogério Marinho, está “escancarando” as portas do seu ministério para o Centrão, grupo de parlamentares no Congresso Nacional que tem se aproximado do presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas.Possibilidade criticada por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, a aproximação com o Centrão visa à sobrevivência política do presidente da República, no momento em que ele é ameaçado de um processo de impeachment. Para garantir uma bancada consistente no Congresso, o presidente tem oferecido cargos no governo para deputados do grupo, que é conhecido por práticas fisiologistas na política. A manobra é conhecida como “toma lá dá cá”.

Segundo um dos principais membros da equipe econômica do governo ouvido pelo site “O Antagonista”, depois do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), “outras estatais e autarquias cairão nas mãos” do Centrão por articulação de Rogério Marinho.

A direção-geral do Dnocs, primeiro cargo a ser entregue ao Centrão, é ligada ao ministério de Rogério Marinho. A nomeação de Fernando Marcondes de Araújo Leão para o cargo foi intermediada pelo líder do Progressistas na Câmara, Arthur Lira (AL), mas a indicação é, na verdade, do deputado Sebastião Oliveira (PL-PE). Sebastião foi alvo, na semana passada, de uma operação da Polícia Federal que apura possível desvio de recursos em uma obra em Pernambuco.

Outro cargo entregue ao Centrão a partir do Ministério do Desenvolvimento Regional foi a Secretaria Nacional de Mobilidade. Ligado ao partido Republicanos – que integra o Centrão, o advogado pernambucano Tiago Pontes Queiroz foi nomeado para o cargo na semana passada.

Além do Dnocs e da Secretaria de Mobilidade, também estaria em negociação o comando da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Na semana passada, o PSC indicou o novo superintendente da autarquia em Pernambuco: Carlos Fernando Ferreira da Silva Filho.

Na avaliação do membro da equipe econômica ouvido por “O Antagonista”, com a aproximação entre o governo e o Centrão, “estão cavando para tornar mais fundo o buraco em que nossa economia se meteu”.

Articulador político

A entrada do Centrão no governo Bolsonaro começa pelo ministério de Rogério Marinho pelo fato de o ex-deputado potiguar ter sido um dos principais articuladores do governo no início da atual gestão. Quando era secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, no primeiro ano de governo, Rogério articulou junto ao Congresso – com sucesso – a aprovação da reforma da Previdência. Antes, como deputado, coube a ele relatar a reforma trabalhista.

Racha entre Rogério e Guedes

A fala do membro da equipe econômica é mais um capítulo do conflito entre Rogério Marinho e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois viraram desafetos após Rogério passar a defender o aumento de gastos públicos como estratégia para recuperar a economia após a crise do coronavírus. Paulo Guedes, por sua vez, quer manter a política liberal austera que tenta impor ao governo desde o início da gestão Bolsonaro.

Guedes e Rogério também estariam divergindo quanto à aproximação de Bolsonaro com o Centrão. O ministro da Economia seria contra a articulação, enquanto Rogério seria um entusiasta, por entender que a construção da base no Congresso é importante para que o governo avance nas pautas que deseja.

Em relação aos gastos, a mais recente disputa foi divulgada nesta segunda (11) pelo jornal Folha de S. Paulo. A publicação noticiou que Rogério Marinho negocia no governo a liberação de pelo menos R$ 8 bilhões neste ano para obras públicas a serem executadas por diferentes órgãos ligados a sua pasta.

Parte desse valor pode ser concedido por meio de emendas parlamentares, e ficar até mesmo fora do teto de gastos.

Segundo a “Folha”, a movimentação por mais recursos públicos gerou incômodo do ministro Paulo Guedes que tem criticado a tentativa de se usar o Tesouro para ações não ligadas diretamente à pandemia do coronavírus.
“Se existirem divergências [com Guedes], são de visões de Estado ou algo parecido. Nada pessoal”, disse Rogério há duas semanas.

Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:27

Reprodução / Internet

O Rio Grande do Norte tem atualmente 90 óbitos por coronavírus e 1.935 casos confirmados da infecção, segundo informações da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) nesta segunda-feira (11). Além disso, o RN tem 7.605 casos suspeitos, 5.440 descartados e 662 pacientes recuperados. Ainda há 36 óbitos em investigação.As mortes mais recentes divulgadas pela Sesap foram registradas em Areia Branca e em Natal. As mortes de Areia Branca são de duas mulheres, de 61 e 65 anos. As duas tinham histórico de diabetes e hipertensão. Em Natal, a vítima mais recente é uma mulher de 90 anos, também com histórico de diabetes e hipertensão.

De acordo com o secretário-adjunto da Sesap, Petrônio Spinelli, o estado tem 32 solicitações de internação vindas do interior e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Destas, 2 são pacientes classificados como prioridade 1 e 8 como prioridade 2, que são os pacientes que deveriam estar em leitos críticos e semicríticos.

Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:26

Reprodução

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (11) que o país chegou a 168.331 casos confirmados e 11.519 mortes pelo novo coronavírus. No domingo (10), eram 11.123 óbitos e 162.699 casos confirmados.Em 24 horas, foram anunciadas mais 396 mortes, de acordo com a pasta. Foram 5.632 casos incluídos no balanço em um dia. A taxa de letalidade segue em 6,8%.

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:22

Cotado para assumir PF, Alexandre Ramagem passou réveillon com ...

Em depoimento à Polícia Federal, o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, disse ter obtido a confiança de Jair Bolsonaro e confirmou ter sido consultado para Rolando Alexandre de Souza assumir a direção-geral da Polícia Federal.

Ele ainda acusou o ex-ministro Sergio Moro de “desqualificar” seu nome para ser o diretor-geral da corporação. Ramagem negou amizade com a família do presidente.

Segundo depoimento prestado nesta segunda-feira (11), e obtido pela Folha, Ramagem, questionado sobre a nomeação de Souza, informou que tratou do tema com Bolsonaro e o ministro da Justiça, André Mendonça.

De acordo com a transcrição do depoimento, Ramagem “indagado se foi consultado a respeito das qualificações profissionais do DPF Alexandre Rolando enquanto possível indicado para o cargo de Diretor-Geral, respondeu que sim, tendo sido questionado a respeito, tanto pelo presidente da República como pelo ministro da Justiça André Mendonça”.

 

Leia mais…

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:18

A cidade de Patos registrou nesta segunda-feira, dia 11 de maio, o total de 109 casos confirmados para o Covid-19. Desses pacientes, 12 estão em internação hospitalar, 38 recuperados, 50 em isolamento social e acompanhados pela vigilância epidemiológica, além de 9 óbitos.

Na sequência você também pode conferir o Relatório Epidemiológico, cuidadosamente elaborado desde o registro do primeiro caso de COVID-19 em Patos, no dia 27 de março, até esta segunda-feira, 11 de maio.

De acordo com os números de hoje, o local com o maior índice de casos confirmados para o Covid-19 passa a ser o Presídio Romero Nóbrega (Masculino), sendo a maioria do sexo masculino. A faixa etária predominante é entre 20 e 40 anos.

Cabe ressaltar que dentro dos casos catalogados de COVID-19 nesta segunda-feira, 11, constam os registros referentes a este domingo, 10 de maio, dos 12 apenados do Presídio Masculino Romero Nóbrega, de mais quatro homens, sendo um no Novo Horizonte, um no Santa Clara e dois no Jardim Queiroz. E três mulheres, sendo uma no Bivar Olinto, uma no Belo Horizonte e uma no Jatobá.

Folha Patoense.

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:13

Os gastos sigilosos da Presidência da República com cartão corporativo, usado para bancar despesas do presidente Jair Bolsonaro, aumentaram nos primeiros quatro meses do ano, mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiros em Wuhan, na China. Após o Estadão revelar que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, o presidente justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo o presidente afirmou nesta segunda-feira, foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático em fevereiro deste ano. Como mostrou a reportagem no domingo, as despesas sigilosas vinculadas a Bolsonaro foram de R$ 3,76 milhões neste ano, segundo informações do Portal da Transparência. O valor representa um aumento de 98% em relação à média dos últimos cinco anos no mesmo período.

“3 aviões da @fab_oficial, vinculados à Presidência, foram à China buscar brasileiros em Wuhan. Na operação foram gastos R$739.598,00 com cartão corporativo. Ao contrário do noticiado, retirando despesas extraordinárias, nossos gastos seguem abaixo da média de anos anteriores”, postou o presidente no Twitter.

Diferentemente do que diz Bolsonaro, ao abater o valor citado por ele com os voos para a China, os R$ 3 milhões relacionados a outros gastos sigilos ainda assim representam uma alta de 59% em relação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer, seus antecessores no cargo.

Desde domingo, quando a reportagem foi publicada, o presidente tem citado os voos para a China como justificativa para o aumento dos gastos sigilosos com cartão corporativo, mas, até então, ele não havia revelado o valor.

“O que eu posso falar da China é que ontem (domingo) a imprensa, como sempre, dá licença aí, a imprensa como sempre criticando o cartão corporativo”, afirmou o presidente ontem pela manhã, em frente ao Palácio da Alvorada, ao responder uma mulher que o questionou se o país asiático escondia dados sobre o coronavírus. “Parte da operação da China, três aviões da FAB, por ser avião militar, foi financiada com cartão corporativo meu. Apareceu eu usando o cartão para fazer festa. Falta de caráter e de responsabilidade dessa imprensa aí.”

Os gastos com a operação que trouxe de volta ao País 34 brasileiros até então estavam em sigilo. A hashtag “MostraAFaturaBolsonaro” ficou na lista de assuntos mais comentados do Twitter ontem.

Parlamentares de diferentes partidos – desde Kim Kataguiri (DEM-SP) a Jandira Feghali (PCdoB-RJ) – cobraram de Bolsonaro que revele como gastou o dinheiro público via cartão corporativo. Vinicius Poit (Novo-SP) apresentou um requerimento de informações para a Presidência da República.

Em resposta à reportagem na semana passada, o Palácio do Planalto deu uma versão diferente do que afirmou Bolsonaro como principal motivo do aumento.

Sem dar detalhes, a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência – órgão responsável pela gestão dos cartões corporativos – informou que a maior parte das despesas neste ano está relacionada às viagens presidenciais em território nacional e viagens internacionais. Neste ano, o presidente esteve na Índia em janeiro, participou da posse do presidente do Uruguai, no início de março e, no mesmo mês, viajou com uma comitiva de 31 pessoas aos Estados Unidos.

O cálculo que aponta o gasto de R$ 3,76 milhões leva em conta apenas os valores vinculados à Secretaria Especial de Administração, que é responsável por despesas do presidente e de sua família, das residências oficiais e demais gastos corriqueiros – material de escritório do gabinete presidencial, por exemplo. Quando considerados outros órgãos vinculados à Presidência da República, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o valor salta para R$ 7,55 milhões neste início de ano – aumento de 91% em relação à média do mesmo período.

Na mesma resposta dada na semana passada, a Secretaria-Geral chegou a citar o aumento a despesas com a operação na China, mas sem detalhar qual órgão foi o responsável pelos gastos. Questionado novamente ontem, o Palácio do Planalto não se manifestou até a conclusão desta edição.

Em dezembro do ano passado, o Estadão revelou que o governo passou a ignorar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e se recusa a explicar como tem usado o dinheiro público via cartões corporativos. A Presidência afirma que a abertura dos dados e notas fiscais poderiam colocar em risco a segurança do presidente.

Antes de ser eleito, Bolsonaro foi um crítico ferrenho dos gastos com cartões corporativos e, principalmente, do sigilo dos extratos. Em 2008, em discurso na Câmara, ainda como parlamentar (na época filiado ao PP) desafiou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “abrir os gastos” com o cartão.

Em 2018, durante o governo de transição, o então coordenador do grupo e atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, chegou a afirmar que a gestão Bolsonaro acabaria com o meio de pagamento. A ideia, contudo, nunca foi levada adiante.

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:06

O ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo confirmou, em depoimento dado nesta segunda (11), que a operação contra o ex-capitão Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), teve conhecimento prévio do Ministério da Justiça e tentou envolver a PF.

O episódio foi revelado pelo Painel em fevereiro.

Dias antes da ação, uma das secretarias da pasta de Sergio Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos, a pedido da polícia do Rio. Em geral, operações sensíveis são tratadas pelos canais de inteligência entre órgãos, sem informações sobre o alvo.

Valeixo disse que o pedido de apoio foi feito por canal não apropriado. O ex-diretor-geral citou ainda a participação do superintendente do Espírito Santo no episódio.

“Que houve uma consulta à Polícia Federal, não pelo canal apropriado, vez que se deu via Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (SEOPI) e através do Dr. Jairo, Superintendente da PF no Espírito Santo, de um apoio aéreo a uma operação na Bahia, que o depoente respondeu que devia se observar os canais apropriados, via canais de inteligência se houvesse informações reservados, para que se avaliasse o apoio da Polícia Federal, que no entanto esse pedido nunca foi formalizado, logo não foi respondido”, disse o delegado em depoimento nesta segunda (11).

 

PAINEL / FOLHA SP

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:04

Os jornalistas Giuliana Morrone e Gerson Camarotti tiveram áudio de 1 diálogo vazado na mídia. Na conversa, a apresentadora sugere que o ex-diretor da TV Globo em Brasília Alexandre Garcia está “gagá”.  Ela também compara o jornalista a secretária de Cultura, Regina Duarte.

A conversa teria ocorrido na última 6ª feira (8.mai.2020). O áudio foi revelado nesta 2ª feira pelo UOL.

Morrone diz que Garcia “saiu cagando regra”. “Que que é isso. A montoeira de dinheiro que esse homem recebeu da Globo, microfone dourado, festinha, foi diretor daqui a vida inteira, e aí sai cagando regra. Ele que fez isso aqui! Ele era diretor por anos. Eu sou revoltada, sabia?”.

Em outro trecho do áudio, surpreende o que diz Morrone:

“Mas ele sempre foi péssimo com isso de dinheiro, sabia? Essas coisinhas que eu faço aí, ele pede muito pouco. A gente ia fazer coisas juntos e eu ficava besta com o tão pouco que ele pedia. Topava qualquer coisa, tipo mestre de cerimônia de vidraçaria. Não sei se ele melhorou… R$ 5.000”. 

A frase “essas coisinhas que eu faço aí” indica que jornalistas na Globo seguem autorizados a ter jornada em dobro, trabalhando em outras atividades.

Globo teve uma crise interna que resultou na demissão do apresentador Dony De Nuccio em agosto de 2019. Além de trabalhar na TV, descobriu-se que prestava serviços para o Bradesco. A emissora então baixou normas rígidas sobre esse tipo de duplo emprego.

Ele era sócio do economista Samy Dana, que também trabalhou para o banco e já havia deixado a emissora.

É muito comum jornalistas da TV Globo serem contratados pelo mercado financeiro para mediar palestras e participar de conversas reservadas para analisarem a conjuntura. Em muitos casos a emissora é informada, autoriza e até incentiva.

Há casos de profissionais de jornalismo que são contratados pela Globo e 1 dos benefícios oferecidos, quando é necessário uma conversa de convencimento, é que a TV permita que façam palestras pagas para outras empresas.

Comentarista de política da GloboNews, Gerson Camarotti diz na conversa que Garcia não pode “cuspir no prato em que comeu”.  Alexandre Garcia deixou a TV Globo em dezembro de 2018 depois de quase 31 anos de emissora. Atualmente o jornalista faz análises em seu canal no YouTube.

LEIA A TRANSCRIÇÃO COMPLETA DA CONVERSA

Gerson Camarotti: Agora eles estão chamando a CNN de “CNN lixo”.

Giuliana Morrone: Você viu ontem o Alexandre Garcia?

Gerson: Não…

Giuliana: Ele é ridículo. No dia que o Bolsonaro falou em cassar a concessão da Globo, ameaçou, ele endossou. Achou que era lindo, que tinha que cassar a concessão da Globo. Botou no Twitter isso.

Gerson: Caramba, não vi isso.

Giuliana: Ontem, ele escreveu assim… Quer ver? Escreveu no Twitter. Escreveu assim: “Com Regina Duarte, a CNN que poderia ser a alternativa, mostrou que é apenas uma igual do mesmo”.

Gerson: Caramba. O cara trabalhou durante tanto tempo, né?

Giuliana: Que que é isso… A motoeira de dinheiro que esse homem recebeu da Globo, microfone dourado, festinha, foi diretor daqui a vida inteira, e aí sai cagando regra. Ele que fez isso aqui! Ele era diretor por anos. Eu sou revoltada, sabia?

Gerson: Ah, não. É chato mesmo. Muito chato.

Giuliana: Porra! Eu fico pensando assim, se não tá gagá, entendeu? Só pode ser. Tipo a Regina Duarte, né?

Gerson: É. Mas eu acho que ali, sabe o que é, ele quer faturar agora ganhando com os seguidores. Os radicais.

Giuliana: Mas o que ele quer o que com isso? Com seguidores…

Gerson: Ele quer ganhar dinheiro com isso. YouTube…

Giuliana: Mas ele sempre foi péssimo com isso de dinheiro, sabia? Essas coisinhas que eu faço aí, ele pede muito pouco. A gente ia fazer coisas juntos e eu ficava besta com o tão pouco que ele pedia. Topava qualquer coisa. Fazer mestre de cerimônia de vidraçaria. Não sei se ele melhorou, mas… O fato é que a CNN não o chamou. Não o chamou. Ele achava que ia rolar, e tal. Se fodeu.

Gerson: É, mas não se pode cuspir no prato em que comeu. E que comeu por tanto tempo.

Giuliana: Ainda mais uma pessoa dessas, que praticamente cozinhou.

PODER 360

Publicado por: Chico Gregorio


12/05/2020
07:02

Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, no Planalto, trabalham com a possibilidade de uma nova troca no Ministério da Saúde. As últimas horas foram de bombardeio do atual ministro, Nelson Teich, nas redes sociais. Fora da internet, também. A decisão de Bolsonaro em classificar academias e salões como atividades essenciais, sem consultar Teich, o que aumenta o número de pessoas nas ruas, foi vista como um by pass no ministro, um tipo de passar por cima, na avaliação de interlocutores do Planalto. Durante coletiva de imprensa, nesta tarde, Teich reconheceu que não foi consultado pelo presidente.

Para substituí-lo, novamente o nome do deputado federal Osmar Terra, que é médico, é apontado por assessores do presidente.

Contra o atual ministro, que também é médico, a hashtag “teichliberaacloroquina” foi uma das mais comentadas do dia. No Ministério da Saúde, no entanto, a avaliação é de que não há mais nada a ser feito sobre o assunto.

“(A cloroquina) não vai ser a bala de prata que as pessoas pensavam ser. Estudos mostram isso. Tudo o que dava para fazer já foi feito”, afirmou à coluna um interlocutor da Saúde que ressalta não existir protocolo de uso, mas uma nota informativa da pasta. Isso permite a utilização do medicamento, desde que prescrito pelo médico e com consentimento do paciente. Ou seja, há permissão mas não há expressamente uma recomendação de uso.

Além da desconfiança de Teich sobre a cloroquina, uma publicação do ministro pelo Dia das Mães também irritou quem segue o perfil do presidente Jair Bolsonaro. Um monitoramento de redes feito pelo Planalto, de acordo com assessor palaciano, mostra que o ministro dividiu opiniões após fazer uma publicação sobre o número de mortes pelo coronavírus, no domingo, que dizia: “Quero falar principalmente pra aquelas mães que hoje choram a perda de seus filhos e para os filhos que hoje não podem comemorar o dia com suas mães. Para esses, deixo aqui meus sentimentos e meu compromisso de fazer o meu melhor para que vençamos rápido essa terrível guerra”.

CNN BRASIL

Publicado por: Chico Gregorio