02/06/2017
05:54

O prefeito Carlos Eduardo não parece muito preocupado com a saúde de Natal. Só ao Hospital Memorial, especializado em ortopedia e traumatologia, conveniado com a prefeitura para atender pessoas acidentadas, o chefe do executivo municipal acumula uma dívida gigante desde dezembro, colocando os médicos em alerta de que terão que parar de atender a qualquer momento. Desde o início da gestão de Carlos Eduardo, o hospital passou a travar uma verdadeira luta para conseguir receber do município. Algumas paralisações foram realizadas por parte do hospital, mesmo a contragosto dos que tanto trabalham para salvar vidas todos os dias, e até o bloqueio da conta do município já foi preciso ser feito pela justiça para que um dos repasses fosse realizado. Agora são seis meses de acúmulo da dívida. Se é assim que um gestor encara um dos setores mais importantes da sociedade, imagine como andam os outros.

Via Alex Viana

 

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:51

Segundo informações disponibilizadas no site do Tribunal, conselheiros emitiram alertas no 2º e no 4º bimestre de 2015, além do 6º bimestre de 2016

José Dionísio Gomes, controlador-geral do município

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vinha alertando a Prefeitura Municipal do Natal quanto a possibilidade de ultrapassagem do limite de gastos com pessoal desde o ano de 2015, quando foram emitidos dois alertas entre o 2º e 4º bimestre daquele ano. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do órgão e constatada através dos documentos armazenados no site da instituição.

Nesta quarta-feira 31, a edição impressa do Agora Jornal trouxe a notícia de que o executivo havia ultrapassado os gastos com pessoal em R$ 17,2 milhões no período de maio de 2016 até abril de 2017. As informações foram oficialmente publicadas no Diário Oficial do Município do último dia 30, através do Relatório de Gestão Fiscal (RFG) divulgado quadrimestralmente.

Documento do TCE mostra alerta emitido no 2º bimestre de 2015. (Foto: Reprodução)

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal de Natal, as despesas com pessoal não podem ser maiores que 54% da receita corrente líquida do município – que, no caso da capital potiguar, foi de R$ 1.791.648.867,83 no período. Ou seja, os gastos não poderiam ultrapassar a marca de R$ 967.490.388,63.

Todavia, segundo o RGF divulgado pelo próprio município, a despesa total com pessoal no período de doze meses foi de R$ 984.756.543,79, representando a diferença mencionada no início da matéria. Em suma, o limite máximo de gastos com pessoal é um mecanismo que serve para evitar o comprometimento das despesas públicas em detrimento da aplicação de recursos em investimentos considerados fundamentais para os municípios.

Além do limite máximo, há outros dois mecanismos que alertam as administrações públicas sobre excesso de gastos com pessoal: o limite de alerta e o limite prudencial. Neste último caso, a Prefeitura de Natal já opera acima do limite desde, pelo menos, o ano passado.

De acordo com o RGF do primeiro quadrimestre de 2016, publicado há exatamente um ano, o município extrapolou o limite prudencial em mais de R$ 43,6 milhões. Naquela oportunidade, o limite era de R$ 837.875.644,50. Os gastos com pessoal, contudo, foram de R$ 881.560.392,89 – quase esbarrando no limite máximo, que era de R$ 881.974.362,63.

A situação permaneceu na avaliação do segundo quadrimestre, que levou em consideração os gastos entre setembro de 2015 e agosto de 2016. Neste caso, a despesa total com pessoal foi de R$ 884.326.481,46 – quase R$ 40 milhões acima do limite prudencial (R$ 845.570.371,47). A distância do limite máximo, contudo, foi aumentada para R$ 5.747.593,77.

No Relatório de Gestão Fiscal do terceiro quadrimestre de 2016 – publicado em janeiro deste ano –, mais uma vez o município de Natal não obedeceu aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo os dados publicados no início do ano, a despesa total com pessoal entre janeiro e dezembro de 2016 foi de R$ 942.591.854,54 – valor menor que o limite máximo (R$ 958.054.810,50), mas superior ao limite prudencial, que era de R$ 910.152.069,98.

Aproveitando o contato feito com a assessoria de imprensa do TCE nesta quarta-feira 31, a reportagem questionou o Tribunal sobre quais medidas podem ser tomadas pelo fato da Prefeitura ter, desta vez, ultrapassado o limite máximo. No entanto, descobriu-se que os responsáveis ainda irão avaliar o caso para que, posteriormente, sejam tomadas as medidas cabíveis.

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:48

Augusto Vaz, da CDL-Natal, e Afrânio Miranda, da FCDL, admitiram que crescimento de 24,6% foi decorrente da crise econômica, mas já enxergam uma retomada no 2º semestre

 
Afrânio Miranda e Augusto Vaz

Preocupação. Este talvez tenha sido o termo mais utilizado por lideranças comerciais nos últimos dois anos dentro do território norte-rio grandense. Segundo dados publicados pela Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), o RN viu, somente em 2016, 1.115 lojas serem fechadas e 3.778 vagas de empregos serem perdidas em virtude da crise econômica.

Percentualmente falando, o número de lojas varejistas fechadas no Estado cresceu 24,6% em relação a 2015, enquanto que o número de postos formais fechados teve alta de 68,88%, na mesma base de comparação. Em todo Brasil, foram fechadas, segundo a CNC, 108,7 mil lojas de varejo, um número 6,67% maior que as 101,9 mil fechadas em 2015. No caso específico do Rio Grande do Norte, foram 1.115 lojas fechadas em 2016 contra 893 que haviam sido registradas em 2015.

Diante dos números, a reportagem do Agora Jornal contatou algumas lideranças do setor para abordar o tema. Para o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Augusto Vaz, o problema é, obviamente, decorrente da grave crise financeira que o país encarou nos últimos anos e que afetou, entre os principais setores, o do comércio varejista seja no RN ou em qualquer outro estado da federação.

“É reflexo desse período que nós passamos recentemente, entre 2015 e 2016, com a crise econômica vivenciada pelo país e que gerou bastante desemprego, piorando a situação do Brasil e afetando diversos pontos do comércio”, disse Vaz, que em seguida teve seu discurso reforçado pelo presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do RN (FCDL), Afrânio Miranda. Este, por sua vez, ainda elencou fatos que andam comprometendo a desenvoltura do mercado potiguar.

“Só nos últimos dois anos foram mais de 200 mil pessoas desempregadas e 2 mil empresas fechadas. Imagine que por conta disso, o ICMS recolhido das empresas fica ainda mais baixo; o Estado não tem condições de pagar a folha e investir; a população desempregada não pode comprar, além, é claro, de outros transtornos que chegam em virtude disso. É uma situação crítica não só para as empresas que sobrevivem, mas também para a população de maneira geral. A quantidade de compradores reduz, as dívidas das pessoas físicas aumentam e o rombo é cada vez maior”, declarou.

Segundo Miranda, os impactos da crise econômica no país foram sentidos de maneira ainda mais intensa por parte dos lojistas que tinham estabelecimentos em shoppings da capital. Para ele, nestas situações, “os problemas foram ainda mais ferozes, uma vez que eles têm valores fixos que são atualizados todo ano, independentemente do momento do país, como por exemplo salário, impostos, custos por manter a loja num shopping e outros mais”, conta.

“Diante disso, as despesas aumentaram, o faturamento caiu e a situação complicou. Muita gente fechou loja em shopping por que não se sustentou. Lojistas que vendiam R$ 100 mil/mês passaram a vender R$ 30, 40 mil. Tudo isso contribuiu para esses números extremamente ruins nos últimos anos”, completou Afrânio, dono de uma das maiores lojas de informática / produtos tecnológicos do Estado.

Apesar do momento conturbado que o país passou, Augusto Vaz disse que já é perceptível que existe um processo de retomada na economia brasileira em andamento, comprovados pelo aumento no número de vendas em datas comerciais de 2017. “Acreditamos e já estamos identificando que a economia está em processo de reversão. Neste próximo semestre a gente já pode começar a apresentar resultados mais representativos. As datas comemorativas como dia das mães e a páscoa mostraram resultados bons e isso trouxe uma esperança para todos do setor econômico”, finalizou.

Ainda de acordo com os dados fornecidos pela CNC, dentro do contexto do Nordeste, o número de estabelecimentos comerciais fechados no Rio Grande do Norte teve o quinto pior desempenho, atrás da Paraíba (aumento de 137% no fechamento de lojas), PI (alta de 114,6%), CE (que fechou 87,3% mais estabelecimentos) e MA (aumento de 68,5%). Por segmentos de atuação do varejo, a CNC só disponibilizou números nacionais que podem ser conferidos através do portal www.agorarn.com.br.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:29

De acordo com Sandro Pimentel, dinheiro que deveria ser utilizado com manutenção de escolas e creches está sendo destinado à escritório de contabilidade

 José Aldenir / Agora Imagens
Secretaria Municipal de Educação de Natal

O vereador Sandro Pimentel (PSOL) denunciou, durante sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quarta-feira 31, que uma empresa que presta serviços de consultoria contábil para a Prefeitura de Natal está recebendo recursos de maneira indevida de escolas e centros de educação infantil. A constatação, de acordo com o socialista, aconteceu durante visitas a unidades de ensino da capital, dentro de uma série de vistorias feita pela Comissão de Educação do Poder Legislativo.

A empresa, denominada Juriscon Consultoria, estaria recebendo, segundo Sandro, mais de R$ 8 mil de cada unidade de ensino para a prestação de contas anual das instituições e a emissão do Imposto de Renda de cada escola ou CMEI. O valor é considerado “absurdo” pelo vereador.

O problema maior estaria, contudo, na forma como os pagamentos estão sendo realizados. Segundo o que o vereador apurou, a quitação desse débito é descontada na verba que as unidades recebem para a sua manutenção. Ou seja, o dinheiro estaria sendo desviado para outra finalidade.

“Cada unidade, sendo escola ou creche, recebe entre R$ 15 mil e R$ 25 mil por ano da Prefeitura para a manutenção dos prédios. Essa verba deve ser utilizada para troca de lâmpadas, por exemplo, ou compra de material de expediente. Ocorre que cada unidade está tendo de pagar R$ 8.124 para esta empresa”, conta o socialista.

Tendo em vista que, de acordo com o porte da unidade, muitos CMEIs ou escolas recebem a contribuição mínima para manutenção (apenas R$ 15 mil), mais da metade da verba está sendo utilizada para outro fim em determinados casos, prejudicando a continuidade dos trabalhos nas unidades.

“São 176 unidades, entre CMEIs e escolas. Todas pagam o mesmo valor. Se multiplicarmos a quantidade de escolas ou creches pelo valor pago à empresa, chegaremos ao valor de mais de R$ 1,4 milhão”, denuncia, sem saber especificar desde quando os pagamentos estão sendo efetuados.

Em face da aparente irregularidade, Sandro Pimentel afirma que vai oficializar a Secretaria Municipal de Educação para que sejam prestados esclarecimentos. “Vamos convocar a secretária [Justina Iva] na Câmara, acionar o Ministério Público, a Justiça e fazer o que for necessário. Pode anotar que tem roubo aí”, finaliza.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:25

A Procuradoria Geral da República ingressou nesta quinta-feira (1º) no Supremo Tribunal Federal (STF) com um novo pedido de prisão do suplente de deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Ex-assessor do presidente Michel Temer, Loures vinha exercendo o mandato de deputado porque Osmar Serraglio (PMDB-PR) estava ocupando o cargo de ministro da Justiça. Com isso, detinha a prerrogativa de foro privilegiado no STF.

Após a saída do ministério, Serraglio voltou à Câmara e Loures, à condição de suplente, sem foro privilegiado.

Um pedido anterior da PGR havia sido negado pelo ministro Edson Fachin negou pedido da PGR para a prisão de Rocha Loures sob o argumento de que ele estava no exercício de mandato, e a Constituição proíbe a prisão de parlamentar (a não ser em flagrante). Com Rocha Loures voltou para a suplência, Janot refez o pedido.

Rocha Loures foi filmado pela Polícia Federal saindo de um restaurante em São Paulo com uma mala de R$ 500 mil de propina que recebeu da JBS, segundo delação à PGR de um dos executivos da empresa.

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:24

Deputados do PMDB reagiram nesta quinta-feira, 1, ao movimento de integrantes do PSDB que pregam o desembarque do governo Michel Temer antes do fim do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode levar à cassação do presidente Michel Temer, marcado para começar na próxima terça-feira, 6.

Peemedebistas cobram uma postura “mais rígida” do Palácio do Planalto em relação aos tucanos, sobretudo, a ala mais jovem do partido. Como mostrou o Broadcast/Estadão, os “cabeças pretas”, como são conhecidos integrantes desse grupo do PSDB, lideram o movimento que defende o rompimento imediato do partido com o governo.

Em reservado, deputados do PMDB dizem que os tucanos não têm credibilidade para criticar Temer, pois a situação do senador Aécio Neves (MG) é pior. O mineiro foi afastado da presidência do PSDB após o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir inquérito para investigar denúncias contra ele feita por executivos da JBS em delação premiada.

Nesta quinta-feira, o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), recebeu reclamação de vários peemedebistas contra os “cabeças pretas”. A crítica é de que integrantes do PSDB criticam Temer na imprensa, mas não “largam” os cargos que possuem no governo federal.

‘Maria vai com as outras’

“Ou faz parte do governo, ou diz porque não faz parte e sai. O que não pode é ficar em joguinho de ‘Maria vai com as outras’. É preciso se posicionar politicamente de forma correta. A nova política cobra posicionamento. Quem fica em cima do muro cai do muro”, disse o deputado André Amaral (PB), que é da ala jovem do PMDB.

Para o peemedebista, jovens deputados como ele não podem basear sua atuação política apenas pelas redes sociais. “Não se pode permitir, num momento em que se cobra representatividade, que deputados tenham opinião política em cima de crítica que ouvem nas redes sociais”, declarou.

“Espero, de verdade, que deputados jovens estejam sintonizados com as redes sociais e com que as pessoas falam, mas também incluídos de toda a forma com a vontade de fazer o Brasil dar certo. Que tenham opinião em cima do que o Brasil precisa para retomar o crescimento econômico”, acrescentou.

Vice-líder do governo e do PMDB na Câmara, o deputado Carlos Marun (MS) avaliou que os “cabeças pretas” do PSDB defendem o desembarque por não quererem votar a reforma da Previdência. “Eles estão é com medo de votar a reforma da Previdência e, por isto, defendem o desembarque como saída de emergência”, afirmou.

Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:22

secretariadoria

Folha e Estadão, em matérias bem semelhantes, dizem que João Dória formalizou, hoje, a criação de uma secretaria municipal para  “viabilizar recursos do setor privado”, segundo a descrição oficial, doações de empresas privadas  para a Prefeitura de São Paulo.

Seja lá o que for este “viabilizar” – não posso crer que o município não tenha findos que pudessem simplesmente receber eventuais doações – boa coisa não é.

Aliás,  a Folha publicou que a prefeitura tem, há muito tempo,  dois textos legais, os decretos nº 40384/2001 (de Martha Suplicy) e o 52062/2010 (de Gilberto Kassab) que dão ampla liberdade para captar doações.

Uma secretaria municipal para recolher esmolas empresariais – por mais que as possamos chamar de “investimento social” – cria a figura do advogado das empresas doadoras dentro da administração pública, aquele que vai “viabilizar” as doações e é capaz de oferecer contrapartidas.

Seja em merchandising, seja em “quebrações de galho” em relações com a Prefeitura, seja em outros negócios menos publicizados.

O secretário indicado por Doria é Cláudio Carvalho de Lima,”que nos últimos 12 anos trabalhou na construtora e incorporadora Cyrela Brazil Realty”, diz o Estadão. Tempo, portanto, suficiente para conhecer as situações que levaram a empresa a entrar “na lista de propinas recebidas pela quadrilha que fraudava o Imposto Sobre Serviço (ISS)” justamente em São Paulo, segundo o mesmo Estadão.

Ironicamente, a cerimônia inaugural da nova secretaria será a inauguração de banheiros públicos doados pela Cyrella.

Faz sentido.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


02/06/2017
05:21

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pediu nesta quinta-feira (1º) vistas do processo que pode restringir o alcance do foro privilegiado –ou seja, o direito de autoridades de responderem a processos em instâncias superiores. Na prática, isso pode tirar de vários políticos o direito de serem investigados e julgados diretamente no Supremo em casos, por exemplo, da Operação Lava Jato

Após quatro votos favoráveis à restrição, a ministra Cármen Lúcia encerrou a sessão. O julgamento só terminará de fato quando Moraes firmar sua posição. Até lá, em tese, os magistrados podem mudar seus votos.

Após o pedido de vistas de Moraes, o ministro Marco Aurélio Mello pediu para antecipar seu voto e acompanhou Luís Roberto Barroso ao dizer que que o foro vale apenas para crimes exercidos no mandato e relacionados ao cargo. No entanto, Marco Aurélio divergiu do relator ao votar no sentido de que a prerrogativa de foro deixa de valer quando o investigado ou réu deixa a função, com o processo indo para a primeira instância.

A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, e a ministra Rosa Weber também anteciparam seus votos. Ambas decidiram acompanhar o voto de Barroso na íntegra. Rosa Weber afirmou ainda não ter “a menor simpatia” pelo instituto do foro privilegiado

A Constituição prevê que deputados, senadores e ministros, entre outros, devem ser julgados pelo STF em processos criminais. Já no caso de governadores, por exemplo, a competência é do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O julgamento foi iniciado na quarta (31) com o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. Segundo ele, o atual sistema é “muito ruim e funciona mal”, além de levar à impunidade e trazer “desprestígio” ao Supremo. Ele foi favorável à restrição da prerrogativa de foro apenas em casos de crimes cometidos no exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas. Barroso também defendeu que, depois da fase de instrução (quando testemunhas são ouvidas pelo juiz e diligências são realizadas), a instância do processo não será mais afetada mesmo se o agente público mudar de cargo ou deixá-lo.

Nesta quinta, o julgamento foi retomado por Moraes. Ele pediu vistas após ponderar que, caso a restrição ao foro seja aprovada, o Supremo poderá levar meses ou anos para decidir que processos penais continuarão sendo analisados no tribunal. “Vai haver conflito de competência”, disse.

“Entendo que não é possível se analisar a questão só sob o ponto de vista se o foro é aqui ou ali. Há uma série de repercussões institucionais importantíssimas no âmbito dos Três Poderes e do Ministério Público”, alegou o magistrado. Moraes disse ainda que devolverá o processo “rapidamente”.

Segundo números do Supremo citados por Barroso, tramitam na corte cerca de 500 processos contra pessoas com prerrogativa de foro.

De acordo com um estudo da Consultoria Legislativa do Senado, mais de 54 mil pessoas têm direito a algum tipo de foro privilegiado no Brasil, garantido pela Constituição federal ou por Constituições estaduais. Além de parlamentares, entre elas estão governadores, juízes e membros do Ministério Público, entre outros.

Em aparte antes do voto dos ministros, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a restrição ao foro. “Se não houver mudança de paradigma nesse julgamento de hoje, não tenho dúvida de que o Supremo retornará ao tema, mas aí não mais por razões principiológicas, mas por imperativo prático. O aumento exponencial de demandas criminais irá inviabilizar o regular funcionamento da Corte em breve espaço de tempo”, declarou. O procurador tem enviado dezenas de casos de políticos com foro envolvidos em denúncias e delações no âmbito da Operação Lava Jato.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
11:43

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Mesmo os “colunistas de mercado” reconhecem que a alta de 1% do PIB no trimestre (que é queda de 0,4% se comparado ao mesmo trimestre de 2016, que já foi um desastre) se deve a fatores muito localizados, que não podem ser interpretados como ‘recuperação econômica’.

Basicamente, o salto de 13,4% na agricultura (quase tudo dos 15,2% anual), puxado por uma valorização forte da soja no trimestre, que já se reverteu e ameaça, agora, virar queda forte. O mesmo está acontecendo com outro carro-chefe da produção rural, o milho.

Miriam Leitão, ao antecipar o índice de 1%,diz que a taxa “não se repetirá no segundo trimestre na mesma dimensão e há projeções de que poderá ser negativo.

Só mesmo um desesperado megalômano na sua pequene seria capaz de escrever no Twitter, como fez Michel Temer: “Acabou a recessão! Isso é resultado das medidas que estamos tomando. O Brasil voltou a crescer. E com as reformas vai crescer mais ainda”.

A indústria, como um todo, ficou 1% abaixo do primeiro trimestre de 2016, Na construção, menos 6,3% e na transformação, 1% de queda. A recuperação do preço do petróleo e do ferro foi a responsável pelo resultado positivo de 0,9%, produzindo um crescimento anual de 9,7% do seu PIB.

O mais preocupante é que a medida dos investimentos – tecnicamente chamada de Formação Bruta de Capital Fixo – que caiu, tanto no trimestre (-1,6%) quanto na comparação anual (-3,7%).  Hoje, isto representa 15,6% do PIB brasileiro, o menor nível desde a crise de 2008/9.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
10:56

O advogado de defesa da presidente deposta Dilma Rousseff, Flávio Caetano, vai explicar a estratégia de defesa no julgamento do processo aberto pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vitoriosa nas eleições presidenciais de 2014

O Tribunal Superior Eleitoral retoma o julgamento do caso no próximo dia 6.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 1º, a partir das 10h30, no Itaim Training Center, em São Paulo, Flávio Caetano vai apresentar as provas de que o casal João Santana e Monica Moura prestaram falso testemunho à Justiça Eleitoral e mentiu ao apontar o uso de caixa dois na campanha de reeleição de Dilma Rousseff.

A defesa quer a nulidade do acordo de delação premiada celebrado pela Justiça Federal, que beneficiou o casal e colocou João Santana e Monica Moura em liberdade, mesmo os dois tendo mentido em juízo.

Via plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
10:17

Veja a lista completa:
 
Fonte: Blog do BG

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
10:02

Polêmica fez com que relativo equilíbrio caísse por terra em 24h

 
 

Não foi preciso nem 24 horas para que os ventos virassem na enquete promovida pela prefeitura de São Bento, no Sertão da Paraíba. Pressionado por todos os lados, o prefeito Jarques Lúcio (DEM) lançou uma enquete para que a população decidisse sobre a realização de uma festa ou a compra de uma ambulância. A pergunta era a seguinte: “O prefeito quer saber: com relação ao “Arraiá balançando a rede”, o que você prefere?”: “Prefiro a Festa” ou “Prefiro Transporte para a Saúde”. No primeiro momento, por pequena vantagem de votos, a opção pela festa ganhava. Depois de o assunto ganhar destaque no Jornal da Paraíba e no G1 (inclusive nacionalmente), o site chegou a sair do ar por causa dos acessos e o placar virou.

Resultado, na última contagem, 7h47 desta quinta-feira (1º), já eram quase 7 mil pessoas a favor da compra de uma ambulância e pouco mais de mil favoráveis à festa. O prefeito comemorou o resultado, ressaltando o caráter democrático da consulta. Ele explicou que depois de ouvir manifestações efusivas de pessoas a favor e contra a festa, ele decidiu fazer a enquete. O gestor revelou que vai manter a consulta até o fim da semana e, a partir daí, tomará uma decisão.

Jarques Lúcio revelou que a festa ocorre todos os anos, sempre em julho. A previsão, caso ela seja realizada, é de um custo de R$ 100 mil em três dias de festividade. O dinheiro, segundo o prefeito, seria o suficiente para comprar uma nova ambulância ou outros três veículos para atuar no transporte de pacientes de hemodiálise e fisioterapia. “Tem havido muita discussão, então achei essa uma forma interessante de delegar à população a decisão final sobre o assunto”, ressaltou o gestor. Ele achou curioso o fato de a consulta estar quase empatada. “É uma forma democrática de decidir e poderemos utilizá-la mais vezes no futuro”.

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
09:57

Chuvas caíram de forma tranquila, porém em várias cidades durou toda a madrugada.

Choveu na maioria das cidades do Vale do Piancó na noite desta quarta e madrugada desta quinta-feira (1º).

As chuvas caíram de forma tranqüila, porém em várias cidades durou toda a madrugada. Em Itaporanga, foram registradas chuvas de 200 mm na zona rural e 120 mm na zona urbana. Em Boa Ventura choveu 105 mm, São José de Caiana 113 mm e Diamante 116 mm.

Alguns bairros de Itaporanga ficaram completamente alagados.

Via WScom

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
09:55

Bancada jovem do PSDB pressiona e começa a se posicionar contrária ao governoDos 46 deputados do partido, 27 são a favor de a legenda abandonar a base aliada de Temer antes da decisão do TSE na próxima terça-feira, 06

Presidente Michel Temer

Parlamentares do PSDB na Câmara dos Deputados pressionam a cúpula da legenda para decidir na terça-feira, 6, primeiro dia do julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a saída do partido da base aliada. A proposta vem dos “cabeças pretas”, ala mais jovem da bancada, mas também tem o apoio de deputados mais experientes, que avaliam não haver mais condição de a legenda continuar apoiando o governo, independentemente do resultado final do julgamento do TSE. A ideia é que o PSDB não espere a decisão da Corte para se posicionar.

De acordo com cálculos de tucanos, dos 46 deputados do partido, 27 são a favor de a legenda abandonar a base aliada de Temer e 12 estariam indecisos. Outros sete são contrários.

Os deputados que rejeitam a permanência no governo articulam uma votação na bancada para tratar do tema logo após a leitura do parecer do ministro Herman Benjamin, relator da ação na corte eleitoral. O grupo quer também buscar o apoio de senadores – cinco dos 11 teriam sinalizado ser a favor da saída. Além da votação, eles pressionam para que os ministros tucanos entreguem seus cargos.

Publicado por: Chico Gregorio


01/06/2017
09:53

Prefeito de São Gonçalo vai ao Ministério da Saúde buscar recursosPaulinho da Habitação discutiu a construção e ampliação de 11 equipamentos de saúde na cidade, além do hospital

Participaram da reunião o chefe de gabinete do MS, Paulo Sérgio, e o secretário de Atenção Básica de Saúde, Sérgio Costa

Na manhã desta quarta-feira (31), o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulo Emídio (Paulinho) esteve no Ministério da Saúde (MS), em Brasília, para discutir liberação de recursos para obras no município.

A construção e ampliação de 11 equipamentos de saúde na cidade foram pautas do encontro. “Também discutimos o pleito do nosso hospital municipal”, disse Paulinho.

Participaram da reunião o chefe de gabinete do MS, Paulo Sérgio, e o secretário de Atenção Básica de Saúde, Sérgio Costa.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio