15/06/2017
08:27

Ex-ministro estaria gozando de benefícios como ar-condicionado, comida de restaurante e visitas não controladas pela polícia; órgão defende sua transferência para Brasília

 Reprodução / Internet
Henrique Alves, ex-ministro do Turismo

Apesar de ter sido escoltado pela Polícia Federal e preso durante cumprimento da Operação Manus – desdobramento da Operação Lava Jato –, o ex-ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB) não está tendo uma detenção que se enquadra nos rigores entendidos como satisfatórios pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte. Ao contrário do esperado pelo órgão investigador, o também ex-presidente da Câmara dos Deputados vem sendo favorecido com várias regalias, que estão garantindo – acidentalmente, ou não – que sua estada na Academia de Polícia Militar (onde está sendo detido em cumprimento de mandado de prisão preventiva) seja a mais confortável possível.

As regalias estão sendo concedidas porque, a princípio, a Academia de Polícia Militar não possui condições adequadas de manter civis presos. No local, sequer há fornecimento de alimentação a custodiados, por isso, Henrique tem sido beneficiado com refeições externas. Em parecer divulgado no início desta semana, o Ministério Público Federal no estado potiguar se posicionou contra a manutenção do acusado na Academia de Polícia Militar, alegando que o ex-ministro está “pelo menos pelo que se noticia, solicitando refeições em restaurantes de Natal, o que configura regalia inconcebível para uma pessoa submetida à prisão preventiva”.

Além disso, o entendimento do MPF ainda revela que o ex-ministro descansa em uma sala com ar-condicionado, tendo acesso, inclusive, a mídias proibidas. Outro aspecto criticado pelo órgão é que Henrique vem recebendo visitas constantes e sem controle da polícia, como é no caso de sua esposa, a jornalista Laurita Arruda. “Este fato destoa da própria finalidade da custódia cautelar, que é o de cortar vínculos do preso com o meio político e empresarial criminoso em que vivia”, afirma o parecer.

 

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Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:25

Procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, explica que ou Carlos Eduardo acata as condições necessárias para uma suspensão condicional do processo, ou terá de enfrentar o Tribunal da Justiça – sob risco de acabar preso

José Aldenir / Agora Imagens

Carlos Eduardo Alves, prefeito de Natal

O prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) poderá ser preso em virtude dos desdobramentos da denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte frente à antecipação dos recursos do IPTU de 2015 e 2016. O procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, explicou, em entrevista concedida ao Agora Jornal, que Carlos Eduardo terá duas opções: ou acata as condições necessárias para uma suspensão condicional do processo, ou terá de enfrentar o Tribunal da Justiça – sob risco de acabar preso.

“Oferecemos a denúncia e propusemos a suspensão condicional do processo. Há circunstâncias que o prefeito pode aceitar ou não. Se ele as acatar, a ação fica suspensa e, ao final do seu atual mandato na prefeitura, ela terá automaticamente extinta sua punibilidade. Uma das condições é um pagamento de uma prestação pecuniária que inicialmente foi estipulada em R$ 50 mil. Agora, se Carlos Eduardo não acatar as condições, vai responder ao processo. Neste estágio, o prefeito vai apresentar a defesa dele e, ao final, o Tribunal de Justiça vai julgar o pleito”, disse Rinaldo Reis.

O procurador-geral, todavia, informou que, na ação proposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, não cabe afastamento do prefeito de suas atividades, justamente pela possibilidade de uma suspensão condicional do processo. Em uma situação extrema, contudo, Carlos Eduardo poderá perder sua liberdade por três anos.

“Não cabe afastamento por conta dessa ação. Por se tratar de um delito previsto no decreto-lei 201/67, que a pena é entre três meses e três anos de privação da liberdade, é possível suspensão condicional do processo, isto é, por conta da pena não ser tão alta, é possível que, cumprindo as determinadas condições, como o pagamento dos R$ 50 mil, o processo fique suspenso, o processo seja extinto, sem deixar mácula aos antecedentes criminais”, concluiu.

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Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:19

No pedido que enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) insistindo na prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou que o parlamentar desobedeceu decisão do ministro Edson Fachin, que o afastou “das funções parlamentares e ou de qualquer outra função pública”. Janot anexou ao pedido uma publicação do próprio tucano informando que se reuniu com correligionários para discutir votações no Congresso Nacional.

“Me reuni na noite desta terça-feira, 30/05, com os senadores Tasso Jereissati, Antonio Anastasia, Cássio Cunha Lima e José Serra. Na pauta, votações no Congresso e a agenda política”, declarou Aécio no Facebook. “A despeito da suspensão do exercício das funções parlamentares, decretada judicialmente no âmbito dessa ação cautelar, Aécio Neves continuou exercendo suas funções, conforme reunião divulgada por ele mesmo em redes sociais”, escreveu Janot. A petição foi enviada ao STF no dia 9, mas só foi divulgada nesta quarta-feira.

Para o procurador-geral, o fato demonstra a “imprescindibilidade da prisão do senador Aécio Neves para preservar não apenas a ordem pública, mas também a própria instrução criminal das investigações em curso”. O relator do processo, ministro Marco Aurélio, levará o caso para o julgamento da Primeira Turma do STF na próxima terça-feira. O colegiado é formado pelo relator e outros quatro ministros: Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:16

O Estado de S.Paulo

Os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Paraná, Beto Richa (PSDB), e o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, Márcio Negromonte, são alvo dos três primeiros pedidos de abertura de inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base nas delações das Odebrecht.

Os procedimentos foram autuados e já foram distribuídos para os relatores, mas ainda não há registro de despachos que confirmem se os ministros já autorizaram as investigações, que foram pedidas pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada.

A tramitação se dará em sigilo e, por isso, não se pode ver a fundamentação da PGR para a abertura das investigações. No entanto, as citações a essas autoridades feitas pelos delatores da Odebrecht foram conhecidas nas petições encaminhadas inicialmente ao Supremo, que depois foram devolvidas pelo relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, à Procuradoria e agora seguem para o STJ.

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:14

POR JOSIAS DE SOUZA

Depois que o Tribunal Superior Eleitoral enterrou o processo contra a chapa Dilma-Temer e o PSDB congelou a ideia de desembarcar do governo, reina no Palácio do Planalto a tranquilidade. A calma do presidente e dos ministros palacianos contrasta com a ebulição do noticiário. Temer e seu staff avaliam que o mandato presidencial já não corre riscos. Um auxiliar do presidente declarou ao blog: “Pode anotar para me cobrar depois: não há a menor hipótese de o Rodrigo Janot [procurador-geral da República] conseguir na Câmara os 342 votos de que precisa para abrir uma ação penal contra o presidente da República no Supermo Tribunal Federal”.

Para enterrar a denúncia de Janot na Câmara, os articuladores do Planalto recorrem a uma tática ofídica. Assim como o soro que anula os efeitos da picada de cobra é extraído do veneno da própria serpente, também o antídoto utilizado para livrar Temer da Lava Jato é fornecido pela operação anticorrupção. Há na Câmara cerca de 150 deputados que respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo. Destes, 58 foram pilhados na Lava Jato. O governo apela para o instintito de sobrevivência de sua turma.

O repórter testemunhou a conversa telefônica de um ministro de Temer com um congressista do Partido Progressista, campeão no ranking da Lava Jato, com 21 deputados encalacrados. “Se a Procuradoria e o Supremo querem derrubar o presidente da República, imagine o que não farão com os parlamentares!”, disse o ministro ao interlocutor. Com esse tipo de abordagem o Planalto transforma a batalha pessoal de Temer numa guerra entre investigados e investigadores. E estimula os deputados a escolherem sua turma.

O esforço de Temer é menor que o de Janot. Para evitar que a denúncia do procurador-geral obtenha 342 votos, como exige a Constituição, o governo só precisa seduzir 172 dos 513 deputados. E eles nem precisam aparecer no plenário. Subtraídos os votos contrários, as abstenções e as ausências, se a acusação do procurador-geral arrastar 341 votos, estará derrotada. Sem novas delações e com as ruas vazias, disse o articulador do presidente, essa encrenca é ”página virada”.

Nos próximos dias, fingindo não notar que o doleiro Lúcio Funaro, um dos operadores de Eduardo Cunha, negocia sua delação, o governo tentará devolver às manchetes a pauta de reformas. A proposta trabalhista, que mexe na CLT, está avançada no Senado. Mas a emenda constitucional que altera as regras da aposentadoria subiu no telhado e o governo não dispõe de votos para retirá-la de lá. Temer amarga um paradoxo: embora fragilizado, ainda reúne forças para evitar que Janot cave 342 votos na Câmara. Mas não tem musculatura para levar ao painel eletrônico os 308 votos necessário à aprovação da emenda da Previdência

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:13

A arrecadação federal em maio caiu 3% em relação ao mês de 2016, segundo dados pesquisados pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV, no Siafi, o sistema que acompanha as contas do governo em tempo real.

O resultado é mais um que joga dúvidas sobre a recuperação da economia e pesa contra o cumprimento da meta fiscal deste ano.

A queda foi influenciada pela forte redução na arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido). Os dois tributos sobre os ganhos das empresas recuaram 12,1% e 17%, respectivamente, ante maio de 2016.

A expectativa era que esses tributos tivessem um desempenho melhor em maio.

“A arrecadação federal ainda não espelha reflexos de uma recuperação consistente e sólida da economia. Ao contrário, as dúvidas crescem diante da queda tão forte dos tributos sobre os lucros”, avalia o economista José Roberto Afonso, do Ibre.

As receitas com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que reflete o desempenho da produção, caíram 12,7%.

Por outro lado, no caso dos chamados “tributos indiretos”, que refletem mais o comportamento do consumo, as quedas estão menores do que nos últimos meses.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:11

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello negou anular a homologação da delação premiada dos executivos da JBS. O pedido havia sido feito pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).

Os advogados alegavam que não foi cumprido o requisito da “legalidade”, um dos três necessários para validar no Supremo de acordo de colaboração premiada, junto com a “voluntariedade” e a “regularidade”.

“Nesse caso, restando inequívoco que Joesley e Wesley são líderes de organização criminosa, não se poderia, jamais, deixar o Ministério Público oferecer denúncia, muito menos ter sido homologado o temo de colaboração.”, disse o advogado Gustavo Passarelli da Silva a respeito do acordo dos irmãos Batista.

Celso de Mello, no entanto, destacou que a jurisprudência atual do Supremo não admite habeas corpus contra decisão de um outro ministro do STF. Além disso, o ministro argumentou que, mesmo se fosse cabível a ação, há um outro problema: “é que revela-se inadmissível a impugnação do próprio acordo de colaboração premiada por terceiro estranho à relação jurídico-negocial nele consubstanciada”. Dessa forma, alguém que não faz parte do acordo de colaboração não tem legitimidade para tentar anular o acordo de colaboração premiada homologado.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:08

folhalima

A Folha de S. Paulo, hoje, dá manchete e materialidade a tudo o que foi dito na noite de terça-feira pelo Jornal Nacional.

Escalou um de seus melhores repórteres, Mario Cesar Carvalho, para “correr atrás” da matéria da Globo e ele trouxe os dados concretos, com valores até aos centavos.

Um e-mail rasgado, com a cobrança de  R$ 44.394,42 à arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do agora famoso coronel João Baptista Lima Filho, o amigo de Temer citado na delação da JBS como  “apanhador” de uma propina vice-presidencial de R$ 1 milhão.

E outro recibo, parte de um pagamento de mais R$ 38,5 mil pelas esquadrias de madeira  para a obra.

Não é dinheiro trocado, destes que possam escapar de movimentação bancária e, mesmo sendo ainda só uma parte da obra, já dá uns 20 daqueles pedalinhos que tanto se explorou contra Lula, que tiveram direito até a imagem reproduzidos na denúncia do Dr. Deltan Dallagnol.

Mas é um “trocado” tendo em vista as ligações sombrias de 20 anos entre Michel Temer e o coronel.

Lima é o mais remoto fantasma da galeria de assombrações que povoam as noites de Michel Temer.

Não era novidade para ninguém que acompanhasse os blogs o que agora, e só em parte, chega aos grandes jornais.

Lima, como você vê aí ao lado (clique para ampliar), já era citado há mais de 10 anos como “apanhador” de Michel Temer.

Paulo Henrique Amorim e Marcelo Auler já foram fundo na história deste personagem,

O Tijolaço também deu a sua contribuição, mostrando as conexões documentadas entre ele e os amigos de Michel Temer no PMDB.

O coronel Lima é uma bomba relógio muito mais poderosa do que o assessor José Yunes e o malista Rocha Loures.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


15/06/2017
08:07

Representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil consideraram indevida a postura de parlamentares governistas que divulgaram a versão de que a instituição apoia o projeto de lei de reforma trabalhista em votação no Senado. Por meio de nota oficial, a OIT diz que o objetivo das Convenções 98, 151 e 154 da entidade é a promoção da negociação coletiva para tornar as condições de trabalho mais favoráveis, resguardados direitos dos trabalhadores, a partir da legislação brasileira vigente.

“A esse respeito, o Comitê recorda que o objetivo geral das Convenções 98, 151 e 154 é a promoção da negociação coletiva para encontrar um acordo sobre termos e condições de trabalho que sejam ainda mais favoráveis que os previstos na legislação. […] É fundamental ressaltar que o Comitê de Peritos continuará examinando a aplicação das Convenções em matéria de negociação coletiva ratificadas pelo Brasil”, diz nota do Comitê de Aplicação e Normas da OIT (íntegra abaixo).

“O Comitê também solicitou ao Governo que proporcione informações sobre qualquer evolução a respeito”, acrescenta o comunicado.

A organização estranhou declarações dos deputados Rogério Marinho (PSDB-RN) e Yeda Crusius (PSDB-RS), além de registros no site do PSDB, de que a instituição teria recomendado as mudanças previstas no projeto de reforma trabalhista patrocinado pelo governo Temer. Considerado prioritário pelo governo, o texto já foi aprovado pela Câmara e está em processo de preparação para o plenário do Senado.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso dá poder de lei aos acordos coletivos e até individuais não previstos na legislação e assinados entre empresas e trabalhadores, alterando diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No Senado, a resistência oposicionista já gerou até confronto físico entre parlamentares envolvidos na discussão do assunto.

Via Plantão Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
15:53

 

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Com a conclusão e funcionamento da obra de saneamento básico na cidade de Caicó,a CAERN, já está autorizada a cobra 70% do valor do consumo de água, como taxa de esgoto, ou seja, se seu consumo de  água atingir um valor de R$ 200,00, será acrescido de R$ 140,00 referente a taxa de esgoto, sua conta passando  a ser de R$ 340,00.

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
15:31

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Em reunião do conselho Municipal de Saúde de Caicó, o diretor da Liga de Combate ao Câncer no município,  Dr. Alisson Fernandes, fez uma denúncia da maior gravidade, segundo ele, exames preventivos realizados em mulheres em Caicó, tem apresentado resultados negativos, os profissionais da Liga, baseados nos exames com resultados errados, relatam a paciente que a mesma não é portadora da doença, seis meses depois a paciente retorna com sintomas, quando novos exames são feitos, o câncer de colo do útero, já se encontra em estado avançado, dificultando o tratamento.

Ainda o diretor da liga,  destacou que o CRM-RN tem ficado omisso com relação a  qualidades dos serviços prestados em Caicó, por profissionais da área médica, no que se refere aos exames para diagnóstico de doenças. Por esse motivos muitos procedimentos realizados na cidade, não são aceitos por serviços de saúde da capital do estado, sendo necessários repetir os exames, provocando um desperdício de recursos públicos do SUS, pois os exames são pagos para serem realizados aqui, como não são aceitos por outros  serviços, terão de ser repetidos, sendo novamente pagos pela secretária municipal de saúde de Caicó.

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
15:06

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A denúncia que ficou conhecida como Operação Pecado Capital, apontando desvios de recursos do Instituto de Pesos e Medidas no Rio Grande do Norte, teve mais uma sentença. Dispensa indevida de licitação, peculato,corrupção passiva e lavagem de dinheiro foram os crime reunidos em 22 processos sentenciados pelo Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara, e que resultou na condenação de 17 pessoas.

No total, os réus, além das penas de reclusão, pagarão uma multa de R$ 6.825.100,00.

Entre os condenados está o ex-deputado estadual Francisco Gilson de Moura.

A sentença, contendo 215 páginas, condenou  o ex-deputado Gilson Moura pelos crimes de corrupção passiva e peculato, praticados em continuidade delitiva e concurso material entre os dois tipos de ilícito, resultando em uma pena de 30 anos, 2 meses e 28 dias e ainda a multa no valor de R$  1.618.000,00.

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
15:01

placar

O presidente do Senado, finalmente, resolveu dar cumprimento à ordem judicial e suspender o mandato de Aécio Neves.

Que ficou sem salário, sem verba de representação, sem carro oficial e sem o nome no placar de votação dos senadores.

Claro que houve uma tentativa de recusar o cumprimento da ordem, que acabou sendo acatada porque o afastado senador primeiro está numa posição indefensável.

Vai ser surpresa se não for preso na terça-feira mas, mesmo que não o seja, não voltará ao exercício do cargo e, embora com toda a proteção prometida pelo PSDB, dificilmente deixará de ter seu mandato cassado.

Aécio talvez seja o mais bem acabado exemplo de alguém devorado por sua própria ambição e pela não aceitação do jogo democrático, após a sua derrota.

Mas é também verdade que não é o primeiro nem será o último paladino hipócrita da moralidade a ter este fim.

Talvez, desta vez, consiga reconhecer a derrota.

Embora desconfie que não o fará.

Via Fernando Brito

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
15:00

Após cinco anos de seca na Paraíba, as águas da transposição do Rio São Francisco começaram a chegar ao estado, em março, através do Eixo Leste da obra. Enquanto isso, no Alto Sertão paraibano, o Eixo Norte ainda não foi entregue e população da região de São José de Piranhas sofre os efeitos da estiagem prolongada. Por isso, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB) se pronunciou, nesta terça-feira (13), para endossar os protestos para continuidade das obras.

Giucélia Figueiredo, presidente do Crea, diz que o Conselho já vem denunciando há anos o descaso e a falta de planejamento dos governantes para o equacionamento da crise hídrica, que afeta a Paraíba e outros estados do Nordeste, castigando milhares de famílias. A engenheira cita um manifesto publicado pelo Padre Djacy Brasileiro, expondo os problemas enfrentados pela população da região de São José de Piranhas em virtude da paralisação das obras do Eixo Norte. “Para o Crea, esse manifesto  representa o clamor do povo nordestino, que espera soluções definitivas para a problemática da crise de abastecimento. O que constatamos é o Governo Federal totalmente inerte perante o atraso das obras, em uma demonstração de descaso para com o sofrimento das pessoas”.

Segundo a presidente do Crea, os protestos são válidos e necessários para atrair e exigir a atenção do Governo Federal para a situação de calamidade que as famílias sertanejas estão vivendo. “A população vive a expectativa de poder usufruir das águas, que só chegam até essa região através dos carros-pipa e dos poços artesianos. O Poder Público deve, há anos, uma solução efetiva para essa situação. Temos que cobrar e nos posicionar”, alerta.

O atraso no projeto do Eixo Norte ocorre por causa de uma guerra de liminares que encontram-se no Superior Tribunal Federal (STF) e envolvem empresas contratadas no processo licitatório.  Giucélia aponta que a Engenharia tem respondido aos desafios da complexidade da obra, no entanto, o governo e a classe política não correspondem à altura para o enfrentamento das demandas judiciais e burocráticas que paralisam o projeto. “A seca não dá trégua e a população não pode esperar” conclui a presidente do Crea-PB.

Publicado por: Chico Gregorio


14/06/2017
14:47

As águas do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco voltam a percorrer, nessa terça-feira (13), os canais do trecho em direção à cidade de Campina Grande. A expectativa do Ministério da Integração Nacional é de que o reservatório Epitácio Pessoa, em Boqueirão (PB), receba uma vazão maior do ‘Velho Chico’ nos próximos três dias. A afirmação foi feita pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério, Antônio de Pádua, aos membros do Comitê de Gestão de Recursos Hídricos (CGRH) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), durante reunião realizada na sede da Pasta, em Brasília (DF).

“Trabalhamos em 24 horas por dia, desde a constatação da ocorrência do vazamento no último sábado (10). Já foram realizados os serviços necessários de drenagem, aterro e, agora, estamos concluindo a concretagem do canal para que ainda nesta noite, o fluxo de água seja liberado”, detalhou o secretário. A expectativa é de que a vazão do São Francisco entregue pelo projeto, no município de Monteiro (PB), seja regularizada nos próximos dois dias

Publicado por: Chico Gregorio