O vereador Ricardo de Dodoca (PP) já está oficialmente na base do prefeito Allyson Bezerra (SD). Ele confirmou a decisão em entrevista ao radialista Joãozinho GPS da Rádio Difusora.
Quem também encaminhou a ida para a base governista foi a vereadora Carmem Júlia (MDB), filha da ex-presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB), que vinha mantendo conversas com o prefeito.
Ambos apoiaram a reeleição frustrada de Rosalba Ciarlini (PP).
Bruno Barreto.
O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN), representado por seu secretário de articulação interinstitucional e gestor da saúde do município de São Gonçalo do Amarante, Jalmir Simões da Costa, esteve presente na manhã desta terça-feira (19), na Escola de Governo, no Centro Administrativo do Estado, em Natal, do lançamento da campanha de vacinação contra Covid-19 no Estado.
O evento, que reuniu diversas autoridades políticas, de saúde pública e da sociedade civil organizada, além de profissionais de diversos veículos de imprensa da capital potiguar, também foi marcado pela entrega de tablets que serão encaminhados às Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs) e municípios potiguares para ajudar na operacionalização do sistema “RN Mais Vacina”.
Ao todo, o Rio Grande do Norte recebeu, neste primeiro lote, 82.440 doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan junto à Sinovac. Esta primeira remessa atenderá 39.258 potiguares com duas doses da vacina, aplicadas entre um intervalo de 28 dias, priorizando os grupos prioritários de trabalhadores de saúde e pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas).
Uma iniciativa do Coletivo de Artes Casa de Pedra com consentimento do próprio homenageado, está sendo iniciada a organização do Arquivo Pessoal de Monsenhor Ausônio Tércio de Araújo. O projeto foi aprovado em edital da Lei Aldir Blanc da Fundação José Augusto (Edital de Programa de Apoio a Microprojetos Culturais – Apoio a Organizações Artístico-Cultural – Ponto de Memória) e será coordenado pela arquivista Shara Rachel e pelo artista plástico Custódio Jacinto.
“O desafio profissional de organização de um Arquivo Pessoal pode ser transformado em diversas frentes de pesquisa sobre a vida do produtor do acervo, muitas vezes convergindo em histórias da sociedade da qual ele faz parte. Além disso, a relevância da documentação pode implicar na constituição de um Memorial que se apresentará como guardião e disseminador dos resultados da organização e do acervo que o constitui”, destaca Shara.
Como o acervo de padre Tércio conta com uma extensa biblioteca, bibliotecários também se integrarão ao projeto, e a agência Referência contribuirá com produção de conteúdos audiovisuais e desenvolvimento de plataformas digitais para o arquivo. Segundo Goretti Silva, que auxiliou o sacerdote por muitos anos, o projeto, antes de ser inscrito no edital, chegou a ser aprovado pelo próprio padre Tércio que apontou objetos e documentos que achava relevantes.
O passo a passo da organização do arquivo inclui: elaboração de biografia cronológica do produtor; higienização documental; identificação dos documentos de acordo com a sua espécie (ata, carta, decreto, disco, filme, folheto, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório, etc); elaboração do quadro de arranjo; notação da localização de todos os documentos; elaboração de instrumentos de pesquisa (inventário ou catálogo por série documental).
“Após a organização do Arquivo Pessoal de Padre Tércio, trataremos sobre a instalação de um Memorial. Será uma oportunidade para preservar a memória de Padre Tércio que se confunde com a trajetória da Diocese de Caicó, a educação e a comunicação no Seridó”, explica Goretti Silva.
Monsenhor Ausônio Tércio de Araújo faleceu no último dia 09 de janeiro, aos 85 anos, em decorrência da COVID-19. Natural de Currais Novos, o sacerdote dedicou-se à Igreja do Seridó por 60 anos, a maioria deles na Paróquia de São José, em Caicó, sendo também o diretor mais longínquo do Colégio Diocesano Seridoense e do Sistema Rural de Comunicação.
Em nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, lava as mãos sobre o impeachment e diz que cabe ao Congresso Nacional julgar “eventuais ilícitos” da “cúpula da República” cometidos no enfrentamento à pandemia
247 – O procurador-geral da República, Augusto Aras, divulgou nota na noite desta terça-feira (19) em que diz que é competência do Congresso Nacional julgar os crimes cometidos pelo governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus.
“Eventuais ilícitos que importem em responsabilidade de agentes políticos da cúpula dos Poderes da República são da competência do Legislativo”, diz Aras em nota divulgada pela PGR.
A pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro cresceu nos últimos dias nas redes sociais e em setores da oposição, após o agravamento da crise da saúde pública no Amazonas, em decorrência da qual pacientes internados com Covid-19 morreram asfixiados devido à falta de oxigênio nos hospitais.
Uma mulher identificada como Graciane Paula dos Santos, 39 anos, morreu após queda de moto em Caicó na noite dessa terça feira.
A vítima estava de garupa na moto com o namorado, e segundo o mesmo, ela teria caído do veículo e estava sem capacete.
O local do acidente, segundo relato de testemunhas, se deu na estrada de acesso ao Perímetro do Sabugi, imediações do João Paulo II.
Jair Sampaio
O governo, conforme manda a Constituição Federal, aumentou o salário mínimo em 2021 para repor o aumento da inflação ao longo do ano anterior. O piso salarial do país subiu 5,26%, de R$ 1.045 em 2020 para R$ 1.100 a partir deste ano, para uma inflação que, divulgada depois, foi de 5,45% em 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Além de a correção ter ficado alguns decimais abaixo da inflação geral, o salário mínimo de 2021 começou o ano com um problema adicional: a disparada nos preços dos alimentos, que pesam especialmente mais no orçamento das famílias mais pobres. O aumento deles foi muito maior do que o da inflação média e, portanto, muito maior também que o do salário mínimo.
Considerados apenas os alimentos no supermercado, a alta foi de 19%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma das maiores variações das últimas décadas. O preço médio da cesta básica, em algumas capitais, passou dos R$ 600 pela primeira vez, de acordo com acompanhamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
É o caso da cidade de São Paulo, onde a cesta de 13 produtos básicos calculada pelo Dieese já custa R$ 630. Arroz, feijão, carne, leite, pão, café e manteiga são alguns dos produtos acompanhados mês a mês pela entidade para calcular o preço médio da cesta. Com todos eles mais caros, 58% da renda de quem vive com um salário mínimo em janeiro de 2021 (R$ 1.100) fica comprometida com a compra dos alimentos mais essenciais.
É a pior proporção desde 2005, quando comprar a cesta básica completa tomava 62,5% do piso salarial do país, considerado o valor médio naquele ano. O salário mínimo em 2005 era de R$ 300, e a cesta básica custava próximo de R$ 178.
A menor proporção, dali para frente, foi atingida em 2017, quando a cesta básica tomava 46% de um salário mínimo que era de R$ 937 à época. Os cálculos foram feitos pelo Dieese considerado o valor da cesta básica no município de São Paulo.
Confira matéria completa na CNN Brasil.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agendou um encontro com o embaixador da China, Yang Wanming, para esta quarta-feira (20). A audiência foi solicitada por Maia e tem como objetivo tratar da liberação de insumos para a produção de vacinas no Brasil. Segundo interlocutores, o encontro está marcado para à tarde desta quarta, na Embaixada da China.
Em seus últimos dias à frente do comando da Casa, Maia tenta trazer o protagonismo do combate ao novo coronavírus para o Congresso Nacional. Na semana passada, o presidente da Câmara apresentou um requerimento solicitando ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), que o Legislativo se reunisse agora em janeiro, durante o recesso parlamentar. No entanto, nesta segunda (18), Maia afirmou à CNN que Alcolumbre não respondeu ao seu pedido.
De acordo com fontes próximas ao presidente da Câmara, durante o encontro com o embaixador Yang Wanming, Maia vai tentar melhorar a relação entre os dois países e argumentar que a demora na chegada dos Ingredientes Farmacêutico Ativos pode prejudicar ainda mais o Brasil e a fabricação da Coronavac pelo Instituto Butantan e do imunizante de Oxford/AstraZeneca, que será produzido pela Fiocruz.
A reportagem procurou o presidente da Câmara que ainda não se manifestou de forma oficial sobre o encontro com o embaixador chinês.
Mais cedo, a CNN mostrou que integrantes do alto escalão do governo Jair Bolsonaro admitem que a relação conturbada do país com a China tem travado a importação de insumos para a produção das vacinas contra a Covid-19 no Brasil. O assunto foi um dos temas da reunião do presidente com ministros no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (18).
CNN BRASIL
O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Júlio Croda afirmou, em entrevista à CNN, que, para que se conclua a primeira fase da vacinação contra a Covid-19, no Brasil, serão necessários 30 milhões de doses de imunizantes. “Para essa primeira fase, a gente teria que vacinar, além da população indígena, pessoas que vivem em asilos e casas de apoio, profissionais de saúde e pessoas acima de 75 anos. Nós só vamos vacinar, com esses seis milhões de doses, 34% dos trabalhadores de saúde que estão na linha de frente”, diz.
“E nesse momento de crise, se a gente não inicia [a vacinação no] grupo de risco, idosos e em pessoas com comorbidade, não vamos ter controle sobre a pressão nos serviços de saúde.”
“Para a primeira fase, que dura um mês, nós teríamos que ter 30 milhões de doses. Temos perto de 30% de previsão dessas doses, juntando os 4,8 milhões de doses que o Butantan está guardando”, completa.
A grande preocupação de Croda é que o Brasil tenha que interromper o cronograma de imunização, em algum momento, por falta de vacina. “Isso gera um prejuízo muito grande, em termos de vida, pressão sob o sistema de saúde e comunicação também.”
Mais cedo, o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no estado de São Paulo, João Gabbardo, manifestou o mesmo receio do pesquisador da Fiocruz. Gabbardo afirmou que, em algum momento, a vacinação contra o novo coronavírus terá de ser reduzida, e até mesmo paralisada, por falta de doses no país.
“O processo de vacinação não vai ser contínuo. O Brasil tem condições de vacinar dois, três milhões de pessoas por dia. Nós temos aí 6 milhões de doses, isso seria suficiente para vacinar em três dias de uma forma plena, com todas as unidades de saúde funcionando. É muito pouco”, disse.
“A população vai ter que estar preparada para isso. Os gestores, secretários de Saúde e governadores vão ter que estar preparados para isso. Nós vamos começar e, em alguns momentos, a vacinação vai ter que ser paralisada ou reduzida aguardando a chegada de novas doses. É certo que vai acontecer isso”, afirmou Gabbardo.
CNN BRASIL
Autoridades venezuelanas confirmaram, no fim da noite desta terça-feira (19), a chegada de cinco caminhões de oxigênio do país a Manaus, capital do Amazonas. O país vizinho anunciou a doação do insumo na última semana, diante da crise de saúde pública enfrentada pelo estado com o aumento de casos de Covid-19. “Os caminhões com bandeiras venezuelanas foram recebidos pela população em meio a aplausos”, noticiou a rede de televisão estatal Telesur.
Ao confirmar a chegada, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza pediu que seja aprofundada a solidariedade na região em meio à panademia. “Chegam agora a Manaus os primeiros caminhões com cilindros de oxigênio enviados pelo presidente Nicolás Maduro para enfrentar a crise de saúde causada pela pandemia de Covid-19. Verdadeira solidariedade! Ajuda humanitária real!”, escreveu Arreaza em sua conta no Twitter.
“Estamos aqui trazendo paz”, disse Patricia Silva, cônsul da Venezuela em Manaus, presente na chegada dos veículos.
Antes da chegada do comboio com tanques de oxigênio, o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Noguera Pietri, participou de uma cerimônia de entrega na fronteira, com participação do senador Telmário Mota (PROS-RR).
CNN BRASIL
O primeiro lote da vacina Coronavac recebido pelo Governo do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (19) é suficiente para vacinar apenas 16,8% do grupo prioritário da primeira fase da vacinação contra a covid-19. As 82.440 doses recebidas serão aplicadas em 39.258 pessoas de um contingente de 239 mil usuários inicialmente previstos pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), composto por trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas com 75 anos ou mais e pessoas com 60 anos abrigadas em instituições de longa permanência (abrigos). Considerando o restante dos grupos prioritários, incluídos na segunda e terceira fases de imunização, apenas 5,3% de 730 mil pessoas serão vacinadas neste primeiro momento.
O Governo do Estado não tem a data de envio de novas doses pelo Ministério da Saúde e, por isso, não sabe quando o restante do público incluído na primeira fase da vacinação será, efetivamente, imunizado. Nesta terça-feira (19), a governadora Fátima Bezerra afirmou que os governadores dos Estados brasileiros se reunirão, ainda esta semana, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para exigir o calendário do envio de mais doses.
“A pressão continua sobre o governo federal para sabermos quando novas doses serão enviadas. O Brasil está muito atrasado com relação a outros países e não podemos ficar assim. Ainda esta semana, o Fórum de Governadores irá se reunir com o ministro da Saúde para termos um calendário de vacinação”, disse a governadora após o ato solene que marcou o início da vacinação contra o coronavírus no Rio Grande do Norte, quando oito profissionais da Saúde foram vacinados.
Por causa da insuficiência de doses, a Sesap priorizou, neste primeiro momento, a vacinação dos trabalhadores da Saúde e pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência. Apesar de estarem incluídos na primeira fase, a população idosa acima de 75 anos e as populações indígenas e de comunidades ribeirinhas não serão vacinadas até que novas doses sejam enviadas. Cada pessoa precisa de duas doses do imunizante, aplicadas num intervalo de duas a quatro semanas.
Leia matéria completa na Tribuna do Norte.