26/08/2018
08:10

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que ocupa temporariamente a posição de vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste sábado que pretende baixar o juro taxando progressivamente os bancos.

— Todo mundo está com nome sujo por causa do juro do banco. Se o juro fosse decente, a pessoa ia lá, pegava um empréstimo e pagava o que deve e diluía, parcelava a dívida para comprar uma geladeira, para comprar um carnê, para comprar uma moto. Isso tem que acabar no Brasil, esses juros altos. Olha o que o Lula bolou: quanto mais juros o banqueiro cobrar, mais imposto o banqueiro vai pagar. Quanto menos juros o banqueiro cobrar, menos impostos ele vai pagar.

Haddad também disse que vai retomar as obras públicas paradas durante “os anos de desmonte do governo Temer”. Em sua primeira semana de campanha, o petista focou em estados do Nordeste. No período em que Lula governou o país, a taxa Selic teve sua maior alta em 2003, quando alcançou o patamar de 26,32%; em 2010, teve seu menor índice: 8,65%. Durante o governo Dilma, a Selic chegou a 14,15% em 2016. Durante o governo Temer, a taxa chegou a 6,65%, a mais baixa em comparação aos governos anteriores.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


26/08/2018
08:09

Os bicudos estão tentando se beijar mas não estão conseguindo no palanque do candidato do PDT ao governo do Estado, Carlos Eduardo Alves.

As vontades e projetos não estão se acomodando. As promessas dadas, não estão sendo cumpridas.

A maior expressão desse problema é o senadorável Antônio Jácome.

De acordo com os relatos de quem frequenta a cozinha da campanha de Carlos Eduardo, Jácome já ameaçou retirar sua candidatura, por se sentir, digamos, ‘candidato laranja’.

Ao tomar conhecimento que há esforços dentro do palanque para apoiar outras postulações ao Senado, Jácome se exasperou.

Questiona-se por que Carlos Eduardo não age para solucionar os conflitos.

Sentindo-se usado, Jácome, que abriu mão de uma reeleição fácil em nome de um projeto ousado, agora se vê abandonado pelos aliados.

Nem o desempenho do senador nas pesquisas, que vem subindo, tem sido suficiente para os aliados demonstrarem união ao seu projeto.

Do jeito que está, o beijo dos bicudos tende a mudar para outro ditado popular, o do abraço dos afogados.

Via BG

Publicado por: Chico Gregorio


26/08/2018
08:06

A pouco mais de 40 dias da eleição, a distribuição geográfica das intenções de voto mostra o desafio do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, na briga pelo segundo turno: recuperar eleitores que já foram do PSDB. Em 2014, Aécio Neves foi o mais votado em dez unidades da federação no primeiro turno — hoje, Alckmin não está à frente em nenhuma delas.

Um levantamento feito nas 22 pesquisas estaduais do Ibope divulgadas até ontem mostra que Jair Bolsonaro (PSL) avançou sobre um eleitorado tradicionalmente tucano. Ele lidera em seis estados onde Aécio se saiu melhor há quatro anos, enquanto no Paraná quem está na frente é Alvaro Dias (Podemos). É um universo de 39 milhões de eleitores, com base em dados da eleição presidencial passada. Ainda não foram feitas pesquisas no Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde Aécio também venceu.

No mapa eleitoral que já foi tucano, Bolsonaro lidera em São Paulo, com 22%, enquanto Alckmin, que governou o estado por quatro mandatos, marca 15%. O candidato do PSL também está à frente em Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Rondônia e Roraima, outros redutos tucanos há quatro anos. No Paraná, Alckmin enfrenta ainda a concorrência de Alvaro Dias, ex-governador do estado, que chega a 27% — Bolsonaro tem 22%, e Alckmin, 5%.

Em 2010, no primeiro turno, José Serra (PSDB) já havia vencido em cinco desses estados: São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rondônia e Roraima, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
11:34

PB Agora/Datavox: Lula lidera com 53,5% das intenções de voto na PB

A pesquisa Datavox, realizada em parceria com o portal PB Agora, divulgada nesta sexta-feira (24), apontou o ex-presidente Lula (PT) na liderança isolada, com 53,5% das intenções de voto do eleitoral Paraibano. O deputado federal Jair Bolsonaro, do PSL, aparece em 2ª com 17,5%, menos de 1/4 do percentual obtido pelo candidato petista.

O ex-governador Ciro Gomes, do PDT, é o terceiro colocado, com 3,2%, seguido de Marina Silva (Rede), que aparece em 4º lugar, com 2,1%. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin alcançou 1,6%.

Os demais candidatos não chegaram nem a pontuar 1 ponto inteiro em comparação com os primeiros colocados.

Confira os números:

Pesquisa Presidente 2018 Paraiba Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
11:29

A pesquisa Ibope encomendada pela TV Cabo Branco foi divulgada nesta sexta-feira (24) (Foto: Divulgação)

José Maranhão tem 31%, Lucélio Cartaxo, 18%, e João Azevedo (PSB) soma 17% das intenções de voto dos paraibanos. É o que mostra a pesquisa Ibope encomendada pela TV Cabo Branco, que foi divulgada nesta sexta-feira (24).

A consulta foi feita com 812 eleitores a partir dos 16 anos, de todas as regiões paraibanas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada de 21 a 23 de agosto e foi registrada no TRE: PB-08079/2018 e no TSE: BR-02889/2018. O nível de confiança é de 95%, o que significa que a consulta tem chance de 95% de refletir o momento eleitoral da atualidade.

Veja os números para governador da Paraíba.

José Maranhão (MDB) – 31%

Lucélio Cartaxo (PV) – 18%

João Azevedo (PSB) – 17%

Tárcio Teixeira (PSOL) – 3%

Rama Dantas (PSTU) – não pontuou

Brancos e nulos – 23%

Não sabe ou não respondeu – 8%

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
11:26

Resultado de imagem para fotos do coronel lima com temerO empresário Marcelo Castanho, dono da empresa de publicidade Alumi, prestou depoimento à Polícia Federal e afirmou ter pago r$ 1 milhão em propina ao coronel João Baptista Lima Filho, apontado como laranja de Michel Temer, em um contrato no Aeroporto de Brasília.

Ele foi ouvido no âmbito do inquérito que apura de Temer recebeu propina em troca do decreto do setor portuário. No depoimento, Castanho explicou que fez uma parceria com o empresário Rodrigo Castro Neves, porque ele era próximo de José Antunes Sobrinho, na época presidente da Inframerica – responsável pelo aeroporto.

Ele contou que “quando tudo já estava acertado, em setembro de 2014”, Rodrigo Neves comunicou que havia uma mudança no pagamento. Disse ainda que R$ 1 milhão deveriam ser pagos para a Argeplan, de acordo com orientação do próprio presidente da Inframerica.

As informações são do G1.

Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
11:17

Resultado de imagem para fotos da assembleia legislativa do rnA disputa para deputado estadual em Caicó nas eleições desse ano, deve ser acirrada entre pelo menso sete candidatos que são caicoenses ou tem vínculo político ou apoios na cidade de seridoense.  Com 41.528 eleitores aptos a votarem nas eleições de outubro, veja os principais nomes que disputarão o pleito para deputado estadual depende de uma votação em Caicó,  para o sucesso nas urnas:

1 – Vivaldo Costa, atual deputado estadual, em 2014 obteve na cidade  10.309 votos, para alguns analistas, será difícil no atual quadro repetir essa mesma votação nas eleições deste ano, para outros  poderá superar a votação de 2014,  o papa apoia a reeleição do governador Robinson Faria.

2 – Adjuto Dias Neto, candidato pela primeira vez, filho do atual prefeito de Natal, Álvaro Dias, recebe o apoio do prefeito afastado Batata Araújo, em 2014 Álvaro Dias obteve em Caicó 5.510 votos, poderá repetir esses números ? Adjuto junto com Álvaro apoiam Carlos Eduardo Alves para o governo.

3 -Nelter Queiroz, atual deputado estadual, em 2014 obteve na cidade 4.445 votos, recebe o apoio neste ano do ex-prefeito de Caicó, Roberto Germano.

4 – Fernando Antônio Bezerra, advogado, ex-diretor da Rádio Rural,  com forte atuação na área da igreja católica, movimentos sociais, filho de Fernandão e Maria Cristina, com largo círculo de amizade na cidade, pode  ser uma surpresa nas eleições deste ano na cidade.

5 – Francisco Medeiros, o Francisco do PT, ex-prefeito de Parelhas, professor por muitos anos no CDS em Caicó, casado com uma caicoense da tradicional família  Dias, sobrinha do saudoso advogado Manoel Dias, da religiosa irmã Ana, filho da professora Ana Dias e Zeca, que por sinal é tio avô do prefeito Marcos do Manhoso, deverá ter boa votação na cidade, Francisco é o único candidato a deputado estadual que apoia a candidatura de Fátima Bezerra ao governo do RN na cidade.

6 – Médico Salomão Gurgel, ex-prefeito de Janduís,  mas sempre teve forte atuação política em Caicó, grandes serviços prestados na área de saúde mental, respeitado, será também um nome a ser bem votado na cidade.

7 – Terezinha Maia, esposa do ex-prefeito de São Fernando, Paulinho, atualmente prefeito da cidade de São Gonçalo do Amarante, tem apoio do seu irmão que é empresário na área de laticínios, de três vereadores caicoense, também poderá ter boa votação na cidade, faz dobradinha na cidade com o ex-deputado João Maia.

 

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
09:04

Resultado de imagem para fotos do avião da haddad em mossoroO candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, teve um susto quando viajou de João Pessoa ao município de Mossoró (RN) para cumprir ato de campanha. O avião, ao se aproximar do Aeroporto Dix Sept Rosado, encontrou as as luzes apagadas e sem possibilidade de pousar.

Os responsáveis pelo aeroporto alegavam que a pista só funcionava até às 18h45. A aeronave ficou dando voltas sobre a pista por 20 minutos até receber informações precisar acerca do que fazer.

O PT solicitará investigação em relação ao ocorrido e, de acordo com o jornalista Renato Rovai, trabalha com a hipótese de ter havido uma sabotagem intencional num estado que é governado por oligarquias há muito tempo.

Da Redação com Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
08:56

Resultado de imagem para fotos de fatima bezerra e haddad em mossoro ontem

A candidata a governadora Fátima Bezerra  caminhou com o candidato a vice-presidente de Lula,  Fernando Haddad pelas ruas de  Mossoró.

Sendo apresentado como vice de Lula, analistas políticos garantem que será o substituto de Lula no caso da candidatura do ex-presidente ser impugnada..

 

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
08:47

 

Uma ferramenta lançada pela Folha de São Paulo em conjunto com o Datafolha neste ano eleitoral mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros. O Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha leva em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e apresenta dados de 5.281 municípios, ou 95% do total de 5.569. Numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser consideradas eficientes. Pesquisa nacional do Datafolha mostra que só 26% dos brasileiros aprovam a gestão de suas prefeituras.

Atendendo esses quesitos da pesquisa a cidade de Jardim de Piranhas se mostrou eficiente. “Isso mostra o resultado do nosso trabalho que vem sendo desenvolvido a seis anos no município, nossa meta é melhorar cada vez mais”. Disse o prefeito Elidio Queiróz.

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
08:43

O Ministério Público Federal (MPF) apelou da condenação do empresário Flávio Gurgel Rocha, sentenciado em primeira instância ao pagamento de R$ 93.700 pelo crime de injúria contra a procuradora do trabalho Ileana Neiva Mousinho, além de R$ 60 mil a título de ressarcimento dos danos provocados a ela. O recurso tem o objetivo de aumentar o valor desse ressarcimento e obter a condenação do empresário também por calúnia e coação no curso do processo.

Ileana e mais oito membros do Ministério Público do Trabalho (MPT) moveram uma ação contra a empresa da qual o empresário é vice-presidente – a Guararapes Confecções SA. – e, após tomar conhecimento da ação, ele divulgou postagens caluniosas em suas redes sociais e incentivou um protesto em frente ao local de trabalho da procuradora, prejudicando até mesmo a rotina dos parentes da vítima.

Nos dias 17, 18, 21 e 22 de setembro de 2017, Flávio postou declarações contendo ataques e críticas nas redes sociais contra a representante do MPT. Para o MPF, além do crime pelo qual foi condenado (injúria), as atitudes se caracterizam como calúnia e coação no curso do processo. A apelação também requer o aumento do valor de ressarcimento para R$ 800 mil, de modo a efetivamente desestimular que o empresário (um dos homens mais ricos do Brasil) volte a agir de maneira semelhante.

“(…) não resta dúvida que o réu Flávio Gurgel Rocha transbordou de forma desarrazoada os limites constitucionalmente admitidos da liberdade de expressão”, destaca o MPF. Em suas postagens, Flávio Rocha acusou a procuradora de prevaricação e abuso de autoridade; além de afirmar que ela estaria perseguindo sua empresa, tendo utilizado termos como “exterminadora de emprego, louca e parasita”.

Coação e calúnia

No recurso, o MPF aponta que Flávio Rocha tentou “ameaçar gravemente Ileana Neiva Mousinho com a finalidade inequívoca de afastá-la da condução da ação civil pública movida contra a Guararapes”, pressionando indiretamente o resultado do julgamento do processo que tramita na Justiça do Trabalho.

Em carta dirigida a Ileana Mousinho, ele sugeriu que a procuradora estaria “pautando jornais com deliberado intento de praticar crimes contra honra”. De acordo com o recurso do MPF, o empresário é quem demonstra claro intuito de atingir a honra da servidora pública, fazendo uso para isso de “sua importante posição política, social e econômica como agente formador de opinião”.

A apelação lembra ainda que, apesar de a ação do MPT ter sido movida por nove procuradores, as palavras de Flávio Rocha “tiveram apenas como alvo de desonra a procuradora Ileana Neiva Mousinho”, tendo ele chegado a fazer uma espécie de proposta: transformar o Rio Grande do Norte se tirassem a “Dra. Ileana Mousinho do RN”.

Violência – Os ataques prejudicaram não só a procuradora, como seus familiares que tiveram as rotinas modificadas para evitar exposição às calúnias ou mesmo a possíveis ações violentas. Nas redes sociais, apoiadores do empresário divulgaram comentários e imagens com palavras de baixo calão, além de diversos tipos de calúnias e ameaças.

Um protesto foi realizado em frente à sede da Procuradoria Regional do Trabalho, com aproximadamente 5 mil funcionários da Guararapes transportados em ônibus da própria empresa e que não tiveram seu tempo de participação descontados dos salários, duas demonstrações claras do incentivo dado pelo empresário à mobilização. Um dos organizadores admitiu temer que a manifestação descambasse para atos de violência e depredação da sede do MPT, em mais uma prova da grave situação em que Flávio Rocha colocou a representante do Ministério Público.

Pedido

O MPF requer a reforma da sentença para reconhecer que, além da injúria praticada, Flávio Rocha cometeu os crimes de coação no curso do processo (artigo 344 do Código Penal) e calúnia (artigo 138 do Código Penal), por quatros vezes; e que a reparação mínima do dano causado à procuradora seja estipulado em R$ 800 mil. Requer ainda que, como medida cautelar, ele seja obrigado a excluir de todas as suas redes sociais qualquer referência direta ou indireta à vítima, bem como seja inibido de sequer mencionar direta ou indiretamente a procuradora.

A ação alvo do recurso tramita na Justiça Federal sob o número: 0809937-49.2017.4.05.8400. Confira a íntegra da apelação do MPF clicando aqui.

Via BG

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
08:38

Foto: Divulgação/STF

Integrantes de movimentos sociais protestam na noite desta sexta-feira, 24, em frente ao prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo organizadores, a manifestação visa a pressionar a colocação das ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) na pauta do STF. Isso possibilitaria a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

Participam do protesto representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Segundo uma das coordenadoras nacionais do MST, Ester Hoffmann, Lula é vítima de uma “prisão política.”

“Apesar disso, o ex-presidente lidera as intenções de voto no País. O povo brasileiro quer que ele seja candidato”, afirmou.

Em abril, integrantes do MST jogaram tinta vermelha no prédio da ministra. O protesto aconteceu porque Cármen Lúcia deu o voto de desempate para que não fosse concedido habeas corpus pedido pela defesa de Lula, preso no dia 7 daquele mês. Ao menos por enquanto, a manifestação desta sexta-feira é pacífica.

Organizadores informaram que o protesto é ainda em apoio à greve de fome realizada também por integrantes de movimentos populares com o mesmo objetivo de pressionar o STF para que julgue as ADCs.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


25/08/2018
08:37

A Advocacia-Geral da União pediu que o Supremo Tribunal Federal proíba juízes de julgar ações nas quais atuem escritórios de advocacia de seus cônjuges ou familiares.

A manifestação foi enviada no âmbito de uma ação movida pela Associação dos Magistrados Brasileiros para questionar a restrição – prevista no Código de Processo Civil. Está sob relatoria de Edson Fachin.

Para a entidade, seria impossível para o juiz checar se as partes de todos os processos judiciais sob sua análise são representadas pelos escritórios de parentes.

Já para a AGU, a norma garante a imparcialidade do Poder Judiciário.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


24/08/2018
11:29

metodologia de checagem da Lupa é clara: não são “checáveis” frases que contenham opiniões, conceitos amplos e/ou previsões de futuro. Desde a última sexta-feira (17), quando o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um comunicado sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, muito do que se falou sobre o assunto se encaixava em ao menos um desses quesitos – impossibilitando a verificação.

Para além disso, abaixo você encontra uma série de frases que a Lupa avaliou e, sob os parâmetros da metodologia da agência, considerou passíveis de checagem. Tendo em vista que o debate continua, esta publicação poderá ser atualizada a qualquer momento. Veja o que foi checado até agora:

“A ONU não disse que Lula tem que participar das eleições. Foi um grupo de peritos de um comitê da ONU”
Eduardo Bolsonaro, no Twitter

VERDADEIRO, MAS

Na última sexta-feira (17), o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um comunicado, pedindo que o Brasil “tome as medidas necessárias para garantir que Lula possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão, como candidato às eleições” deste ano. O comitê cita especificamente “acesso à mídia e a membros de seu partido político” e pede que o Brasil “não impeça que ele dispute as eleições presidenciais de 2018 antes de decididos todos os recursos judiciais” pendentes.

Em nota o Escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas explica que o comitê que assina o pedido sobre Lula é formado por peritos independentes. É composto por 18 especialistas de diferentes países e, atualmente, nenhum deles é brasileiro. Sem carreira na diplomacia, os integrantes do comitê são eleitos para mandatos de quatro anos, pelas nações signatárias do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (o Brasil é uma delas), levando em consideração suas competências na área.  Esses peritos não são considerados representantes de seus países.

Mas esse comitê tem autoridade para emitir recomendações aos países que assinaram o pacto, segundo estabelece o artigo 40 do próprio acordo. Além disso, segundo o primeiro  protocolo opcional do texto, também assinado pelo Brasil, o comitê “tem competência para receber e examinar comunicações provenientes de indivíduos sujeitos à sua jurisdição que julguem ser vítimas de uma violação (…) de qualquer dos direitos enunciados no Pacto”.

O Brasil ratificou o pacto em 1991 e o protocolo opcional em 2009. Portanto, reconhece formalmente as atribuições do comitê. Procurado, Eduardo Bolsonaro não retornou.


“O Brasil afirmou em manifestações no Comitê de Direitos Humanos da ONU que  reconhece a competência do órgão”
Cristiano Zanin Martins, no Twitter

VERDADEIRO

O Brasil ratificou, por meio do Decreto Legislativo 311/2009, o primeiro protocolo facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Ele permite que indivíduos que dizem ser vítimas de violações do acordo acionem o Comitê de Direitos Humanos da ONU com reclamações. O Comitê, por sua vez, deve “receber e examinar” essas queixas, e se pronunciar sobre elas. Foi justamente esse o mecanismo utilizado pela defesa de Lula para recorrer ao comitê.

Esse protocolo é uma espécie de emenda ao pacto e, como o nome diz, é facultativo – ou seja, os países signatários do pacto não têm a obrigação de aderir a ele. Mas, uma vez que um país assine o protocolo facultativo, o cumprimento se torna parte do acordo. Dos 174 países que ratificaram o pacto, 116 optaram por assinar também o primeiro protocolo, incluindo o Brasil e a maioria dos países ocidentais. Entre os países que não aderiram estão Estados Unidos, Reino Unido e Japão.


“ONU reconhece violações contra Lula”
Lindbergh Farias, no Twitter

FALSO

No comunicado emitido pelo comitê da ONU no dia 17 de agosto, o texto é claro. Diz que os pedidos apresentados pela entidade “não significam que o comitê já tenha encontrado violações (dos direitos humanos)” no caso de Lula. Textualmente em inglês: “This request does not mean that the Committee has found a violation yet”. Procurado, Lindbergh não retornou.


“Um dos membros desse comitê [de Direitos Humanos da ONU] é um brasileiro petista, Paulo Sérgio Pinheiro”
Movimento Democracia Participativa, 7,6 mil interações no Facebook até 14h do dia 23 de agosto de 2018

FALSO

O diplomata Paulo Sérgio Pinheiro não é membro do Comitê de Direitos Humanos da ONU. O comitê tem 18 membros, nenhum deles é brasileiro. Desde sua criação, em 1977, nenhum brasileiro foi eleito para o órgão. O nome de Pinheiro tampouco consta na atual relação de filiados do PT.

Pinheiro tem uma longa carreira em instituições nacionais e internacionais. Atualmente, é presidente da comissão independente internacional de investigação sobre a República Árabe da Síria, ligada ao Conselho de Direitos Humanos ONU – que não tem ligação com o Comitê de Direitos Humanos da ONU. Antes disso, ele foi Secretário de Estado de Direitos Humanos entre 2001 e 2002, integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) entre 2004 e 2011, como relator dos direitos das crianças, e coordenador da Comissão Nacional da Verdade.

Apesar de não ser membro do comitê, Pinheiro concedeu entrevista à Folha de S. Paulo na qual diz que o Brasil é obrigado a seguir suas recomendações. “O Brasil ratificou tratado internacional, tem que cumprir, não tem conversa. Esse governo que está aí poderia ter denunciado a ratificação, mas não fez”, disse. Ele qualificou o processo contra Lula como um “coquetel de ilegalidades”. A Lupaenviou um email ao endereço informado na página de Facebook do Movimento Democracia Participativa, que não havia retornado até a publicação desta checagem.


“Há mais ou menos dois meses, falei em entrevista que já teria tirado o Brasil do conselho [de Direitos Humanos] da ONU (…). Este atual apoio a um corrupto condenado e preso é só mais um exemplo da nossa posição”
Jair Bolsonaro, no Twitter

VERDADEIRO, MAS

Em evento de campanha realizado na cidade de Campina Grande (PB) no dia 22 de junho, dois dias depois de Donald Trump anunciar a saída dos Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Bolsonaro disse que tiraria o Brasil desse grupo. “Tiro, sim. [Se for para o conselho] continuar funcionando da mesma maneira? É uma economia para nós. Não serve para absolutamente nada”, declarou.

Mas, ao contrário do que sugeriu Bolsonaro na frase analisada, o Conselho de Direitos Humanos da ONU não se posicionou sobre a situação de Lula. O órgão das Nações Unidas que tratou do assunto foi o Comitê de Direitos Humanos. As duas entidades têm funções diversas e funcionam separadamente.

Conselho é um órgão intergovernamental composto de 47 representações de países membros da ONU com mandatos de três anos, com direito a reeleição. O Brasil está no seu segundo mandato, que se encerra em 2019. As principais funções do Conselho são investigar infrações aos direitos humanos em todo o mundo e aprimorar a legislação internacional sobre o assunto. O órgão foi criado em 2006 e substituiu a extinta Comissão de Direitos Humanos.

Em 19 de junho de 2018, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump decidiu retirar o país do Conselho, alegando viés contrário a Israel. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que o Conselho era “tendencioso e parcial”, e elogiou a decisão. Posteriormente, como informado, disse que tiraria o Brasil do Conselho se fosse eleito.

Já o Comitê de Direitos Humanos da ONU não é formado por representações de países membros, mas por 18 juristas eleitos, com mandatos de quatro anos. Atualmente, nenhum deles é brasileiro. Os integrantes do grupo monitoram a aplicação do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, acordo assinado pelo Brasil e por outros 170 países, incluindo os Estados Unidos. China, Cuba, Arábia Saudita, Malásia, Myanmar, Emirados Árabes Unidos, Cingapura e outros 19 países não ratificaram o pacto e, portanto, não são cobertos pelo comitê.

A principal atividade desse grupo de juristas é analisar relatórios periódicos sobre a aplicação do acordo nos países signatários e promover recomendações quando necessário. Também é possível que uma dessas nações leve à entidade uma reclamação contra outra.

Há, ainda, o primeiro e o segundo protocolos facultativos do pacto. O primeiro diz que os países signatários reconhecem a competência do comitê para analisar comunicações de indivíduos que clamam ter seus direitos civis e políticos violados. O segundo trata exclusivamente de pena de morte.

O Brasil ratificou os dois protocolos na mesma ocasião, pelo Decreto Legislativo 311/2009. Um ano antes, no dia 5 de junho de 2008, a ratificação dos protocolos foi votada no plenário da Câmara. Jair Bolsonaro estava presente na sessão. Não houve qualquer manifestação contrária ou favorável, e o decreto foi aprovado em votação simbólica.

Como o nome diz, a adesão aos protocolos é opcional. O Reino Unido, por exemplo, não ratificou o primeiro, enquanto a Rússia não aceitou o segundo. Os Estados Unidos recusaram ambos. Procurado, Jair Bolsonaro não retornou.


“Brasil [foi] condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas…”
Marcio Pochmann, no Twitter

VERDADEIRO

A Corte Interamericana de Direitos Humanos, instituição judicial autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA), responsabilizou internacionalmente o Estado brasileiro por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas. A sentença do caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil foi dada em dezembro de 2016, em um processo que durou cerca de três anos.

Em um dos trechos da sentença, a Corte diz ser “evidente que os trabalhadores resgatados da Fazenda Brasil Verde se encontravam em uma situação de servidão por dívida e de submissão a trabalhos forçados”. Depois, considera que “as características específicas a que foram submetidos os 85 trabalhadores resgatados em 15 de março de 2000 ultrapassavam os elementos da servidão por dívida e de trabalho forçado, para atingir e cumprir os elementos mais estritos da definição de escravidão estabelecida pela Corte, em particular o exercício de controle como manifestação do direito de propriedade”. O Brasil é o primeiro país condenado pela OEA nessa matéria.

Entenda o caso no especial da Repórter Brasil. Veja as sentenças no site do Itamaraty.


“…[Agora ameaça não cumprir] decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU que autoriza Lula a participar das eleições presidenciais”
Marcio Pochmann, no Twitter

EXAGERADO

Como já mencionado, o comunicado (“interim measures”) do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pede que o Brasil “tome as medidas necessárias para garantir que Lula possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão, como candidato às eleições” – não “autoriza Lula a participar das eleições presidenciais”.  Procurado, Pochmann não retornou.

*Quer ler mais sobre o episódio? A Lupa sugere a o material produzido pelo Nexo.

Editado por: Natalia Leal da LUPA-

A PRIMEIRA AGÊNCIA DE FACT-CHECKING DO BRASIL

Publicado por: Chico Gregorio


24/08/2018
11:22

O Governo Municipal de Jucurutu realizou na   quarta-feira, 22 de agosto, a Audiência Pública para discutir os principais aspectos do Orçamento 2019. O encontro aconteceu  às 14h horas na sala de reuniões do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social que fica situado na rua Otávio Lamartine, no Centro da cidade.

Sobre o Orçamento:

O orçamento público é o instrumento que permite que o município estime com mais precisão as receitas que arrecadará. Esta receita pode ser proveniente dos impostos municipais, estaduais e federais, além de convênios com estas esferas, de financiamentos ou de doações aos fundos municipais.

No orçamento a Prefeitura também decide onde a receita será usada: pagamento dos salários dos funcionários, material de consumo, merenda escolar, transporte de alunos, medicamentos, limpeza de ruas e investimentos – que são as despesas com pavimentação, aquisição de veículos, construção de escolas entre outras.

Esta é a importância da LOA – Lei Orçamentária Anual e por isto precisamos da participação dos munícipes, oferecendo sugestões e fazendo perguntas.

Publicado por: Chico Gregorio