06/06/2019
10:43

Ao comentar a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o governo Bolsonaro ainda não tem uma agenda para o País, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o Congresso não ficará de braços cruzados. “Se o governo não tiver sua agenda, e parece que não tem, vamos fazer a nossa, não vamos ficar esperando”, disse Alcolumbre em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira, 5.

O presidente do Senado destacou ainda que a cobrança dessa agenda tem recaído sobre o Congresso, citando as críticas que parlamentares têm sofrido nas redes sociais e nas recentes manifestações de rua. Para ele, as pessoas estão “criminalizando a política” e atacando um “Congresso que foi eleito com a mesma legitimidade do que Bolsonaro”.

Embora tenha demonstrado insatisfação com as tensões entre governo e Congresso, Alcolumbre disse que este não é o melhor momento para se discutir a eventual instituição do parlamentarismo no Brasil. Para o presidente do Senado, debater isso agora transmitiria a mensagem negativa de que o Parlamento está tentando se impor sobre o presidente Jair Bolsonaro. “O governo precisa se aproximar da política, é impossível as coisas acontecerem no País sem política”, declarou Alcolumbre.

Do Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
10:39

Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (5) aponta que a irmã do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) teve acesso a investigações sigilosas por meios escusos.

A PF de Minas Gerais descobriu uma rede interna de vazamentos, que era comandada por dois escrivães. Eles monitoravam inquéritos e passavam documentos que estavam em segredo de Justiça para advogados.

Na ação, a polícia prendeu três pessoas de forma preventiva, uma de forma temporária, e cumpriu sete mandados de busca e apreensão.

Algumas pessoas também foram intimadas para esclarecimentos, entre elas, a irmã de Aécio, Andréa Neves.

Os escrivães realizaram 56 acessos indevidos em casos de interesse do advogada de Andréa, Sânzio Baioneta Nogueira, entre 2013 e 2018.

A investigação teve início no final do ano passado, após duas operações.

Em uma, em dezembro, cópias de depoimentos de investigados foram encontradas na casa de Andréa, entre eles um de Joesley Batista, daJBS. O empresário delatou dezenas de políticos, como Aécio.

Segundo a PF, os documentos faziam parte de um inquérito sigiloso, do qual o tucano e a irmã não eram parte e, portanto, não fazia sentido que tivessem nenhum tipo de acesso.

Em outra operação, em novembro, a polícia encontrou mensagens de celular entre um advogado e um escrivão de Minas.

Na investigação que se seguiu, a PF descobriu uma série de acessos de dois escrivães em documentos relacionados a inquéritos específicos, de interesse de pelo menos três advogados.

Em um dos casos, um dos servidores preso nesta quarta vazou que haveria uma operação no dia seguinte.

O que ele não sabia é que a pessoa para quem ele estava passando informações sigilosas seria alvo da ação policial, sendo preso na manhã seguinte.

“Amanhã tem confusão de novo rsrsrs. Maldade, como você diz”, escreveu o escrivão Marcio Marra, falando sobre a Operação Capitu, deflagrada no dia 9 de novembro do ano passado. Naquela data, a PF prendeu, entre outros, Joesley Batista, suspeito de ter mentido em delação premiada.

O advogado Ildeu Pereira pergunta se teria “gente conhecida”, ao que o policial responde que não, mas que não seria possível ver todos os alvos, que eram muitos.

A PF detectou que havia uma troca de favores, que justificava o trabalho do escrivão. Pereira, segundo a investigação, atuou para fazer Marra virar conselheiro do Cruzeiro, tendo assim vantagens com ingressos, por exemplo.

Outro advogado, Carlos Arges, passou uma moto para o nome de Marra.

A Justiça determinou a quebra de sigilo bancário dos envolvidos.

Em nota, Andréa Neves disse que estava surpresa de ver seu nome envolvido na operação. “O documento encontrado em minha residência, em dezembro passado, é cópia de depoimento cujo conteúdo já havia sido amplamente divulgado pela imprensa um mês antes. Prestarei todos os esclarecimentos às autoridades “, diz o texto.

A Folha não conseguiu contato com outros alvos da operação.

Da FSP

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
10:33

A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva diz que, além de ter feito a interceptação telefônica do escritório de advocacia representante do petista, a Lava Jato produziu relatórios que detalharam ao menos 14 horas de conversas entre os defensores do ex-presidente, em uma afronta à legislação.

Essa é a base da principal aposta de Lula para tentar anular no STF (Supremo Tribunal Federal) a condenação do ex-presidente no caso do tríplex de Guarujá (SP).

O petista está preso desde abril de 2018, após ser condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro nesse caso. Em abril deste ano, a pena foi reduzida para 8 anos, 10 meses e 20 dias pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), abrindo caminho para uma progressão ao regime semiaberto ainda neste ano.

A defesa do ex-presidente, porém, ainda tenta a anulação do processo no STF com base em uma ação ingressada no ano passado e que traz como base um relato do advogado Pedro Henrique Viana Martinez.

O defensor não faz mais parte da equipe contratada pelo petista, mas diz ter visto na 13ª Vara Federal de Curitiba os relatórios produzidos a partir das interceptações telefônicas do ramal-tronco do escritório Teixeira Martins & Advogados, responsável pela defesa técnica de Lula.

Era na 13ª Vara que atuava o então juiz e hoje ministro Sergio Moro (Justiça).

Diálogos entre advogados e também de defensores com seus clientes são sigilosos e protegidos por lei. O Estatuto da Advocacia determina, no seu artigo 7º, “a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia”.

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, já rejeitou no mês passado um recurso da defesa de Lula que questionava a imparcialidade de Moro como juiz nos processos contra o petista.

Essa ação ainda pendente no Supremo trata da interceptação autorizada em 2016 por Moro no telefone do escritório de advocacia onde atua Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, nos meses de fevereiro a março daquele ano.

À época, a decisão de Moro de grampear os advogados de Lula foi questionada pelo ministro Teori Zavascki, do STF, morto em janeiro de 2017. Moro respondeu que houve equívoco dos procuradores da Lava Jato, que teriam identificado a linha telefônica como sendo da empresa de palestras do ex-presidente.

O advogado Viana Martinez, porém, diz ter visto as provas de que esse material, incluindo análises de estratégias da defesa, foi usado pela Lava Jato.

Ele diz que, em 2017, quando ainda fazia parte do escritório que defendia Lula, esteve na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde havia mais de 110 mil arquivos de áudio derivados de diversas linhas telefônicas de pessoas do círculo íntimo do ex-presidente.

Segundo Martinez, cerca de 14 horas foram captadas diretamente do ramal-tronco do escritório Teixeira Martins & Advogados. Ele disse que não teve permissão para copiar esse material da investigação, sendo permitida por Moro apenas a consulta no local, “em computador previamente preparado e sob a vigilância dos servidores da vara”.

O advogado descreveu em um documento aquilo que encontrou. “Cada ligação era separadamente identificada, sendo possível visualizar número de origem e destino da chamada, bem como a sua duração. Com um clique, era possível ouvir cada áudio interceptado”, disse.

“As listas contavam, ainda, com uma última coluna. Em tal coluna estavam inseridos comentários de análise realizada por agentes da Polícia Federal. Destaca-se que nem todas as chamadas continham comentários inseridos, ao contrário, a maioria delas apresentava esse campo em branco”, completou.

Martinez disse que as ligações geradas por meio do ramal-tronco do escritório traziam ao lado comentários a respeito do conteúdo do áudio. “Ou seja, com certeza tais chamadas telefônicas foram analisadas por agentes da Polícia Federal.”

Entre os exemplos registrados em relatórios estavam conversas entre os advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira e também com Nilo Batista a respeito de estratégias jurídicas a serem adotadas.

O monitoramento telefônico do escritório estava vigente na época em que Lula foi levado em condução coercitiva para prestar depoimento, por ordem de Moro, em 4 de março de 2016.

A defesa de Lula usa dois comunicados da empresa de telefonia responsável pelas linhas como prova de que Moro foi informado se tratar de um escritório de advocacia –apesar de ele ter alegado equívoco com a avaliação de que pertenciam à empresa de palestras do petista.

O material da gravação de conversas entre advogados foi parar no STF porque, entre os diálogos, havia também conversas de Lula com a então presidente Dilma. Depois do impeachment da petista, o material voltou para as mãos de Moro, na primeira instância da Justiça.

Apesar de admitir erro e pedir desculpas ao ministro Teori, Moro não destruiu os áudios das conversas entre os advogados e ainda deu acesso do material a outras pessoas que faziam parte do processo.

O material com grampo considerado ilegal, o que incluiria as horas de conversas entre os defensores do ex-presidente, só foi inutilizado em março de 2018, após decisão do juiz João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

O professor de direito penal da USP Pierpaolo Bottini avalia que, em casos assim, os juízes devem considerar que todas as provas produzidas em decorrência dessa quebra de sigilo sejam consideradas nulas. As demais, porém, podem seguir no processo.

OUTRO LADO

O ministro Sergio Moro não quis comentar os questionamentos da defesa de Lula. Já a Superintendência da Polícia Federal no Paraná apresenta uma justificativa para os grampos diferente da que foi usada pelo ex-juiz na ocasião em que Teori Zavascki pediu explicações ao magistrado.

Moro disse que determinou uma escuta no escritório porque pensava se tratar de um telefone da empresa de palestras de Lula –e que foi levado ao erro pela Procuradoria. Já a PF diz que a interceptação foi feita porque um dos advogados era suspeito de cometer crimes.

A assessoria da PF diz que “as conversas interceptadas envolvendo um número fixo de um escritório de advocacia contratado pelo ex-presidente Lula na época da 24ª fase da Operação Lava Jato eram decorrentes da suspeita do cometimento de crimes praticados por advogado daquele escritório”.

Segundo a PF, tal advogado figurava como investigado e não apenas como defensor constituído de um investigado, tornando-se réu em ação penal e sendo, na sequência, condenado por tal crime.

O sócio do escritório que defende o ex-presidente, Roberto Teixeira, compadre de Lula, foi realmente investigado, mas no caso do sítio de Atibaia. Na ocasião, Moro de fato determinou uma interceptação telefônica contra ele, mas o alvo foi seu aparelho celular, não o escritório de advocacia. Teixeira foi condenado neste caso a 2 anos de prisão por lavagem de dinheiro.

O advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, diz que a interceptação do telefone “para acompanhar em tempo real a estratégia de defesa do ex-presidente Lula, como ficou provado, foi um verdadeiro atentado contra a advocacia e o Estado de Direito no nosso país”.

“A iniciativa revelou o desprezo de algumas autoridades com o direito de defesa e com a função constitucional do advogado na administração da Justiça. É lamentável que a despeito da gravidade da conduta os envolvidos ainda ocupem relevantes cargos públicos e não tenham sofrido qualquer consequência jurídica.”

VERSÕES PARA O GRAMPO

O que disse Moro

Em ofício ao STF, em 2016, o então juiz declarou que desconhecia que o ramal grampeado era do escritório:

“A autorização concedida por este Juízo tinha por pressuposto que o terminal era titularizado pela empresa do ex-presidente e não pelo escritório de advocacia”

O que diz a PF em nota

A interceptação foi feita porque um dos advogados era suspeito de crimes

“As conversas interceptadas envolvendo um número fixo de um escritório de advocacia contratado pelo ex-presidente Lula na época da 24ª fase da Operação Lava Jato eram decorrentes da suspeita do cometimento de crimes praticados por advogado daquele escritório”

Folha de São Paulo

 

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
10:25

 

A apresentadora Ana Maria Braga, que comanda o programa Mais Você todas as manhãs na Rede Globo, foi criticada por usuários no Twitter após uma frase “polêmica” dita nessa quarta-feira, 5.

Durante uma reportagem sobre diferentes tipos de pipoca, a apresentadora mostrou uma espécie de pinça usada por consumidores que não queriam sujar as mãos ao consumir o alimento. Em meio às risadas com o personagem Louro José, ela diz: “É uma boiolagem, né?”.

No Twitter, o perfil oficial da Rede Globo compartilhou um gif (imagem em movimento) da pinça para pipoca. Na legenda, mencionaram a conta de Ana Maria Braga e escreveram: “Tem frescura maior do que essa?”, comentário também dito pela apresentadora.

O termo “boiolagem” foi interpretado por muitos como homofóbico e rendeu reclamações no Twitter.

Lauro Marcos@LauroMar

Não me assusta , minions sendo mal educados na tv.
– Comer pipoca com isso é uma boiolagem (risos)

Vídeo incorporado

paulo rezende@monsterbox

Ana maria braga falando que “é uma boiolagem” como sinônimo de coisa rui

Celso Camargo@celsocamargo

Boiolagem, @ANAMARIABRAGA ? Que absurdo ! A pessoa é fresca independente de sua orientação sexual ! 😡

Band

 

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:53

Resultado de imagem para fotos do hospital ruy pereira natal rn

O Governo do Estado paga R$ 200 mil mensais de aluguel pelo uso do imóvel, cujo contrato vence no fim do mês de agosto. Segundo a Sesap, os leitos existentes no hospital serão distribuídos em outras unidades de Saúde administradas pelo Poder Executivo.

“Acredito que essas mudanças propostas pela Sesap estão embasadas em um planejamento, cuja perspectiva é melhorar o atendimento. Atualmente o Ruy Pereira recebe pacientes de todas as regiões do RN, de todos os municípios, por isso vejo como positivo trabalhar no sentido da regionalização do atendimento”, avaliou Graciliano Sena, assessor técnico do Hospital Ruy Pereira.

A titular da 47ª Promotoria de Justiça (de Defesa da Saúde), Iara Pinheiro de Albuquerque, adiantou que o fechamento da unidade será tema durante audiência judicial entre a Sesap e o Ministério Público, agendada para sexta-feira (7).

A promotora lembrou que a audiência foi requerida há cerca de um mês, dentro de uma ação que trata de deficiências na assistência cirúrgica vascular. “Na época ainda não havia essa informação sobre a desativação do Hospital Ruy Pereira”, afirmou.

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:43

Jornalista William Waack, 66, acaba de ser contratado pela CNN Brasil e assuntou gerou polêmica (Foto: Instagram Rafael Zulu e TV Globo)

Dois anos após ser demitido da TV Globo por fazer um comentário racista que acabou indo ao ar, o jornalista William Waack, 66, acaba de ser contratado pela CNN Brasil. O fato, porém, tem gerado fúria em algumas pessoas. Uma delas é o ator Rafael Zulu, 36, que em sua conta do Instagram chamou o apresentador de “branco racista”.

“Acabei de ter uma grata surpresa, na verdade uma péssima surpresa, de saber que William Waack é o novo contratado da CNN Brasil. William Waack é aquele cidadão racista. Que fique muito claro que ele é racista, tá?”, disse.

Ele continuou: “E antes que pareça que eu seja o chorão e tudo mais, quero só dizer para vocês de maneira sarcástica e obviamente debochada que deu a lógica. Um branco racista que não gosta de quem tem a pele preta, faz o que faz, ou seja, age de maneira racista e volta com a cara mais lavada do mundo.”

O ator se disse um telespectador da CNN, mas que sua audiência está com os dias contados. “Para mim o que mais impressiona não é ele estar trabalhando, mas quem admite ele. Quem admite ele não merece mesmo o meu respeito. Você, CNN, não merece mais o meu respeito. Você não me tem mais para contribuir com a sua audiência”, comentou.

Além de Waack, a CNN também admitiu o jornalista Evaristo Costa, ex-Globo. O jornalista será responsável pela condução de uma revista eletrônica direto de Londres.

Procurada, a CNN Brasil ainda não havia se manifestado.

Por Leonardo Volpato/Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:36

Tá feia a coisa…

A modelo que acusa Neymar de estupro resolveu falar.

E deu entrevista exclusiva ao jornalista do SBT, Roberto Cabrini.

Nagila Trindade Mendes de Souza falou afirmou que foi estuprada e agredida pelo atacante da Seleçao Brasileira.

Confira parte da entrevista de Nagila a Cabrini, que botará no ar o material completo no SBT Repórter:

E o tal caso Neymar está mais escabroso….

Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:23

Resultado de imagem para fotos Zenaide Maia preside debate no Dia Mundial do Meio Ambiente sobre preservação de corais

A senadora Zenaide Maia presidiu, nesta quarta-feira (5), audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, com a presença de especialistas da área médica e ambiental, para debater projeto de lei que visa a preservação de recifes de corais, em risco em todo o mundo.

Zenaide é relatora, na CAS, do Projeto de Lei nº 616, de autoria do senador Lasier Martins, que altera a Lei da Vigilância Sanitária (Lei 9.782, de 1999) para proibir a comercialização de substâncias presentes em protetores solares, apontadas em pesquisas como responsáveis pela morte de corais mundo afora. A audiência pública visa a esclarecer os senadores sobre os riscos de 11 substâncias que, segundo pesquisas científicas, seriam tóxicas a recifes de coral e outros componentes da vida marinha.

A senadora Zenaide, que é médica, fez questão de esclarecer que não questiona a relevância e a eficácia do uso de protetores solares como estratégia para evitar o câncer de pele, mas chamou a atenção sobre a importância de se prevenir danos ambientais e se preservar os recifes de corais. Reiterou que seu foco é contribuir para aprimorar a legislação de forma a diminuir o dano ambiental. Até porque a saúde dos recifes afeta diretamente as pessoas. Segundo os especialistas, há compostos que podem substituir as substâncias tóxicas nos protetores solares;

Os recifes de corais são os ecossistemas mais diversos dos mares por concentrarem, globalmente, a maior densidade de biodiversidade marinha. No Brasil, ocorrem desde o Amapá até o Espírito Santo.

Participaram do debate: Werner Farkatt Tabosa (diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN – Idema), Itamar de Falco Júnior (gerente de Produtos de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Saneantes da Anvisa), Jade Cury Martins (coordenador do departamento de Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia), Karla Brandão (diretora de gestão da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e Miguel Mies (pesquisador da Rede de Pesquisas do Coral Vivo e do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo).

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:10

A TV Globo informou em nota lida pelo apresentador William Bonner, no Jornal Nacional, nesta quarta (5), o afastamento do jornalista esportivo Mauro Naves.

Segundo o texto, o jornalista passou contato do pai de Neymar para o ex-advogado da mulher que acusa o jogador de estupro.

“Mauro Naves deixará a cobertura de esportes da Globo até que os fatos sejam esclarecidos”, disse Bonner.

Naves está na Globo há 30 anos.

Via Esmael Morias.

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
07:02

 

Lúcio Bernardo Júnior / Câmara dos Deputados/Agora RN
Zenaide Maia, senadora pelo PROS-RN

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) julgou improcedente a ação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) que pedia a cassação do mandato da senadora Zenaide Maia (PROS). Na ação, o partido reiterava que, entre outras infrações, Zenaide ocultou gastos da ordem de R$ 519 mil de uma de suas prestações de contas. Logo após a decisão do TRE, a defesa do PSDB confirmou que vai recorrer ao TSE.

Eleita com mais de 660 mil votos nas eleições de 2018, Zenaide teve as contas reprovadas pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte. Com base na decisão e em um parecer do Ministério Público, o PSDB conclui que houve uma “verdadeira confusão” nas contas de campanha da senadora – o que acabou resultando em uma série de infrações à lei.

A principal infração da campanha de Zenaide teria sido a omissão de despesas na prestação de contas parcial, entregue em agosto de 2018 – no meio da campanha. Os tucanos alegam que uma “série de despesas” foi realizada antes da entrega da prestação de contas parcial, mas os gastos não foram informados à Justiça Eleitoral à época, sendo contabilizados apenas posteriormente.

O PSDB – que teve como candidato ao Senado Geraldo Melo, que terminou em 3º lugar – pede a cassação do mandato de Zenaide por entender que a conduta foi “gravíssima”. O partido registra que praticamente toda a receita da campanha de Zenaide foi composta por recursos públicos. Segundo a prestação de contas oficial da senadora, dos pouco mais de R$ 1 milhão arrecadados, R$ 900 mil foram provenientes dos fundos partidário e de campanha.

OUTRAS INFRAÇÕES

Em suas alegações finais, o PSDB aponta ainda outras infrações que teriam sido cometidas pela campanha de Zenaide Maia ao Senado.

Uma das irregularidades, lista o partido, foi o recebimento, pela campanha de Zenaide, de uma doação em cheque acima do valor máximo permitido por lei: R$ 1.064,00. O cheque, no valor de R$ 11 mil, foi depositado pelo marido da senadora, Jaime Calado, atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado.

Além disso, a campanha de Zenaide recebeu três depósitos não identificados, no valor total de R$ 1,5 mil. Para corrigir o problema, a contabilidade devolveu os recursos, mas a ação não convenceu ao PSDB. “Não há como se certificar que os respectivos beneficiários das devoluções eram os verdadeiros doadores. E se o dinheiro fosse advindo de uma fonte vedada, como uma empresa, por exemplo?”, acrescenta o partido.

“O que se discute, aqui, não são os tamanhos das doações e arrecadações, mas a quantidade e a qualidade de infrações, que resultam numa total falta de transparência das contas”, diz o PSDB, ainda, nas alegações finais.

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
06:58

A CBF anunciou o corte de Neymar, 27, da seleção brasileira. O jogador torceu o tornozelo direito na vitória por 2 a 0 da equipe sobre o Qatar, na noite de quarta-feira (5), em Brasília, e, de acordo com a confederação, não teria condições de se recuperar a tempo de disputar a Copa América, que será aberta no dia 14.

A lesão ocorreu no início da partida. Depois de ser avaliado pelo médico da seleção, Rodrigo Lasmar, ainda no estádio Mané Garrincha, ele foi encaminhado ao Hospital Home. Lá, informou a CBF já na madrugada de quinta, foi submetido a exames de imagem que “confirmaram a ruptura ligamentar no tornozelo”.

Não foi definido o nome de um substituto para o camisa 10. Tite chegou a ser questionado sobre o assunto na entrevista concedida após o jogo, mas se recusou a especular nesse sentido e mostrou otimismo na recuperação de seu principal atleta. “A gente vai contar com ele, tenho certeza. Mas é mais torcida do que diagnóstico”, afirmou.

O corte se dá na mesma noite em que foi ao ar uma entrevista de ​Najila Trindade Mendes de Souza, a mulher que acusa o jogador de estupro. Ao SBT, ela deu detalhes sobre o suposto crime, que teria ocorrido em 15 de maio, em Paris. Além da investigação em torno disso, há um inquérito que apura se Neymar cometeu crime de informática ao divulgar fotos íntimas da mulher em sua defesa.

O inquérito do suposto crime de informática corre no Rio de Janeiro e tem depoimento do jogador marcado. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio de Janeiro agendou para sexta-feira (7) o testemunho do jogador.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
06:55

Auditorias da Funcef —entidade de previdência complementar dos funcionários da Caixa— afirmam que FIPs (fundos de investimento em participações) geridos pelo hoje ministro da Economia, Paulo Guedes, pagaram, sem justificativa técnica adequada, R$ 385 milhões de ágio para adquirir empresas.

Os investimentos foram feitos com recursos captados de fundos de pensão patrocinados por estatais e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Guedes montou, por meio de sua empresa de gestão de ativos, FIPs que receberam, entre 2009 e 2014, R$ 1 bilhão em recursos dos institutos que administram os planos de pensão e aposentadoria dos empregados de empresas públicas.

Entre eles estão Funcef, Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios), além do BNDESPar —braço de investimentos do BNDES.

O agora ministro fundou a gestora BR Educacional em 2007, empresa que, em 2013, passou a integrar o grupo Bozano, que ele deixou no ano passado, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.

As auditorias da Funcef, de fevereiro deste ano, foram feitas a pedido do MPF (Ministério Público Federal), que conduz duas investigações sobre fraudes nos negócios, supostamente praticadas em consórcio por Guedes e dirigentes dos fundos de pensão.

A principal suspeita, baseada em relatórios da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), é de que eles tenham gerado ganhos excessivos ao ministro, em detrimento dos cotistas dos FIPs.

Um dos fundos, o Brasil de Governança Corporativa, pagou R$ 278 milhões de ágio ao comprar participação em quatro empresas cujos valores patrimoniais somavam R$ 210,9 milhões.

Outro FIP, o BR Educacional, desembolsou extra de R$ 107 milhões por três companhias, enquanto o patrimônio delas somados era de R$ 73 milhões.

Os relatórios da Funcef, obtidos pela Folha, registram que, para justificar o ágio pago, a gestora de ativos de Guedes deveria ter apresentado laudos de avaliação técnica de escritórios especializados, o que não ocorreu.

Eles atestariam se, de fato, houve “fundamento econômico-financeiro” para o pagamento do valor sobressalente.

Um documento da própria empresa do ministro registra a necessidade dos estudos, mas só foram apresentados levantamentos que ela mesma produzira.

O ágio é pago quando o valor de mercado de um bem é maior que o seu valor contábil. É a chamada mais-valia dos ativos.

Em outra hipótese, objetiva-se remunerar uma expectativa de rentabilidade futura dos bens que estão sendo adquiridos.

“A existência do ágio sem fundamento adequado e sem a confirmação das premissas pelo processo de due diligence [diligências] eleva o risco de perda para os quotistas, no qual não há clareza em relação ao benefício do ágio nem a forma como ele está sendo amortizado”, diz trecho de uma das auditorias.

Houve caso em que quase o total desembolsado por uma empresa foi de ágio.

Os percentuais mais altos foram empregados justamente nas transações em que a Procuradoria aponta alguma possibilidade de fraude.

Para comprar a HSM Educacional, voltada para eventos e cursos de educação empresarial, o FIP BR Educacional pagou R$ 55,2 milhões, dos quais R$ 4,8 milhões pelo patrimônio e R$ 50,2 milhões (91%) por um suposto valor intangível da empresa, atribuído à marca.

Em 2011, dois anos após o desembolso, um documento da empresa de Guedes registrou que esse mesmo ativo valia cerca de 10% do que fora pago (R$ 5,1 milhões).

As auditorias vão subsidiar, no âmbito da Funcef, processos de apuração de responsabilidade por irregularidades e prejuízos nos negócios dos dois FIPs.

Também servirão para embasar as investigações do MPF, tocadas em sigilo pela força-tarefa Greenfield, grupo formado por membros da Procuradoria da República em Brasília.

Defesa de ministro diz que ele não tem vínculo com empresas

OUTRO LADO

A defesa do ministro reiterou que desde o ano passado ele “não tem qualquer vínculo com qualquer empresa, exatamente como exige a lei aos ocupantes de cargos públicos”.

“No entanto, vale reafirmar a legalidade e a correção de todas as operações dos fundos, dos quais foi sócio, e que, diga-se de passagem, foram lucrativos aos cotistas, incluindo os fundos de pensão”, diz nota assinada pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

A defesa informou ter apresentado vasta documentação ao MPF, “comprovando a diligência, lisura e lucratividade dos investimentos”.

A Funcef, também por escrito, afirmou que aguarda o resultado da Comissão Técnica de Apuração (CTA) que analisa as auditorias.

FOLHAPRESS

 

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
06:54

Estados que já decidiram aderir ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF) pretendem aplicar os recursos que receberão em financiamentos predominantemente para saldar o estoque de pagamentos atrasados a fornecedores ou servidores. Pouco deverá sobrar para investimentos. A ideia é usar os recursos para resolver ao menos parte do passivo do passado e aplicar as medidas de ajuste para que as despesas do exercício voltem a caber dentro das receitas.

Conhecido como “Plano Mansueto”, o objetivo do PEF é que Estados com nota de crédito C do Tesouro Nacional tenham acesso a empréstimos com garantias da União, desde que façam um ajuste fiscal para alcançar o rating A ou B até 2022. As parcelas dos empréstimos devem ser liberadas conforme o cumprimento de metas de melhora de indicadores fiscais que serão estabelecidas para cada um dos entes. O plano foi proposto em projeto de lei complementar enviado ao Congresso nesta semana.

No Rio Grande do Norte, a expectativa também é usar os recursos do empréstimo para quitar passivos. Segundo Aldemir Freire, secretário de Planejamento e Finanças do Estado, o governo potiguar deve pleitear cerca de R$ 1,1 bilhão em empréstimos dentro Plano Mansueto. O valor deve ser destinado principalmente para quitar o passivo de R$ 1 bilhão que que o Estado tem com fornecedores.

Freire diz que o Estado ainda tem R$ 900 milhões em passivo com servidores, o que deve ser saldado, ao menos em parte, com outras fontes de recursos, como o da cessão onerosa e a licitação para a conta única do governo do Estado. “Os recursos permitirão alongar o perfil dessas dívidas, o que dará maior liquidez ao Estado.” Segundo ele, isso dará condições para que o Estado adote medidas para conseguir nota de crédito B até o fim do atual mandato.

De acordo com Freire, o governo potiguar já se decidiu pela adesão ao plano, mas, para ele, as duas tranches iniciais do empréstimo poderiam ser maiores. Ele exemplifica com o que o Estado deve pleitear, que corresponde a 12% da RCL. Para ele, em vez da liberação de quatro parcelas equivalentes a 3% da RCL, o valor poderia ser dividido em duas de 4% da RCL no primeiro biênio e o restante em duas parcelas de 2% da receita nos dois anos seguintes. Isso, segundo ele, daria um fôlego maior no primeiro biênio.

A economista Ana Carla Abrão, sócia da Oliver Wyman, diz que o plano de reequilíbrio está bem amarrado e não deve permitir a liberação de recursos sem que os Estados adotem medidas para o ajuste.

VALOR ECONÔMICO

Publicado por: Chico Gregorio


06/06/2019
06:52

O Ministério Público abriu um procedimento para investigar o possível descumprimento, por parte da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), de um acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a exoneração de servidores contratados sem a prévia realização de concurso público. Instalado na semana passada, o inquérito foi tornado pública nesta quarta-feira, 5, com a divulgação de uma portaria no Diário Oficial do Estado.

A decisão do STF é de setembro de 2016. Na ocasião, os ministros decidiram, por unanimidade, declarar como inconstitucionais trechos de uma lei estadual de 1994 que assegurou a permanência na Uern dos servidores que entraram na instituição em caráter temporário entre janeiro de 1987 e junho de 1993, ainda por cima sem a prévia realização de concurso público.

Os magistrados estabeleceram o prazo de um ano, a partir da publicação da decisão, para que as demissões acontecessem. O relator do caso, ministro Dias Toffoli, entendeu que o período era suficiente para que a Universidade realizasse novas contratações para substituir os funcionários que seriam demitidos. Antes mesmo do trânsito em julgado, a Uern demitiu, em janeiro do ano passado, 86 servidores que se enquadravam na situação.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que aprovou a lei estadual e depois a promulgou, recorreu da decisão da Corte. Entretanto, em junho de 2018, por seis votos a um, o STF negou os embargos de declaração. Um mês depois, o caso foi declarado transitado em julgado (ou seja, sem a possibilidade de comportar mais recursos), com ganho de causa para a Procuradoria-Geral da República, autora da ação.

O assessor jurídico da Uern, Humberto Fernandes, disse que a abertura do inquérito pelo Ministério Público Estadual é uma surpresa, já que a instituição de ensino exonerou os servidores, atendendo à determinação da Justiça. “O STF, inclusive, arquivou a ação (em agosto de 2018). Já mostramos toda a documentação que comprova que cumprimos a decisão”, argumenta.

Segundo Humberto, o que pode ter estimulado a abertura do novo inquérito é a manutenção na Universidade de outro grupo de servidores que ingressaram na instituição sem prestar concurso público.

Esses funcionários, contudo, segundo o assessor jurídico, estão assegurados em seus cargos por um Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Um dos artigos reconheceu estabilidade para servidores que ingressaram no serviço público antes de outubro de 1988, independentemente de concurso.

“Eles não estão na Universidade por força da lei estadual (que segurou servidores que ingressaram para cargos temporários), e sim em razão de terem entrado antes da nova Constituição (promulgada em 1988). Quem estava antes de 5 de outubro de 1988 tem o vínculo ‘regular’. Já explicamos isso quatro vezes”, ressaltou.

Em nota, a Uern alega ter recebido com “estranheza” a abertura da investigação, “uma vez que cumpriu a legislação e a decisão do Supremo Tribunal Federal”. A Universidade esclareceu, ainda, que já apresentou todas as informações e documentos comprobatórios e prometeu tomar “todas as medidas judiciais para o encerramento desse inquérito”.

A investigação vai correr na 11ª Promotoria de Justiça de Mossoró, ficando a cargo da promotora Micaele Fortes Caddah. Procurada, ela não se manifestou.

AGORA RN

Publicado por: Chico Gregorio


05/06/2019
11:29

Senado aprovou na segunda-feira (3) a Medida Provisória 871, que prevê pente-fino nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entretanto, mesmo que seja sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a revisão dos benefícios ainda depende de recursos que só serão liberados com alteração no Orçamento. Essa previsão orçamentária depende ainda de aprovação do Congresso.

O governo trabalha em duas frentes para combater as fraudes nos pagamentos dos benefícios:

  • uma analisa os benefícios que tenham indícios de irregularidade, como pensão por morte e auxílio-reclusão;
  • e outra revisa benefícios por incapacidade que não passam por perícia há mais de 6 meses, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Além disso, a MP 871 estabelece novas regras nas concessões de alguns benefícios,como:

  • aposentadoria rural;
  • auxílio-reclusão;
  • e salário-maternidade.

Nesse caso, as mudanças não dependem de verba extra e já valem a partir da sanção do presidente (veja, ao final da reportagem, as principais mudanças da MP).

Como será o pente-fino

As análises dos benefícios serão feitas dentro de dois programas criados pela MP.

1) Programa Especial para Análise de Benefícios

O Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade terá o Grupo de Trabalho para Acompanhamento e Avaliação, que fará o levantamento de benefícios irregulares para determinar a prioridade nas análises.

O objetivo é analisar, até o fim de 2020, suspeitas de irregularidades, além de gastos desnecessários e indevidos na concessão de benefícios. O programa poderá ser prorrogado até 2022.

Entre outros pontos, o Programa Especial considera como irregularidade:

  • acúmulo de benefícios, desde que indicado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU);
  • pagamento indevido de benefício identificado pelo TCU e pela CGU;
  • processos identificados pela Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Polícia Federal (PF) e pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia;
  • suspeita de óbito do beneficiário;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago com indícios de irregularidade, desde que identificados em auditorias do TCU e da CGU;
  • processos identificados como irregulares pelo INSS, devidamente motivados;
  • e benefícios pagos em valores superiores ao teto previdenciário adotado pelo Regime Geral de Previdência Social.

2) Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade

Haverá ainda o Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, que também tem duração até o fim de 2020, podendo ser prorrogado até 2022.

O foco do programa são os benefícios por incapacidade pagos sem realização de perícia há mais de 6 meses.

No governo do ex-presidente Michel Temer, foi feita fiscalização no auxílio-doença e na aposentadoria por invalidez. Em dois anos, o pente-fino cancelou 80% dos benefícios de auxílio-doença revisados e 30% das aposentadorias por invalidez.

O Programa de Revisão considera como irregularidade:

  • benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS por período superior a seis meses e que não tenham data prevista de encerramento ou indicação de reabilitação profissional;
  • e outros benefícios de natureza previdenciária, assistencial, trabalhista ou tributária.

Quem fará o pente fino

Em abril, o Ministério da Economia informou que, ao todo, 11.038 analistas e técnicos do INSS se inscreveram para fazer a análise de benefícios. Eles receberão o bônus de desempenho de R$ 57,50 por processo concluído dentro do Programa Especial. Os treinamentos já estão acontecendo de forma presencial em etapas regionalizadas nas cinco regionais do INSS no país.

Haverá ainda peritos, que terão bônus de desempenho no valor de R$ 61,72 por perícia extraordinária realizada em benefícios por incapacidade.

G1 questionou novamente o INSS e o Ministério da Economia sobre o total efetivo de funcionários que trabalharão nos dois programas e aguarda resposta.

Publicado por: Chico Gregorio