20/08/2019
07:11

Como era de se esperar, o advogado Eduardo Rocha entrou com recurso junto ao Conselho Nacional de Justiça, questionando o voto do presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-21), desembargador Bento Herculano, na sessão de escolha da lista tríplice para indicação do futuro desembargador do Tribunal.

Da lista sêxtupla escolhida pelos advogados e encaminhada ao TRT, constavam, pela ordem de votos, Marcelo Barros, Eduardo Rocha, Marisa Almeida, Augusto Maranhão, Lúcia Jales e Eduardo Gurgel.

Na peneira do TRT, ficaram Marcelo Barros, Marisa Almeida e Augusto Maranhão, na lista tríplice que será encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro.

Leia nota do Blog para entender a ação impetrada pelo advogado Eduardo Rocha:

Via Thaisa Galvão.

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
07:02

Justiça manda recolher passaporte diplomático de Valdemiro Santiago

A 8ª Vara Cível de São Paulo determinou nesta sexta-feira (16.ago.2019) o recolhimento do passaporte diplomático do apóstolo Valdomiro Santiago. O órgão determinou ainda que o Ministério das Relações Exteriores apreenda o documento em até 5 dias.

Na decisão, o juiz Hong Kou Hen afirmou que “não houve comprovação do interesse público” para que o benefício fosse concedido a Valdomiro, que é 1 dos fundadores da Igreja Mundial do Poder de Deus e amigo do presidente Jair Bolsonaro.

A mulher de Valdomiro, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, que também recebeu o passaporte, terá o documento recolhido.

Hong Kou Hen também disse que o fato do apóstolo Valdomiro ser uma liderança religiosa não é motivo suficiente para elegê-lo apto para receber o benefício. O juiz federal citou a laicidade do Estado brasileiro para basear sua argumentação. Estado laico significa que 1 país tem posição religiosa neutra.

“Vale consignar que a Constituição Federal estabeleceu a laicidade para o Estado brasileiro, ou seja, há uma clara e insuperável separação entre o Estado e as religiões”, afirmou Hong Kou Hen.

CONCEDIDO PELO GOVERNO BOLSONARO

O passaporte diplomático foi concedido a Valdomiro e a sua mulher, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, pelo ministro Ernesto Araujo (Relações Exteriores) em 9 de agosto.

O passaporte diplomático é concedido a pessoas em “virtude do cargo” e vale por 3 anos. Na prática, o documento facilita o trânsito internacional do portador, que passa por filas separadas nos serviços de imigração e tem facilidade na obtenção de vistos.

O documento também mostra 1 reconhecimento do governo ao portador. Em 2019, o chanceler Ernesto Araújo também assinou portaria autorizando passaportes diplomáticos a líderes evangélicos, como o pastor Romildo Ribeiro Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus) e a Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus).

Poder 360

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:57

O Jornal Nacional desta segunda, 19, comparou Lula a Bolsonaro no descaso com o meio ambiente e a escalada do desmatamento da floresta amazônica.

Na sequência de uma matéria sobre os efeitos de queimadas no Mato Grosso, Bonner leu um texto fazendo referência aos dois líderes, mostrando uma fala de Lula na qual ele diz.

“Nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia”. Em seguida, associou a declaração com o que Bolsonaro disse na semana passada.

“Eu queria até mandar recado para a senhora querida Angela Merkel, que suspendeu 80 milhões de dólares pra Amazônia. Pega essa grana e refloreste a Alemanha, tá ok? Lá está precisando muito mais do que aqui”.

Via DCM.

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:36

A disputa na direita brasileira acaba de ganhar um novo capítulo. Ao abrir a “caixa-preta do BNDES”, o atual presidente da instituição, Gustavo Montezano, vazou a relação dos dez maiores negócios de compra e venda de jatinhos que contaram com financiamento do banco. Um dos principais compradores é ninguém menos do que o governador de São Paulo, João Doria, que foi aliado de Jair Bolsonaro em 2018 e agora vem tentando se distanciar do governo federal

247 – Está aberta a guerra entre Jair Bolsonaro e João Doria pela condução da direita brasileira. Ao abrir o que considera ser a “caixa-preta do BNDES”, Bolsonaro decidiu disparar contra empresários que compraram jatinhos contando com financiamento subsidiado da instituição. Um dos principais compradores é ninguém menos do que o atual governador de São Paulo, João Doria, que pretende disputar a presidência da República em 2022, contra Bolsonaro, e que vem atraindo ex-aliados do PSL, como Alexandre Frota.

Confira a relação dos proprietários das dez aeronaves mais caras bancadas pelo BNDES, que foi divulgada pelo site Antagonista:

Doria Administração de Bens Ltda – R$ 44,03 milhões (2010)

JBS S/A – R$ 39,78 milhões (2009)

Neo Táxi Aéreo – R$ 44,97 milhões (2011)

Construtora Estrutural – R$ 64,01 milhões (2012)

Brasil Warrant Adm de Bens – R$ 75,46 milhões (2013)

Lojas Riachuelo – R$ 55,52 milhões (2013)

Sumatera Participações – R$ 65,96 milhões (2013)

Industrial e Comercial Brasileira – R$ 59,11 milhões (2013)

CB Air Taxi Aéreo – R$ 77,78 milhões (2013)

Eurofarma Laboratórios – R$ 43,99 milhões (2014)

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:25

Resultado de imagem para fotos Amanhã tem Terças Clássicas com concerto “Pratas da Casa” no Teatro Riachuelo

Com direção artística do maestro Linus Lerner, a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN apresenta no próximo dia 20, no Teatro Riachuelo, às 20h, o V Concerto Oficial da temporada de 2019, intitulado “Pratas da Casa”, pelo projetoMovimento Sinfônico/Terças Clássicas.

Promovendo apresentações gratuitas, o projeto tem levado, anualmente, milhares de pessoas de todas as idades, ao Teatro Riachuelo em concertos únicos com convidados renomados do cenário brasileiro da música clássica e de vários países. Dessa vez, o maestro expõe e presenteia a plateia com a alta performance e qualidade musical dos integrantes da Orquestra com uma apresentação cheia de emoção e um programa com obras memoráveis.

No programa da noite, obras de várias nacionalidades e compositores como os brasileiros Heitor Villa-Lobos, Edmilson Cardoso, Willames Costa e Gilberto Cabral, sendo esses últimos três natalenses; entre os italianos, o concerto apresenta obras de Vittorio Monti, Antonio Vivaldi e Saverio Mercadante; haverá obra do japonês Toshiro Mayusumi; dos austríacos Antonin Dvorak, Wolfgang Mozart e do alemão Max Bruch.

Um intercâmbio musical e cultural, executados por profissionais da música da OSRN como os clarinetistas Eneás Albuquerque e Joabe Oliveira, os violinistas Philipp Diego e Mariana Holschuh, os percussionistas Leandro Claudino e Edmilson Cardoso, os flautistas Roberto Silva, Fábio Marques e José Ricardo Silva, o fagotista Isaac Santos, o trombonista Gilberto Cabral e o violoncelista Saulo Oliveira.

A Orquestra é patrimônio cultural do RN e atualmente conta com 60 músicos que ensaiam diariamente na Cidade da Criança. Temo Governo do Estado do Rio Grande do Norte como seu principal mantenedor, e a temporada 2019 conta com o patrocínio via incentivo fiscal da Companhia Energética do RN (Cosern) e Instituto Neoenergia, por meio da Lei Câmara Cascudo, da Unimed Natal, Hospital do Coração Natal e Prefeitura do Natal, por meio da Lei Djalma Maranhão.

O projeto Movimento Sinfônico é uma realização da OSRN, Fundação José Augusto e MAPA Realizações Culturais e conta ainda com o apoio do Teatro Riachuelo Natal, Opus Promoções, Galeria Fernando Chiriboga, G7 Comunicação, Wish Natal Exclusive Resort e dos Restaurantes: Camarões Potiguar, La Cachette e Poti Restaurante.

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:17


O governo Bolsonaro anunciou novos cortes de verbas para o Exército Nacional obrigando a força dispensar pelo menos 25 mil dos 80 mil recrutas no início de outubro e ainda funcionar somente meio expediente por dia

Além dos cortes no número de recrutas, o Exército também prevê reduzir operações de treinamentos militares. A situação no Exército já era crítica e foi agravada com os cortes, no primeiro semestre, de R$ 180 milhões que seriam destinados a despesas.

Segundo os militares, a redução contínua no orçamento da Força – neste ano é de R$ 620 milhões, mesmo valor de 2009 -, futuramente pode comprometer até mesmo gastos do dia a dia, como contas de luz, gás, telefone, combustível e até munição.

“O Exército vai entrar em meio expediente, porque não tem comida para dar para o recruta”. A afirmação divulgada pelo G1 é do presidente Jair Bolsonaro,  uma medida que repete o gesto de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2002.

À época, o jornal O Estado de São Paulo reportou que 44 mil recrutas de um total de 52 mil alistados foram dispensados devido ao ajuste fiscal promovido pelo tucano. Naquele ano, as Forças Armadas sofreram um bloqueio de R$ 2,175 bilhões e suspenderam a convocação de recrutas para economizar com refeições e pagamentos.

Em seu discurso na transmissão do cargo de secretário de Economia e Finanças do Exército, o general Marcos Antônio Amaro advertiu que “os insuficientes recursos no orçamento para aquisição e manutenção dos meios e para desenvolvimento das atividades da Força vêm reduzindo a sua operacionalidade a patamares inadequados às suas missões constitucionais e subsidiárias”.

Amaro assumiu o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo.

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:12

Após definir a forma de pagamento da folha dos servidores até setembro, o Governo do Rio Grande do Norte espera anunciar em outubro como pretende pagar as últimas folhas do ano e, quem sabe, também indicar a data do pagamento do 13º salário de 2019. Nesta entrevista ao Agora RN, o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes Neto, explica os esforços da gestão para quitar os débitos com os servidores. Confira na íntegra:

AGORA – O que o Governo do Estado já decidiu no tocante ao pagamento do restante das folhas de 2019?

PEDRO LOPES – Desde julho, anunciamos o calendário de pagamentos até setembro. Nossa ideia é que, no início de outubro, após avaliarmos as finanças do Estado, possamos anunciar a folha dos meses de outubro, novembro, dezembro e, se possível, do 13º salário de 2019.

AGORA – Como estão as negociações com o Banco do Brasil para negociação da folha?

PL – Posso adiantar que as negociações estão avançadas. A grande dificuldade [na renovação] estava pelo não repasse do governo dos consignados em atraso. O Banco do Brasil reclama de R$ 108 milhões devidos até 2018 que não foram repassados. Vale ressaltar que o repasse de 2019 está rigorosamente em dia. Este era o ponto central.

AGORA – O que foi feito para sanar esse problema do montante não repassado ao Banco do Brasil?

PL – O valor dessa transação [negociação da folha] será de R$ 250 milhões. O Banco do Brasil deseja descontar os créditos que ele reclama. A controladoria fez a verificação dessa reclamação e atestou esse débito. Estes são os pontos finais da negociação. Descontando o R$ 108 milhões, o governo deve receber em torno de R$ 140 milhões. Contudo, o contrato da folha vai até maio. Como pretendemos receber esse recurso com um pouco de antecipação para injetá-lo em dezembro, pagando os salários atrasados ou complementando o 13º de 2019, vai haver um deságio que tem sido negociado. Não deveremos receber os R$ 140 milhões, mas um pouco menos, em razão dessa antecipação do crédito.

AGORA – O que essa renovação com o Banco do Brasil vai propiciar ao Estado?

PL – Ela vai desencadear a abertura dos créditos consignados que estão há quase dois anos suspensos para os servidores estaduais. Quando eles necessitam de dinheiro emprestado, precisam recorrer a operações de créditos com taxas mais elevadas. Com a renovação da folha, o Banco do Brasil se compromete imediatamente a fazer essa abertura. Posso dizer que estão muito avançadas as negociações, e estamos muito otimistas. Logo mais, a governadora deve anunciar essa boa notícia.

AGORA – Quais são as expectativas e metas para o Governo do Estado até o fim do ano no tocante à folha?

PL – Hoje, a folha líquida é de R$ 380 milhões. É isso o que temos que vencer todo mês para manter os compromissos com os servidores. Este ano estamos conseguindo cumpri-los, e passamos pela pior fase, que foi julho. Em agosto, já foi mais tranquilo. Nos primeiros dias deste mês, sabíamos que iríamos cumprir a folha. Acreditamos que nos próximos meses as arrecadações vão aumentar, e entraremos numa fase mais tranquila para cumprir os pagamentos. Nossa grande meta é completar os 13 pagamentos. Se vierem recursos extras, pagaremos também os salários atrasados.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:06

Sem recursos por conta dos cortes de orçamento que vêm sendo feitos desde o início do ano, a Receita Federal terá de desligar todos os seus sistemas informatizados a partir do dia 25 de agosto.

De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, já circula um aviso interno entre as áreas do órgão informando que, se não forem liberadas mais verbas do orçamento, os sistemas responsáveis por emissão de CPF e processamento de restituições de Imposto de Renda serão desligados, entre outros.

Arrecadação de tributos, emissões de certidões negativas, controle aduaneiro e operações de comércio exterior também serão afetados, assim como o envio de cartas de cobrança aos devedores do fisco e a disponibilização de recursos aos Fundos de participação de Estados e municípios.

Segundo o Estadão/Broadcast apurou, a Receita precisa de pelo menos R$ 300 milhões para manter os sistemas funcionando até o fim do ano. O órgão teve contingenciado 30% de seu orçamento de 2019, de cerca de R$ 3 bilhões.

Neste ano, o governo contingenciou mais de R$ 31 bilhões do Orçamento por causa da frustração de arrecadação, resultado da economia mais fraca. Como noticiou o Estado, a Junta Orçamentária pediu um plano de contingência para os ministérios porque a maioria começará a apresentar problemas a partir de setembro ou outubro em decorrência da falta de recursos.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:05

Num texto publicado em 2014 em uma revista de direito, o subprocurador da República Antonio Carlos Simões Martins Soares, 68, chamou a democracia de “um verdadeiro embuste” e disse que a maioria dos meios de comunicação só a defende “mais por interesses próprios do que por convicção ideológica”.

Soares passou a ser apontado nos últimos dias como novo favorito a ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a PGR (Procuradoria Geral da República).

Integrantes da categoria dizem que ele é apadrinhado por Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e pelo advogado do senador, Frederick Wassef, mas o subprocurador nega.

No texto intitulado “A farsa da democracia”, divulgado pela revista Justiça & Cidadania, Soares afirma que “a democracia tal como é hoje praticada nos países ocidentais e imposta ao resto do mundo como modelo de regime político se apresenta como um verdadeiro embuste”.

“A começar pelo acesso aos mandatos eletivos, passando pelo espaço nos veículos de comunicação, a disputa entre candidatos se mostra inteiramente desigual”, escreveu Soares, que na época ocupava o cargo de procurador regional da República no Rio de Janeiro —hoje ele está lotado na PGR, em Brasília.

O procurador diz, no texto, que “o acesso e a manutenção do poder nas democracias ocidentais depende decisivamente do desempenho da mídia nos períodos eleitorais”.

Para ele, “dessa interação espúria entre eleitos e a imprensa audiovisual nasce uma relação de cumplicidade, tornando ambos parceiros inseparáveis do jogo político”.

No final de semana, Bolsonaro disse a auxiliares do Planalto que Soares poderá ser escolhido para substituir a atual procuradora-geral, Raquel Dodge, cujo mandato termina em 17 de setembro.

Na noite da última terça (13), ele foi recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. No dia seguinte, encontrou-se com o ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal.

Em outro texto para a mesma publicação, intitulado “A inefetividade das leis”, Soares afirma que “nosso corpo de legisladores”, em referência ao Congresso Nacional, “nem é dado à reflexão e muito menos guiado pelo interesse público”.

Em linhas gerais, ele afirma que muitas leis não são cumpridas no Brasil porque seriam malfeitas ou pouco claras, que elas são “um mito do Estado de Direito” e que “nunca foi tão importante em nossa história republicana questionar a lei como resposta aos conflitos sociais e interpessoais”. Ele escreveu o artigo no primeiro ano do governo Dilma Rousseff (2011-2016).

Pouco conhecido entre seus pares, o subprocurador-geral tem uma trajetória de percalços no Ministério Público Federal.

Soares ficou aposentado de novembro de 2010 a novembro de 2015, quando teve que voltar à ativa por ordem do TCU (Tribunal de Contas da União).

O tribunal decidiu em junho de 2015, ao julgar um recurso da PGR, que a aposentadoria havia sido ilegal porque o cálculo de tempo levara em consideração o período em que Soares atuou como advogado, sem haver comprovação dos recolhimentos previdenciários devidos.

À época, Soares era procurador regional (nível intermediário na carreira). Ele foi promovido a subprocurador-geral (último estágio) em junho de 2016.

Como noticiou a coluna Mônica Bergamo nesta segunda-feira (19), Soares já respondeu a uma ação penal sob acusação de ter falsificado um documento.

Conforme a denúncia, de 1995, ele foi acusado de forjar a assinatura de um advogado quando atuava na primeira instância, junto à Justiça Federal em Juiz de Fora (MG).

Sua defesa impetrou um habeas corpus no STF, que determinou o envio da ação penal ao STJ. Houve prescrição e Soares não chegou a ser julgado.

Apesar de pessoas do entorno de Bolsonaro apontarem o favoritismo de Soares, o presidente ainda não tomou uma decisão.

Em encontros na manhã desta segunda-feira, ele disse que continuará a receber candidatos à chefia da PGR e só deve bater o martelo no final desta semana.

Segundo relatos feitos à Folha, o presidente decidiu aguardar a repercussão de uma eventual indicação de Soares, que tem sido mal recebida entre membros do MPF.

O diagnóstico é que ele tem pouca trânsito dentro da categoria, o que pode afetar a sua autoridade junto aos demais integrantes e dificultar um consenso entre os distintos grupos da instituição.

O nome dele também enfrenta resistências na equipe jurídica da Presidência da República, que tem preferência pela recondução de Dodge ou pelo subprocurador-geral Mario Bonsaglia, primeiro colocado na lista tríplice entregue a Bolsonaro pela categoria.

Na manhã desta segunda, Bolsonaro recebeu, no Palácio do Planalto, o procurador regional Lauro Cardoso, que tem o apoio da bancada federal do PSL —ele é oriundo da carreira militar.

Cardoso disputou a eleição interna da categoria, mas não ficou entre os três mais votados —ficou em quarto, com 356 votos; o terceiro recebeu 422. Além disso, Bolsonaro já disse que pretende indicar um subprocurador-geral, último nível da carreira.

Para que a PGR não seja ocupada por um interino, é necessário que o nome escolhido seja sabatinado e aprovado pelo Senado antes de 17 de setembro.

Pela legislação, se a PGR ficar vaga, quem assume interinamente é o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Neste mês, o subprocurador-geral Alcides Martins foi eleito vice-presidente do conselho. Martins é um dos mais antigos membros do MPF.

Vários subprocuradores-gerais têm feito visitas a Bolsonaro. Na semana passada, o presidente recebeu Marcelo Rabello, Paulo Gonet e José Bonifácio de Andrada, além de Soares.

Os três nomes que compõem a lista tríplice são, pela ordem, Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul. Pela lei, Bolsonaro não precisa seguir a lista tríplice, mas ela tem sido observada por todos os presidentes da República desde 2003. Bolsonaro não se comprometeu a indicar um dos nomes mais votados pelos colegas.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


20/08/2019
06:03

Assinada nesta segunda-feira (19) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a medida provisória que modifica o Coaf não limitou a composição do órgão a apenas servidores do Banco Central, como planejava a equipe econômica. Diferentemente do que é hoje, o texto dá margem para indicações políticas.

A MP, que será publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (20), transfere o órgão do Ministério da Economia para o BC e altera o nome do Coaf para (UIF) Unidade de Inteligência Financeira.

A mudança foi anunciada pelo governo Bolsonaro com o objetivo de “tirar o órgão do jogo político”. Porém, o texto assinado pelo presidente possibilita que ocupantes de cargos comissionados, que não necessariamente são servidores públicos, integrem seu quadro técnico-administrativo.

Além disso, o novo Coaf será integrado também por um conselho deliberativo, formado por “cidadãos brasileiros com reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos”.

Sem dar critérios objetivos de comprovação de conhecimento, o texto diz que os conselheiros devem saber sobre “prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa”.

Atualmente, o Coaf era composto exclusivamente por servidores efetivos de órgãos como: Banco Central, CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Susep (Superintendência de Seguros Privados), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Receita Federal, Abin, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Superintendência Nacional de Previdência Complementar e CGU (Controladoria-Geral da União). As designações eram feitas pelo Ministério da Economia.

Agora, o conselho passará a ser formado pelo presidente da UIF e por entre oito e quatorze conselheiros. As indicações serão feitas pelo presidente do Banco Central, cargo atualmente ocupado por Roberto Campos Neto.

O texto traz ainda a possibilidade de que militares componham o quadro técnico-administrativo do órgão.

Diz ainda que essa estrutura poderá ser integrada por ocupantes de cargos em comissão e funções de confiança, servidores, militares e empregados cedidos ou requisitados e servidores efetivos.

O governo argumentou que o órgão teria mais independência alegando a intenção da dar autonomia formal ao BC, projeto ainda travado no Congresso. Atualmente, Campos Neto tem status de ministro e é subordinado diretamente a Bolsonaro.

De acordo com a MP, o número de conselheiros deve ser definido pela diretoria colegiada da autoridade monetária. O texto diz ainda que a atuação dos conselheiros “será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada”.

Passarão pelo crivo do colegiado definições como a aprovação das orientações e das diretrizes estratégicas de atuação da UIF e o julgamento de processos administrativos sancionadores.

Caberá à diretoria colegiada do BC aprovar um regimento interno da UIF, que pode trazer mais especificações sobre sua composição e atuação.

Técnicos ouvidos pela Folha argumentam que o texto deixou em aberto a possibilidade de que não servidores integrem o novo Coaf, já que o BC ainda irá definir o regimento.

A MP entra em vigor imediatamente após sua publicação e tem até 120 dias para ser aprovada pelo Congresso, onde pode ainda sofrer modificações.

O Coaf, agora rebatizado de UIF, foi alvo de uma série de disputas desde o início da gestão Bolsonaro.

Sob o argumento de que daria mais força ao órgão, o presidente transferiu em seu primeiro ato de governo o Coaf para os cuidados do ministro Sergio Moro (Justiça), ex-juiz da Lava Jato.

Em retaliação ao ministro, o Congresso alterou a MP de reestruturação do governo e devolveu a instituição à pasta da Economia.

Diante de uma série de ataques, que incluíram uma pressão do Palácio do Planalto para substituição do presidente do órgão, Roberto Leonel, o governo passou a discutir nova mudança.

A MP não trata de alterações no comando da UIF, apenas determina que cabe agora ao presidente do BC nomear seu presidente. Porém, como antecipou o Painel, Leonel deve ser substituído por Ricardo Liáo, hoje diretor de supervisão do Coaf.

Na semana passada, Bolsonaro confirmou que pretendia transferir o Coaf da Economia ao BC. “O que nós pretendemos é tirar o Coaf do jogo político, vincular ao Banco Central. Aí acaba”, afirmou.

A mudança já havia sido indicada por Guedes.

O ministro vinha argumentando que havia de um lado, uma pressão popular pela investigação da classe política e representantes dos demais Poderes. De outro, uma reação das instituições, manifestada por decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal) e por parlamentares da “velha política” que se queixam de perseguição.

Segundo auxiliares, Bolsonaro estava incomodado com o comportamento do comando do Coaf em relação à decisão do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, de suspender investigações criminais pelo país que usem dados detalhados de órgãos de controle —como Coaf, Receita Federal e Banco Central— sem autorização judicial.

Toffoli atendeu a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente, alvo de investigação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Em manifestação enviada à Folha, o Coaf criticou a decisão de Toffoli sobre o uso de seu material em investigações. O órgão afirma que a medida prejudica o combate à lavagem de dinheiro.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


19/08/2019
11:52

Na cidade de  Jardim do Seridó, o atual prefeito  Amazan Silva , terá grande dificuldades de reeleição, caso o Padre Jocimar Dantas de Araújo (MDB), que já exerceu   dois mandatos consecutivos de prefeito municipal, decida disputar mais uma vez o cargo nas eleições do próximo ano. Padre Jocimar continua sendo a maior liderança do município seridoense. O resultado das eleições de 2016, onde o padre Jocimar estava deixando a prefeitura, decidiu apoiar o DR. Anchieta que foi derrotado, não terá nenhum reflexo na disputa do próximo ano.

Segundo notícias vinda do município, o atual prefeito Amazan está bastante desgastado, principalmente na zona rural, com os agricultores e agricultoras se achando desprezados pela gestão municipal, isso poderá ser decisivo no resultado do pelito, pois a zona urbana, é o grande reduto eleitoral do padre Jocimar.

Publicado por: Chico Gregorio


19/08/2019
11:22

Em Caicó, o Mosteiro de Nossa Senhora de Guadalupe, encerrou no dia de ontem  a festa de Santa Clara, com a realização ao meio dia   na Ilha de Santana de um almoço para mais de 600 pessoas, tendo a animação voluntário do  forrozeiro caicoense Rodolfo Lopes.

Já na programação  religiosa foi celebrada às 8 horas a missa Solene de encerramento da festa, e às 16:30 aconteceu uma  carreata em honra de Santa Clara pelas ruas da cidade. De volta ao Mosteiro foi celebrado uma  Santa Missa campal.

Publicado por: Chico Gregorio


19/08/2019
11:01

Em entrevista concedida  na rádio 95 FM a Marcos Dantas, a professora e diretora do Campus da Universidade Federal do RN, Sandra Kelly  confirmou sua pré-candidatura a prefeita de cidade,  disse ainda que o PCdoB está conversando com outros partidos , inclusive externou o desejo de contar com o apoio do advogado Fernando Antônio Bezerra, o Fernandinho.

Após a entrevista, Sandra usou as redes sociais para afirmar que :

“Um grande desafio da política hoje é reacender a esperança nas pessoas de bem, é voltar a acreditar que o errado pode ser concertado, que há pessoas de bem que acreditam na coletividade, no trabalho, no zelo e compromisso pela coisa pública”.

A imagem pode conter: 5 pessoas, incluindo Sandra Kelly de Araújo, pessoas sorrindo, pessoas em pé

Publicado por: Chico Gregorio


19/08/2019
10:42

A sede da Procuradoria-Geral da República (PGR). Reprodução: SECOM/PGR

Da Veja:

Dois dos candidatos ao posto de PGR mais bem cotados na disputa pela indicação de Jair Bolsonaro ouviram o martelo bater neste domingo.

Foram avisados de que o presidente vai anunciar Antônio Carlos Simões Soares até terça-feira.

Deve-se a escolha de Bolsonaro ao filho dele e senador, Flávio, e ao advogado do 01 Frederick Wassef.

Publicado por: Chico Gregorio


19/08/2019
10:36

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta autorizou nesta sexta-feira (16) a liberação de R$ 65 milhões para o Rio Grande do Norte. O valor equivale a apenas 30% do montante dos R$ 220 milhões pleiteados pelo Estado para suprir o déficit orçamentário existente e ajudar na qualificação da assistência à população. Na passagem por Natal (RN), Mandetta também liberou mais R$ 20 milhões para 51 municípios.

Do total dos R$ 65 milhões, a União vai librar R$ 23 milhões em três parcelas como adicional para fortalecer a rede hospitalar. Ao todo, R$ 35 milhões serão destinados à ampliação do custeio dos serviços de média e alta complexidade para financiar internações, cirurgias e exames complementares.

A governadora Fátima Bezerra disse que este é o primeiro aporte de recursos federais extras para o Governo do Estado em 2019 e que o montante é muito importante, mas deixou claro que as necessidades são de R$ 220 milhões.

“Recebemos com muita alegria o ministro e agradecemos pela atenção em liberar os recursos. O povo do Rio Grande do Norte me conferiu a função de governadora através do voto. E vou bater em todas as portas para cobrar ao Governo Federal o atendimento às nossas reivindicações”, reforçou.

O secretario de Estado da Saúde Pública Cipriano Maia reforçou a necessidade de fortalecer a relação entre Estado e União:

“Esperamos que a vinda do ministro possa propiciar o fortalecimento das relações Interfederativos da saúde. Todo esse processo depende do fortalecimento da regionalização da saúde. Pra isso estamos apostando nos consórcios Interfederativos, proposta essa do Governo Fátima Bezerra”, disse.

Via Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio