19/10/2019
08:54

AP

Chats mais antigos mostram que as orientações de Moro nas operações já ocorriam em 2015, como nesse caso, uma semana antes da 14ª fase da Lava Jato:

Na época, as reuniões entre o juiz, procuradores e policiais federais para detalhar ações da Lava Jato eram habituais. Entre 2015 e 2016, encontramos nos arquivos da Vaza Jato pelo menos nove referências a encontros envolvendo delegados da PF e Moro. O procurador Santos Lima, por exemplo, escreveu sobre uma dessas reuniões com presença de policiais federais no grupo FT MPF Curitiba 2, em 19 de julho de 2015: “Estou conversando com o Moro. Ele acha que as prisões seriam fracas e não valeria a pena adiar. Estou tentando transferir a reunião com a Érika para o gabinete dele”.

O fato de Moro comandar a estratégia e os detalhes das operações da PF era tratado com tanta naturalidade pela força-tarefa que os procuradores pediam rotineiramente orientações ao então juiz. Santos Lima falou para Deltan em 2015, no grupo PF-MPF Lava Jato 2: “Talvez seja útil uma denúncia contra ele para trazê-lo para a colaboração. Mas precisamos conversar com o Russo e fazer denúncias pequenas e estratégicas”.

O direcionamento da força-tarefa da Lava Jato e da PF por parte de Moro era corriqueiro. Alguns exemplos-chave deixam claro que os procuradores e delegados discutiam abertamente as ordens que deveriam cumprir:

Conforme publicado anteriormente pelo Intercept, até mesmo procuradores do MP, quando conversando entre si, comentavam que Moro ultrapassava repetidamente os limites de seu papel de juiz. Em um comentário particularmente sincero, a procuradora Monique Cheker disse que “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”.

Não foram só os procuradores da Lava Jato e agentes da PF que sabiam que esse comportamento era impróprio. Moro também parecia ter consciência que seu comportamento violava as regras. É exatamente por isso que negou repetida e publicamente ter participado da elaboração das estratégias da operação Lava Jato, inclusive em um vídeo, agora notório, de uma palestra de 2016. Moro negou publicamente ter feito exatamente o que fez porque sabe que admitir a relação próxima com procuradores e delegados seria uma violação do capítulo 3 do Código de Ética da Magistratura e do artigo 25 do Código de Processo Penal brasileiro, lançando dúvidas sobre a imparcialidade.

De forma irônica, a relação que se criou entre procuradores e delegados com o ex-juiz foi suficiente para a produção de diversas arbitrariedades contra direitos constitucionais, sem que houvesse o menor indício de embaraço. Mas a possibilidade de incomodar o ex-juiz em seu momento de lazer causava receio, como é típico de uma relação hierárquica, na qual não é recomendável incomodar o superior. Na noite de 19 de julho de 2015, o procurador Athayde Ribeiro Costa fez um pedido ao colega Carlos Fernando dos Santos Lima: “Cf avise o russo do email. Vc tem mais intimidade pra incomoda-lo no domingo”. O decano da operação respondeu: “Já avisei”. E encerrou a conversa com um joinha

THE INTERCEPT

Publicado por: Chico Gregorio


19/10/2019
08:36

A lentidão da Justiça resultou na prescrição do processo criminal contra o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, 74, e o Bispo João Batista, 75, ambos acusados de lavagem de dinheiro e outros delitos.

Segundo o Ministério Público Federal, a ação penal completou oito anos sem julgamento em setembro, e assim se esgotou o prazo legal para aplicar eventuais penas a Edir Macedo e ao Bispo João Batista, que é vereador pelo Republicanos em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Edir Macedo foi inicialmente denunciado sob a acusação de quatro crimes: lavagem de dinheiro (atingido pela prescrição no mês passado), evasão de divisas, associação criminosa e falsidade ideológica. Todos esses delitos agora estão prescritos.

Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus afirmou que as acusações na ação penal “são completamente equivocadas, além de quase idênticas a outras que deram origem a processos e inquéritos já julgados e arquivados”.

O processo, na 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo, já havia superado no ano passado a etapa de alegações finais das partes e, desde então, estava pronto para receber sentença. Mas até hoje aguarda uma decisão.

O crime de lavagem de dinheiro tem pena máxima de 10 anos de prisão e prazo prescricional de 16 anos. Porém os dois réus são beneficiados pela regra do Código Penal que reduz pela metade a contagem da prescrição para os acusados com mais de 70 anos de idade —de 8 anos, então, no caso deles.

Já os crimes de evasão de divisas e associação criminosa tiveram as prescrições decretadas no ano passado pela vara federal, que tem como titular a juíza Silvia Maria Rocha. O de falsidade ideológica teve a prescrição reconhecida logo no início do processo.

De acordo com o procurador da República Sílvio Luís de Oliveira, responsável pelo processo, quando  ocorrer o julgamento e se houver condenações, a execução das penas somente poderá ser determinada  em relação aos outros dois réus na causa, o ex-bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a executiva Alba Maria Silva da Costa, em razão das prescrições.

Quanto ao suposto crime de lavagem de dinheiro, em suas alegações finais no ano passado o procurador pediu a absolvição de Macedo e do Bispo João Batista.

A mudança na orientação da Procuradoria ocorreu porque, ao analisar a denúncia, em 2011, o juiz Marcelo Costenaro Cavali, que substituía Rocha, discordou da acusação do procurador de que a origem da lavagem de capitais tinha sido um estelionato contra fiéis da igreja.

O juiz entendeu que a lavagem de dinheiro tinha sido precedida por evasão de capitais e determinou que o processo seguisse sob essa linha de acusação.

Porém, nas alegações finais, o procurador disse que não havia provas suficientes para demonstrar a lavagem de capitais antecedida por evasão de divisas —e então pediu as absolvições.

O requerimento do procurador, todavia, não obrigou a juíza a seguir a orientação do Ministério Público, e a magistrada poderia condenar ou absolver Macedo e Bispo João Batista de acordo com seu entendimento sobre os aspectos técnicos da causa.

CAMINHO DO PROCESSO

O processo começou em setembro de 2011, após a denúncia criminal da Procuradoria relatar que dirigentes da Universal adotaram estratégias para usar o dinheiro doado por fiéis em operações financeiras fraudulentas e, assim, comprar emissoras de TV e rádio e bens.

De acordo com o procurador, o esquema utilizou empresas offshore sediadas em paraísos fiscais e contas bancárias no exterior. A acusação apresentou um histórico das operações financeiras atribuídas a dirigentes da Universal desde o começo de década de 1990.

As transferências de dinheiro vivo também ocorreram entre porta-malas de carros, nos estacionamentos de templos da Universal ou entre cofres alugados em uma mesma instituição financeira, de acordo com os depoentes.

Os doleiros a serviço dos réus também encaminharam valores para contas controladas por pessoas ligadas à Universal em cinco bancos nos Estados Unidos, segundo a acusação.

O dinheiro voltou ao Brasil por meio de empréstimos realizados pelas offshores em favor de pessoas ligadas à Universal, que atuavam como laranjas, e os recursos foram usados para comprar participações em emissoras de rádio e TV e bens, de acordo com a denúncia.

Segundo o Ministério Público, dados oficiais fornecidos pela Receita Federal mostram que a Universal arrecadou mais de R$ 5 bilhões de 2003 a 2006.

Em junho de 2005, quando era deputado federal e presidente da Universal, o Bispo João Batista foi abordado pela polícia no aeroporto de Brasília com malas de dinheiro que abrigavam cerca de R$ 10 milhões em espécie.

Os valores foram apreendidos e no dia seguinte o Bispo João Batista, que era filiado ao PFL, atual DEM, foi expulso do partido. Ele e a Universal alegaram à época que o dinheiro era proveniente de doações de fiéis.

OUTRO LADO

A juíza Silvia Maria Rocha afirmou, por e-mail, que o processo relativo aos bispos da Universal “teve problemas graves desde o início quando outro juiz de primeira instância, a quem não me cabe declinar o nome, rejeitou significativa e parte importante da denúncia, onde estavam descritas grande parte das condutas delituosas imputadas a esse réu”.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


19/10/2019
08:30

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A extinção por parte do governo Jair Bolsonaro (PSL), em abril, de dezenas de conselhos da administração federal deu fim a dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), instituído em 2013.

Na quinta-feira (17), o Ministério Público Federal entrou com ação contra a governo federal por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro e pediu que a Justiça Federal obrigue a União a colocar o PNC em ação em 24 horas.

Segundo a Procuradoria, a União não está adotando as medidas adequadas para responder à emergência.

Até a sexta-feira (18), 187 locais de 77 municípios do Nordeste foram atingidos por manchas de óleo, segundo o Ibama.

O MPF afirma que 2.100 km nos nove estados da região foram afetados desde o fim de agosto, quando as primeiras manchas de óleo foram avistadas na Paraíba.

Segundo fontes ouvidas pela Folha no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama e em ONGs, a extinção dos conselhos pode ser parte da explicação para a demora e a desorganização do governo no combate às manchas de óleo.

Instituído pelo governo Dilma Rousseff (PT), o PNC tem o objetivo de preparar o país para casos justamente como esse.

Também prevê a organização de diferentes órgãos do governo e a definição de procedimentos para atuação conjunta de agentes públicos na resposta a incidentes de poluição por petróleo ou combustíveis em águas brasileiras.

Por decreto, Bolsonaro extinguiu conselhos, comissões, comitês, juntas e outras entidades criadas por decretos ou por medidas administrativas inferiores no primeiro semestre. Foram mantidos apenas aqueles criados na gestão atual e os criados por lei.

Na estrutura do PNC havia dois comitês que foram extintos: o Executivo e o de Suporte. Ambos eram compostos por Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia, Marinha, Ibama, Agência Nacional do Petróleo, entre outros.

Seria do Comitê Executivo a atribuição de elaborar simulados e treinamento de pessoal e manter recursos para a resposta à emergência. Era dele também a responsabilidade de elaborar o manual de resposta a emergências, que ainda não teria sido aprovado.

Já ao Comitê de Suporte cabia a indicação de recursos humanos e materiais para ações de resposta a incidentes com óleo e liberar a entrada de profissionais ou equipamentos importados no país.

Conforme prevê o plano, o governo criou um grupo de acompanhamento e avaliação, composto por representantes da Marinha, do Ibama e da ANP, que analisa a situação e define prioridades na atuação da Petrobras.

Pesquisa nos arquivos da Marinha e do Ibama, porém, mostra que as poucas ações compreenderam a participação e ou realização de seminários sobre o tema. Em um deles, na semana passada, coube à Petrobras simular sozinha o combate a uma emergência.

Não há informações sobre a atuação das outras estruturas previstas no plano, como o Comitê de Suporte.

Segundo o decreto, a liderança do Plano Nacional de Contingência é da autoridade nacional, representada pelo Ministério do Meio Ambiente.

Mas, até o momento, os trabalhos de limpeza e contenção do petróleo vêm sendo feitos pela Petrobras,
embora a empresa não seja apontada como responsável pelo derramamento, sob coordenação do Ibama.

Em nota, o instituto diz que realiza a avaliação do impacto e direciona as ações de resposta, enquanto a estatal responde pela contratação de mão de obra e organização das frentes de trabalho.

A Petrobras diz ter mobilizado cerca de 1.700 pessoas para a limpeza das áreas impactadas e mais de 50 empregados próprios para planejamento e execução da resposta.

A estatal acionou os centros de defesa ambiental e estruturas de emergência em suas unidades operacionais.

Ainda não está claro quem pagará os custos da operação. Procurado, o Ministério do Meio Ambiente ainda não respondeu questões sobre o acionamento e funcionamento do Plano Nacional de Contingência.

A extinção dos comitês do PNC é uma parte do problema, agravado por deficiências nos quadros do MMA, segundo Anna Carolina Lobo, coordenadora do programa mata atlântica e marinho da WWF-Brasil.

Pesa ainda a complexidade do vazamento enfrentado, considerando que ainda não se conhece sua origem ou tamanho real, o que dificulta possíveis medidas de contenção, e o fato da mancha de óleo normalmente se mover abaixo da superfície do mar, o que dificulta a detecção por satélite.

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação é o mais importante braço de ação do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), segundo um especialista em petróleo que preferiu não se identificar.

Com isso, diz o especialista, a extinção dos comitês não deveria ter, a princípio, prejudicado a resposta do governo, já que esses serviam para assessorar o grupo.

Além da ação mais recente do MPF, a Justiça já foi acionada duas vezes para determinar que o governo agisse na crise do óleo.

Em Sergipe, a União foi obrigada a implantar barreiras de proteção nos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris e Real.

Nesta sexta (18), a Justiça Federal do estado da Bahia determinou a criação, em até 48 horas, de uma força tarefa, composta por um representante do MPF da Bahia, um da União, um da Marinha, um do Ibama, entre outros, para desenvolver uma plataforma de compartilhamento de informações para reduzir os danos ambientais e monitorar as áreas afetadas.

Na decisão, a juíza federal Rosana Kaufmann afirma que é “possível perceber que diversas providências estão sendo adotadas isoladamente sem a necessária coordenação e compartilhamento de informações”.

O primeiro relatório de atividades deve ser encaminhado em cinco dias, afirma a sentença.

As reações do presidente Jair Bolsonaro sobre o assunto centraram-se em suposições sobre suposta ação criminosa, sem provas, e críticas a ONGs. O presidente também sugeriu que as organizações estivessem ignorando o derramamento de óleo.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


19/10/2019
08:26

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu a eficácia imediata da medida provisória que dispensava prefeituras, governos estaduais e o governo federal de publicar atos administrativos em jornais de grande circulação.

Ele determinou que a MP 892/2019, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, não gere efeitos até que seja analisada pelo Congresso Nacional.

O magistrado afirmou no despacho que a MP pode causar “grave e irreparável dano” aos jornais de grande circulação, “especialmente na esfera municipal”.

Informações da Associação Nacional de Jornais demonstrariam, segundo escreveu, a urgência na concessão da medida.

“Em curto espaço de tempo, e antes mesmo da confirmação da Medida Provisória pelo Congresso, os efeitos de sua edição estão, supostamente, afetando a imprensa, especialmente nos municípios, levando ao fechamento ou diminuição de circulação, afetando a própria liberdade de imprensa, bem tão caro à democracia”, escreveu ele.

ação foi apresentada ao STF pela Rede Sustentabilidade. Nela, o partido argumentou que Bolsonaro objetiva, com a MP, “desestabilizar uma imprensa livre e impedir a manutenção de critérios basilares de transparência e ampla participação no âmbito das licitações”.

A Rede relacionou ainda “diversas situações” em que o presidente “dirigiu ataques a Grupos de Comunicação, como Grupo Globo e o programa Jornal Nacional, demonstrando seu descontentamento com a imprensa”.

​A legenda afirma ainda que, no dia em que a MP foi publicada, o presidente teria dito: “Eu espero que o [jornal] Valor Econômico sobreviva à medida provisória”.

MÔNICA BERGAMO

Publicado por: Chico Gregorio


19/10/2019
08:22

Resultado de imagem para fotos do general girão com rosalba ciarlini

Diante de empresários, parlamentares e de operadores do agronegócio no Nordeste e no país, o deputado federal General Girão (PSL-RN) voltou a comentar a crise interna do partido, que envolveu deputados e o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela disputa da liderança da bancada no Câmara dos Deputados. “O Brasil não ganha com isso, nem o partido. Ninguém está ganhando com isso. Nós estamos perdendo”, afirmou ele, na reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que se reuniu, ontem, na Festa do Boi 2019, em Parnamirim.

O general Girão disse que a disputa foi “tudo por causa de poder, dinheiro, não é isso que a gente quer, não foi por isso que entrei na política”. Antes, nas redes sociais, o deputado apontou a necessidade de colocar o partido no rumo certo,

Girão afirmou, ainda, que entrou na política para fazer diferente – “não sou melhor nem  pior, eu só entrei porque queria fazer diferente e quero fazer diferente”.

O deputado Girão destacou que apoia a luta do Nordeste e do Rio Grande do Norte para desenvolver o agronegócio no semiárido e confirmou que já no dia 11 de novembro, tem uma reunião em Brasília, para tratar da regularização fundiária de propriedades agrícolas.

Bolsonaro
Girão já havia utilizado sua conta na rede social Twitter para comentar a crise do PSL, afirmando,   que a eleição de 2018, “alguns foram eleitos na força da onda Bolsonaro” por mudanças no Brasil. “Ainda é tempo de limpezas. Ninguém consegue enganar todos por muito tempo. Somos determinados nessa guinada à direita. Não entendeu, então , vá procurar outro. Queremos qualidade”, declarava.

Para continuar lendo só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/gira-o-afirma-que-disputa-a-por-poder-e-dinheiro-e-que-todos-perdem/462448

TRIBUNA DO NORTE

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
14:08

Nesta quinta-feira (17), o Projeto Sucart foi apresentado para vários parceiros e autoridades, na Penitenciária Estadual do Seridó, Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega (Pereirão). O projeto transforma sucata em artesanato, lixo em arte e contribui para a construção da cidadania.
De acordo com a diretora do presídio Pereirão, Izabel Maria de Medeiros, o projeto busca a socialização do interno dentro da unidade prisional. As peças são arrecadadas em sucatas (oficinas parceiras) e o lixo se transforma em arte.
A prefeitura de Caicó esteve representada na solenidade pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Mizael Medeiros, o diretor de Obras, Gilberto Henrique, além da enfermeira Marilda (representou a secretaria municipal de Saúde).
Em entrevista à imprensa, o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Mizael Medeiros, destacou que o projeto Sucart é de suma importância para os internos que vivem no sistema prisional.“Estamos lisonjeados pelo reconhecimento do trabalho que a Infraestrutura vem realizando e contribuindo para a execução do projeto Sucart e outras ações para a Penitenciária Estadual do Seridó. Com essa capacitação, os apenados ficam qualificados e são inseridos no meio social a partir também da educação proporcionada para a ressocialização dos internos”, disse Mizael Medeiros.
O secretário estadual de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, enfatizou que os programas que envolvem ressocialização, profissionalização e educação para os internos do sistema prisional fazem a diferença. “A direção do presídio de Caicó faz um trabalho excelente de humanização, de educação e que tem um corpo de agentes diferenciado, totalmente comprometido com a segurança e com a manutenção da ordem do sistema prisional”, afirmou o secretário Pedro Florêncio.

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:46

Temer e Dilma

Do El País em parceria com o Intercept:

Duas semanas antes de Michel Temer assumir a presidência interinamente devido ao afastamento de Dilma Rousseff pelo processo de impeachment na Câmara em 17 abril de 2016, a Operação Lava Jato recebeu um “anexo-bomba” de uma delação premiada que, se aceito, poderia ter mudado os rumos da história recente do país.

Conversas entre procuradores da Lava Jato no Telegram, obtidas pelo The Intercept e analisadas em conjunto com o EL PAÍS, permitem rastrear o momento exato em que a procuradoria teve em mãos informações que poderiam levar a uma investigação do então vice-presidente por suspeita de corrupção.

Na época, porém, os procuradores consideraram que as declarações não atendiam ao “interesse público” e não aceitaram a proposta de delação. Mas, três anos depois, essa mesma delação foi utilizada pela Lava Jato para uma ação penal contra Temer e para pedir a prisão preventiva dele, já na condição de ex-presidente.

A delação, rejeitada em abril 2016 com anuência do Procuradoria Geral, mas que deu suporte à prisão de Temer em março de 2019, foi feita pelo empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix, que relatou um pagamento de propina para Temer.

As conversas no chat “Acordos Engevix” no Telegram mostram que os procuradores de Curitiba, Rio e Brasília receberam a proposta de Antunes em 4 de abril de 2016. O menção a Temer, que viria a ser batizada de “anexo-bomba” mais tarde, dizia que Antunes fez um pagamento de 1 milhão de reais para atender a interesses de Temer, como compensação por um contrato na usina nuclear Angra 3, da estatal de energia Eletronuclear. (…)

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:32

Nenhuma descrição de foto disponível.

A prefeitura municipal de Caicó organizou vários eventos dentro do Projeto de revitalização da Festa do Rosário de Caicó 2019. A agente cultural da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Joana Darc, destacou a programação da primeira edição do Projeto Rosário Cultural, com a presença de Filarmônicas e também artistas locais e regionais, na Praça da Liberdade (Coreto).

“Nos moldes do Projeto Banda na Praça, nós estamos implementando o Projeto Rosário Cultural e procuramos resgatar as apresentações das Bandas e Filarmônicas durante cinco dias dos festejos de Nossa Senhora do Rosário”, afirmou Joana Darc.

Programação da 1ª edição do Projeto Rosário Cultural:

17/10 – Quinta-feira – Atração somente no Bar do Coreto
22h – Robson Carneiro

18/10 – sexta-feira – Abertura oficial
20h30 – Banda de Música Recreio Caicoense
22h – Banda 2

19/10 – Sábado
20h30 – Filarmônica Manoel Felipe Nery – Ouro Branco
22h – Solange Silva

20/10 – Domingo
A partir das 16h – Feirinha do Rosário com show musical do Grupo de Pagode Simplicidade, no Bar do Coreto
A partir das 18h – cozinha e bar funcionando no Coreto

Dia 23/10 – Quarta-feira
22h – Suênia Monteiro

24/10 – Quinta-feira
20h30 – Filarmônica Francisco Batista dos Santos Lula – Jucurutu
22h – Canelinha

25/10 – Sexta-feira
20h30 – Banda de Música Euterpe Jardinense – Jardim do Seridó
22h – Cleyton Pinheiro

26/10 – Sábado
20h30 – Banda Dr. Rui Pereira – Serra Negra do Norte
22h – Bené & Filhos

27/10 – Domingo
20h – Max

“O Projeto Rosário Cultural é mais um evento que vai contribuir para a revitalização da Festa do Rosário 2019, sendo uma forma de valorização dos nossos músicos locais e regionais, proporcionando um espetáculo de cultura e musicalidade com diversos ritmos”, disse o prefeito de Caicó, Robson de Araújo (Batata).

O Projeto Rosário Cultural é uma realização da prefeitura municipal de Caicó, através da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, secretaria municipal de Educação, Cultura e Esportes (SEMECE) e com a parceria do Bar do Coreto

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:30

A Operação Lava Jato, que se vendeu para a opinião pública como uma ação de combate à corrupção, atuou decisivamente para garantir a derrubada de uma presidente reconhecidamente honesta, Dilma Rousseff, e para garantir a subida ao poder de um grupo notoriamente corrupto, o PMDB de Michel Temer. É o que mostra o novo capítulo da Vaza Jato, revelado nesta sexta-feira pelo jornal El Pais, em parceria com o Intercept.

Duas semanas antes do golpe de estado, que alguns chamam de impeachment, os procuradores seguraram uma acusação sobre corrupção contra Michel Temer para garantir o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Com Temer no poder, teve início o processo de entrega do pré-sal e da Embraer, assim como de retirada de direitos dos trabalhadores.

“Na época, os procuradores consideraram que as declarações não atendiam ao ‘interesse público’ e não aceitaram a proposta de delação. Mas, três anos depois, essa mesma delação foi utilizada pela Lava Jato para uma ação penal contra Temer e para pedir a prisão preventiva dele, já na condição de ex-presidente. A delação, rejeitada em abril 2016 com anuência do Procuradoria Geral, mas que deu suporte à prisão de Temer em março de 2019, foi feita pelo empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix, que relatou um pagamento de propina para Temer”, revela a reportagem do El Pais.

As conversas no chat “Acordos Engevix” no Telegram mostram que os procuradores de Curitiba, Rio e Brasília receberam a proposta de Antunes em 4 de abril de 2016. O menção a Temer, que viria a ser batizada de “anexo-bomba” mais tarde, dizia que Antunes fez um pagamento de 1 milhão de reais para atender a interesses de Temer. O pagamento, segundo Antunes, foi entregue a um amigo do ex-presidente, o coronel João Baptista Lima Filho, o coronel Lima. O dinheiro não saiu direto dos cofres da Engevix para Temer, mas de uma companhia prestadora de serviço do Aeroporto de Brasília, que era controlado pela Engevix.

Fonte: Brasil 247

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:27

 De acordo com Ana Camila Araújo de Medeiros – Coordenadora de Imunização da secretaria municipal de Saúde, o Ministério da Saúde deflagrou a Campanha Nacional contra o Sarampo, pois foram notificados muitos casos de sarampo no Brasil.

A primeira fase de vacinação teve início no dia 07 de outubro e se estende até o dia 25 deste mês, sendo destinada para as crianças de 6 meses até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Em Caicó, a vacinação será realizada nas UBS do Alto da Boa Vista, Boa Passagem, Castelo Branco, Silvino Dantas (Centro), Paraíba, Paulo VI, Walfredo Gurgel e João XXIII, das 7 às 17 horas.

Os pais devem levar seus filhos a unidade mais próxima de suas residências, portando a caderneta de vacinação da criança para que seja avaliada, para saber se será necessária a mesma tomar ou não a dose. “É importante que a criança esteja imunizada, pois o sarampo é uma doença viral e infecta muito rápido e pode ter complicações e levar até a morte”, disse Ana Camila.

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Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:24

Um tambor fechado com 200 litros de óleo foi encontrado nas proximidades da Ponta de Tabatinga, praia perto de Natal, nessa quinta-feira (17). A informação confirmada pela Marinha do Brasil divulgou que o barril estava a 7,4 quilômetros da costa do Estado. Ainda segundo o órgão, o tambor continha o logotipo da Shell, empresa petrolífera multinacional, e estava boiando no mar quando foi avistado e recolhido. Outro barril da empresa já havia sido encontrado nas proximidades da orla de Sergipe.

De acordo com os militares, o barril estava cheio e não apresentava vazamentos. Depois de recolhido, o material foi coletado para ser encaminhado à análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, no Rio de Janeiro. Em nota, a Marinha alegou que “os dados disponíveis até o momento não permitem concluir se o episódio tem relação com outros tambores encontrados no litoral de Sergipe (que também tinham o logo da Shell) ou com o óleo que tem se espalhado pelas praias do Nordeste“.

O tambor encontrado na praia de Barra de Tabatinga não é o primeiro da Shell a ser descoberto nas proximidades da costa do Nordeste. Dois barris de óleo foram encontrados na costa sergipana, o primeiro em uma praia no município da Barra dos Coqueiros, litoral Norte sergipano, e o outro na Praia Formosa, zona Sul da capital. Segundo a Shell, material não tem relação com os vazamentos, mas notificação foi enviada para apurar origem e características do conteúdo presente nos barris e nas praias.

Via Agência Saiba Mais.

 

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:19

Um economista latifundiário e ligado ao agronegócio será o novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e reforma Agrária (Incra). Geraldo Melo Filho foi anunciado oficialmente nesta quita-feira (17) no Diário Oficial da União, mas seu nome já estava confirmado desde ontem (16) por seu pai, o ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Norte, Geraldo Melo.

De acordo com o currículo, Melo Filho tem ligação de muito tempo com a agropecuária e é sócio de uma empresa proprietária de fazendas em Minas Gerais e na Bahia. A empresa Seleção Guzerá Agropecuária Ltda, da qual é sócio, atua no ramo de criação de bovinos e, de acordo com seleção divulgada por uma revista do ramo, foi uma das 12 empresas que mais venderam na indústria da pecuária.

O Incra é o órgão responsável por realizar a reforma agrária no país, além de apoio aos assentamentos.

Geraldo Melo Filho, que anteriormente ocupou a função de Secretário-Adjunto do Gabinete Civil da Presidência da República, foi diretor técnico da Associação de Criadores de Guzerá, uma raça de gado bovino, e superintendente da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), entidade defensora do agronegócio no país. É economista formado pela Universidade de Brasília e responsável na presidência do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), no Paraná.

O novo presidente do Incra tem como exemplo o pai, Geraldo Melo, principal figura política do PSDB do Rio Grande do Norte. O ex-senador e ex-governador do Estado era dono da usina de açúcar conhecida como São Francisco, em Ceará-Mirim. Durante décadas, a Usina foi a segunda maior produtora de açúcar e álcool potiguar até sofrer intervenção judicial. Geraldo também deteve a concessão de uma emissora de rádio e TV, ligada à rede Bandeirantes

Geraldo Melo pai tentou concorrer ao senado pelo Rio Grande do Norte nas últimas eleições, mas saiu derrotado, ficando em terceiro lugar na disputa pelas duas vagas do Estado.

Geraldo Melo Filho vai substituir no Incra o general João Carlos Jesus Corrêa, demitido por pressão do secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia. Após incômodo com a resistência de Corrêa à mudanças nos processos de regularização fundiária, Garcia convenceu o presidente Jair Bolsonaro (PSL) a trocar o comando do Incra, assim como também toda a diretoria do órgão foi demitida.

Via Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
13:14

base do mandato da deputada federal chris tonietto psl rj e pauta contra aborto 1571342936784 v2 900x506 - Deputada do PSL defende fim de aborto até mesmo em casos de estupro

“Não dá para ‘desestuprar’ uma mulher” é o argumento central de um projeto de lei contra o aborto assinado por dois deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. O texto, encabeçado pela deputada Chris Tonietto (PSL-RJ), pede fim do aborto legal e seguro para mulheres que foram estupradas. Desde a Era Vargas, o Brasil permite que mulheres violentadas interrompam a gestação com auxílio de um médico.

“O autor do estupro ao menos poupou a vida da mulher, senão ela não estaria grávida. Pergunta que não quer calar: é justo que se faça com a criança o que nem sequer o agressor quis fazer com a mãe: matá-la?”, continua o texto.

Fonte: Universa

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
12:59

O Ministério Público do Rio Grande do Norte pediu à Assembleia Legislativa que disponibilize, em até 10 dias úteis, informações sobre o controle de frequência nos últimos 20 anos do advogado Erick Pereira, que é assessor técnico da Casa. O objetivo do procedimento é apurar suposta irregularidade na concessão de licença-prêmio por assiduidade ao servidor.

O pedido do MPRN foi formalizado pelo promotor Márcio Cardoso Santos, da Promotoria do Patrimônio Público de Natal. Em portaria publicada na edição desta sexta-feira, 18, do Diário Oficial do Estado, o promotor abre formalmente um inquérito para investigar suposto ato de improbidade administrativa no recebimento da remuneração pelo advogado.

Na portaria, Márcio Cardoso justifica a abertura do inquérito alegando a “recalcitrância (resistência/objeção) da Assembleia Legislativa em responder à solicitação formulada no âmbito da Notícia de Fato”, uma espécie de procedimento no âmbito do Ministério Público que antecede a oficialização de um inquérito.

Procurado pelo Agora RN, o advogado ainda não havia comentado o pedido do Ministério Público até a publicação desta reportagem.

Assessor técnico legislativo na Assembleia com vínculo estatutário, Erick Pereira tem vencimento básico de R$ 17.621,56, segundo o Portal da Transparência da Casa. Em setembro, além do salário, ele recebeu também R$ 9.339,43 de “outras vantagens ou verbas rescisórias” e mais R$ 1.837,99 de “auxílios e benefícios”. Com os descontos obrigatórios, o salário líquido do advogado foi de mais de R$ 19,4 mil.

Em agosto, a remuneração foi ainda mais alta, pois, além do salário base, a Assembleia Legislativa pagou ao servidor R$ 26,2 mil de “outras vantagens”, sem especificar de que trata o benefício. Considerando os demais auxílios e os descontos obrigatórios, o salário do servidor naquele mês foi, de acordo com o Portal da Transparência, de R$ 37 mil.

Especialista em direito eleitoral, sendo um dos mais influentes da área no País, Erick Pereira também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Em junho, o órgão começou a apurar se o advogado praticou tráfico de influência e exploração de prestígio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde o pai dele, Emmanoel Pereira, é ministro.

Segundo o inquérito do MPF, anotações e documentos apontam para uma suposta participação do advogado em processos no TST. Em um desses processos, inclusive, os despachos e julgamento proferidos por seu pai.

A documentação analisada pelo MPF foi obtida após quebra de sigilo ocorrida em 8 de maio. Erick Pereira foi alvo de busca e apreensão na Operação Balcão, no caso que envolve a suspeita de compra de decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). Com a análise documental, os investigadores passaram a analisar uma suposta atuação ilegal do advogado no Tribunal Superior do Trabalho.

Os procuradores encontraram uma minuta no nome de outro advogado, Eduardo Nobre, com quem Erick Pereira divide alguns processos. O caso em questão envolve um processo trabalhista estipulado em R$ 400 milhões. A investigação descobriu que Emmanoel Pereira realizou dois despachos com relação ao caso.

Em nota, o advogado Erick Pereira afirmou que só fez proposta de prestação de serviços, mas que não chegou a atuar nos processos. Já o ministro Emmanoel Pereira se defendeu dizendo que sempre se declara impedido em casos de parentes.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


18/10/2019
12:50

Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

portal G1-RN destaca nesta sexta-feira(18) que um policial militar afastado foi preso nessa quinta-feira (17) suspeito de participar de assalto a uma mulher em Nova Parnamirim, em Parnamirim, na Grande Natal. O suspeito estava sendo investigado por outros crimes e foi detido pela Guarda Municipal.

Segundo a reportagem, o suspeito que está afastado na corporação estava em um veículo, acompanhado de uma mulher, e teria abordado uma mulher que caminhava próximo à Avenida Abel Cabral. Após o assalto, a vítima entrou em contato com a Guarda Municipal de Natal. Uma equipe foi até a região e, com a placa do veículo, descobriu o endereço do suspeito. Veja matéria na íntegra aqui.

Publicado por: Chico Gregorio