14/03/2017
10:39

Josias de Souza

O desejo do procurador-geral Rodrigo Janot de se recandidatar ao cargo fez dele um alvo de críticas e maledicências. Em privado, procuradores contrários à ideia de conceder um terceiro mandato de dois anos a Janot o acusam de colocar a Lava Jato a serviço de sua vaidade. No Senado, investigados que têm poderes constitucionais para rejeitar a recondução de Janot enxergam na movimentação do personagem uma oportunidade a ser aproveitada.

Embora não admita em público, Janot se prepara para disputar a cabeça da lista tríplice de candidatos à chefia do Ministério Público Federal. A relação irá à mesa de Michel Temer, a quem caberá escolher um nome para submeter à apreciação do Senado em setembro, quando termina o segundo mandato de Janot. A antecipação do debate eletrifica os porões da Procuradoria num instante em que a Lava Jato muda de patamar com a deflagração dos inquéritos decorrentes das delações da Odebrecht.

Os procuradores vivem algo muito parecido com um racha. O pedaço da corporação que se opõe à continuidade de Janot alega que o grupo do procurador-geral escora sua recandidatura num falso argumento. Nessa versão, os partidários de Janot sustentariam a tese de que a permanência dele é indispensável à condução dos processos da Lava Jato. Seus opositores enxergam nessa pregação um quê de onipotência e de presunção.

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
10:38

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Temer quer distância de Henrique Alves, até já recomendou que ele frequentasse pouco o Planalto

Segundo um deputado federal do RN com muito transito no Planalto, o presidente Temer pretende viajar pelo país para inaugurar e fiscalizar obras do Governo Federal. Uma visita ao RN está descartada, o deputado potiguar disse que Temer não faria uma visita a nosso Estado para não aparecer ao lado de Henrique Alves que está atolado na lama da Lava Jato. Temer não quer nem ouvir falar na possibilidade dele ser fotografado pela imprensa nacional ao lado de Henrique.

Fonte Renato Dantas.

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
10:36

A cúpula das Forças Armadas vai sugerir mudanças no seu próprio regime de aposentadorias, elevando para até 70 anos, por exemplo, a idade em que são obrigados a ir para a reserva.

Os militares querem usar o envio de propostas ao Planalto como uma forma de tentar evitar que a área econômica promova mudanças em pontos do sistema que querem manter, como a alíquota de contribuição, hoje em 7,5%.

O dinheiro da cobrança dos 7,5% de militares ativos e inativos se destina ao pagamento de pensões, e não ao financiamento das despesas com os que foram para a reserva (jargão usado para quando eles deixam a ativa, mas podem ser convocados em situações de guerra). Servidores civis da União pagam uma alíquota de 11% para financiamento da despesa total.

Apesar de rejeitarem a elevação, os militares aceitam acabar com a isenção para cabos e soldados com menos de dois anos de serviço.

Os militares ficaram de fora da atual reforma da Previdência, mas o governo Michel Temer já disse que vai enviar ao Congresso uma proposta de mudança no regime deles.

Pela proposta em discussão no Ministério da Defesa, a idade para passar à reserva subiria para um intervalo de 55 a 70 anos.

Hoje essas idades variam de 44 anos (soldado e marinheiro) até 66 (general de Exército, almirante de esquadra e tenente-brigadeiro).

Com o teto de 55 anos para o soldado, estaria garantido um tempo médio de contribuição de 36 anos para esse posto, já que eles ingressam, em média, com 19 anos, argumenta um militar envolvido na discussão com o governo.

Hoje, soldados passam para a inatividade com cerca de 25 anos de contribuição, abaixo dos 30 exigidos para que militares optem pela inatividade antes da idade-limite (com aposentadoria integral. Eles dão como certo que o tempo mínimo de contribuição será elevado para 35 anos.

A avaliação nas Forças Armadas é que o efeito da regra será pequeno nos postos mais altos, pois a maioria vai para a reserva pela idade-teto.

Segundo a Fazenda, os militares responderam por 44% (R$ 34 bilhões) do deficit de R$ 77 bilhões dos servidores da União em 2016. A Defesa diz que o rombo, contando só as pensões, é de R$ 15 bilhões.

Especialista em Previdência, o consultor da Câmara Leonardo Rolim defende um sistema diferente para os militares, mas aponta que a contribuição deve ser elevada.

“No mundo inteiro, militar tem regra especial, e tem que ter, mas não pode ser absurdamente diferente”, disse.

APREENSÃO

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, enviou um comunicado interno na quarta-feira (8) para recomendar “tranquilidade” diante das informações de reforma para militares.

Ele diz que todos os escalões estão “engajados decisivamente” e que “importantes lideranças do governo e do Poder Legislativo reconhecem as peculiaridades” do militar.

A PROPOSTA DAS FORÇAS ARMADAS

Reserva remunerada
Atualmente, os militares são obrigados a ir para a reserva com idades que variam de 44 anos (soldado e marinheiro) até 66 (general de exército, almirante de esquadra e tenente-brigadeiro)

Mudança
A proposta em estudo pelo Ministério da Defesa prevê o aumento desse intervalo para 55 anos a 70 anos, o que representa um aumento de 11 anos para graduações mais baixas e de 4 anos para postos mais altos

Opção
Antes dessas idades, os militares que atingem 30 anos de contribuição podem optar para ir para a reserva. Os militares dão como certo que o governo ampliará esse piso para 35 anos

De quanto é o deficit

  • R$ 34 bi em 2016 segundo a Fazenda. O do regime dos servidores civis da União foi de R$ 43 bilhões no ano passado
  • R$ 14,6 bilhões segundo o Ministério da Defesa, que considera apenas o pagamento das pensões. O valor pago a inativos, argumentam os militares, é um encargo da União

FOLHAPRESS

 

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
10:34

O Ministério Público Estadual realiza nesta terça-feira (14), com apoio da Polícia Militar, a operação “Lama nas ruas”, que investiga desvio de dinheiro público no município de Alto do Rodrigues, na administração do prefeito Abelardo Rodrigues.

Ao todo, são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e sete de condução coercitiva, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado, nos municípios de Alto do Rodrigues, Natal, Parnamirim e Pendências.

Segundo a investigação, o prefeito Abelardo Rodrigues, no ano de 2013, firmou contratos de fachada com empresas com o objetivo de pagar despesas com credores de campanha eleitoral, que lhe haviam emprestado dinheiro.

Esses pagamentos a agiotas contaram com a intermediação do assessor jurídico da Prefeitura Sérvulo Nogueira Neto, que recebeu parte dos recursos públicos em sua própria conta bancária e realizou os repasses aos credores do prefeito. várias empresas contratadas pelo município de Alto do Rodrigues fizeram transferências para a conta do assessor jurídico Sérvulo Nogueira Filho no ano de 2013, que são objeto da investigação.

A investigação também revelou que Oto Soares de Mendonça, já falecido, fazia a negociação com as empresas interessadas em participar do esquema.

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
05:17

O empresário Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, prestou depoimento hoje ao juiz Sérgio Moro, como testemunha do filho.
Ele disse que jamais tratou de pagamentos ilícitos com o ex-ministro Antônio Palocci (PT), mas “não tem dúvidas” de que ele pode ter sido um dos operadores do PT e recebido recursos em favor do partido.

O depoimento ficaria sob sigilo.

Ficaria.

Acompanhe abaixo em vídeo as declarações do dono da Odebrecht ao juiz.

Fonte Thaisa Galvão.

 

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
05:14

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A Secretaria estadual de Recursos Hídricos afirmou que a obra da adutora de Parelhas para Carnaúba dos Dantas, que foi alvo de uma decisão judicial nos últimos dias, já foi concluída ainda em 2015.

Segundo o secretário adjunto de Recursos Hídricos, Mairton França, logo  que o governador Robinso Faria assumiu, determinou como prioridade a conclusão da adutora, com extensão 25Km, que capta no reservatório Boqueirão de Parelhas e atende à zona urbana da cidade seridoense de Carnaúba dos Dantas.

Além de Carnaúba dos Dantas, a autora ainda abastece duas comunidades rurais do município de Parelhas (Cobra e Juazeiro). A inauguração da mesma ocorreu em 17 de dezembro de 2015, com participação, inclusive, do então Secretário Executivo do Ministério da Integração Nacional, Carlos Vieira Fernandes. A cidade estava em colapso há mais de 3 anos estando abastecida desde então, sem paralisações.

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
05:06

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que trecho do depoimento do ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht Benedicto Júnior referente à chapa do então candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves (MG), seja “tarjado” nas transcrições que constarão nos autos da ação sobre a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).

Em despacho ao qual a reportagem teve acesso, o ministro considerou “lamentável” o vazamento de depoimentos de delatores da Odebrecht no âmbito da ação que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014.

A decisão do ministro Herman Benjamin atende ao pedido feito pelo PSDB, que alega que as menções ao partido e à candidatura de Aécio no depoimento de Benedicto Barbosa da Silva Júnior somente se prestaram a “uma indevida exploração política patrocinada junto à imprensa, com a finalidade exclusiva de causar danos à imagem do PSDB, e ao seu presidente, Aécio Neves”.

O requerimento do PSDB pedia que também fossem eliminados os trechos do depoimento do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht referentes a Aécio e ao partido, mas a decisão do ministro Herman Benjamin à qual a reportagem teve acesso diz respeito apenas ao teor da oitiva de Benedicto Júnior.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou que em depoimento prestado ao TSE, Benedicto Júnior afirmou que na campanha de 2014 repassou R$ 9 milhões a políticos do PSDB e do PP e ao marqueteiro tucano a pedido de Aécio Neves – presidente nacional da sigla. Segundo Benedicto, a doação foi feita via caixa 2.

Em vídeo postado nas redes sociais, Aécio disse que “em nenhum momento, ao contrário do que tentaram disseminar (…), o senhor Benedicto afirma que eu solicitei recurso por caixa 2 ou qualquer outro meio”. O senador também afirmou que o depoimento do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht mencionou transferências de recursos ao PSDB em 2014 feitas “oficialmente, via caixa 1”.

Época

Publicado por: Chico Gregorio


14/03/2017
05:04

No dia em que retornou ao trabalho, Eliseu Padilha insinuou que Michel Temer não tem moral para demiti-lo.

É o que fica claro na entrevista que concedeu a Simone Iglesias, do Globo:

— Só vou falar quando e se eu for chamado para depor, num eventual depoimento. Não vou falar sobre o que não existe. Citação não é motivo para nada — disse Padilha.

O ministro reforçou que Temer já definiu o posicionamento do governo quanto aos integrantes do governo envolvidos na Lava-Jato. Lembrou que os investigados se afastarão temporariamente e os que se tornarem réus serão demitidos. Padilha observou que seu caso não se aplica a nenhuma das linhas de corte.

Citado por diversos delatores da Odebrecht como tesoureiro informal do PMDB, e também acusado de usar quatro senhas para receber R$ 5 milhões em propina, dos R$ 10 milhões acertados no jantar do Jaburu com a presença de Michel Temer, disse que não se enquadra em nenhuma das linhas de corte dos ministros que podem vir a ser demitidos em razão da Lava Jato.

Há três semanas, Temer disse que todos os ministros que se tornarem réus serão demitidos, mas Padilha garantiu que essa regra não vale para ele.

Parte da propina do PMDB foi entregue no escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer – o que indica que Yunes pode ter sido mula de outra pesso, e não de Padilha.

O governo apodrece em praça pública, mas são intensos os movimentos para salvar o cadáver, como demonstra ida de Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ao Jaburu.

Mesmo tendo sido citado como responsável pelas propinas e pelo caixa dois do PMDB, Padilha quer liderar a reforma da Previdência, que pode deixar 70% dos brasileiros sem aposentadoria, segundo o Dieese.

Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
15:23

Do G1 PB

Águas do Rio São Francisco chegam ao leito do Rio Paraíba, em Monteiro (Foto: Artur Lira\G1)
Açude de Poções já recebeu mais de 400 mil m³ de água da Transposição do Rio São Francisco (Foto: Artur Lira\G1/Arquivo)

Da noite de sexta-feira (10) até o fim da manhã desta segunda-feira (13), o açude de Poções, que abastece o município de Monteiro, no Cariri paraibano, mais que dobrou o seu volume após receber as águas da transposição do Rio São Francisco. De acordo com dados divulgados por João Fernandes, presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), o açude recebeu aproximadamente 400 mil m³ de água desde a inauguração do Eixo Leste da transposição na Paraíba.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
15:15

Créditos: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Raimundo Lira (PMDB) minimizou, nesta segunda-feira (13), o recado do tesoureiro do PMDB, Antônio de Souza, que na manhã de hoje, após o senador participar nesse domingo (12), de solenidade com o governador Ricardo Coutinho, no bairro do Bessa, em João Pessoa, fez circular cópia do estatuto do partido que, no Art. 10 eArt 20, XIII , está previsto a expulsão do filiado que não seguir a posição do partido.

“Entendi que a notícia não tinha referência a minha pessoa”, minimizou.

Sobre a relação do PMDB com o PSB, Lira disse que o próprio presidente da República, Michel Temer (PMDB), se mostrou bastante entrosado com o governador Ricardo Coutinho na cerimônia de inauguração do Eixo Leste da Transposição em Monteiro.

“Houve um congraçamento entre Temer e Ricardo. O cerimonial do Palácio do Planalto deu todo prestígio a Ricardo na solenidade de inauguração da Transposição e o PSB é aliado de Temer em âmbito nacional”, afirmou.

O senador disse também que não se sente ameaçado pela enquadrada do Tesoureiro. “Não me sinto ameaçado, assim como os deputados federais e estaduais que apoiam o governador Ricardo coutinho. O PMDB é um partido abertom democrático”, afirmou.

Lira acrescentou ainda que atualmente mantém uma relação de fraternidade com o presidnete estadual do PMDB na Paraíba, o senador José Maranhão.

Cristiano Teixeira – WSCOM

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
14:57

 

A edição deste domingo da Folha de S. Paulo traz uma matéria chamativa sobre o ministro paraibano Herman Benjamin. Logo na manchete, estampa que o relator da ação que pode cassar, por abuso de poder político e econômico, a chapa presidencial composta por Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014, é homossexual assumido e que fará um voto histórico. Chamado de rígido, Benjamin fala espanhol, inglês, francês e alemão e estaria de olho em uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira a íntegra da matéria da Folha sobre Herman Benjamin:

Rigoroso e homossexual assumido, Herman Benjamin quer fazer história no TSE

Não era sua especialidade, mas o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin decidiu fazer desta a ação de sua vida.

E não era para menos. Aos 59 anos, o paraibano Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin é o relator do maior processo da história do tribunal, que pode cassar, por abuso de poder político e econômico, a chapa presidencial composta por Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014.

Precisou deixar de lado causas de direito ambiental e do consumidor, áreas nas quais é referência, para se debruçar com rotina quase acadêmica – com inúmeras horas de estudo e levantamento de detalhes – ao financiamento eleitoral.

Seu voto será histórico, e ele sabe disso. A amigos confidenciou recentemente que apresentará seu parecer em abril, antes do fim do mandato dos ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio.

Os dois deixarão o TSE neste ano e especulações de que Temer os substituirá por magistrados alinhados ao governo incomodou Benjamin.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
14:50

Segundo a PRF, o porta-malas estava “lotado de sacolas com vários produtos entre peças de vestuário, relógios, óculos, calçados, cosméticos e bolsas” sem documentação fiscal e “vários apresentavam indícios de falsificação (produtos piratas)”.
Ainda de acordo com a PRF, o homem, de 33 anos, alegou ser motorista do presidente da Câmara de São Pedro da ALDEIA, Bruno Costa. Os agentes informaram que uma das passageiras, de 28, afirmou ser namorada do vereador e que a outra mulher, de 33, é amiga dela.
Os ocupantes do veículo disseram aos policiais que buscaram a mercadoria em São Paulo. Eles foram detidos e levados para o Posto Fiscal de Nhangapi.
Os três foram autuados por violar direito autoral e suprimir tributo, que é omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias. A mercadoria foi apreendida e será enviada ao depósito da Receita Federal no Rio. O veículo foi liberado.
Fonte Jornal o Legislador.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
14:41

Os gastos do governo federal com cartão corporativo dispararam nos últimos quatro meses. Desde que Michel Temer assumiu a Presidência, o poder Executivo gastou mais de R$ 29 milhões com os cartões.

O órgão do governo federal que mais gastou com os cartões corporativos é a Presidência da República – com R$ 12 milhões, cerca de 40% do total gasto. Em seguida, aparece o Ministério da Justiça – onde as despesas somaram R$ 11 milhões.

Já quando era vice-presidente, Temer e família já abusavam dos cartões. Houve um caso em que Dilma Roussef chegou a reclamar publicamente de seu vice mas, por questões políticas, o fez com discrição.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
14:35

Resultado de imagem para fotos gilma mendes e temer

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse hoje (13) que a situação política do país deve ser levada em consideração na ação que investiga eventual abuso de poder político e econômico pela chapa Dilma-Temer na campanha de 2014.

Em dezembro daquele ano, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e de seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que havia irregularidades na prestação de contas apresentada por Dilma, que teria recebido recursos do esquema de corrupção investigado na Lava Jato.

“Sempre se considera [o cenário político]. Nós não temos juízes de Marte. Não que isso vá presidir o julgamento”, disse durante apresentação do panorama do programa de identificação biométrica no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Gilmar Mendes destacou que se trata de um processo complexo. “É uma matéria complexa, desde o início. Nós levamos um ano para admitir essa ação. Todo o ano de 2015 nós levamos no debate sobre a admissibilidade dessa ação”, acrescentou.

Publicado por: Chico Gregorio


13/03/2017
14:21

O empresário Emílio Odebrecht prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira, 13. Emílio depôs na ação penal da Lava Jato em Curitiba na qual o ex-ministro Antônio Palocci é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobras.
Após o término do depoimento, o juiz Sergio Moro determinou o conteúdo do que disse o patriarca da Odebrecht fique sob sigilo. Além de Emílio também foram arrolados como testemunhas de defesa para prestar depoimento Pedro Novis e Márcio Faria, executivos da Odebrecht.

O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, disse que Emílio Odebrecht afirmou ter tratado apenas de assuntos institucionais com Palocci.

“Todas as testemunhas negaram que tivessem tratado qualquer assunto relacionado a propina, a sonda em águas profundas ou qualquer outra atividade ilícita. E o Emilio foi muito claro ao dizer que só conversou com Palocci sobre assuntos institucionais, à medida em que, como ministro, ele de fato tinha que conversar com a sociedade e setores empresariais. Ninguém consegue administrar um país fechado num gabinete entre quatro paredes”, disse Batochio.

Batochio voltou a classificar a prisão do ex-ministro Palocci como “arbitrária”. “A prisão é absolutamente desnecessária, arbitrária e abusiva. Não tem sentido manter preso um homem quando se apura se ele é ou não culpado por alguma coisa”, afirmou.

Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio