O jornal Globo concorda com o PT, em editorial, ao afirmar neste domingo (11) que Bolsonaro sabia que não era só uma ‘gripezinha’ durante esse período especial que estamos vivendo.
A opinião do jornalão se refere aos 150 mil mortos em virtude da irresponsabilidade do presidente Jair Bolsonaro diante da doença pandêmica.
O Globo afirma que o número de mortos, em sete meses, é comparável ao número de vítimas da bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945 –durante da Segunda Guerra Mundial.
Mais cedo, o Blog do Esmael anotou a opinião da presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). De acordo com ela, a indiferença com que vem sendo tratadas as mortes pela no Brasil não reflete a dor daqueles que perderam as pessoas queridas.
O jornal dos Marinho lembra no editorial de hoje que Bolsonaro foi alertado repetidas vezes para o que estava por vir, como relatou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta no livro “Um paciente chamado Brasil”, narrativa dos bastidores da batalha contra o vírus enquanto comandava o ministério.
Globo defende o isolamento social para combater o vírus. Mas, contraditoriamente, a TV carioca faz campanha para o retorno das aulas presenciais –fator de aglomeração. O PT continua contra, até a vacinação em massa.
Mais contraditório ainda é que a TV Globo, da mesma organização, cancelou debates entre candidatos a prefeito alegando risco de infecção enquanto estimula em seus telejornais a volta às aulas presenciais.
Em qual Globo confiar, naquela que se alinha tacitamente ao PT ou naquela que espalha fake news?
Enquanto isso, nas redes sociais, os robôs bolsonaristas xingam de ‘Globo Petista’ a TV dos Marinhos –atingindo de uma vez só a Globo e o PT.
Esmael Morais.
Politica é coisa de família’, para muitos candidatos nestas eleições municipais na Paraíba, o termo se aplica bem. Apesar de estar vigente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma decisão em que pesa a inelegibilidade de cônjuge e parentes para sucessão do titular de cargo de chefe do Executivo, a prática de indicar parentes no Brasil ainda pode ser vista. Para professor Augusto Teixeira, que leciona na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), apesar de permitido pela legislação, caso não seja o prefeito atual a indicar seu parente, o gesto não é um bom indicativo nas nações democráticas.
O ministro das Comunicações do Governo Bolsonaro, o potiguar Fábio Faria, disse neste sábado (10), por meio do Twitter, que o direito do presidente de escolher os reitores nas universidades não está sendo respeitado.