12/11/2017
08:56

POR ESTADÃO CONTEÚDO

O fundo eleitoral de R$ 1,75 bilhão aprovado pelo Congresso Nacional em outubro para custear campanhas com dinheiro público vai reduzir a aplicação de verbas na saúde, diferentemente do que os parlamentares prometeram quando propuseram o novo gasto. O modelo passou como uma alternativa à proibição das doações eleitorais por empresas.

A destinação de parte das emendas parlamentares ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) pode retirar, em cálculos conservadores, R$ 70,3 milhões originalmente destinados a despesas com saúde, segundo levantamento feito pelo Estado. O valor não foi considerado na manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) assinada pelo presidente Michel Temer e enviada ao Supremo Tribunal Federal na quinta-feira, em uma ação que questiona o fundo. No documento, o órgão afirma que investimentos do governo em áreas sociais, como a saúde, não serão prejudicados.

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Publicado por: Chico Gregorio


12/11/2017
08:52

Não é segredo para ninguém quem os economistas e os analistas de instituições financeiras —o chamado “mercado”— preferem ver na disputa presidencial do ano que vem: o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e os tucanos Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e João Doria, prefeito da capital paulista. Mais recentemente, porém, um elemento estranho foi anexado à lista: o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

O capitão da reserva passou a angariar apoio após desbancar os preferidos do mercado nas pesquisas eleitorais e despontar como rival do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. O próprio Bolsonaro se deu conta do trunfo.

Enquanto Lula seguiu pelo interior do Brasil numa caravana sem paz ou amor pelas reformas, Bolsonaro chegou a se reunir com investidores em Nova York, apoiado pelo banqueiro Gerald Brant, da firma de investimentos Stonehaven.

O seu novo combo econômico fala de Estado mínimo, eficiente e livre da corrupção; prega a redução do juro para 2%; e até aceita privatizações —algo no mínimo esquisito para um nacionalista de carteirinha que considera um perigo o avanço global chinês.

Em 1999, em entrevista ao apresentador Jô Soares, bem ao seu estilo controverso, defendeu o fuzilamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por privatizar a Vale e a Telebrás. Agora, como pré-candidato à Presidência em 2018, até aceita avaliar modelos alternativos de privatização da Petrobras.

“Bolsonaro adotou uma atitude que precisa ser olhada com cuidado, mas que segue numa toada mais construtiva: tem sido menos polêmico”, afirma Ignacio Crespo, economista da corretora Guide Investimentos.

A guinada liberal foi recente. Em março deste ano, em entrevista à Folha, disse ser “completamente contra” a reforma da Previdência, por exemplo. “É um remendo de aço numa calça podre. Está muito forte a proposta dele [do presidente Michel Temer]”, afirmou. Em outubro, o tom já era de cautela. “Dá para sair, devagar, dá.”

ESTRAGO MENOR

Devagar, ele vai se tornando palatável. Em agosto, a XP Investimentos, a maior corretora independente do país, fez uma pesquisa com 168 investidores institucionais e 400 assessores traçando cenários em caso de vitória dos presidenciais mais óbvios.

À época, a Bolsa brasileira estava na casa dos 65 mil pontos. Para 95% deles, a Bolsa ficaria abaixo de 60 mil pontos se Lula vencesse as eleições. Sob Bolsonaro, esse cenário era visto por 78%. Para 31%, uma vitória do petista levaria o dólar acima de R$ 4,10. No caso do deputado federal, apenas 15% desenham esse cenário. Ou seja, entre Lula e Bolsonaro, o segundo faria um estrago menor.

A própria equipe da XP estranhou o resultado. “O Bolsonaro falava em estatizar companhias, agora diz que tem que diminuir o tamanho do Estado. Ele gera imprevisibilidade”, afirma Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos.

Quem tem estrada no mercado financeiro tece explicações para o fenômeno. “Pela conversa com investidores, o Lula hoje é um problema. Pode ser disruptivo. O Bolsonaro tenderia a causar um estresse menor no mercado”, avalia Raphael Figueredo, sócio-analista da empresa de análise Eleven Financial.

Haveria também uma aversão ao PT. “Bolsonaro se torna mais interessante porque não seria o PT no poder. Mesmo o Lula tendo feito um primeiro governo favorável ao mercado, a percepção hoje é que ficaria mais fácil com Bolsonaro montar um ministério com figuras alinhadas à atual agenda”, diz José Francisco de Lima, economista-chefe do banco Fator.

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Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
12:28

Como era

Resultado de imagem para fotos de carteira profissionalA homologação da rescisão contratual de trabalhador com mais de 12 meses de emprego deveria ser feita em sindicatos.

Como fica agora

A homologação da rescisão do contrato de trabalho pode ser feita na empresa.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
12:21

Prefeito Valdir Medeiros e o Vice José Pedro, através de um vídeo, esclarecem sobre ocorrido com pagamento de metade do 13º salario aos mesmos, logo que perceberam a falha, foram notificados , e devolveram aos cofres do munícipio. Confiram no Vídeo abaixo:

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
12:15

Informações oriundas dos bastidores do SBT, apontam que a jornalista extremista Raquel Sheherazade pode ser punida pela a direção da emissora, após tentar defender WIllian Waack em seu twitter, e ter entrado em desentendimento com seus próprios seguidores.
Sheherazade teria comprometido a imagem da empresa, haja vista que apresenta o principal telejornal da grade.

A apresentadora perdeu as estribeiras nas redes sociais, tendo sido tachada de racista por centenas de pessoas.

Sheherazade já havia levado ‘um puxão de orelha’ de Silvio Santos durante o Troféu Imprensa, porém ao que parece, não aprendeu a lição.
Resta saber se a punição será um afastamento temporário, ou até uma demissão.

Via  Plantão Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
10:56

Com a entrada em vigor da reforma trabalhista neste sábado, 11, um hospital da zona sul da cidade de São Paulo decidiu cancelar o direito a folgas e remuneração em dobro até então pagas para quem trabalha durante o feriado.

A mudança – anunciada em um comunicado que aponta a Lei 13.467/2017, pela qual foram sancionadas as novas regras trabalhistas, como referência da decisão – vai atingir exclusivamente os funcionários que cumprem a escala de um dia trabalhado para um dia de folga.

O comunicado direcionado pela administração do hospital “aos colaboradores 12x36h” (submetidos à jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso) indica o trecho exato da nova lei trabalhista que altera folgas e remuneração de quem trabalha em feriados.

“Com o início da vigência da Lei 13.467/2017 em 11/11/2017, (a) qual altera alguns artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a Súmula 444 do TST (Tribunal Superior do Trabalho) – que assegurava folga em dobro nos feriados trabalhados – perderá a eficácia, passando a vigorar o Artigo 59-A da nova CLT”, diz o texto.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
10:45

NATÁLIA CANCIAN
DE BRASÍLIA

Primeira a ocupar o cargo de secretária nacional de promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa, a médica Maria Socorro Medeiros de Morais afirmou à Folha de São Paulo que a proposta que prevê reajuste dos planos de saúde após os 60 anos de idade pode “rasgar” o Estatuto do Idoso.

Um relatório com essa e outras medidas que visam mudar a lei dos planos de saúde está previsto para ser votado em comissão especial na Câmara dos Deputados até o final deste mês. “No dia em que assumi a secretaria, jurei fidelidade ao Estatuto do Idoso. Me parece que, com essa reforma, começamos a rasgar esse estatuto, e isso é sério, porque ele é a maior outorga de direitos da pessoa idosa no Brasil”, afirmou Maria Socorro, que assumiu a secretaria criada em outubro dentro do Ministério dos Direitos Humanos.

Atualmente, há dois tipos de reajuste de planos de saúde: um anual, que ocorre pela variação nos custos do período, e outro por faixa etária. O Estatuto do Idoso, porém, veta desde 2004 esta última elevação (relacionada à idade dos usuários) a partir dos 60 anos -há 6,2 milhões de clientes de planos acima dessa idade no país.

O documento afirma que “é vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade”.

REAJUSTE APLICADO

No entanto, proposta do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator do caso na Câmara, prevê que seja acrescentado ao trecho a permissão à “aplicação parcelada do reajuste da última faixa etária após os sessenta anos”.

Assim, o reajuste aplicado aos 59 anos poderia ser estendido para os anos seguintes. Para especialistas, porém, a medida representa novo aval ao aumento para o idoso. Questionada, a secretária hesitou inicialmente em comentar a proposta. “Tenho opinião como médica, mas aqui sou governo”, disse à Folha.

Para ela, no entanto, a posição de várias entidades contra a medida mostra que a alteração pode representar “realmente um engodo”. “Entidades que representam as pessoas idosas e Procons são contra. Algo está fora de ordem”, completa a secretária nacional, que pesquisa a área de envelhecimento há 12 anos.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
10:12

O presidente Michel Temer, por meio de seu comitê eleitoral, doou, em 2014, R$ 11,6 mil à candidatura a deputado federal do delegado da Polícia Federal (PF)Sandro Avelar pelo PMDB. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Avelar está cotado pelo novo diretor-geral da instituição, Fernando Segóvia, para o cargo de diretor executivo da corporação, número 2 na hierarquia da PF.

A campanha de Avelar a deputado federal recebeu um total de R$ 460.091,83 em doações. Na lista, além do presidente da República, estão o PMDB do Distrito Federal, construtoras e empresa de combustível. O partido foi responsável por R$ 236 mil da campanha. Avelar se desfiliou da legenda após a disputa. Na eleição, o delegado recebeu 21.888 votos e não se elegeu.

Procurada para comentar o caso, a assessoria da Presidência não respondeu até a conclusão desta edição.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:35

Reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz

O Governo Federal ainda não garantiu o repasse de recursos para Universidades Federais para o ano de 2018 e a incerteza sobre a verba tem deixado reitores de todo o Nordeste preocupados com a situação em que as instituições se encontram atualmente. A problemática foi exposta nesta sexta-feira (10) durante encontro realizado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde o reitor da Universidade Federal do Piauí e vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Arimateia Lopes, expôs que até o momento o recurso garantido é relativo a apenas 15% do que foi enviado em 2017.

“Nós tivemos uma diminuição no recurso das universidades em um valor muito alto, um percentual alto O MEC (Ministério da Educação) alega que o orçamento tem crescido. Realmente se você envolver a folha de pagamento é claro que cresce, porque está dentro do crescimento vegetativo da folha, mas quando você tira o pessoal, que a gente foca que é o recurso para custeio e investimento, aí houve uma redução significante. No custeio, nós tivemos a manutenção do valor nominal do ano passado, o que significa uma redução levando em conta a inflação. E no capital, uma redução drástica, em torno de 50% dos recursos de 2016 que foram liberados para 2017. E para 2018, estamos em uma situação mais crítica, porque o que tem alocado para orçamentos das universidades chega a 15% deste ano”, explicou.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:33

O Governo Federal deve mais de R$ 500 milhões para o setor da educação da Paraíba e o estado está brigando na justiça para reaver esse dinheiro, antes que o prazo para o envio prescreva e os possíveis investimentos que poderiam ser realizados com ele se percam. O assunto foi pauta durante a Reunião do Colégio Nacional de Procuradores Gerais do Nordeste ocorrida nesta sexta-feira (10), em João Pessoa.

De acordo com o procurador-geral do estado, Gilberto Carneiro, o dinheiro é referente ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e está sendo reivindicado na justiça.

“Esse dinheiro diz respeito a relação do custo aluno, que havia uma diferença entre os estados do Sul e Sudeste e Nordeste. Esse processo já transitou em julgado e está na fase de conclusão. A Paraíba tem em torno de 500 milhões de reais. Como existe prazo para prescrever queremos receber o mais rápido possível”, explicou.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:30

O juiz federal Sérgio Moro negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu, nesta sexta-feira (10), interrogar o empresário Glaucos da Costamarques, na ação da Operação Lava Jato em que o petista é acusado de receber propina da Odebrech . O empresário é dono do apartamento alugado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia em São Bernardo do Campo.

Moro irá interrogar Costamarques para que ele esclareça as circunstâncias nas quais assinou os recibos de aluguel do apartamento, no ABC Paulista. Em setembro, a defesa de Lula entregou 26 recibos com datas entre agosto de 2011 e dezembro de 2015 . No entanto, o MPF desconfia de que os documentos sejam falsos.

Os advogados do ex-presidente questionou a necessidade do depoimento do empresário, mas o juiz federal argumentou que “não há vedação legal à produção de prova oral no âmbito de incidente de falsidade documental”.

O interrogatório de Costamarque será no dia 15 de dezembro, em audiência presencial em Curitiba. No mesmo dia, Moro também irá interrogar João Muniz Leite, o contador do empresário.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:19

Por Matheus Leitão / O Globo

Em relatório apresentado pela Polícia Federal no fim do mês de agosto, a equipe da Operação Manus cita ligação em que Andressa Alves, filha do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, diz que é contra a transferência do pai para um presídio em Brasília.

A ligação foi feita no dia 23 de agosto entre Andressa e Eduardo Alves, outro filho do ex-ministro, preso em junho após a operação que investigou corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal (RN).

Andressa deixa claro que não concorda com a “transferência do processo” para Brasília, já que a mudança também levaria à mudança de seu pai de Natal para um presídio na capital federal.

Andressa conta ao irmão que o pai deixou a decisão sobre a transferência do processo em suas mãos, para que ela e a esposa do ex-ministro, Laurita Arruda, conversassem sobre o assunto. “Meu pai falou que não tem estrutura emocional pra tomar uma decisão dessa, que era pra ‘mim’ ligar pra Laurita, e eu e ela decidir isso”, comenta.

Em outro momento da gravação, Andressa reforça o temor dela de que o pai deixe Natal e vá para Brasília. “[…] Tem que entrar com o negócio aí, porque se o processo sair daqui […], se o Juiz aceitar, meu pai pode ser transferido pra Brasília, e aí, olha a merda”, afirma ela no áudio interceptado pela PF.

Ela ainda firma que Henrique Eduardo Alves estava “abalado”, na ocasião, por uma decisão contrária da Justiça. A filha do ex-ministro também mostra preocupação com a lentidão do processo e diz que tem pressionado o advogado Marcelo Leal, que faz a defesa de Henrique Alves, para agilizar o trâmite no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“[…] Na minha cabeça, ele tem que dar prioridade para o meu pai, porque meu pai é um réu preso cara, sem motivo, olha a idade do meu pai, entendeu?”, questiona Andressa ao irmão.

No diálogo com o seu irmão Eduardo, Andressa ainda afirma que é necessário agilizar o que ela chama de “negócio no STJ”. “Esse negócio do STJ, tem que entrar o quanto antes, não dá pra esperar quinze dias, dez dias, entendeu”, diz ela.

Como revelou o Blog, a PF suspeita, ao interceptar outras conversas em outubro, que o senador Garibaldi Alves, primo de Henrique Eduardo Alves, Andressa e outros familiares buscaram ajuda do ex-presidente José Sarney para conseguir uma “soltura antecipada” do peemedebista, influenciando o julgamento de um habeas corpus na corte.

Já no diálogo interceptada em agosto pela PF, que o blog reproduz a seguir, Andressa afirma ao irmão Eduardo que o advogado Marcelo Leal chegou a chamar a atenção dela para as mensagens que ela enviava no celular. Segundo a filha do ex-ministro, ela respondeu que não mandaria mais.

No relatório entregue em agosto, a PF destaca ainda que, ao final da ligação, Andressa pede a seu irmão Eduardo que “fale com uma pessoa para conversar com algum conhecido, bem como cita ainda que [o advogado] Marcelo Leal possui [alguém] que falaria quando pedisse, sugerindo no sentido de agilizar uma votação no STJ”.

O ex-ministro e ex-presidente da Câmara permanece preso na Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte, onde tem reclamando apenas da “água fria” da prisão, conforme revelou uma terceira transcrição de diálogo gravado e obtida pelo Blog.

Na ligação realizada em agosto, a família de Henrique Alves se preocupa de estar falando no telefone “normal”, assim como ocorreu nas interceptações relacionadas à “tentativa antecipada” da soltura do peemedebista. “Seu irmão desconversa para não falarem maiores detalhes na ligação”, diz a Polícia Federal no relatório.

Veja abaixo a íntegra da ligação:

ANDRESSA: e aí, tá viajando já?

EDUARDO: acabei de chegar no aeroporto

ANDRESSA: ah, você nem escreveu nada pro papai

EDUARDO: eu escrevi pra Laurita, um monte de coisas para ela passar pro meu pai

ANDRESSA: ah, como é que ela vai passar se ela não tem impressora, reenvia aí o que tu escreveu pra ela, que eu imprimo aqui e levo pra ele amanhã

EDUARDO: tá, mas acho que dá para melhorar, eu escrevi mais pra ela assim (…)

ANDRESSA: então escreve alguma coisa aí… escreve alguma coisa aí e daí eu pego e mando pra ele, eu vou levar amanhã

EDUARDO: tá

ANDRESSA: é, o Bruno falou que (…), o cara indeferiu, não deu monocraticamente

EDUARDO: é, você falou, eu sabia, o cara não dá essas coisas assim não, morrendo de medo, todo mundo

ANDRESSA: é, então tá

EDUARDO: então tá

ANDRESSA: então manda aí, um negócio, alguma coisa que ele vai gostar, ele tá meio abalado hoje, por conta disso, entendeu? não sabe mais quanto tempo, tal

EDUARDO: aí pra Turma é o que, vai ser quanto tempo? semana que vem

ANDRESSA: pois é, não sabe, não sabe

EDUARDO: mas mesmo assim, se ganhasse ia até o outro ainda? não é

ANDRESSA: é, mas o outro entra automático, entendeu? o problema é que o Marcelo quer tirar o processo daqui, se tirar o processo daqui, papai pode ser transferido, e tem prazo, é até o dia quatro que tem que tirar o processo daqui

EDUARDO: mas Marcelo tá chegando aí hoje, né?

ANDRESSA: não, Marcelo tá aqui já pra falar com meu pai, eu e Laurita, a gente não concordou não. meu pai falou que não tem estrutura emocional pra tomar uma decisão dessa, que era pra “mim” ligar pra Laurita, e eu e ela decidir isso, que entrava hoje com esse negócio de competência ou se esperava mais uns dez dias que o Juiz deu de prazo, entendeu? pra todo mundo pra ele apresentar defesa, aí a gente pediu…

EDUARDO: e o Marcelo acha o que?

ANDRESSA: Marcelo acha que se entrar hoje, eu e Laurita, a gente não concordou, não tem diferença nenhuma entregar hoje, só vai ter que o Marcelo vir aqui mais uma vez

EDUARDO: aí ele tá lá com meu pai, é isso?

ANDRESSA: é, meu pai falou que ele sozinho não toma essa decisão não, que ele vai ouvir a mulher e a filha dele, entendeu? aí eu liguei pra Laurita, aí meu pai falou: “ligue pra Laurita, conte com ela, o que vocês duas decidirem aí eu topo, eu não tenho emocional pra decidir isso”, ele não quer ir pra Brasília, nem passa pela cabeça dele ir, agora se o processo sair daqui, fudeu, aí eu tava querendo agilizar, vê se o STJ vota antes do dia quatro, que é o prazo que termina aqui, entendeu? agora eu não sei se isso demora, se não demora, se pode ser semana que vem, não entendi isso não

EDUARDO: o Marcelo fica aí até quando?

ANDRESSA: vai embora amanhã, cinco da tarde, que é o voo dele, ele ia [estar] com o Juiz agora cinco da tarde, só que o Marcelo é meio cismado comigo né, porque eu fico mandando mensagem pra ele, não ia mandar, tem que ficar tranquilo, tal, só que assim cara, tem que alguém cobrar as coisas, que ele não tem só meu pai como cliente, entendeu?

EDUARDO: e ele falou com você?

ANDRESSA: não, ele falou: “Andressa, eu me preocupo muito com você, você fica mandando muita mensagem, não sei o que”, falou isso, entendeu? falei: “não, beleza, eu não vou mais mandar mensagem não”, só que na minha cabeça, ele tem que dar prioridade para o meu pai, porque meu pai é um réu preso cara, sem motivo, olha a idade do meu pai, entendeu?

EDUARDO: não, ele tá dando, fazendo o que pode

ANDRESSA: tá dando, mas tem que agilizar esse negócio do STJ, tem que entrar o quanto antes, não dá pra esperar quinze dias, dez dias, entendeu? que tem que entrar com o negócio aí, porque se o processo sair daqui, o Juiz pode aceitar que o processo saia e pode aceitar que o processo não saia, se o Juiz aceitar, meu pai pode ser transferido pra Brasília, e aí, olha a merda, Marcelo falou que tudo pode acontecer, entendeu? hoje a realidade é essa, que a gente esperava que o cara desse monocraticamente, não deu, vai levar pra Turma, a Turma tem um prazo aí de dez a quinze dias, não sabe se é esse tempo, entendeu? pode ser mais, pode ser menos, tem que se trabalhar ainda, o Marcelo tem que correr atrás, só que quando ele chega em Brasília, tem mil cliente, mil coisas pra resolver, aí fudeu, aí você não vai tá em Brasília também, aí fudeu mais ainda

EDUARDO: não, eu não ajudo em nada, vou fazer o que?

ANDRESSA: não, mas tipo assim, (…) lá nos bastidores, ir aqui ir ali, falar com Carlinhos, ir no outro lado, perguntar se pode agilizar

EDUARDO: não, Carlinhos não ajuda em nada

ANDRESSA: não, mas Marcelo, Marcelo Leal deixou uma pessoa lá, amigo dele pra falar quando pedir

EDUARDO: Andressa, não vou falar agora não, tô nem falando em (…) normal, depois eu ligo pra você.

ANDRESSA: tá, beleza, ah é, nem lembrei

EDUARDO: vou mandar a carta

ANDRESSA: manda a carta tá

EDUARDO: tá

Procurado pelo Blog, o advogado de Andressa, Erick Pereira, afirma que não pode comentar as informações porque elas estão sob sigilo. Segundo ele, quando o sigilo da investigação for retirado pela Justiça, as explicações serão feitas para a coluna.

O advogado de Henrique Alves, Marcelo Leal, afirmou que havia traçado a estratégia para que o habeas corpus relacionado ao processo de Brasilia fosse julgado antes de um HC no Rio Grande do Norte para que, tecnicamente, não caísse um dos fundamentos para a manutenção dele em Natal. “Essa é uma decisão técnica e jurídica”, disse Leal.

Henrique Alves foi alvo de duas operações no mesmo dia, em junho, quando teve dois mandados de prisão contra ele, um dentro da Manus, um desdobramento da Lava Jato, e outro relacionado à Cui Bono, daí a existência de dois processos.

Marcelo Leal afirma também que, em relação a transferência do ex-ministro para Brasília, isso sempre foi uma preocupação da família, radicada no Rio Grande do Norte, e da defesa, já que é direito do preso cumprir a prisão próximo de parentes.

Segundo advogado, a preocupação com as mensagens, citada por Andressa na ligação, não se referia ao conteúdo delas, mas ao volume, que, de acordo com o defensor, atrapalhavam o exercício da defesa.

Marcelo Leal ainda afirma que tem uma equipe de advogados e estagiários com ordem para, de fato, agilizar os processos nos tribunais, ainda mais se tratando de réu preso. “Não só não há nenhuma ilicitude nisso como é o que se espera de uma advocacia diligente”, afirmou o advogado criminalista.

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:17

Depois de um primeiro tempo morno e de poucas emoções e com vitória parcial do Criciúma por 1 a 0 com gol de João Henrique, a segunda parte só deu ABC.

A mudança feita por Ranielle Ribeiro que sacou Jardel para a entrada de Dalberto fez mudar o panorama do Jogo, e o ABC passou a dominar o jogo.

Empatou com Felipe Guedes no rebote de um pênalti, virou com Dalberto e ampliou também com Dalberto.  O placar de 3 a 1 não disse a história do segundo tempo que teve domínio absoluto do ABC.

Uma recuperação tardia do ABC cujo rebaixamento já vem desenhado faz muito tempo. Desde a décima rodada no Z4 e desde a vigésima primeira na lanterna.

MARCOS LOPES

 

Publicado por: Chico Gregorio


11/11/2017
09:16

Um dossiê que circula em Brasília mostra as relações íntimas que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, ex-superintendente no Maranhão, tem com a família Sarney e com Edison Lobão.

De acordo com o documento, no período em que esteve no cargo, Segovia morou na casa de um empreiteiro ligado a Lobão (ver foto).

Há relatos também da proximidade de Segovia com o clã Sarney. O delegado e sua esposa iam a festas com os Sarney, tendo passado inclusive um carnaval com Roseana.

O temor na PF é que Segovia venha com a missão de acabar com a Lava-Jato, dada a sua estreita ligação com políticos.

Para reforçar esse temor, é provável que ele coloque em cargos-chave os delegados Reinaldo Cézar, ex-assessor de Sarney, e Sandro Avelar, ex-secretário de Agnelo Queiroz.

RADAR – VEJA

 

Publicado por: Chico Gregorio


10/11/2017
18:51

 

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Quase um ano depois de ter deixado em definitivo o Palácio da Alvorada, afastada do cargo por um impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff ainda responde a uma pendência. Há pouco menos de um ano, foi sentida falta do labrador Nego na sua mudança. O cachorro foi um presente de José Dirceu para ela, quando a petista foi morar na residência oficial que foi ocupada pelo também ex-ministro da Casa Civil, em 2005. O sumiço causou consternação, que foi maior quando se soube que ele morreu. Foi sacrificado.

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Publicado por: Chico Gregorio