20/02/2019
07:13

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado aprovou nesta terça-feira, 19, por seis votos a cinco, um requerimento para convidar o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, para prestar depoimento sobre as denúncias de uso de candidaturas laranjas para desvio de recursos eleitorais.

A votação do requerimento provocou debate acalorado entre os senadores contra e a favor. Cotado para ser líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) mostrou preocupação sobre como essa questão pode afetar a votação das reformas, como a da Previdência.

“Nós estamos querendo amplificar uma crise para tirar esse foco da reforma da Previdência. Eu não vejo onde a presença de um ex-ministro de Estado vai contribuir para as matérias que a gente quer que ganhe curso. Essa crise que já encerrou, página virada”, disse.

Integrante da base do governo, a senadora Selma Arruda (PSL-MT), que ficou conhecida pela carreira como juíza federal, também se posicionou contra a aprovação do requerimento. “Estamos gastando tempo e dinheiro com assunto que não é da nossa competência”, disse.

Autor do requerimento, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) ironizou a postura da base do governo, eleito com forte discurso anticorrupção do PT. “Ver o governo Bolsonaro abafando a tentativa do Senado de investigar o caso Bebianno não tem preço: o Planalto mudou de inquilino, mas não de práticas. Transparência e combate à corrupção não são compromissos da base do governo no Congresso”, escreveu Randolfe.

A aprovação desse convite não significa, no entanto, que Bebianno precisará comparecer ao colegiado. Ele pode se recusar a prestar esclarecimentos no Senado. Integrantes da base do governo desconfiam, no entanto, que o ex-ministro aceite o convite e resolva falar à comissão.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
07:12

A oposição na Câmara dos Deputados e no Senado Federal reagiu à divulgação dos áudios de conversas entre Gustavo Bebianno e o presidente Jair Bolsonaro . Parlamentares acusam o presidente de ter mentido ao endossar a declaração de seu filho, Carlos Bolsonaro, de que Bebianno e Bolsonaro não conversaram na última quarta-feira.

Nos áudios, divulgados primeiro pela revista “Veja”, Bebianno diz que o presidente está “envenenado” pelas críticas de Carlos Bolsonaro contra ele e acusa o atual presidente do PSL, Luciano Bivar, de ser o responsável pelas candidaturas laranjas do partido em Pernambuco.

— (Os áudios) mostram claramente que o presidente da República mentiu. Em qualquer democracia, um presidente da República mentir é um crime gravíssimo. Em segundo lugar, chama a atenção o grau autoritário da ofensa à imprensa. Em qualquer democracia, a imprensa não é amiga nem inimiga — afirmou Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da minoria no Senado.

Na manhã de hoje, a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado aprovou um convite para o ex-ministro Gustavo Bebianno prestar depoimento sobre o suposto uso de candidatas laranjas durante a campanha eleitoral. Randolfe disse que a divulgação dos áudios sinaliza que Bebianno “terá também a disposição para vir aqui”, “no melhor palco e melhor ambiente para falar com a nação de forma clara”.

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), escreveu em rede social que “Bebbiano desmente Bolsonaro em áudio para todo o Brasil saber que temos um presidente mentiroso”. O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) deu discurso na Câmara dizendo que as ameaças de morte relatadas por Bebianno nos últimos dias são graves, “assim como é grave o conteúdo da sua conversa” com Jair Bolsonaro.

— Claramente não foi o Sr. Bebianno que mentiu. Afinal de contas, ele entrou em contato com o Presidente da República. Aliás, o fruto da sua conversa com o Presidente da República é muito grave, inclusive por acusar um deputado desta casa (Luciano Bivar, PSL-PE) de ter comandado e ser o responsável pelas nomeações e pela denúncia dos laranjas de Pernambuco, e não ele, que era interino no PSL. Este era o conteúdo da conversa — disse Freixo.

O Globo

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
07:10

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou nesta terça-feira o fato da Câmara dos Deputados ter aprovado um projeto que susta os efeitos de um decreto que ampliou a lista de servidores com poder para classificar documentos como sigilosos. O decreto foi assinado pelo próprio Mourão, como presidente interino, no mês passado.

O vice-presidente chegou a dizer que o texto passou porque “o pessoal do Congresso não gosta” dele, e que, se o decreto tivesse sido editado por Bolsonaro, seria mantido. Depois, afirmou que estava brincando e que a derrota faz parte da democracia.

— Perdi. Perdeu, playboy. O pessoal do Congresso não gosta de mim. Se fosse o presidente, ia passar — disse, acrescentando depois: — Falei de brincadeira. Derrubaram porque, sei lá, queriam mostrar a posição deles. Isso é uma democracia.

De acordo com Mourão, trata-se de um “decreto chulé” e isso não é um indicativo ruim na relação do governo com o Congresso.

— Um decreto chulé desses, presta atenção — afirmou.

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, também minimizou o resultado, dizendo que o governo não entendeu a votação como uma derrota.

— Em uma democracia consolidada, as derrotas são aceitas naturalmente quando se percebe as análises do Congresso. O governo não entende de forma alguma como derrota o fato de que o Congresso esteja a pedir uma análise mais aprofundada no que toca à Lei de Acesso à Informação.

O GLOBO

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
07:06

O agravamento da crise política levou três expoentes da ala militar do governo ao encontro de Jair Bolsonaro (PSL) para expressarem a queixa do setor sobre a influência dos filhos do presidente e sobre a inoperância da articulação com o Congresso.

Segundo relatos, os generais da reserva e ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo (Defesa) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) pediram um freio de arrumação.

Folha ouviu descrições da conversa segundo as quais o risco de perda de apoio entre a ala militar foi comentado. Outras, contudo, descartaram tom alarmista nesse sentido.

Dois itens constantes do cardápio da crise levaram à subida de tom. O primeiro foi a divulgação dos áudios trocados por Bolsonaro e o ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral).

O fato de o presidente estar exposto e, pior, a possibilidade de haver gravações de fato comprometedoras, é considerado um desastre.

Como a crise começou em uma questão partidária, o laranjal do PSL, os generais atribuem ao papel de Carlos, filho do presidente que disparou o episódio que levou à demissão de Bebianno ao dizer que ele havia mentido, a chegada dela à sala de Bolsonaro.

Há aqui uma questão de ocupação de espaço. Os militares nunca aceitaram o que consideram intromissão dos filhos políticos do presidente em assuntos de Estado.

Assim, a confusão do caso Bebianno foi uma oportunidade para levar a cobrança de afastamento dos filhos de forma mais incisiva, e não indiretamente, como antes.

Com efeito, os dois mais ativos, o vereador carioca pelo PSC Carlos e o deputado federal Eduardo (PSL-SP), têm sido comedidos no tom desde a eclosão da crise.

Numa nota lateral, os militares também não gostaram de ver o papel que foi reservado a um general da ativa, Otávio do Rêgo Barros, na crise.

Porta-voz de Bolsonaro, na segunda (18) ele teve de engolir a seco e dizer que os motivos para a demissão de um ministro de Estado eram decisão de “foro íntimo do nosso presidente“. Sua maior assertividade nesta terça (19) foi notada por observadores.

O outro ponto nevrálgico do dia foi a derrota fragorosa do governo na Câmara, que derrubou decreto presidencial que ampliou o número de pessoas com direito a decretar sigilo de documentos.

Aqui, a desarticulação completa de uma base governista possibilitou, na visão da ala militar, o recado do Congresso: os parlamentares querem participar das discussões que importam, a começar pela da reforma previdenciária.

A preocupação dos fardados, que não formam um bloco monolítico mas têm interesses comuns, é que a reforma degringole ao encontrar uma Câmara sem comando.

Alguns deputados governistas vinham apostando que isso seria uma vantagem, facilitando o encaminhamento da agenda de Bolsonaro, mas a derrota de mesmo o fatiamento do pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça) mostraram que a realidade é diferente.

No papel, Santos Cruz deveria trabalhar nessa articulação, mas o espaço no Planalto está ocupado pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Com a queda de Bebianno e assunção de um general que era seu número dois, Floriano Peixoto, Onyx está isolado e sob pressão por resultados.

O fato de que o ministro não toca na mesma orquestra de seu correligionário Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, não ajuda Onyx.

Aqui é incerto qual seria o encaminhamento do caso pelos militares, dado que eles também temem ser responsabilizados por fracassos.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
07:05

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O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, “inflamou a cabeça do pai” e foi o responsável por sua demissão do governo. Em entrevista ao programa Pingos nos Is da rádio Jovem Pan, Bebianno criticou a postura de Carlos ao longo da campanha eleitoral de 2018 e disse que sua influência sobre o presidente é nociva para o governo.

“Eu fui demitido pelo Carlos Bolsonaro”, afirmou, acrescentando que “não deveria nem ter assumido” pois não queria cargo em troca da sua atuação na campanha. “A minha indignação aqui é por ter servido como um soldado leal de todas as horas, disposto a matar ou a morrer, e, no fim da linha, ser crucificado, levar um tiro nas costas e tachado que tudo que há, simplemente porque o senhor Carlos Bolsonaro fez uma macumba psicológica na cabeça do pai.”

O ex-ministro ainda acrescentou ter certeza de que Bolsonaro decidiu pela demissão “com uma dose grande de sofrimento”. “Eu sempre vi nos olhos dele um grande carinho por mim”, contou.

Para Bebianno, o filho do presidente “tem um nível de agressividade acima do normal”.  Ele afirmou que Carlos atacou verbalmente integrantes do PSL no Rio de Janeiro, onde seria conhecido como “destruidor de reputações”. Ao comentar as especulações de que poderia exercer o papel de “homem-bomba” contra o governo, no entanto, Bebianno negou qualquer intenção de se tornar pivô de escândalos. “Não vou atacar o nosso presidente em absolutamente nada.”

Globo

O ex-ministro ainda rebateu argumentos do presidente Jair Bolsonaro sobre um encontro marcado com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo, e a troca de mensagens entre os dois enquanto o presidente estava internado. Ele afirmou que tentava desenvolver relações “positivas” com a imprensa, e que outros dois ministros já haviam se encontrado com a mesma pessoa.

Sobre sua afirmação ao jornal O Globo, de que não havia crise instaurada no governo, Bebianno justificou que respondeu dessa maneira pelo motivo de que “não havia por que alguém do Palácio tratar desse assunto lá. Uma suposta crise, se viesse a existir, estaria em Pernambuco, não em Brasília. É uma questão de competência legal, por isso disse que ‘não há crise’”.

O argumento é referente à sua justificativa sobre o esquema de repasses do Fundo Partidário no PSL durante as eleições de 2018. Então presidente nacional do partido, o ex-ministro justificou que os depósitos feitos diretamente às candidatas laranjas de Pernambuco e de demais Estados foram originários de indicações dos diretores estaduais, sem que houvesse escolha por parte de Bebianno.

Ele ainda relatou ter escrito uma explicação para o presidente Jair Bolsonaro e uma cópia “mais aprofundada” para os generais que fazem parte do governo. “Expliquei como funciona a divisão de verbas, o general Heleno, Santos Cruz, Floriano Peixoto, leram aquilo, compreenderam a situação e viram, pelo menos naquele momento, que a minha explicação era muito consistente.”

ESTADÃO CONTEÚDO

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
07:02

Jane de Araújo/Agência Senado

PF fez o pedido de soltura após a conclusão de buscas e apreensões em endereços ligados a ele e outros investigados

A pedido da Polícia Federal, a Justiça Federal de Pernambuco mandou soltar o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, alvo da Operação Fantoche, deflagrada contra supostas fraudes no sistema S e no Ministério do Turismo. Ele havia sido preso ainda na manhã desta nesta terça, 19. Segundo informações da Justiça, a PF fez o pedido de soltura após a conclusão de buscas e apreensões em endereços ligados a ele e outros investigados.

Também foram soltos o presidente da Fiepe, Ricardo Essinger, o presidente do Sesi de Alagoas, José Carlos Lira Andrade, o presidente da Fiep, Francisco de Assis Benevides Gadelha, além do empresário Hebron Costa Cruz de Oliveira.

Responsável pela representação da indústria do Brasil, a CNI é o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria e atua em articulação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades no Brasil e no exterior.

Segundo informações da PF, um grupo de empresas, sob o controle de um mesmo núcleo familiar, atuava desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do intitulado “Sistema S”. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões decorrentes desses contratos.

As investigações apontaram que o grupo utilizava entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar a celebração de contratos e convênios diretos com o Ministério e Unidades do Sistema S.

Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada. A principal beneficiária do suposto esquema teria sido a empresa Aliança Comunicação.

Publicado por: Chico Gregorio


20/02/2019
06:59

 

José Aldenir / Agora RN
América x ABC se enfrentam, nesta quarta-feira, pela primeira vez na Arena das Dunas em 2019

Passados apenas um mês e meio do início da nova temporada, os dois principais clubes do Rio Grande do Norte vão protagonizar, nesta quarta-feira, 20, a partir das 20h30, a primeira grande decisão do futebol potiguar. América e ABC se enfrentam na Arena das Dunas pela final da Copa Cidade do Natal, torneio equivalente ao primeiro turno do Campeonato Estadual.

A expectativa é de que haja casa cheia. Até a véspera do confronto, mais de 14 mil ingressos já haviam sido vendidos. A assessoria de imprensa da Arena das Dunas comunicou que são esperados cerca de 18 mil torcedores no palco da Copa de 2014 para acompanhar o segundo Clássico-Rei da temporada.

Para esta partida, o técnico do América, Moacir Júnior, teve 10 dias de preparação. O último jogo rubro foi disputado no dia 10 de fevereiro, contra o ASSU. De lá pra cá, apenas treinamentos intensos no CT e na Arena das Dunas tomaram o tempo dos atletas, algo festejado pela comissão técnica americana.

Do outro lado, no mesmo intervalo, o ABC disputou dois jogos importantes: pela Copa do Brasil, contra o Galvez-AC, em Rio Branco, onde venceu por 1 a 0; e pela Copa do Nordeste, contra o CRB-AL, em Natal, onde jogou com o time reserva e empatou em 0 a 0. O Alvinegro, naturalmente, chega mais desgastado para a final, dada a sequência de jogos.

Quem vencer o Clássico-Rei desta quarta-feira vai garantir a vaga na final geral do Campeonato Potiguar de 2019, bem como uma das vagas na Copa do Brasil de 2020 e, pelo menos, a vaga na fase preliminar da Copa do Nordeste do ano que vem. O América, por ter sido líder na fase de pontos corridos, joga pelo empate para ficar com o troféu nesta noite.

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
11:44

Resultado de imagem para fotos de bibi costa e gilberto costa em 2008

De uma coisa ninguém pode duvidar, a esperteza política do deputado estadual Vivaldo Costa, quando se  trata de política, ele dorme e acorda pensando . Em 2008, em pleno apogeu do Partido dos Trabalhadores, com Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula presidente desde 2003, com aprovação superior a 87%, o Papa Jerimum, não perdeu tempo, formou uma chapa  para disputar a reeleição do Prefeito da época, Bibi Costa, tendo como vice Gilberto Costa do partido dos Trabalhadores, com essa chapa,com essa união, com presença das principais lideranças do PT no estado, como Fátima Bezerra e Mineiro,  foi possível usar as  grandes obras do governo federal em Caicó, como por exemplo o Complexo Turístico Ilha de Sant”Ana, como se fosse uma ação da gestão municipal, além do PT viabilizar recursos para outras obras em ações no município.

Com a eleição da governadora Fátima Bezerra para o governo do RN, tendo como vice, Antenor Roberto do PCdoB, o deputado Vivaldo Costa, usa uma nova estratégia, começa a elogiar os aliados do vice governador em Caicó, visando a formação de uma frente de partidos para a sucessão do próximo ano, evidente, nos mesmos moldes do que foi feito em 2008, na máximo seria oferecido ao Partido Comunista a vaga de vice do médico  Judas Tadeu. Resta saber, caso se confirme esse entendimento, qual seria a posição do Partido dos Trabalhadores ,e  da governadora Fátima Bezerra.

Um detalhe chama a atenção, mesmo Fátima Bezerra sendo a política mais votada em Caico, desde 2010 para federal, senador em 2014, e governadora em 2018, o Partido dos Trabalhadores e o PCdoB  não tem nenhum vereador na Câmara Municipal de Caicó.

 

 

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
11:12

Cleuzenir em encontro com Bolsonaro e o filho dele, Eduardo (Reprodução/ Youtube/ Facebook)

Em entrevista a Camila Mattoso e Ranier Bragon, na edição desta terça-feira (19) da Folha de S.Paulo, a professora aposentada Cleuzenir Barbosa, que foi candidata a deputada estadual pelo PSL em Minas Gerais nas últimas eleições, disse que se encontrou com Jair Bolsonaro (PSL) e que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, sabia do esquema de lavagem de dinheiro de recursos do fundo partidário usando candidatas mulheres.

“Era o seguinte: nós mulheres iríamos lavar o dinheiro para eles. Esse era o esquema. O dinheiro viria para mim e retornaria para eles”, afirmou em entrevista à Folha. Em sua página no Facebook, Cleuzenir também posa ao lado de Eduardo Bolsonaro (PSL/SP).

Segundo ela, no caso de Minas, a verba foi liberada formalmente pelo então presidente nacional da sigla, Gustavo Bebianno, demitido do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência nesta segunda-feira (18).

Álvaro Antônio era o comandante da sigla em Minas, responsável pela montagem das chapas. Parte do dinheiro público foi direcionado a quatro candidatas do PSL mineiro apenas para preencher a cota feminina de 30% das candidaturas e de verba eleitoral.

O dinheiro enviado a elas foi parar na conta de empresas de assessores, parentes ou sócios de ex-assessores do atual ministro do Turismo.

Cleuzenir, que pediu asilo político a Portugal, diz que saiu do Brasil por medo. “Me mudei exclusivamente por causa dessa situação. Peço para as mulheres que denunciem. Não fiquem caladas, se exponham, sim. Eu vou entrar com pedido de proteção à vítima. Esse povo é perigoso. Hoje eu sei, eles são uma quadrilha de bandidos”.

Leia a reportagem na íntegra.

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
10:55

População teme rompimento no açude de Santa Luzia

A população  de Santa Luzia está preocupada com a possibilidade de rompimento estrutural do açude d a cidade, após observarem anomalias na estrutura do manancial. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS na Paraíba divulgou na tarde desta segunda-feira (18) que está monitorando o açude de Santa Luzia, após as reclamações. Entre os problemas apontados, estão um buraco no coroamento da barragem, placas de concreto soltas e outros pequenos danos.

O senador José Maranhão também teria solicitado a inspeção ao coordenador do DNOCS, Alberto Gomes, depois que lideranças políticas da região manifestaram preocupação com o açude.

Segundo o DNOCS, técnicos que vistoriaram o açude de Santa Luzia, no entanto, asseguraram que os problemas estruturais apontados não representam qualquer risco de rompimento.

Apesar disso, o senador José Maranhão destacou a necessidade de o DNOCS vistoriar in loco a barragem, e que a prevenção deve ser uma prática constante nesses mananciais em todo o País.

Via ClickPB.

Do Blog. O acude de Santa Luzia no estado da Paraíba, é construído no mesmo do  Açude Esguicho que fica localizado na cidade de Ouro  Branco no RN.

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
10:37

FOTO: JANE DE ARAÚJO/AGÊNCIA SENADO

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, foi preso na manhã desta terça-feira (19/2) como parte da Operação Fantoche, que investiga um esquema de corrupção envolvendo um grupo de empresas que vem executando contratos, desde 2002, por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. As informações são da Globo News.

Andrade foi alvo de um mandato de prisão temporária, que inicialmente dura apenas cinco dias. Além dele, também foram alvos de mandados Ebron Costa Cruz, José Carlos Lira de Andrade, Ricardo Esper, Julio Ricardo Rodrigues Neves, Jorge Tavares Pimentel, Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva, Luiz Antônio Gomes da Silva, Júlio Ricardo Rodrigues Neves e Francisco de Assis Benevides Gadelha.

De acordo com a PF, a organização era voltada para a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões.

A ação conta com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU). Estão nas ruas 213 policiais federais e oito auditores da Corte de Contas. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.

O sistema S inclui entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac).

Operação

Agentes da Polícia Federal estão em sete unidades da Federação, inclusive na capital federal, para cumprir cumprir 10 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão contra envolvidos no suposto esquema de corrupção em contratos superfaturados.

Além do DF, a PF está nas ruas de Pernambuco, de São Paulo, da Paraíba, de Minas Gerais e de Alagoas. São apurados a prática de quatro crimes: fraude contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. Segundo os investigadores, os recursos eram desviados por meio de empresas de fachada.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) não comentou a prisão de Robson Andrade. O Metrópoles entrou em contato com o Ministério do Turismo, mas até a última atualização desta reportagem não obteve resposta.

A 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados. Ao todo, 213 policiais federais e oito auditores do TCU participam da operação.

Metrópoles

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
10:30

Foto: Reprodução/TV Globo

Paulo Vieira de Souza, operador financeiro ligado ao PSDB, foi preso em São Paulo nesta terça-feira (19), na 60ª fase da Operação Lava Jato. Alvo de prisão preventiva, ele deve ficar preso na Superintendência da PF de São Paulo. Agentes também cumprem mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-senador pelo PSDB Aloysio Nunes Ferreira Filho, suspeito de receber propina da Odebrecht.

Chamada “Ad Infinitum”, a 60ª fase da Lava Jato cumpre 12 mandados de busca e apreensão em São Paulo. Além dos mandados, foram bloqueados ativos financeiros dos investigados. A operação é feita com base em depoimentos de doleiros e funcionários da Odebrecht em fases anteriores da Lava Jato.

O advogado de Paulo Vieira de Souza, André Gehreim, informou ao G1 que “não teve acesso a qualquer documentação” e não vai comentar. Paulo Vieira de Souza já foi indiciado em outras fases da Lava Jato. O G1 tenta contato com assessores de Aloysio Nunes.

Ex-senador e ex-chanceler do governo Michel Temer, Aloysio foi nomeado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para a presidência da Investe SP, agência de promoção de investimentos de São Paulo.

O que é investigado

Paulo Vieira de Souza é apontado como peça-chave na lavagem de milhões de reais em favor da Odebrecht. O dinheiro era repassado ao chamado Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

O esquema investigado operou entre 2010 e 2011, para que a empreiteira desse dinheiro a campanhas eleitoras e pagasse propina a agentes públicos e políticos no Brasil. Ao todo, Paulo Vieira de Souza disponibilizou R$ 100 milhões em espécie a Adir Assad, um dos operadores do esquema. Assad, por sua vez, repassava o dinheiro ao doleiro Álvaro Novis, que realizava os pagamentos a agentes públicos e políticos, a mando da Odebrecht.

A investigação aponta uma transação de 2007, quando a Odebrecht transferiu € 275.776,4 para a conta de Paulo Vieira de Souza. A transferência foi feita por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd. A apuração identificou que, no mês seguinte à transferência, foi emitido um cartão de crédito em nome de Aloysio Nunes Ferreira, vinculado à conta de Paulo Vieira de Souza. O banco foi orientado a entregar o cartão de crédito no Hotel Majestic Barcelona, na Espanha, onde o Nunes estava hospedado.

A operação desta terça-feira aprofunda investigação de um esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht. Gerentes e dirigentes da Petrobras receberam dinheiro em espécie da empreiteira, segundo o Ministério Público Federal.

Paulo Vieira de Souza

Paulo Vieira de Souza foi diretor da Dersa, a empresa de rodovias de São Paulo. Ele já havia sido preso em maio de 2018 e em abril do mesmo ano, e nas duas ocasiões, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mandou libertá-lo por não ter verificado risco às investigações. Ele usa tornozeleira eletrônica após decisão da Segunda Turma do STF.

Ele é suspeito de participar de desvios de dinheiro nos governos do PSDB em São Paulo entre 2009 e 2011, de José Serra e Geraldo Alckmin.

Em São Paulo, o ex-diretor da Dersa responde a duas ações do Ministério Público Federal. Nestas ações, ele já é réu. Na primeira delas, ele é acusado de peculato, que é o desvio de dinheiro público. Na outra, ele responde por crime de cartel nas obras do trecho sul do Rodoanel, e também no sistema viário de São Paulo.

Aloysio Nunes Ferreira Filho

Aloysio Nunes Ferreira Filho é ex-senador pelo PSDB e ex-chanceler do governo Michel Temer. O ex-senador é suspeito de receber ilegalmente R$ 500 mil do grupo Odebrecht para financiar sua campanha para o Senado em troca de favores políticos. O STF autorizou a investigação contra ele, após pedido da Procuradoria-Geral da República.

Nunes está no mesmo inquérito que também pede a investigação do senador José Serra (PSDB) por supostas irregularidades no processo de licitação das obras do Rodoanel Sul que favoreceram a construtora Odebrecht, líder do consórcio vencedor do contrato.

De acordo com informações do documento, um grupo de construtoras combinava sua atuação na licitação para a construção do Rodoanel Sul para evitar a concorrência no processo. O grupo era formado por Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, Camargo Correa, Serveng Civilsan, OAS, Mendes Junior, Queiroz Galvão, CR Almeida, Constran e Odebrecht.

Em outro esquema, Nunes é apontado como beneficiário de dinheiro de caixa dois da concessionária CCR. A empresa, que atua na área de infraestrutura e administra rodovias em São Paulo, criou um esquema para fomentar o pagamento ilegal para diversas campanhas políticas. Neste esquema, Aloysio Nunes teria recebido R$ 1 milhão. Ele nega a acusação.

Ad Infinitum

O nome da operação remete ao fato de o caso parecer tratar de mais uma repetição do modo de atuação de alguns integrantes da organização criminosa, remetendo a um ciclo criminoso que nunca termina.

Ao todo, 46 agentes da PF cumprem os mandados em dez locais, nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba, todas em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba-PR. A operação é feita em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.

G1

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
07:16

O Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Caicó está completando 30 anos de sua fundação, que aconteceu no dia 18 de fevereiro de 1989.

Ao longo desse período, o SINDSERV garantiu a busca e ampliação dos direitos dos servidores públicos do município de Caicó, além de um protagonismo regional e estadual, através do apoio ao surgimento de novos sindicatos em municípios como Jucurutu, Acari, São João do Sabugi e Cruzeta, bem como uma atuação importante junto às centrais sindicais.

Ao adotar essa agenda de lutas em prol dos servidores, o SINDSERV teve atuação decisiva na melhoria dos salários dos servidores de Caicó, que até o ano de 1999 era considerado um dos piores da região, além de conquistas importantes como o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores e do magistério, a incorporação dos agentes comunitários de saúde e a melhoria gradativa nas condições de trabalho.

O SINDSERV ainda possui um leque de agenda de luta voltado para questão de gênero, a defesa do direito das mulheres, da juventude e das minorias. São lutas que fazem parte de uma perspectiva da busca de uma sociedade com mais justiça social, igualdade e solidariedade de classes.

A renovação das lideranças sindicais também é um propósito da luta do SINDSERV, dentro da perspectiva de que o movimento se renove e amplie a fronteira das suas lutas, envolvendo e conscientizando os servidores municipais sobre a importância de um Sindicato Forte e atuante e que atue diretamente na articulação política e discussão com os gestores municipais.

De acordo com Thiago Costa, presidente do SINDSERV, são 30 anos de conquistas e de grandes realizações, como os dois planos de carreira e a implantação do piso nacional do magistério. “O SINDSERV luta permanentemente pelos direitos dos servidores e pela melhoria das condições de trabalho”, afirmou.

Ao longo de 2019, o SINDSERV estará desenvolvendo um cronograma de atividades para comemorar a data e reafirmar a importância de um sindicato forte e cada vez mais atuante na luta dos direitos dos servidores e servidoras.

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
07:09

Comunicamos ainda que a agenda do deputado segue normal nesta terça-feira, 19. (Foto: Reprodução)

O deputado estadual Nabor Wanderley sofreu um acidente nesta segunda-feira (18), na BR-230, próximo da entrada do município de Juarez Távora, quando retornava de Patos para João Pessoa, com alguns membros de sua assessoria.

Em nota, Nabor afirmou que foi apenas um susto e todos estão bem, a agenda do parlamentar nesta terça-feira (19), segue normal.

Confira a nota

Assessoria de Comunicação do Deputado Estadual, Nabor Wanderley (PRB), comunica que o mesmo e equipe sofreram um acidente na BR-230, próximo a entrada de Juarez Távora quando se deslocava de Patos para João Pessoa, na tarde desta segunda-feira, 18.

O acidente ocorreu devido à pista molhada e o condutor do carro ter perdido o controle do veículo e o mesmo vir a capotar.

Graças a Deus, todos estão bem, apenas danos materiais. A equipe já se encontra em João Pessoa.

Comunicamos ainda que a agenda do deputado segue normal nesta terça-feira, 19.

Assessoria

Via ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


19/02/2019
07:05

O ministro Raul Araújo, Superior Tribunal de Justiça, determinou a imediata remessa dos autos da Ação Penal 880 à Justiça Estadual (Diretoria do Foro da Comarca de Natal-RN), para distribuição a uma das Varas Criminais competente.

Nela o ex-governador Robinson Faria, e outras duas pessoas, é acusado pelo Ministério Público Federal de embaraço à investigação de organização criminosa.

A justificativa

No entendimento do magistrado, após ouvir o Ministério Público Federal, findo o mandato de governador do acusado, encerra-se a competência do STJ.

Poderá haver ocasiões nas quais o término do mandato não altere a competência, mas isto somente ocorrerá se concluída “a instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais. Não é o caso dos autos, quando ainda não houve deliberação acerca do recebimento da denúncia”, disse o magistrado.

Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio