04/06/2019
06:42

A senadora Zenaide Maia esteve na manhã desta segunda-feira (03) reunida com prefeitos do RN e a bancada federal do Estado atendendo uma solicitação da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e da Frente Parlamentar Municipalista da Assembleia Legislativa do RN (AL/RN), além da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN). O encontro serviu para o pedido de apoio aos parlamentares para pautas municipalistas, buscando avanços especialmente na área financeira das prefeituras e câmaras de todo o Estado.

O encontro, no Auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), teve como pauta: Retirada dos Programas Federais do limite prudencial; Projeto de lei, disciplinando prestações de conta e aplicações de sanções pelo TCE; Engajamento da bancada municipalista para o cumprimento da carta dos Prefeitos e o Reforço aos Deputados Federais e Senadores, para a PEC 56/2019.

Para senadora Zenaide Maia, a reunião foi muito importante. “Gostaria de parabenizar aos organizadores do evento, pois dá visibilidade as necessidades dos municípios. Todas as pautas são importantes. Eu estou disposta a contribuir com todas os pedidos, afinal são nos municípios onde as pessoas nascem e vivem”, garantiu a senadora.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:38

José Aldenir / Agora RN

Encontro da Femurn aconteceu no auditório da Fiern

Prefeitos de municípios do Rio Grande do Norte cobraram de membros da bancada potiguar no Congresso e na Assembleia Legislativa, o apoio a duas propostas de emenda à Constituição (PECs) que esticam os mandatos de prefeitos e vereadores por dois anos. O objetivo das propostas, que tramitam na Câmara Federal, é provocar uma eleição geral em 2022, com votação para todos os cargos da República.

De acordo com o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) – que representa os prefeitos do Estado –, José Leonardo Cassimiro, a unificação das eleições a partir de 2022 resultaria em uma diminuição de algo em torno de 50% nos gastos da Justiça Eleitoral com pleitos apenas para prefeito e vereador, como está previsto para acontecer no ano que vem.

“Já que nós estamos em crise, vamos diminuir custos. Essas eleições chegam a custar entre de 3 a 4 bilhões de reais, um ano sim e o outro não”, afirmou Cassimiro, que também é prefeito de São Paulo do Potengi e seria beneficiado com mais dois anos de mandato caso a proposta avance.

A sugestão dos prefeitos potiguares foi dada nesta segunda-feira, 3, à senadora Zenaide Maia (Pros) e aos deputados federais Rafael Motta (PSB) e Walter Alves (MDB). Eles participaram, no auditório da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), de um encontro entre prefeitos e parlamentares. A reunião é a terceira de uma série de eventos para discutir pautas municipalistas. Além da senadora e dos deputados federais, também compareceram ao encontro os deputados estaduais Gustavo Carvalho (PSDB) e Hermano Morais (MDB).

Na reunião desta segunda-feira, foi discutido o teor de duas PECs: a 56/2019, apresentada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC), e a 376/2009, protocolada há dez anos pelo então deputado Ernandes Amorim. A primeira proposta estica o mandato dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores até 2022. Já a segunda, além de unificar a realização dos pleitos, propõe a ampliação no tempo de mandato de senadores (de oito para dez anos) e dos outros cargos (de quatro para cinco anos).

Os prefeitos e parlamentares potiguares discutiram, também, sobre o leilão da chamada “cessão onerosa” do pré-sal, previsto para acontecer em outubro deste ano.

Em 2010, o governo federal e a Petrobras assinaram o acordo da “cessão onerosa”, que permitiu à estatal a exploração de 5 bilhões de barris de petróleo na Bacia de Santos. À época, a Petrobras pagou R$ 74,8 bilhões. A estimativa atualizada da União, porém, é que a área pode render ao todo 11 bilhões de barris. Por disso, quer fazer um megaleilão do volume excedente, o que poderia render até R$ 100 bilhões aos cofres públicos. Os prefeitos defendem que parte disso seja repassado aos estados e municípios.

Foram debatidos, ainda, projetos que tramitam no Congresso que alteram a chamada Lei das Licitações, que estabelece regras para compras públicas. Os prefeitos defendem uma desburocratização dos processos.

“Somente através da atenção às questões municipalistas, é possível ajudar o País a proclamar apenas um discurso. São assuntos de interesse geral, que ajudam a sair da crise, unificar ações e otimizar os serviços em prol da população e da sociedade”, ressaltou o presidente da Femurn.

Na opinião de Leonardo Cassimiro, as prefeituras merecem atenção dos parlamentares por serem “a parte mais fraca” da federação. Segundo ele, os prefeitos sofrem por falta de recursos para financiar a execução da política pública.

Em relação à proposta acordada pelo relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), de retirar os servidores estaduais e municipais da reforma, o presidente da Femurn declarou que “o que for atribuição de estados e municípios será apoiado”.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:34

 

Elpídio Júnior / CMN/Agora RN
Natália Bonavides, deputada federal eleita com quase 113 mil votos

A deputada federal Natália Bonavides defendeu que o seu partido, o PT, tenha candidatura própria à Prefeitura do Natal nas eleições de 2020. Ela negou, contudo, que tenha pretensões de disputar a sucessão do prefeito Álvaro Dias. Segundo a parlamentar, “não faltam opções” dentro da legenda para concorrer no ano que vem.

“Nós deveríamos apresentar um nome. Acho que temos um projeto para Natal, assim como tivemos um projeto para apresentar ao Rio Grande do Norte. Eu acho que o partido deve fazer o debate e pensar em quais nomes estariam aptos. E eu acho que opções não faltam. Tem muita gente qualificada para fazer esse debate em Natal”, declarou, em entrevista ao programa Manhã Agora, apresentado por Tiago Rebolo e Vicente Serejo na rádio Agora FM (97,9).

Petistas têm defendido o lançamento da candidatura de Natália a prefeita de Natal como estratégia para ampliar a ocupação de espaços pelo partido. Deputada federal de primeiro mandato – após obter 43 mil votos na capital potiguar, superando todos os adversários –, ela daria lugar na Câmara ao seu primeiro suplente, o ex-deputado estadual Fernando Mineiro, caso fosse eleita no âmbito municipal. O PT potiguar teria, assim, mandatos no Governo do Estado (Fátima Bezerra), na Prefeitura (com Natália), no Senado (com Jean Paul Prates) e na Câmara dos Deputados (com Mineiro).

Para a deputada, contudo, que descarta ser candidata a prefeita, essa possível estratégia serve apenas para “quem só pensa no pós-eleição”. “Está sendo um governo federal com medidas tão desastrosas, de caráter autoritário e que não consegue viver com a diversidade, que eu acho que o meu papel na oposição (é mais importante)”, ressaltou.

A parlamentar agradeceu às menções ao seu nome e disse interpretar a defesa de sua candidatura a prefeita como um “reconhecimento” pelo trabalho, mas reiterou que pretende continuar dedicada ao mandato em Brasília. “A conjuntura nacional está absolutamente grave. A gente não passa uma semana sem notícia ruim. Até por isso decidi ser candidata a deputada federal. A conjuntura nacional está sendo determinante e é onde acho que posso dar uma contribuição maior”, acrescentou.

Natália Bonavides assegurou que sua fala não é “blefe”. “Eu não sou de blefar. Eu anunciei que seria candidata a deputada federal muito tempo antes. Até porque gosto de fazer campanha organizada. Mas é o cenário nacional que requer todo o meu foco que eu puder dedicar a fazer oposição às medidas que estão tirando direitos da população nesse governo”, encerrou.

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:28

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou nesta segunda-feira (3) que pode pautar a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019) para votação no plenário da Casa no mês de julho. Para garantir quórum alto de presença, Maia está barrando pedidos de viagem de deputados após o feriado de Corpus Christi, no dia 20 deste mês.

Segundo o deputado, o quórum da Casa terá que estar perto de 500 deputados. Maia disse que todos os pedidos de viagem após 20 de junho estão sendo negados para que se possa, a partir dessa data, voltar a atingir o quórum de 500, 505 deputados. “Hoje estamos na média com 475, 480, e a gente precisa recuperar esses 20 para ter uma margem tranquila para aprovar a Previdência já no final do mês ou no início do mês que vem”, afirmou o presidente da Câmara.

Além do feriado, os meses de junho e julho são marcados pelas festas juninas, que costumam atrair os parlamentares para suas bases políticas e, assim, esvaziam as votações do plenário. A perspectiva de Rodrigo Maia é garantir a votação antes do recesso legislativo, que começa no dia 18 de julho. Por ser tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), o texto precisa ser aprovado em dois turnos por 308 deputados antes de seguir para o Senado.

“A gente tem que ter 350 [votos] prontos para votar para ter a garantia que vão sobrar uns 320, 330. Se a gente conseguisse uma pactuação com todos os governadores, do PSB, do PT, do DEM, do MDB, do PSDB, aí, sim, a gente poderia estar sonhando com o número de 400 deputados. Seria uma sinalização histórica, uma votação histórica, com uma sinalização muito forte para toda a sociedade [de] que nós vamos tirar os temas que são da questão fiscal, previdenciária, do nosso embate ideológico, vamos racionalizar esse tema”, afirmou.

Tramitação

Nesta terça-feira (4), a comissão especial que analisa a proposta que altera as regras de aposentadoria promoverá um seminário com pesquisadores de diversos países para troca de experiências em previdência social. Depois disso, o relatório já poderá ser votado no colegiado.

A proposta de reforma da Previdência recebeu 277 sugestões de alteração ao texto. As emendas serão analisadas pelo relator da comissão, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que pode acatá-las, ou não, no todo ou em parte. Moreira tem afirmado que apresentará o relatório até o dia 15 de junho. O relator, no entanto, declarou que pode antecipar a conclusão do trabalho.

“Nós continuamos com o prazo até o dia 15, mas estamos também no esforço de ajudar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a cumprir o cronograma que ele deseja. Portanto, nós podemos até adiantar um pouco, mas sempre dentro desse prazo de, no máximo, até o dia 15. Mas é possível que até o final da semana que vem, no começo da outra, a gente entregue esse relatório”, disse Moreira.

Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


04/06/2019
06:23

O Senado aprovou nesta segunda-feira (3) por 55 votos a 12 a medida provisória (MP) que cria dois programas de combate a fraudes na Previdência Social.

De acordo com o governo, a MP tem potencial para gerar economia de cerca de R$ 10 bilhões por ano.

A medida foi editada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano e aprovada na semana passada pela Câmara. Se não tivesse sido aprovada pelo Senado nesta segunda-feira, perderia a validade.

Tradicionalmente, o Senado não realiza sessões de votação às segundas-feiras. Por isso, no último fim de semana, os articuladores políticos do governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mobilizaram parlamentares.

O objetivo da mobilização foi conseguir a presença de pelo menos 41 senadores na sessão desta segunda-feira, número necessário para iniciar o processo de votação. O quórum foi atingido por volta das 17h, e o resultado da votação foi proclamado às 21h.

A mobilização contou, por exemplo, com reuniões do secretário de Previdência, Rogério Marinho, e técnicos do Ministério da Economia com senadores. Os emissários do ministro Paulo Guedes acompanharam a votação no plenário e atuaram no convencimento dos parlamentares.

Além disso, o filho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), subiu à tribuna para defender a proposta.

De acordo com o porta-voz do governo, o presidente Bolsonaro avalia que a MP tem “extrema importância” para o que o governo chama de “nova Previdência” e por isso, no fim de semana, “estabeleceu contato” com senadores.

Mesmo com a MP em vigor desde janeiro, e até mesmo com a aprovação nesta segunda-feira, o governo ainda não pode iniciar o “pente-fino” nos benefícios. Isso porque a MP cria dois programas que preveem pagamento de bônus a peritos, e o Congresso ainda precisa aprovar um outro projeto para autorizar gastos extras para o governo.

G1

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04/06/2019
06:16

O debate sobre a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência ampliou a pressão por um ato enfático de políticos do Nordeste a favor da proposta.

Há, porém, divergências entre expoentes da região. Enquanto governadores reivindicam a exclusão de alguns itens do projeto, ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente do DEM, quer que o Congresso obrigue os que quiserem aderir ao novo regime a formalizar a decisão.

Neto avisou que vai trabalhar ativamente para convencer parlamentares a encamparem seu entendimento. A maioria do DEM já teria aderido à tese de que governadores e prefeitos devem, no mínimo, enviar projeto de lei às assembleias ou câmaras municipais explicitando a adesão às novas regras de aposentadoria.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), diz que os colegas devem “colaborar com o esforço que o Congresso está fazendo” e se mobilizar não só para ampliar o apoio dentro de seus partidos à reforma como também o das bancadas regionais.

Helder e os outros dois governadores do MDB, o do DF e o de AL, desembarcam em Brasília nesta quarta (5) para conversar com o partido e com deputados de suas unidades federativas.

FOLHAPRESS – PAINEL

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04/06/2019
06:15

O “Plano Mansueto”, programa de socorro financeiro aos estados, aterrissou na Casa Civil. O texto da equipe econômica prevê que, para acessar financiamentos, os governadores escolham três medidas de ajuste fiscal de um cardápio com sete opções. Uma delas cria a figura da “unidade de tesouraria”, que centralizaria as contas de todos os Poderes, impondo restrições de gastos para além dos governos locais. A independência orçamentária tem preservado o Judiciário de cortes.

A proposta finalizada pelo time de Paulo Guedes foi remetida à Casa Civil para uma última análise antes da remessa ao Congresso. O “Plano Mansueto” vai tramitar como projeto de lei complementar.

A “unidade de tesouraria” é uma forma de incluir legislativos e judiciários locais no esforço de contenção de gastos num cenário que combina estados endividados e perdas na arrecadação.

PAINEL FOLHA

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03/06/2019
05:10

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:58

O Ministério da Educação decidiu retaliou a ação de procuradores do Rio Grande do Norte sobre a conduta do ministro Abraham Weintraub e afirmou que os membros do Ministério Público Federal agem politicamente.

Na quarta, procuradores da República no Rio Grande do Norte anunciaram ação por danos morais coletivos decorrentes de condutas praticadas desde que ele assumiu a pasta, em abril deste ano.

Conforme revelou o Blog  em primeira mão, o ministro sugeriu que alunos da UFRN, IFRN e Ufersasubstituíssem servidores terceirizados. Além disse, ele afirmou que as “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.

Para o MPF, as condutas do titular do MEC são discriminatórias, não estando protegidas pela liberdade de expressão, pois mancham a honra e a imagem pública dos professores e alunos.

A ação é assinada pelos procuradores Emanuel Ferreira, Renata Muniz, Raphael Bevilaqua, Jorge Luiz Ribeiro, Felipe Moura, Caroline Maciel e Fernando Rocha. Eles pedem R$ 5 milhões de indenização.

À Folha de S.Paulo, o MEC afirmou que a ação proposta pelos procuradores é política.

“Isso surpreende e quiçá denota o caráter político da medida, já que os veículos de comunicação dela tiveram conhecimento antes mesmo do suposto demandado e da ação ter sido formalmente protocolizada perante a instância judicial competente”.

O ministério argumenta que a ação “sequer foi distribuída a uma das varas da Justiça Federal de Natal (RN). Em pesquisa no site da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, não consta nenhuma ação judicial ainda contra o ministro da Educação”.

Via Blog do Dina.

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:24

No último sábado, 1º, em Caicó, o Poder Executivo Estadual reuniu representantes da 39 queijeiras vinculadas às duas cooperativas beneficiadas pelo Programa de Valorização do Queijo Artesanal do Seridó.

A reunião, realizado no centro Dom Wagner, teve a participação do secretário estadual de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, diretores da Emater, César Oliveira, do Idiarn, Mário Manso, da Emparn, Rodrigo Maranhão e do secretário adjunto de Agricultura, Alexandre Wanderley, que trataram da licitação para contratar os serviços de construção dos prédios para instalação das queijeiras e aquisição de equipamentos.

O Programa de Valorização das Queijeiras Artesanais do Seridó é financiado com recursos do empréstimo contratado pelo Governo do Estado ao Banco Mundial, dentro do projeto Governo Cidadão. Serão construídas instalações físicas para as unidades produtivas na região Seridó e outras seis unidades de beneficiamento de leite no Alto Oeste, Açu-Mossoró, Sertão do Apodi, Sertão Central, Potengi, Agreste Litoral Sul.

O investimento é de R$ 23 milhões. Os beneficiários foram habilitados através do Edital de Apoio à Cadeia Produtiva do Leite e Derivados da Agricultura Familiar.

Com o programa, os pequenos produtores terão apoio financeiro e técnico para organizar a produção, melhorar a qualidade e atender as exigências das normas sanitárias e de comercialização.

A governadora Fátima Bezerra afirma que “o objetivo é a regularização sanitária das unidades de beneficiamento, adequação da infraestrutura, aquisição de maquinário e equipamentos, melhoria na logística do transporte, comercialização e capacitação de pessoal”. A regularização é importante ainda para que as cooperativas recebam o selo das instituições sanitárias como o Serviço de Inspeção Municipal; Instituto de Defesa e Inspeção Sanitária (IDIARN); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o que atende as exigências para a comercialização dentro e fora do Rio Grande do Norte.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:17

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro (RJ). Segundo o jornal O Globo, quatro deles não tinham crachá funcional da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O vendedor aposentado José Procópio Valle e Maria José de Siqueira e Silva, pai e tia de Ana Cristina, trabalharam cinco e nove anos, respectivamente.

O senador disse que os parentes da ex-mulher do presidente foram nomeados porque eram “qualificados para as funções que exerciam”.

Em abril, Queiroz, Flávio Bolsonaro e outras 84 pessoas e 9 empresas tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrados pela Justiça do Rio a pedido do Ministério Público. Segundo o jornal O Globo, os promotores encontraram indícios robustos de uma organização criminosa no gabinete do atual senador quando ele era deputado na Alerj por recolher parte do salário dos assessores, prática conhecida como “rachadinha”, e fazer transações imobiliárias com valores fraudados para “lavar dinheiro”.

O ex-assessor alega que arrecadava o dinheiro dos colegas de gabinete para contratar outros assessores externos para aumentar a capacidade eleitoral de Flávio Bolsonaro, mas que o então deputado estadual não tinha conhecimento.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:11

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde que o presidente Jair Bolsonaro tomou posse, há cinco meses, pesquisas mediram aumento em sua taxa de desaprovação. O mais recente levantamento do instituto Ideia Big Data mostra que o desembarque do bolsonarismo tem sido mais significativo em parte expressiva do eleitorado que votou no então candidato do PSL apenas no segundo turno da eleição presidencial de 2018. Essa parcela de eleitores, em tese, aderiu a Bolsonaro com o objetivo de evitar a volta do PT ao governo federal.

A desaprovação da atual administração tem como eixo central a persistência da crise econômica e do desemprego em níveis elevados.

Segundo a pesquisa da Ideia Big Data, a maior parte dos eleitores que optaram por Bolsonaro e hoje rejeita o governo é formada por mulheres com idade entre 25 e 40 anos, integrantes das classes B e C, não evangélicas e que vivem em cidades com mais de 200 mil habitantes nas regiões Norte e Nordeste.

Eles votaram no presidente apenas no segundo turno e representam cerca de 10 pontos porcentuais dos 18 que Bolsonaro perdeu desde a posse, conforme a série mensal de pesquisas do Ideia Big Data.

Um dos argumentos apresentados para o recuo no apoio a Bolsonaro é o desconhecimento das propostas do então candidato durante a campanha eleitoral, segundo o economista e pesquisador Maurício Moura, fundador do instituto.De acordo com Moura, a este argumento se somam outros fatores: os ruídos provocados por integrantes do governo nas redes sociais e a ausência de medidas para gerar empregos e combater a crise econômica.

Moradora da Lomba do Pinheiro, bairro periférico de Porto Alegre, a empreendedora Elaine Lima, de 36 anos, votou no 17 (o número do PSL) de Bolsonaro em busca de mais segurança. Mas se diz agora decepcionada. “O que me atraiu, principalmente, foi o discurso do Bolsonaro de combate à violência. Ele parecia ser porreta naquilo que falava. Aqui na região a criminalidade tomou conta, é um bangue-bangue diário. Eu tenho medo de andar nas ruas e acreditei nele durante as eleições. Mas o Bolsonaro assumiu como presidente e a gente não vê nada. Eu já perdi as esperanças. Não vejo um bom futuro para nós”, afirmou.

Para Moura, essa camada da população, que ele chama de “classe média-média”, é “mais sensível às questões econômicas”. “Muito do apoio que Bolsonaro teve no segundo turno foi mais por rejeição ao PT do que por identificação com a plataforma dele. Bolsonaro não expôs de maneira plena suas plataformas durante a campanha e muitos estão conhecendo só agora as propostas do presidente para diversas áreas.”

O pesquisador reiterou que muitos eleitores votaram em Bolsonaro sem conhecer bem as ideias do presidente. “Isso dá um apoio muito frágil.” Um exemplo disso é o decreto que facilita o acesso a armas de fogo. Nos últimos dias, Bolsonaro passou a reforçar a ideia de que, no Planalto, não vai abandonar as promessas de campanha.

Moura afirmou que a aprovação ao governo sofreu uma queda abrupta nos dois primeiros meses de mandato e, agora, se estabilizou. Mas a dificuldade em cumprir promessas de crescimento econômico a médio prazo e as investigações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) podem causar um descolamento ainda maior, atingindo o núcleo duro do bolsonarismo.

A Ideia Big Data vem consultando eleitores sobre o desempenho do governo desde o início do ano, sempre entre os dias 3 e 6 de cada mês. O acompanhamento mostra forte queda na aprovação do presidente. A soma dos eleitores que aprovam ou aprovam totalmente o governo era de 49% em janeiro. Hoje, é de 31%.

Já a soma dos que desaprovam ou desaprovam totalmente o governo subiu de 21% para 36% entre janeiro e maio. A Ideia Big Data ouviu 1.660 pessoas. A margem de erro é de 3,2 pontos, para mais ou para menos.

‘Antissistema’. Para o publicitário Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, especializado na classe C, o eleitorado que votou em Bolsonaro no segundo turno não era apenas antipetista, mas antissistema. “É um voto que foi para Bolsonaro a partir da facada”, afirmou ele, numa referência ao atentado sofrido por Bolsonaro durante campanha de rua em Juiz de Fora (MG), em setembro passado.

Segundo ele, presidente e governo entram na zona de risco ao optar por um discurso no qual mantêm os ataques a adversários e fazem acenos à sua base fiel. “A população está cansada desse processo de divisão e o governo perde todas as oportunidades de sair dele. No governo, Bolsonaro mantém o discurso de candidato a deputado, em que o apoio de apenas uma parcela da sociedade já é suficiente.”

A insatisfação de Elaine aumentou com a decisão tomada pelo governo, em março, de não renovar a permanência do efetivo da Força Nacional no Rio Grande do Sul. Ela deixou de acompanhar o noticiário político. “A política me deixa muito triste e irritada. Não vejo mais televisão e, quando escuto no rádio as notícias de política, não consigo mais acompanhar. Olha o que o aconteceu com a Educação? É só besteirol.”

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:08

Foto: Yara Nardi/Reuters

O papa Francisco disse neste domingo (2) que os políticos não devem “nunca semear ódio e medo” ao responder uma pergunta sobre Matteo Salvini, homem forte da Itália e líder da extrema direita

O pontífice disse aos jornalistas, no voo de volta de uma viagem de três dias à Romênia, que seria “muito imprudente” de sua parte expressar uma opinião sobre o vice-primeiro-ministro e ministro do Interior, líder do partido anti-imigração Liga.

Francisco insistiu que não recebeu Salvini – que sempre carrega um terço católico em seus comícios – apenas porque o ministro não solicitou uma audiência privada.

“Rezo por todos, para que os italianos avancem, para que se unam”, disse, dias depois de os partidos de extrema direita da Itália ganharem mais 40% dos votos nas eleições europeias, em grande parte graças a sua mensagem contra a imigração.

“Devemos ajudar os políticos a serem honestos (…) Um político nunca deve semear ódio e medo, nunca”, declarou.

Francisco também repetiu seu pedido para que a Europa “supere as divisões e as fronteiras”.

“Vemos fronteiras na Europa e não servem para nada. Por favor, não deixem que a Europa seja derrotada pelo pessimismo ou pelas ideologias”.

“A Europa não está sendo atacada por armas, ou bombas, mas por ideologias”, concluiu.

AFP

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:05

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vem sendo pressionado por seus pares a adotar uma posição mais firme com outros Poderes e a Câmara.

Senadores se revezaram na tribuna nos últimos dias cobrando que Davi não aceitasse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviasse medidas provisórias com prazo apertado para apreciação pela Casa.

Eles criticam também o que consideram posicionamento governista de Davi e pedem que ele desengavete a CPI da Lava Toga, que tem o propósito de investigar magistrados.

A pressão começou a ficar mais evidente na semana retrasada, depois que o presidente Jair Bolsonado compartilhou mensagem em que dizia que o Brasil era “ingovernável” por causa de conchavos e de afirmar que o grande problema do país é a política.

“Atravesse a rua. Sente na frente deste presidente da República e diga que o que o senhor está presidindo é o Congresso Nacional. Este Congresso precisa de paz para trabalhar”, afirmou a senadora Rose de Freitas (PODE-ES) em 21 de maio.

Na terça-feira passada (28), as críticas começaram na reunião de líderes partidários, onde é definida a pauta de votações. Naquele dia, estava marcada a votação da MP 870, medida provisória que define a atual estrutura do governo.

Depois de duas horas de discussões a portas fechadas, não se chegou a um consenso sobre tentar devolver o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Justiça.

Temendo que a MP perdesse a validade, Bolsonaro e seus ministros passaram a defender que os senadores apenas carimbassem a MP do jeito que havia chegado da Câmara. Uma carta com o apelo foi encaminhada ao presidente do Senado para que fosse lida aos integrantes da Casa.

Naquele mesmo dia, Bolsonaro, Davi, Maia e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, reuniram-se para discutir um pacto com metas e intenções em resposta às reivindicações feitas durante as manifestações de rua do final de semana anterior.

Davi abraçou a causa sob o discurso de que era preciso atender o apelo de Bolsonaro.

“Quando vemos o Judiciário, o Executivo, o Legislativo, ficamos alegres por saber que estão conversando. A gente só precisa ver os resultados desta conversa, e o primeiro não agradou alguns senadores, que foi a gente se quedar diante de uma carta do Executivo”, disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Na sexta-feira (31), Davi defendeu o diálogo entre Executivo e Legislativo. “Quando o presidente procura o diálogo e entendimento direto com os Poderes, está fazendo um sinal de que quer conversar, quer dialogar, quer fazer política”, afirmou.

Mas, ao microfone, durante a sessão da MP 870, senadores protestaram não só contra o pedido do governo, mas também pelo comportamento da Câmara, que mandou a proposta com curto prazo para apreciação e dando sinais de que não avaliaria eventuais alterações feitas pelo Senado.

Folhapress

Publicado por: Chico Gregorio


03/06/2019
04:01

 

O jornal O Globo, edição deste domingo (2), registra que ex-assessores de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) não co

De acordo com reportagem do jornalão dos Marinho, nove parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PSL), tiveram o sigilo bancário quebrado pela Justiça a pedido do Ministério Público.

“O GLOBO apurou que ao menos quatro deles têm dificuldades para comprovar que, de fato, assessoraram Flávio”, diz a publicação.

A partir do vazamento de movimentação atípica de R$ 1,2 milhão pelo ex-assessor Fabrício Queiroz, amigo da família Bolsonaro, o Ministério Pública investiga a prática de “rachadinha” no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Desde fevereiro deste ano, Flávio ocupa vaga de senador eleito pelo Rio em 2018.

Publicado por: Chico Gregorio