Nejmi Aziz, esposa do senador e ex-governador do Amazonas Omar Aziz, foi presa pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (19). Foram presos temporariamente, além da ex-primeira dama, três irmãos de Omar, três policiais militares e uma oitava pessoa não identificada. Todos são alvos da operação Vertex, que investiga a prática de crimes de corrupção passiva, lavagem de capitais e organização criminosa. Um nono alvo das investigações, em Brasília, tem mandado de prisão em aberto.
Nejmi é vice-presidente estadual do PSD-AM e nas últimas eleições concorreu ao cargo de deputada estadual, mas não foi eleita. Seu marido, Omar Aziz, foi governador do Amazonas entre os anos de 2010 e 2014. Desde 2014 ele ocupa vaga no senado. Em 2018 Omar tentou a reeleição ao governo, mas terminou em quarto lugar.
Os três irmãos de Omar Aziz, presos ao longo da manhã desta sexta, são: Murad, Amim e Mansour Aziz. A PF não repassou maiores informações sobre os policiais presos. A operação cumpre agora um 9º mandado de prisão, em Brasília.
Ao G1, por meio de nota, a assessoria de imprensa de Omar Aziz informou que ainda não teve acesso aos autos do processo e que aguarda o seu advogado ter acesso para poder se manifestar. A reportagem não conseguiu contato com a defesa da ex-primeira-dama ou dos três irmãos Aziz.
Os governadores do Nordeste emitiram uma carta externando espanto e indignação com as declarações do presidente Jair Bolsonaro acerca dos governadores da região que foram tratados como “governadores de Paraíba”.
Os gestores lamentaram a postura do presidente, lamentaram as orientações de retaliação direcionadas ao governador Flávio Dino, do Maranhão, ao afirmar que ele é o pior e completando: “não tem que ter nada para esse cara”.
Os gestores encerram a carta cobrando esclarecimentos.
Confira carta na íntegra
Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.
A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) vai recebeu ontem no teatro Adjuto Dias o título de Cidadã Caicoense., sobre o evento, Natália que vem sendo o destaque da bancada federal do RN declarou:
“Feliz em receber o título de cidadã caicoense. Caicó é importante na economia do nosso estado, é uma cidade muito acolhedora e grande referência cultural potiguar”, declarou Natália.
“Em um dia, ele atacou Míriam Leitão, desprezou a fome –contrariando a ciência e o senso comum, pois basta andar na rua–, e chamou os governadores do Nordeste de ‘paraíbas’. A cabeça dele é movida pelo confronto, e o coração, infelizmente, está possuído de ódios.” Esta foi a reação do governador Flávio Dino (PC do B-MA) às falas controversas de Jair Bolsonaro. Criticado pelo presidente, concluiu: “Só sei que sou o pior dos gestores na visão dele, o que para mim é uma honraria”.
Dino diz que ele e os demais governadores da região vão aguardar manifestação do Planalto sobre o vídeo no qual Bolsonaro aparece fazendo críticas aos gestores nordestinos. “Como não conhecemos o contexto, fica até difícil entender”, explica.
Antes de iniciar café da manhã com jornalistas, nesta sexta (19), o presidente cochichou com Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Um microfone captou o áudio.
Há ruídos, mas é possível detectar que o presidente usa a expressão “governadores de Paraíba” e, em seguida, afirma que “o pior [inaudível] o do Maranhão”. Depois, de maneira clara, diz: “Não tem que ter nada para esse cara”.
Para Dino, que foi juiz federal e presidente da associação que representa esta classe de magistrados, confirmada a referência pejorativa à região, Bolsonaro pode ter incorrido em crime de preconceito regional, equiparado ao de racismo.
Há, ainda, na ordem dada para “não ter nada para esse cara”, espaço para apontar desvio de finalidade na gestão por quebra de impessoalidade.
Painel/Folha de S.Paulo
“O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta sexta-feira (19) um grupo de jornalistas estrangeiros para um café da manhã. Os jornalistas cobraram do presidente um comentário sobre o ato de intolerância de que foi vítima a jornalista Miriam Leitão, no fim de semana.
Miriam e o marido, Sérgio Abranches, participariam de uma feira literária em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Em redes sociais, foi organizado um movimento de ataques e insultos à jornalista, cuja postura de absoluta independência foi tratada como um posicionamento político de esquerda e de oposição ao governo Bolsonaro.
Em resposta aos correspondentes internacionais, o presidente Jair Bolsonaro disse que sempre foi a favor da liberdade de imprensa e que críticas devem ser aceitas numa democracia.
Mas, depois, afirmou que Miriam Leitão foi presa quando estava indo para a Guerrilha do Araguaia para tentar impor uma ditadura no Brasil e repetiu duas vezes que Miriam mentiu sobre ter sido torturada e vítima de abuso em instalações militares durante a ditadura militar que governava o país então.
Essas afirmações do presidente causam profunda indignação e merecem absoluto repúdio. Em defesa da verdade histórica e da honra da jornalista Miriam Leitão, é preciso dizer com todas as letras que não é a jornalista quem mente.
Miriam Leitão nunca participou ou quis participar da luta armada. À época militante do PCdoB, Miriam atuou em atividades de propaganda.
Ela foi presa e torturada, grávida, aos 19 anos, quando estava detida no 38º Batalhão de Infantaria em Vitória. No auge da ditadura de 64, em 1973, Miriam denunciou a tortura perante a 1ª Auditoria da Aeronáutica, no Rio, enfrentando todos os riscos que isso representava na época.
Narrou seu sofrimento aos militares e ao juiz auditor e esse relato consta dos autos para quem quiser pesquisar.
A jornalista foi julgada e absolvida de todas as acusações formuladas contra ela pela ditadura. A absolvição se deu em todas as instâncias.
É importante ressaltar que Miriam Leitão, ao longo dos governos do Partido dos Trabalhadores, foi também alvo constante de ataques. Não questionaram, como agora, o sofrimento por que passou na ditadura, mas a ofenderam em sua honra pessoal e profissional em discursos do ex-presidente Lula em palanques, e até mesmo a bordo de avião de carreira, quando Miriam Leitão ouviu insultos e ofensas por parte de militantes petistas, que então a chamavam de neoliberal e direitista.
Esses insultos, no passado como agora, em sinais trocados, apenas demonstram a maior das virtudes de Miriam como profissional: a independência em relação a governos, sejam de esquerda ou de direita ou de qualquer tipo.
A Globo aplaude essa independência, pedra de toque do jornalismo profissional, e se solidariza com Miriam Leitão”.
Uma solidariedade compartilhada por nós, seus colegas da TV Globo, da rádio CBN e do jornal “O Globo”.
A carreira de palestrante de Deltan Dallagnol, chefe dos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba, será investigada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão de fora da corporação existente para vigiar a categoria. Dallagnol planejou usar a esposa de laranja para disfarçar a violação de leis que proíbem membro do MP de ter empresa comercial, conforme conversas reveladas pelo Intercept. Precisava chegar a tanto por dinheiro?
Os procuradores de Justiça já são bem pagos pelos brasileiros. Era de 28,9 mil reais o salário inicial no último concurso do Ministério Público Federal (MPF), realizado entre 2016 e 2017. Valor capaz de botar os aprovados no 1% mais rico do País, clube vip do qual se parte em caso de renda mensal de 27 mil, nas contas do IBGE.
O contracheque de Dallagnol em junho foi de 36,7 mil reais, fora as férias: 33.689 de salário, 910 de auxílio-alimentação e 2.158 de auxílio-pré-escolar. O do colega Roberson Pozzobon, que seria sócio da firma de palestras desenhada por Dallagnol, foi igual, exceto pela mordomia escolar. Dallagnol tem dois filhos.
Carta Capital
O vereador ex-presidente da câmara de Jardim do Seridó, Iron Júnior, foi condenado a 7 meses de prisão, por ter desacatado e agredido verbalmente servidores públicos municipais de Jardim do Seridó, no cumprimento de suas respectivas funções.
Após audiências, a MM Juíza da comarca de Jardim do Seridó condenou Iron júnior a 7 meses de prisão, em regime aberto, e por ser réu primário, poderá recorrer em liberdade, e ainda terá o benefício de substituição da pena restritiva de direitos de prestação pecuniária em pagamento de 03 salários mínimos.
Via Barra Pesada.
A XIX Marcha dos Idosos que aconteceu na manha desta sexta-feira (19), com a presença de 22 municípios do Seridó e a participação de três mil idosos. A concentração foi iniciada às das 7h30 na Praça Dr. José Augusto (Praça da Alimentação) e saindo em caminhada às 8h para a Catedral de Sant’Ana, onde houve a celebração da Santa missa, logo em seguida a Semthas vai ofereceu um café na Ilha de Sant’Ana com confraternização de todos os idosos, os visitantes e o tradicional forró pé-de-serra.
A Corregedoria Geral da Polícia Federal enviou nesta quinta-feira (18) circular a delegados de todo o país determinando a suspensão de todos os inquéritos em andamento, que se basearam em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem autorização judicial.
A circular interna assinada pelo corregedor geral substituto da PF, Bráulio Cézar da Silva Galloni, foi enviada a todos os delegados.
Na terça-feira, o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu temporariamente todas as investigações em curso no país que tenham como base dados sigilosos detalhados compartilhados pelo Coaf e pela Receita Federal sem autorização prévia da Justiça.
Nesta quinta, Toffoli afirmou que a decisão “é uma defesa do cidadão”. Segundo ele, as informações genéricas, envolvendo dados de titularidade de contas suspeitas e o montante global movimentado podem ser compartilhadas sem aval da Justiça, mas informações detalhadas dependem da prévia autorização de um juiz.
A PF decidiu suspender os inquéritos por prevenção, a fim de evitar que futuramente essas investigações se tornassem nulas. Ainda não é conhecida a quantidade de inquéritos afetados pela medida.
A orientação do corregedor diz que, apesar de a Polícia Federal não ter sido formalmente intimada, foi determinada “a suspensão do processamento de todos os inquéritos (…), em trâmite no território nacional, que foram instaurados à míngua de supervisão do Poder Judiciário e de sua prévia autorização sobre os dados compartilhados pelos órgãos de fiscalização e controle”.
Segundo o corregedor, a decisão atinge não somente inquéritos em que tenham sido utilizados relatórios de inteligência financeira, mas outras peças de informação da Receita Federal e do Banco Central.
Fonte: G1
O advogado Gabriel Bulhões foi preso na tarde ontem no Posto da Polícia Rodoviária Federal de Mamanguape quando se deslocava de Natal para João Pessoa onde faria uma palestra. A confusão começou quando Gabriel foi abordado e os agentes da PRF verificaram que havia atraso no licenciamento do carro. Para o que aconteceu depois há duas versões. Uma delas é que ao ser abordado, o advogado teria se oposto ao cumprimento das normas citadas pelo agente da PRF e por isso teria sido preso.
A outra é de que o advogado tinha os comprovantes de pagamento, mas mesmo assim o carro não foi liberado.
Ele então teria pedido uma declaração da PRF dizendo que não iria liberar o carro, o que teria sido negado. Ele então teria começado a filmar, quando recebeu ordem de prisão .
Em seu perfil no Instagram, o advogado Sheyner Asfora disse que a prisão de Gabriel foi indevida e os procedimentos adotados pela PRF, “inadequados”. “A advocacia paraibana está solidária a Gabriel Bulhões. Tenho certeza que a verdade virá à tona”
Já a inspetora Keila Melo, da PRF-PB, afirmou que a equipe policial estava fazendo uma fiscalização de rotina quando verificou que o licenciamento do veículo de Gabriel era de 2017. “Isso é uma infração de trânsito que gera a retenção do veículo. Ele não aceitou a infração, mas a norma vigente deve ser aplicada para todo cidadão. Ele tentou fazer o pagamento dos débitos pendentes, mas o veículo só pode ser retirado depois de haver baixa no sistema. O pagamento feito por ele não é automaticamente computado e, por isso, o carro não pôde ser liberado”.
Keila salientou que não houve abuso de autoridade, mas resistência por parte do advogado que responderá por “opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio”. A pena neste caso é detenção, de dois meses a dois anos.
Fonte: Parlamento PB