06/04/2017
06:26

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Mesmo computando uma média de produção de 60 toneladas de minério por dia a partir de operações subterrâneas e empregando cerca de 140 pessoas, a Bodó Mineração poderá encerraras atividades. O motivo? A morosidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA) em conceder a licença ambiental. De acordo com a direção da companhia, este tem sido o maior empecilho técnico que vem fragilizando as operações da mineradora.

Segundo Maurício França, diretor e sócio da empresa, a Bodó Mineração solicitou a renovação da licença ambiental junto ao IDEMA no dia 02 de março de 2016. Maurício comenta que a licença em questão teria expirado no dia 22 de setembro de 2016. Porém, ele argumenta ainda que a legislação do setor garante o funcionamento das operações da empresa enquanto o órgão responsável pela emissão da licença (IDEMA), não tenha emitido parecer final, como é o caso.

Na última segunda-feira (02 de abril), o setor jurídico da empresa protocolou junto ao IDEMA o pedido para que fosse emitida uma certidão atestando a validade da licença ambiental. O órgão ainda não se pronunciou. Além da morosidade por parte do IDEMA, Maurício França aponta ainda as dificuldades enfrentadas pela empresa diante da Prefeitura de Bodó. Maurício afirma que o executivo municipal, senhor Marcelo Porto Filho, que já foi dona da Mineradora Bodó,  tem se negado a conceder o Alvará Municipal, documento que, segundo o gestor, garante a compra, transporte e armazenamento de explosivos, material necessário na cadeia produtiva do minério.

Publicado por: Chico Gregorio


06/04/2017
06:12

Semana de Segurança do Paciente MEJC RN

7 de abril é o dia em que se comemora o aniversário do Programa Nacional de Segurança do Paciente na Rede Ebserh.

Na última segunda-feira (03), a Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN) deu início à II Semana de Segurança do Paciente. O evento, tem como objetivo apoderar os funcionários quanto ao tema e reforçar os protocolos de identificação do paciente, cirurgia segura, parto seguro, segurança no uso, administração e dispensação de medicamentos, prevenção de quedas e prevenção de lesão por pressão, a fim de evitar falhas assistenciais que provoquem danos ao paciente.

A maternidade que é filiar da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), traz este ano, além de um stand com jogos interativos e uma exposição fotográfica com as principais ações desenvolvidas pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da maternidade, foi realizado, pela primeira vez, uma simulação cenográfica de um recém-nascido na unidade de terapia intensiva e de uma gestante no leito de alto risco, por meio da qual foi possível identificar os principais erros que podem ser cometidos, colocando em risco a segurança do paciente.

“A proposta de simulação é trazer a realidade para o público presente, apresentar possíveis erros de condutas e procedimentos que podem acarretar em sérios riscos para a segurança do paciente e como minimizar esses fatos”, afirma Edna Marta, Chefe do Setor de Vigilância em Saúde da maternidade.

Ela comenta que o intuito do evento é minimizar possíveis erros assistenciais da equipe, seguindo corretamente os protocolos e as metas do Ministério da Saúde. “Sabemos que o hospital, em termos de riscos de acidente para o paciente, é o local mais inseguro. Estar dentro dele é estar sujeito a riscos. Seguir os protocolos diminuem as possibilidades de falhas assistenciais que tragam danos ao paciente”, explica.

A Gerente de Atenção à Saúde da Maternidade, Maria da Guia de Medeiros, ressalta a importância e a necessidade dessa ação para os pacientes dentro da casa.

“O Brasil tem trabalhado na prevenção de acidentes com os pacientes dentro das instituições. Existe uma frase conhecida que diz que é mais fácil morrer dentro de um hospital do que morrer numa queda de avião. Então, todas as pessoas precisam estar integradas de como é importante trabalhar a Segurança do Paciente enquanto eles estão internados”, falou.

Publicado por: Chico Gregorio


06/04/2017
05:58

Após quatro sessões ordinárias e intensos debates, a Câmara Municipal de Natal aprovou nesta quarta-feira (05), em segunda discussão, o Projeto de Lei Complementar encaminhado pelo prefeito Carlos Eduardo Alves que solicita a retirada de R$ 204 milhões do fundo previdenciário dos servidores do Município (NatalPrev) para o pagamento da folha dos inativos. De acordo com o Executivo, o valor solicitado servirá, exclusivamente, para quitar salários de aposentados e pensionistas. O placar foi o mesmo da votação em primeira discussão: 21 votos a favor e quatro contra.

Os pareceres desfavoráveis à matéria foram dados pelas vereadoras Natália Bonavides (PT) e Eleika Bezerra (PSL) e os vereadores Fernando Lucena (PT) e Sandro Pimentel (PSOL).

Segundo informações da Prefeitura, o fundo previdenciário do NatalPrev conta, atualmente, com cerca de R$ 325 milhões. A proposta original é de utilizar o repasse com parcelas mensais até fevereiro de 2018. O governo garante a devolução do dinheiro ao fundo em 180 meses, após uma carência de dois anos, com vencimento no dia da disponibilização pelo governo federal do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Nesta derradeira sessão para apreciação do projeto, o plenário se concentrou em votar as emendas parlamentares sugeridas pelos vereadores. Das 22 emendas encaminhadas, seis foram aprovadas e encartadas à redação final da matéria. Entre os destaques, um texto de autoria do vereador Sandro Pimentel que reduz o tempo de carência para pagamento das parcelas pelo Executivo.

Blog do BG:

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
15:52

Acidente agora pouco na RN-118 que liga a cidade de  Jucurutu à  Caicó está interditada o trafego de veículos,

uma carreta  desgovernada  ficou atravessada  no leito da estada, impedindo a passagem  nos dois sentidos da

via, na  comunidade  Aroeira  próximo à cidade de  Jucurutu.

RN 118
Foto Eduardo Vitor.

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
15:39

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O advogado Guilherme Wanderley, que atirou contra três membros do Ministério Público do RN, está sendo mantido em condições à revelia do que prevê a lei, denuncia a advogada Brenda Martins.

Um dia após o atentado daquele 24 de março, Guilherme se entregou no comando da Polícia Militar, mas foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), na Ribeira, e jogado, inicialmente, numa cela comparada a uma estufa. A decisão que o mantém no CDP é do juiz Ricardo Procópio.

“Ele estava em uma estufa. Era uma cela nos fundos do CDP, que lembra uma casinha de cachorro. Ele não suportou o calor, porque lá é só a grade e pediu para ir para as celas com outros prisioneiros. É onde ele está hoje”, descreveu a advogada

Brenda tem a impressão que o propósito das condições a que entregaram Guilherme é fazer ele se matar: “Eles querem que ele dê cabo à própria vida”.

Para ela, sua crítica não se trata do fato pelo qual Guilherme está preso, mas a arbitrariedade que está sendo cometida.

“É simples. Ele é advogado e merece cela especial. Hoje ele está com a carteira da OAB inativa, mas ele tem a carteira, não é menos advogado por isso. Só está inativa pela natureza da atividade que ele exercia. Ponto. Se você é médico e decide ser cantor, não deixará de ser médico. É esse caso”, comparou Brenda.

Deu no Portalnoar

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
15:23

Águas virão pelo eixo norte, no trecho que liga o açude de Ávidos (PB) ao Rio Piranhas-Açu, de onde a água chegará à barragem Armando Ribeiro Gonçalves

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A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado promoveu na quarta-feira 5, audiência com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Na pauta da reunião, foram discutidos os prazos de execução do projeto de transposição do Rio São Francisco. O debate foi acompanhado pelo coordenador da bancada do Rio Grande do Norte, deputado federal Felipe Maia (DEM).

Em sua explanação, o ministro ratificou o prazo de quem em dezembro as águas do São Francisco chegarão ao RN pelo eixo norte, no trecho que liga o açude de Engenheiro Ávidos (PB) até o Rio Piranhas-Açu, de onde a água chegará à barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada no Vale do Açu.

Para o coordenador da bancada federal do estado, o encontro com o ministro foi relevante para o acompanhamento das obras. “Como parlamentar, o nosso papel é cobrar do ministro da Integração Nacional e do Governo Federal a conclusão desta obra tão importante para o nosso estado e região. De acordo com o ministro, os estudos técnicos para a efetivação do Ramal do Apodi serão concluídos nos próximos meses. Com a operação dos dois eixos, o Rio Grande do Norte terá a oferta hídrica que tanto aguardou e assim, a retomada do desenvolvimento e crescimento econômico”, enfatizou Felipe Maia.

Parlamentares federais e estaduais do RN, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos, o bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana e a reitora da UFRN, Ângela Paiva estiveram na audiência que foi proposta pela senadora Fátima Bezerra (PT).

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
14:45

Falaram em R$ 55 milhões. A conta já subiu comprovadamente para R$ 80 milhões de reais, de acordo com reconhecimento do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Natal (Natalprev) (leia aqui). A Prefeitura do Natal desconta e não repassa a contribuição previdenciária dos servidores há mais de um ano, caracterizando apropriação indébita da contribuição do trabalhador municipal.

Tudo tem sido feito sem autorização da câmara municipal do Natal, instância política competente para permitir o prefeito Carlos Eduardo Alves a mexer no fundo previdenciário municipal. Ele já cometeu o mesmo crime e foi tornado inelegível em gestão anterior, entre outras ações, ao deixar débito de 23 milhões na previdência para a sua sucessora, Micarla de Sousa. Foi candidato por conta de uma liminar concedida pelo TJ. O processo segue encostado na justiça desde 2012 (leia aqui).

Usar/deixar de repassar recursos para o NatalPrev representa, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, crime de responsabilidade e pode pode gerar perda do mandato e dos direitos políticos do gestor.

A Lei de Responsabilidade Fiscal não pode virar detalhe em Natal. A vitória de Carlos Eduardo Alves se deu por maquiagem nas contas públicas, estourando orçamento e afrontando a LRF, através da antecipação de receitas de forma ilegal e abrindo um rombo no NatalPrev (leia aqui). Tudo para passar a falsa impressão de normalidade administrativa para o eleitor.

ENTES REGULADORES E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Os vereadores Sandro Pimentel (PSOL) e Natália Bonavides (PT) entraram com ações, solicitando explicações, suprimidas inicialmente pela Prefeitura, diga-se de passagem, e depois requerendo o impedindo do saque do restante dos recursos do NatalPrev, conforme Carlos Eduardo Alves deseja. Ele quer mais R$ 204 milhões.

O deputado estadual, Kelps Lima (SD), também entrou com representação junto ao Tribunal de Contas do Estado para impedir a ação de Carlos Eduardo Alves.

Os entes reguladores se encontram diante de um desafio: mostrar que a lei é para todos em Natal ou rasgar o código normatizador de boas práticas legais administrativas, jogando para os próximos prefeitos a responsabilidade de cuidar do rombo fiscal produzido e que será deixado por Carlos Eduardo Alves.

Via  Daniel Menezes

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
06:12

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou na última sexta-feira, 31, durante a primeira sessão ordinária de 2017, a concessão do Título Honorífico de Professor Emérito ao professor Carlos Roberto de Miranda Gomes. A relatoria da proposta coube à diretora do Centro de Educação, Márcia Maria Gurgel Ribeiro.

Graduado em Direito pela UFRN no ano de 1968, o atual professor aposentado iniciou a carreira docente em 1976 na instituição, onde atuou na graduação, na pós-graduação e também contribuiu em funções de gerenciamento acadêmico. Carlos Gomes foi presidente da Comissão da Verdade da UFRN, de 2012 a 2015, que produziu um relatório sobre as ações do regime militar na universidade.

“Esse trabalho valioso e singular foi conduzido com competência, diplomacia e arrojo, tendo como resultado uma memória importante que servirá de base para muitos estudos e pesquisas”, destacou a reitora da UFRN, Angela Maria Paiva Cruz. O professor também prestou contribuição importante como auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB-RN).

Autor de diversos livros jurídicos e literários, é membro da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte (ALEJURN) e em 2015 assumiu a cadeira 33 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Também é sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN) e da União Brasileira de Escritores do RN (UBE/RN).

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
06:10

A continuidade do projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco será detalhada à Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado pelo ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, nesta quarta-feira (5), durante Audiência Pública proposta pela senadora Fátima Bezerra, presidenta da CDR. O será realizado no Anexo II, Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 13, a partir das 9h. Barbalho deverá apresentar também o plano de trabalho da pasta para os próximos dois anos.

Para o debate, foram convidados governadores dos quatros estados beneficiados pela transposição – Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco -, além de representações de trabalhadores rurais e demais organizações sociais envolvidas com o tema, como a CNBB e a ASA Brasil, Articulação Semiárido Brasileiro.

A senadora destaca a disposição de reforçar o papel da CDR de vigilância e acompanhamento das questões de interesse de estados e municípios, bem como fazer da comissão uma trincheira de combate às desigualdades sociais.

Publicado por: Chico Gregorio


05/04/2017
05:56

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Jornal Folha de São Paulo, edição de hoje, traz a informação de que o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis afirmou, em seu acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato, que doou R$ 2 milhões em caixa dois para a campanha do pemedebista Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.

Alves perdeu a eleição no segundo turno para Robinson Faria, candidato do PSD.

O pedido de contribuição foi feito, segundo o delator, numa reunião de que ele participou juntamente com Alves e o então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.

O encontro, segundo a delação, aconteceu no dia 06 de setembro de 2014 no gabinete de Cunha, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A doação em caixa dois teria sido paga em dinheiro vivo e viabilizada por meio do setor de operações estruturadas da Odebrecht, classificado pelos investigadores da Lava Jato como departamento de propinas da empresa.

Alves foi ministro do Turismo do governo Dilma Rousseff entre abril de 2015 e março de 2016. Saiu do cargo ao apoiar o impeachment da presidente.

Voltou à pasta em 12 de maio de 2016, com a chegada de Michel Temer ao Palácio do Planalto.

O OUTRO LADO

O advogado de Henrique Alves, Marcelo Leal, nega que o cliente tenha recebido doação ilegal ou por meio de caixa dois.

Publicado por: Chico Gregorio


04/04/2017
09:34

A imprensa divulgou nesta terça-feira (04) notícia sobre delação premiada do Sr. Gledson Golbery de Araújo Maia, ex-chefe do serviço de engenharia do DNIT no Rio Grande do Norte, na qual eu sou acusado de ter sido favorecido por irregularidades cometidas naquele órgão.

O processo tramita em segredo de Justiça, e por isso ainda não tive acesso aos autos e ao conteúdo da delação, providência essa que os meus advogados já requereram e que aguarda deferimento para que eu, conhecendo de que sou acusado, possa me defender.

Confio plenamente no Poder Judiciário, e tenho a mais firme convicção de que as investigações irão distinguir a mentira da verdade, e ao final demonstrar que são acusações infundadas de quem busca culpados para as suas próprias fraquezas.

João da Silva Maia
Ex-deputado federal e Presidente Estadual do PR

Publicado por: Chico Gregorio


04/04/2017
09:28

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Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, Patrícia Gondim requisitou ao NatalPrev, o fundo previdenciário da Prefeitura de Natal, informações sobre a situação financeira do órgão.

As informações repassadas pelo NatalPrev confirmam o “rombo” denunciado pela vereadora Natália Bonavides, no valor de 80 milhões de reais.
A vereadora entrou com pedido de liminar para suspender a votação na Câmara, que visa garantir à Prefeitura, retiradas mensais de 15 milhões do NatalPrev para pagamento de salários de aposentados e pensionistas do Município.

A ação foi distribuída para a juíza Patrícia Gondim que requereu as informações ao órgão ligado à Secretaria de Administração.
A vereadora Natália Bonavides falou ao Blog Thaisa Galvão sobre o assunto:
“A Prefeitura foi obrigada a confessar o rombo após a ação judicial que tivemos que ajuizar pelo fato de Carlos Eduardo sonegar as informações que pedíamos. É escandalosa a forma como a Previdência vem sendo tratada pelo prefeito, que fez uso do dinheiro dos servidores sem pedir nenhuma autorização nem mesmo ao Legislativo. O resultado disso tudo foi um rombo de quase 80 milhões de reais. Parte desse rombo, pouco mais de 20 milhões, ele quitou na sexta-feira, tendo nosso dinheiro público sido usado para pagar mais de um milhão e trezentos mil reais só de juros e multas, em razão do tempo que a prefeitura reteve esse dinheiro dos servidores. Quanto a outra parte do rombo (mais de cinquenta e cinco milhões de reais), o prefeito assinou um termo de parcelamento e confissão de dívida com o NatalPrev. Pretende pagar esse valor em 60 meses. Esperamos que os vereadores tenham responsabilidade com o tema e reconheçam que nao há condições políticas para que esse projeto seja votado nesta terça, sem sequer ter havido a audiência pública em que a Prefeitura deve explicar porque mexeu no dinheiro dos servidores e porque nao estava pagando a sua própria contribuição patronal”, afirmou Bonavides.
Líder do prefeito Carlos Eduardo, o vereador Ney Júnior (PSD) havia garantido a inexistência de “rombo” confirmado pelo próprio instituto de Previdência.
Na semana passada por maioria absoluta a Câmara aprovou, em primeiro turno, matéria do Executivo que permite saques mensais de 15 milhões de reais do NatalPrev.

Para hoje está agendada a votação em segundo turno.

Publicado por: Chico Gregorio


04/04/2017
09:22


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O ex-deputado federal João Maia (PR) teria cobrado propina de empreiteiras contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Rio Grande do Norte, segundo a delação premiada do ex-chefe de Serviço de Engenharia do órgão, Gledson Golbery de Araújo Maia. A propina era cobrada em contratos de obras, manutenção e sinalização na malha viária federal no estado. O “custo político”, como ele se referia à cobrança, era de 4% do valor total de cada obra, livres de impostos. Pelo menos nove empresas ou consórcios teriam dado propina ao político.

Em 2010, Gledson foi preso pela Polícia Federal na Operação Via Ápia, que investigou fraudes no Dnit potiguar. De acordo com Gledson Maia, o dinheiro arrecadado com o “custo político” foi usado na campanha eleitoral de 2010, quando João Maia acabou reeleito deputado federal, sendo o segundo mais votado no Estado.

O G1 procurou o economista e ex-deputado João Maia que disse que não iria se manifestar. “Não posso me manifestar por não ter recebido nada oficial”, disse.

Gledson Maia foi preso em flagrante pela Polícia Federal potiguar em 4 de novembro de 2010 no momento em que recebia uma maleta com R$ 50 mil em um restaurante na Zona Sul de Natal. Segundo a PF à época, esse dinheiro também era pagamento de propina.

A delação de Gledson, iniciada em outubro de 2016 e concluída em janeiro passado, foi homologada pelos juízes das 2ª e 14ª Varas Federais do Rio Grande do Norte, onde tramitam processos decorrentes da Via Ápia. A delação foi acordada com o procurador da República Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes.

Na delação, Gledson se compromete a fornecer provas, apontar terceiros que também tenham cometido crimes e a ajudar o MPF a elucidá-los. Ele diz que entre o final de 2008 e o início de 2009 foi chamado para uma conversa com João Maia, que lhe pediu para indicar um novo superintendente para o Dnit no RN. Gledson indicou Fernando Rocha Silveira, que chefiava a unidade do órgão federal em Macaíba, cidade da Grande Natal. Os dois acabaram nomeados: Gledson se tornou chefe de Serviço de Engenharia e Fernando Rocha, superintendente.

De acordo com Gledson Maia, João Maia incumbiu ele e Fernando Rocha da missão de “melhorar” a “ajuda política” que algumas empresas contratadas pelo Dnit/RN davam. Essa propina, que era de 1,5% do valor da obra, foi aumentada para 4%, livres de impostos. Na delação, Gledson afirma que o valor arrecadado era dividido entre ele, João Maia e Fernando Rocha. O ex-deputado, segundo ele, ficava com 70% do apurado. Gledson e Fernando repartiam os 30% restantes. O G1 tentou entrar em contato com Fernando Rocha, mas não conseguiu.

As propinas eram pagas por empresas que ganhavam licitações para obras, as que tinham Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema) e até empresas contratadas para sinalizar as vias. Entre as obras cujas empresas ou consórcios pagaram “custos políticos”, segundo Gledson, estão a construção do contorno viário de Caicó e a manutenção das BRs 101, 304 e 406.

Os pagamentos eram feitos por representantes das empresas e dados em espécie. O próprio Gledson Maia era encarregado de receber as propinas, quase sempre em um flat de João Maia em Petrópolis, bairro da Zona Leste de Natal. Gledson chegou a pegar envelopes com dinheiro na praça de alimentação do maior shopping da capital potiguar e dentro de um carro no aeroporto de Mossoró. Segundo o delator, João Maia, algumas vezes, também recebeu dinheiro. Ainda de acordo com Gledson, para encobrir a fraude, um empresário chegou a pagar locação de veículos para a campanha do ex-deputado em 2010.

Gledson Maia não precisou quanto foi arrecadado com propinas nesse período. Mas ele chegou a citar que, ao ser preso pela PF, somente uma das empresas ficou devendo cerca de R$ 900 mil. Ele disse que o dinheiro que ficava com João Maia não era destinado apenas para a campanha eleitoral do ex-deputado. Parte da propina era destinada também a correligionários, entre eles vereadores e deputados potiguares.

Ainda na delação, Gledson Maia ressalta que não tem inimigos e que caso algo lhe aconteça a partir de agora, será por via das pessoas delatadas. A partir da homologação do termo de colaboração, cabe ao MPF dar continuidade às investigações sobre as fraudes registradas no Dnit.

Via Ápia

A Via Ápia recebeu este nome em alusão a uma das principais estradas da Roma Antiga. A operação foi deflagrada depois de seis meses de investigações, baseada em inquérito aberto em 2009, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) começou a auditar indícios de superfaturamento no lote 2 da obra da BR-101, entre os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. De acordo com as investigações, cerca de R$ 2 milhões foram desviados das obras.

No dia 4 de novembro de 2010, ocorreu a prisão em flagrante do superintendente estadual adjunto do DNIT, Gledson Maia, que depois foi convertida em prisão preventiva de 30 dias pela Justiça Federal. Maia foi acusado de receber mais de R$ 50 mil em propina de um empresário do Paraná para facilitar a realização de serviços na ponte sobre o rio Açu, na BR-304. O empresário paranaense Túlio Gabriel de Carvalho Beltrão Filho foi o único que conseguiu o relaxamento da prisão no dia 5 de novembro, mesmo dia em que foi detido.

O procurador da República, Ronaldo Pinheiro, havia solicitado a prorrogação da prisão provisória por mais cinco dias dos acusados ou então a conversão em prisão preventiva, a fim de que se pudesse concluir as investigações sobre o superfaturamento das obras da BR-101, no trecho entre Arez e a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba.

Antes de serem transferidos para o Centro de Detenção Provisória de Macaíba, os acusados Fernando Rocha Silveira, Luiz Henrique Maiolino de Mendonça, Frederico Eigenheer Neto, Andrev Yuri Barboza Fornazier e Gilberto Ruggiero fizeram exames de corpo de delito no Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep).

Em 2 de dezembro de 2010, todos receberam alvarás de soltura concedidos pelo desembargador do Tribunal Regional Federal, Rogério Fialho. As investigações continuam e os acusados respondem ao processo em liberdade.

G 1 RN

Publicado por: Chico Gregorio


04/04/2017
04:30

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Gente , as reformas políticas , trabalhistas, previdenciárias , educacionais , econômicas são necessárias para o equilíbrio e sustentabilidade do país , mas não nos moldes do governo Temer, retirando direitos e impondo aos trabalhadores um desmonte social e econômico imensurável .
Somente a sociedade unida pode barrar os retrocessos que este Governo atual nos propõe , está na hora do Brasil acordar .
Não sou favorável ao voto nulo; democracia se faz com voto , mas precisamos sensibilizar a sociedade potiguar e brasileira de quem são nossos reais representantes do Congresso Federal .

No Rio Grande do Norte, temos apenas uma Deputada Federal , Zenaide Maia e uma Senadora, Fátima Bezerra. Essas duas mulheres têm dignamente nos representado , tem realizado o seu papel legislativo na defesa dos interesses do povo norteriograndense.

Publicado por: Chico Gregorio


04/04/2017
04:22

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Prefeito Carlos Eduardo (PDT)

O deputado Kelps Lima (SD) entrou com uma representação no Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte na manhã desta segunda-feira 3 contra o prefeito Carlos Eduardo (PDT) com o intuito de impedi-lo de sacar o dinheiro do fundo de previdência dos funcionários natalenses (NatalPrev). Em contato com o portal Agora RN, o TCE esclareceu o trâmite que o processo deve seguir.

Por enquanto, a representação de Kelps ainda está sendo digitalizada no protocolo do Tribunal. A previsão é que daqui para terça ou quarta-feira, os documentos sigam para o gabinete conselheiro Tarcísio Costa para que ele tome alguma decisão. O procedimento padrão é que, em seguida, o relator mande a representação para a instrução para que ela possa ser apreciada por Corpo Técnico – como se trata de pagamentos e vencimentos, a ação deve ser encaminhada para a Diretoria de Despesas com o Pessoal (DPP). Com base nesses documentos, o relator decide se acata ou não o pedido de Kelps Lima.

Como se trata de um pedido cautelar, a apreciação da representação deve se dar de maneira ágil. A votação do projeto de lei de Carlos Eduardo acontece nesta terça-feira 4 na Câmara Municipal de Natal, mas mesmo que o prefeito consiga maioria de votos, depende do entendimento do conselheiro. Caso o conselheiro do TCE decida que Carlos Eduardo não pode sacar o dinheiro, mesmo que após uma possível votação ao seu favor, ele ficará proibido por lei de seguir em frente com seu intento.

Publicado por: Chico Gregorio