18/06/2016
09:30

O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal.
Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.
Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée.

A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica.

A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.

 

Publicado por: Chico Gregorio


18/06/2016
09:23

Mendonça Filho com seu amigo José Agripino

Conhecido como o príncipe do impeachment, o deputado e ministro da Educação, Mendonça Filho deverá ser o próximo a pegar o chapéu  da viagem.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aponta, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal e que se tornou público nesta sexta-feira (17), suspeitas de pagamento de propina de R$ 100 mil, em 2014, para a campanha à reeleição do ministro interino da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), para a Câmara.

Os dados constam de inquérito aberto contra o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (PT), que teve o processo remetido para a Justiça Federal do Paraná depois que deixou o governo federal e perdeu o foro privilegiado. Em meio à investigação do petista, foi identificada uma mensagem no celular do ex-diretor financeiro da construtora UTC Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores da Lava Jato, que fazia menção a Mendonça Filho.

Fonte  blog do Primo.

Publicado por: Chico Gregorio


18/06/2016
09:13

Por: Redação – Agência Brasil

 senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) durante a CPI da espionagem

Documento ao qual Vanessa Grazziotin se refere ainda não está disponível para consulta pública
A Comissão Processante do Impeachment retomou os trabalhos, após uma hora de intervalo, nesta tarde (17) com o comunicado por parte da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) de que o Banco do Brasil (BB) enviou à comissão um ofício informando que a presidenta afastada Dilma Rousseff não praticou atos para a liberação do Plano Safra. Dilma é acusada, entre outras coisas, de ter feito uma operação de crédito com o banco para o pagamento do programa, o que é vedado pela lei.

“Nós já começamos a receber respostas a alguns requerimentos de informações aprovados aqui. Um deles, por exemplo, chega do Bando do Brasil, dizendo que não há atos praticados diretamente pela presidenta afastada, Dilma Rousseff, na liberação dos pagamentos para o Plano Safra. O Banco do Brasil mandou essa informação. Então, se não há ato dela, onde está o dolo? Não há o dolo”, disse Vanessa.

A senadora disse que o ofício do banco atesta que a operação em que a instituição financeira arcou com o pagamento dos benefícios do plano, recebendo o repasse em atraso do tesouro nacional com juros, não configura uma operação de crédito.

“O Banco do Brasil manda para cá também resposta a um requerimento apresentado pelo senador Lindbergh [Farias – PT-RJ] e aprovado aqui, onde o próprio Banco do Brasil encaminhou os esclarecimentos, que já havia encaminhado ao Tribunal de Contas da União, que sustentam que as supostas pedaladas fiscais do Plano Safra não podem ser entendidas como um tipo vedado de empréstimo ao governo”, disse a senadora.

O documento ao qual Vanessa Grazziotin se refere ainda não está disponível para consulta pública. A advogada de acusação, Janaína Paschoal, disse que aguardaria a juntada dele aos autos, mas se antecipou reiterando seu convencimento de que o atraso nos pagamentos com cobrança de juros, chamada comumente de pedaladas, configura uma forma de empréstimo.

“Não houve pagamento de ISS [Imposto Sobre Serviços] sobre o montante total do que foi pago, a título de equalização, e foram cobrados juros! Essas características mostram a natureza de operação de crédito. Então acho muito estranha essa informação do Banco do Brasil e, se veio, está equivocada sob o ponto de vista jurídico”, disse a advogada.

Publicado por: Chico Gregorio


18/06/2016
09:07

Abalroado pelas revelações de Sérgio Machado, Temer não consegue se desvencilhar da Operação Lava Jato e fazer seu governo decolar

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No segundo semestre de 2012, quando se chateava menos com o caráter “decorativo” de sua figura no governo de Dilma Rousseff, o então vice-presidente Michel Temer foi uma ausência notada em Brasília
No segundo semestre de 2012, quando se chateava menos com o caráter “decorativo” de sua figura no governo de Dilma Rousseff, o então vice-presidente Michel Temer  foi uma ausência notada em Brasília. Apesar de dar expediente às terças, quartas e quintas-feiras no gabinete da Vice-Presidência da República, envolvia-se pouco nos assuntos que preocupavam o Palácio do Planalto. Quando Dilma convocava sua tropa de choque para almoços no Alvorada com o objetivo de discutir as pautas da vez – como o Código Florestal, a CPI de Carlinhos Cachoeira e a crise financeira –, Michel Temer não comparecia.

Em alguns casos, nem era convidado; em outros, estava mais ocupado resolvendo pendências do partido que presidia, o PMDB. Tamanho era o descompasso entre a Presidência e a Vice, entre o PT e o PMDB, que os dois partidos marcharam com candidatos diferentes à prefeitura de São Paulo naquele ano. O PT estava firme em Fernando Haddad, apoiado por Lula, e Michel Temer apostava suas fichas em Gabriel Chalita.

O apoio de Temer a Chalita não se restringia a uma simples chancela partidária. Em parceria com Eduardo Cunha, à época um deputado evangélico bem relacionado, em ascensão hiperbólica no partido, Temer batalhou o apoio evangélico. Prometeu a Chalita que estaria em São Paulo todas as segundas-feiras para participar das reuniões do conselho político que assessorava sua candidatura. Na semana passada, uma delação premiada sugeriu que a dedicação de Temer pode ter sido realmente grande.

Em seus depoimentos após o acordo de colaboração com a força-tarefa da Procuradoria-Geral da República encarregada da Operação Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um conviva antigo da cúpula do PMDB, afirmou que Michel Temer pediu a ele que conseguisse doações oficiais para a campanha de Chalita em São Paulo. O encontro, segundo Machado, se deu em uma sala reservada da Base Aérea em Brasília, em setembro de 2012. Machado afirma que todos do PMDB que faziam tais pedidos sabiam que o dinheiro viria das propinas pagas por empresas que mantinham contratos com a Transpetro.

Machado afirma ter atendido ao pedido de Temer com uma doação oficial de R$ 1,5 milhão da empreiteira Queiroz Galvão ao Diretório Nacional do PMDB, a ser repassada à campanha de Chalita. Ao tomar consciência da delação, Temer reagiu com indignação. Em nota emitida na quarta-feira, dia 15, Temer disse que, a ser verdadeira a delação de Machado, ele, Temer, não mereceria estar na Presidência da República. Cabe agora a Machado provar o que denunciou – em relação a Temer e a vários outros políticos.

Em seus relatos, aceitos pelo Supremo Tribunal Federal, Machado acusa mais de 20 políticos de se beneficiar das propinas que arrecadou durante quase 12 anos no comando absoluto da Transpetro, o braço da Petrobras encarregado de contratos bilionários de transporte e armazenamento de combustíveis. Além de Temer, Machado contou ter  entregado dinheiro, muito dinheiro, ao presidente do Senado, Renan Calheiros, ao ex-presidente José Sarney, aos senadores Romero Jucá, Edison Lobão e Aécio Neves (PSDB), ao deputado Henrique Eduardo Alves, entre muitos outros. Machado afirma que, só para o PMDB, arrecadou cerca de R$ 100 milhões, pagos em espécie ou na forma de doações legais a campanhas.

Alguns, como Renan , Jucá, Sarney e Lobão, recebiam, segundo Machado, uma espécie de mesada, ou um mensalão, como definiria o ex-deputado Roberto Jefferson – pelos valores, trata-se da acusação mais grave feita por Machado, apesar do impacto provocado pela acusação ao presidente interino Michel Temer.

Revista  Época

Publicado por: Chico Gregorio


18/06/2016
08:59

Terceiro ministro demitido, Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de ‘Henriquinho’, num trocadilho com a boa vida que leva, aponta reportagem da Veja

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Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais
Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais. Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho.Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004. O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal. Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.

Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée. A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica. A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.

Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior. O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo. A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.

“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF. Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel. Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.

A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira. Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.

Veja

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:55

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Na última quarta-feira (15), na Casa de Cultura Popular Oswaldo Lamartine de Faria, foi realizado o 2º Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016, promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e pela Comissão Pró-Selo UNICEF, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes de Serra Negra do Norte.

Inicialmente, foi promovida a Feira Crescendo Juntos, com exposição de sete ações estratégicas que foram realizadas pelo Município. Depois, foram apresentados os diagnósticos, abordados em dois eixos de avaliação: 1) Impacto Social e 2) Ações Estratégicas de Políticas Públicas e Participação Social. Houve, ainda, apresentação cultural com o Grupo de Violão Seis Cordas e o Grupo de Teatro Pintando o 7.

O evento foi promovido pelas Secretarias Municipais de Trabalho, Habitação e Assistência Social, de Educação e Cultura e de Saúde, contando com a participação de 229 pessoas na feira e 42 pessoas no fórum.

 
Por Janny Laura Araújo

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:48

Cunha e Henrique Alves, enrolados noutra delação

AGUIRRE TALENTO
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Apesar de Alves perder o foro privilegiado, o pedido de inquérito para investigar se ele foi beneficiado pela Lava Jato deve permanecer no Supremo. Isso porque Janot afirmou ao STF que há conexão dele com Cunha com relação a delação do ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal,  neste caso e, portanto, devem ser investigados em conjunto.

“Alves […] deve ser investigado em conjunto com Eduardo Cunha uma vez que a conduta de ambos está, de tal modo, imbricada, que não seria pertinente a separação da análise fática quanto a eles. No caso em exame, a análise da eventual conduta de Cunha encontra-se evidentemente conectada à suposta atuação de Alves.”

Cunha foi afastado do mandato e da presidência da Câmara, mas ainda permanece com foro. Alves, segundo aliados, temia ser investigado pelo juiz Sergio Moro.

Alves também é alvo de um pedido de Janot para ser investigado no principal inquérito da Lava Jato no Supremo, que apura se uma organização criminosa atuou nos desvios da Petrobras

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:39

Do Cenário Político – RS
O governo interino de Michel Temer se envolveu em mais uma nomeação polêmica nesta sexta-feira (17). É a do filho do senador Zezé Perrella (PTB-MG), Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa. O empresário e ex-deputado (Solidariedade-MG) foi confirmado como secretário nacional de futebol e defesa dos direitos do torcedor do Ministério do Esporte. Ele era um dos donos de um helicóptero apreendido com 445kg de pasta de cocaína em novembro de 2013, no Espírito Santo.
A apreensão da Polícia Federal (PF) ocorreu em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, interior do Espírito Santo. O episódio ficou conhecido na região como “Helicoca”.
Após as investigações indicaram que o piloto do helicóptero era o responsável pela droga, a aeronave foi devolvida aos proprietários.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:20

A Polícia Militar abriu inquérito para apurar o sumiço de 11 revólveres de dentro do Comando da Polícia Militar, informou a corporação. Posterior sindicância poderá ser aberta contra os eventuais responsáveis.

As armas, que estavam em um lote de 300 revólveres, seriam doadas à Guarda Municipal de Natal.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, a investigação transcorrerá com discrição. Suspeita-se que as armas que desapareceram tenham sido repassadas a bandidos.

Comando da Polícia Militar (Alberto Leandro/Arquivo/Portal No Ar)
Armas sumiram de dentro do Comando da Polícia Militar e podem está nas mãos de criminosos (Alberto Leandro/Arquivo/Portal No Ar)

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:17

Questionada sobre a saída do terceiro ministro do governo Temer por causa das investigações da Operação Lava Jato, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou na tarde desta sexta-feira, 17, que “todo dia nós acordamos e nos perguntamos: quem vai cair hoje?”, em discurso feito na Universidade Federal de Pernambuco, no Recife.

Citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Henrique Eduardo Alves (PMDB) pediu na quinta-feira (16) demissão do Ministério do Turismo. Nos 35 dias de gestão interina do peemedebista caíram também Romero Jucá, ex-titular do Planejamento, e Fabiano Silveira, que chefia a pasta da Transparência. Os dois deixaram o governo em razão da divulgação de gravações feitas por Machado que mostravam a discussão sobre medidas para barrar a Lava Jato.

Dilma reiterou críticas ao governo Temer e acrescentou que “eles não venceram, são interinos”. A presidente afastada é alvo de um processo de impeachment em análise no Senado por ter, segundo os autores do pedido do procedimento, o jurista Miguel Reale Jr. e a advogada Janaina Paschoal, autorizado manobras contábeis para melhorar artificialmente as contas públicas e, ainda, pela edição de uma série de decretos que resultaram na abertura de créditos suplementares.

Na quinta-feira, 16, em Salvador, Dilma declarou que Temer “está desmontando tudo” ao ser abordada sobre novos limites de gastos em saúde e educação apresentados pela equipe econômica do governo interino. “Estão desmontando tudo e tentando esconder que deram um golpe”, disse ela. Ao discursar no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, Dilma afirmou que o governo Temer pratica o “desmonte” valendo-se de programas que não passariam pelas urnas.

Dilma afirmou que o governo Temer pratica o "desmonte" (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Dilma afirmou que o governo Temer pratica o “desmonte” (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:10

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Segundo a parlamentar, o governo cometeu equívocos já na escolha do perfil de sua equipe, quando não colocou nenhuma mulher ou negro no ministério e extinguiu ou rebaixou importantes ministérios
A senadora Fátima Bezerra afirmou, nesta sexta-feira, que a máscara do governo interino já caiu com apenas um mês. Segundo a parlamentar, o governo cometeu equívocos já na escolha do perfil de sua equipe, quando não colocou nenhuma mulher ou negro no ministério e extinguiu ou rebaixou importantes ministérios. De acordo com a senadora, a divulgação das gravações da delação premiada de Sérgio Machado deixa claro que o interesse do governo interino é interromper a Operação Lava Jato e colocar em curso um projeto de governo altamente prejudicial para a classe trabalhadora, o que já culminou com a queda de três ministros.
“A forma como o golpe foi articulado, as forças políticas envolvidas e os compromissos assumidos já sinalizavam o que seriam os rumos do Governo. A população, é claro, foi manipulada para acreditar em um suposto combate à corrupção e, principalmente, na superação da crise, o que não aconteceu e nem vai acontecer. Era pura enganação”, disse.
Fátima destacou que o presidente biônico, Michel Temer, tem pressa em realizar o que chamou de operação desmonte, desconstituindo políticas sociais de distribuição de renda e de inclusão social; impondo retrocessos na saúde, na educação, nos direitos dos trabalhadores, nas políticas afirmativas e na agricultura familiar. “O governo biônico tem pressa, para jogar o ônus da crise nas costas do povo trabalhador. Desconstruir é a palavra de ordem deste Governo”, enfatizou.
Fátima reforçou ainda que as medidas já anunciadas pelo governo, como a proposta de desvinculação orçamentária dos gastos com as áreas sociais, terão uma forte resistência popular. “ O açodamento, as denúncias de corrupção, os escândalos, o ataque aos direitos do povo e os retrocessos têm sido as marcas desse período que, infelizmente, o Brasil está passando – um retrato do atraso. Mas, a resistência popular contra o golpe é crescente e derrotará, nas urnas e no Senado Federal, o retrocesso que tentam impor ao País”, afirmou.
Ministérios
Para Fátima, a composição ministerial do governo provisório é uma das piores já vistas na história do Brasil. Para ela, é um elenco conservador, sem diversidade, sem negros, sem mulher e que representa o que há de mais retrógrado na política brasileira. “É um ministério que tem à frente pessoas desqualificadas, montado sob medida para interromper ações de políticas públicas que vinham fazendo o Brasil avançar e superar problemas sociais seculares. Também é um ministério recheado de nomes envolvidos na Operação Lava Jato – incluindo o próprio Presidente interino – e montado para pagar a conta alta do impeachment”, disse.
Fátima lembrou ainda que, em 35 dias de gestão, completados ontem, três ministros saíram do governo Michel Temer por conta da Operação Lava Jato. “O Brasil assiste estarrecido e incrédulo a um espetáculo deprimente, jamais visto em qualquer outro governo da nossa República. Três ministros já caíram e ainda há outros na fila, na corda bamba”, declarou.
Fátima mostrou também sua preocupação com a composição do Ministério da Educação. De acordo com a parlamentar, vários cargos da pasta estão sendo ocupados por profissionais oriundos e defensores da educação privada, pessoas ligadas aos governos do DEM e do PSDB, que estão reeditando uma aliança que causou grandes retrocessos na educação brasileira. “Os dois partidos foram responsáveis pelos piores momentos da educação brasileira. Quando o PSDB e o DEM estiveram à frente da educação, os recursos eram ínfimos. Quem não se lembra do governo Fernando Henrique, que promoveu o maior sucateamento da universidade pública deste País? As universidades ficavam meses, mais de um ano, sem dinheiro sequer para pagar a conta de energia, as matrículas diminuindo, campi fechando. É bom aqui destacar, por exemplo, que, no último ano do governo FHC, foram destinados apenas R$24 bilhões do Orçamento para a área, um quarto da destinação de 2015 com a Presidenta Dilma, que foi de R$96 bilhões”, concluiu

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:07

Por: Rodrigo Ferreira

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Ex-deputado federal e atual prefeito de Natal são da mesma família e possíveis aliados ao pleito de 2016
Recém-retirado do Governo de Michel Temer do cargo de ministro do Turismo, o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) poderá se aliar ao seu primo, o prefeito Carlos Eduardo (PDT), na campanha de reeleição do parlamentar na capital. A possibilidade, entretanto, está começando a ser revista diante do desgaste do ex-deputado com a população por causa das frequentes citações no esquema da Lava Jato.

Para o cientista político e sociólogo Daniel Menezes, a eventual aliança dos primos poderá sair de algo bom (devido a força política de ambos) para uma situação desfavorável por causa dos últimos acontecimentos. “Vai ser um ponto a ser muito utilizado pelos demais candidatos ao pleito. A partir do momento que o PMDB se unir ao PDT, dependendo de como isso irá ocorrer, a chapa se tornará alvo fácil para ataques”, contou.

O sociólogo lembrou que é intenção do atual prefeito sair como candidato ao Governo nas próximas eleições estaduais, situação que certamente será avaliada pelos oponentes: “Carlos Eduardo tem intenção de disputar o Governo em 2018. Se seu vice na chapa atual for realmente do PMDB, a Prefeitura, em caso de saída de sua saída, ficará nas mãos de Henrique e do seu partido, algo que será explorado pelos concorrentes”, finalizou.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
18:03

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Pertencendo aos quadros do Solidariedade, a vereadora Eudiane Macedo ressalta o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Natal do deputado estadual Kelps Lima
Pertencendo aos quadros do Solidariedade, a vereadora Eudiane Macedo ressalta o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Natal do deputado estadual Kelps Lima. A parlamentar afirma que esteve presente à ocasião, que ocorreu no bairro do Alecrim. Segundo a vereadora, a iniciativa teria sido “muito bem aceita pela população”.

“O deputado Kelps é diferente em tudo. O povo está pedindo renovação. A população está pedindo coisa nova e a campanha de Kelps vai ter esse ‘novo’. A campanha dele não terá carro de som, não vai ter poluição sonora, não vai ter santinho, ou seja, não vai poluir a cidade com aquele material que o povo já nem quer receber”, disse Eudiane, durante entrevista ao programa Agora TV, apresentando pelo jornalista Alex Viana.

A vereadora afirma que o pré-candidato tem se dedicado a estudar os problemas existentes na capital.  “Ele está se preparando e com certeza terá condições de oferecer um novo modelo de administração em Natal”.

Fonte Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
17:58


Por: Rodrigo Ferreira

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Robério ainda cobrou que as investigações da Lava Jato vão até o fim para que todos os envolvidos sejam presos
Para o pré-candidato a prefeito de Natal nas eleições de 2016, Prof. Robério Paulino (PSOL), a saída do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) do cargo de ministro do Turismo apenas comprova o envolvimento das oligarquias potiguares no esquema de corrupção da Lava Jato, que vem sendo investigado pelo STF.

“Existe um profundo envolvimento dessas oligarquias com a corrupção, a saída de Henrique comprova. Eu espero que a população reflita e que nunca mais vote nesses velhos políticos. Não adianta reclamar e depois votar nos mesmos de sempre. É um momento que devemos aproveitar para fazer uma reforma política no nosso Estado”, disse.

Robério ainda cobrou que as investigações do esquema vão até o fim para que todos os envolvidos sejam presos, independente de qual partido represente. “A Lava Jato tem que ir até o fim e pegar todos os políticos envolvidos. Estamos vendo a tentativa de alguns deles de querer parar as investigações, esses do novo governo federal, mas ela tem que ir até o fim”, completou.

Para finalizar, o professor admitiu que a imagem desgastada de Henrique vai prejudicar a campanha de reeleição do atual prefeito da cidade, Carlos Eduardo (PDT). “Sem dúvida nenhuma. Carlos Eduardo é da família dele. Se a população conseguir ligar as coisas não vai votar. Na verdade eu espero que não votem mais em nenhum dos Alves, nunca mais”, concluiu.

Publicado por: Chico Gregorio


17/06/2016
11:29

padre fabianoImpressionante como quem reclama das ações da Igreja são sempre as mesmas pessoas: gente que não frequenta as missas, que não é engajada em nada, que não respeita ninguém e se acha no direito de mandar. Católicos só por conveniência, que não entendem bulhufas de ação Pastoral ou evangelização, não acompanham a caminhada da comunidade, falsos moralistas, sepulcros caiados, sempre prontos a apedrejar. Pessoas amargas, azedas, vazias. Para elas dou só um recado: é tempo de misericórdia! Acolham Jesus verdadeiramente em suas vidas enquanto há tempo. O céu está aberto derramando suas graças. Venham somar, não dividir. Convertam-se e creiam no Evangelho! Cuidem da salvação de suas almas. Não deixem a graça de Deus passar despercebida em suas vidas

Publicado por: Chico Gregorio