
Em conversa com o ex-prefeito de Caicó, Bibi Costa na manhã de ontem na feira livre , o mesmo confirmou ao blog que sua prioridade para os momento , será o lançamento do seu primeiro livro mostra a interligação das famílias entre os Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco, um trabalho que vem realizando nos últimos 30 anos, que agora pretende segundo ele, compartilhar com os leitores, prestando este relevante serviço, principalmente agora que muitos desejam pedir cidadania Portuguesa, baseado em seus antepassados que vieram de Portugal.
O livro, de acordo com o ex-prefeito, vai contar a história da Família Pereira Bolcont. O lançamento ainda não tem data para acontecer, mas Bibi comemora o fato de já ter escrito quase 250 páginas de sua obra.
Os que desejam usar o prestígio político e a credibilidade administrativa de Bibi Costa nas disputa pela prefeitura municipal de Caicó nas eleições municipais do próximo ano, podem tirar o cavalinho da chuva que pelo que ele deixou claro, sua decisão está tomada, vai cuidar exclusivamente da sua empresa, fazenda e do livro,
Cidades brasileiras registraram panelaços na noite desta sexta-feira (23) durante pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as queimadas na Amazônia. Ele falou em rede nacional de rádio e TV.
“A proteção da floresta é nosso dever. Estamos cientes disso e atuando para combater o desmatamento ilegal e qualquer outra atividade criminosa. (…) Somos um governo de tolerância zero com a criminalidade, e na área ambiental não será diferente”, disse.
O pronunciamento foi motivado pelas queimadas na Amazônia, que ganharam repercussão internacional, com protestos e manifestações de líderes mundiais. Na declaração desta sexta, Bolsonaro disse ainda que incêndios não justificam eventuais sanções de outros países.
Ele atribuiu às condições climáticas a ocorrência das queimadas e ofereceu ajuda aos governos estaduais da Amazônia Legal que solicitarem o emprego das Forças Armadas. Mais cedo, Bolsonaro havia assinado um decreto para autorizar o uso das Forças no combate aos incêndios.
Foram ouvidos panelaços em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte, Recife, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador, Belém, Maringá.
Sputinik – A prisão do sargento da FAB, Manoel Silva Rodrigues, na Espanha, transportando drogas em comitiva que acompanhava o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, causou grande constrangimento. Para a defesa, foi tudo uma armadilha.
O caso, que aconteceu durante viagem de Bolsonaro ao G20, em junho, chamou atenção de todo o Brasil, quando 39 kg de cocaína foram encontrados com o sargento no voo da FAB.
Na sexta-feira (23) se esgotou o prazo para conclusão do inquérito. Até agora, poucas informações adicionais foram reveladas sobre o caso que constrangeu o governo dentro e fora do Brasil.
A Sputnik Brasil entrevistou o advogado de defesa do sargento, Carlos Alexandre Klomfahs, que relatou a situação atual do processo.
Segundo o advogado, o sargento responde no Brasil a dois processos. Um inquérito policial militar busca provas de que o sargento cometeu o crime de tráfico em serviço. Já a Polícia Federal investiga suspeitas de crime organizado.
“Nós estamos mais preocupados com a parte militar porque só de a gente provar que foi uma armadilha feita para ele, por alguma razão desconhecida, esse é o principal”, explica o advogado à Sputnik Brasil. Ele acredita que a inocência na investigação militar impediria o processo da Polícia Federal.
Na Espanha, a situação é diferente, porém de certa forma curiosa, conforme afirma Klomfahs.
“É uma situação bem sui generis, bem específica e diferente, porque lá ele está respondendo pelo mesmo crime que aqui, em tese. Para nós, para a defesa, o crime é um só”, aponta.
Na Espanha o argento é acusado de tráfico internacional de entorpecentes e crime contra a saúde pública. Klomfahs explica que foi requerida a transferência do sargento, que segue detido na Espanha, para o Brasil. Porém o pedido foi negado.
Na Espanha, o advogado aponta que o sargento segue sob cuidado da Defensoria Pública local. A defesa afirma que tentou contato através de uma carta solicitando que ele apresentasse uma defesa prévia no Brasil. No entanto, a carta, postada há cerca de três semanas, ainda não recebeu resposta.
“Acreditamos que ele esteja em uma situação de respeito à sua liberdade concessional, não só aqui no Brasil, mas também previsto na Convenção Europeia de Direitos Humanos”, aponta o advogado, que tem defendido o sargento sem contrapartida financeira.
Segundo Klomfahs, ainda há certa nebulosidade em relação ao código penal espanhol e também às possibilidades de que ele possa atuar ao lado da Defensoria Pública espanhola. O advogado tem tentado viabilizar financeiramente sua ida à Espanha.
O advogado Carlos Alexandre Klomfahs, conta que a defesa trabalha com algumas possibilidades que explicariam a mala com cocaína no avião da FAB.
“A defesa tem algumas, digamos assim, teses para explorar no processo. Uma delas […] é que a gente não sabe se há um interesse internacional, de alguma organização, de algum Estado, de prejudicar a imagem do Brasil no exterior”, conta.
Além dessa, há pelo menos outras duas possibilidades com que a defesa trabalha.
“Segunda, não se sabe se há uma retaliação dentro do governo, algumas áreas insatisfeitas com a atuação do presidente. Por exemplo, a área de inteligência, os militares…”, cogita.
Por último, Klomfahs afirma que também é possível que ação tenha partido do próprio governo.
“Talvez possa ser um ato de contra-informação do próprio governo. Ou seja, no sentido de criar o fato, desviando a atenção de outros fatos, talvez mais graves”, diz.
Está lá na matéria do Globo sobre as causas do rompimento entre Bolsonaro e Moro.
O abalo da relação começou a crescer há quase um mês, diz o texto.
Mais precisamente na tarde de 28 de julho, quando Moro foi ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pedir que ele fizesse uma revisão da decisão em que restringiu o compartilhamento de relatórios do antigo Coaf , hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF), com os ministérios públicos e a Polícia Federal. O movimento do ministro irritou o presidente Jair Bolsonaro.
Desde que soube do pedido de Moro a Toffoli e a outros ministros do STF, Bolsonaro decidiu inviabilizar a presença do ministro no governo. Os dois já vinham tendo alguns desentendimentos desde o início do ano. O pedido foi a gota d’água. (…)
Tão logo foi informado do interesse de Moro em reduzir o impacto da decisão de Toffoli, Bolsonaro chamou o ministro para uma reunião no Palácio do Alvorada. No encontro, foi direto ao assunto, com uma breve introdução. Primeiro, o presidente disse que nunca pediu qualquer favor ao ministro. Disse também que Moro nunca ofereceu qualquer ajuda a ele. Mas, naquele momento, precisava deixar as coisas claras.
— Se o senhor não pode ajudar, por favor, não atrapalhe! — disse Bolsonaro, segundo relatou ao GLOBO uma fonte com bom trânsito entre familiares e amigos do presidente. (…)
Começa nesta segunda-feira (26/08), o Encontro do Audiovisual Potiguar. O evento, que se estende até o dia 1º de setembro, promete fomentar a cadeia da economia produtiva do segmento com atuação em quatro eixos: formação voltada ao mercado audiovisual brasileiro; fórum audiovisual potiguar, com debate de políticas públicas voltadas para o setor; feira de produtos e serviços; e mostra da produção audiovisual do estado.
O evento acontece no Campus do IFRN Cidade Alta, sendo a primeira de suas atividades a realização de oficina com o pesquisador Marcelo Ikeda, que se estende até a sexta-feira (30).
No sábado e domingo, o Encontro do Audiovisual Potiguar terá grande programação com a realização do II Fórum do Audiovisual Potiguar e Mostra de Filmes Potiguares Jussara Queiroz. Essas atividades são gratuitas e tem como finalidade promover o network entre os realizadores, exibir o que há de melhor na produção potiguar contemporânea e fomentar discussões voltadas para o fortalecimento do setor.
O Fórum tem como objetivo mapear os agentes culturais ligados ao segmento no Rio Grande do Norte e promover uma ampla discussão sobre as políticas públicas específicas para o setor, além de propor diretrizes para o fomento do audiovisual para o estado e municípios, agregando realizadores, produtores, parlamentares e demais profissionais e pessoas interessadas no assunto.
O Encontro Audiovisual Potiguar é uma realização de Wallace Santos e Camará Filmes com apoio do Sebrae/RN. O evento conta com as parcerias da ABDeC/RN – Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas do Rio Grande do Norte, IFRN Campus Cidade Alta e Cinemateca Potiguar.
Caicoenses que residem na cidade e em outras cidades do estado, compareceram ontem à noite na Catedral de Sant”Ana, em uma missa em ação de graças para referenciar o Monsenhor Antenor Salvino de Araújo, pela passagem dos seus 90 anos de idade. Participaram da Santa Missa, o Bispo Diocesano Dom Antônio Carlos Cruz, o pároco de Santana padre Alcivan Tadeus, o ex-pároco Padre Edson Medeiros, o afilhado do monsenhor Padre Gleiber Dantas de Melo, que foi responsável pelo homilia. Ainda estiveram presentes vários padres, ministros da eucaristia, os amigos e amigas do sacerdote.
Também esteve presenta o deputado Vivaldo Costa, ex-prefeitos Bibi Costa de Caicó e Rogério Mariz de Serra Negra do Norte, vereadores, médicos Judas Tadeu e Jose´Fernandes, o advogado Fernando Antônio Bezerra. Após a missa foi realizado um jantar de adesão no restaurante Ponto Certo, onde outras homenagens foram prestadas ao Padre Antenor.
Na suas palavras na Catedral, o padre Antenor fez um relato de sua carreira religiosa, formação em João Pessoa e São Paulo, como também sua luta como idealizador da Ilha de Sant”Ana, projeto que foi executado pelo governo Lula e parceria com a ex-governadora de saudosa memoria Vilma de Faria
No começo desta semana, chocou o mundo o fato do céu de alguns estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará ter escurecido às 3h da tarde. Logo especialistas apontaram que se tratava de uma massa de nuvens carregadas de partículas advindas das queimadas na Amazônia, promovidas em nome de ruralistas, capitalistas do agronegócio brasileiro e sob a sede de lucro do governo Bolsonaro.
Não demorou para que as notícias sobre a Amazônia tomassem as capas dos principais jornais do mundo. Intelectuais, especialistas, artistas e jornalistas se pronunciaram imediatamente contra o desmatamento e as queimadas. Contudo, também se pronunciaram chefes de estado das principais potências capitalistas, como Macron e Merkel. Com discurso hipócrita e demagógico, esses representantes imperialistas buscam agora se apropriar da fúria das pessoas contra a política nefasta de Bolsonaro, transformando-a em ferramenta política para disputas burguesas sobre os rumos da Amazônia. De um lado dessa disputa está o devastador governo de extrema direita de Bolsonaro, e de outro, potências imperialistas com um largo histórico colonialista, tendo Macron, o presidente da França, como seu principal expoente. Macron, assim como Trump, não tem mais interesse na Amazônia do que proteger os negócios de seus monopólios nacionais.
Hoje, dia em que acontecem atos ao redor do mundo em defesa da Amazônia, Macron sugeriu ao G7, grupo que reúne as principais nações imperialistas do mundo, que tome ações sobre os rumos da maior floresta tropical do globo. Vale ressaltar que o próprio Brasil não participará dessa reunião.
Nós do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), que impulsiona a Juventude Faísca e o Quilombo Vermelho, consideramos que a batalha contra o desmatamento na Amazônia e a conservação das florestas, é indissociável de uma luta anticapitalista e precisa manter independência de classes, sem se aliar com nenhum bando burguês, seja ele a burguesia nacional de extrema direita ou o imperialismo de Macron, que almeja decidir o que acontece no Brasil. Você pode conferir nosso editorial sobre a crise ambiental clicando aqui.
Pelo segundo mês seguido, o Rio Grande do Norte registrou saldo positivo na geração de vagas de emprego formal. Em julho, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Ministério da Economia através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo (diferença entre admissões e demissões) ficou positivo em 788 vagas. Destaque para a Agropecuária, que gerou 1.105 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em junho, o Estado gerou 1.237 vagas formais. No ano, porém, o saldo é negativo em 4.384 vagas. No Brasil, foram abertas 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
Ao longo do mês passado, o setor que mais gerou vagas formais de emprego no Rio Grande do Norte foi o Agropecuário: 1.105. O segundo destaque positivo ficou com o Comércio, que abriu 362 novos postos de trabalho. Com saldos positivos, mas numa velocidade menor, a Construção Civil encerrou julho com 29 postos formais criados; a Indústria Extrativa Mineral com 25; os Serviços Industria de Utilidade Pública com 23.
Os saldos negativos foram registrados, de maneira significativa, no setor de Serviços, que encerrou 513 vagas. Em seguida, a Indústria de Transformação que fechou outras 241 e a Administração Pública, que encerrou 2.
No Nordeste, além do Rio Grande do Norte, os saldos positivos foram registrados nos seguintes Estados: Paraíba, 1.870; Alagoas, 1.470; Ceará, 890; Piauí, 353; e Maranhão, 25. Os saldos negativos ficaram com a Bahia, 2.275; Sergipe, 443; e Pernambuco, 96.
Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/geraa-a-o-de-empregos-em-julho-a-positiva-no-estado/457744
TRIBUNA DO NORTE
incêndios na Amazônia avaliam que Jair Bolsonaro subestimou o problema e ampliou o desgaste do Brasil com sua retórica. Para eles, o presidente tratou uma questão de dimensão global da mesma forma que opera polêmicas miúdas, “falando com a bolha, apostando no acirramento”.
Os que buscam ajuda de entidades internacionais relatam desconfiança geral de “complacência institucional” com o desmate.
Para políticos de estados que estão no centro da tribulação, o encadeamento das ações do governo acabou dando corpo à narrativa de que ele estimula uma política antiambientalista. Primeiro o desprezo a números de institutos oficiais, depois o ataques às ONGs e, por último, a tese do complô externo contra o agronegócio nacional.
Para um governador do Norte, a imagem da atividade rural do país no exterior já foi fortemente abalada –e será duro reverter esse fenômeno.
Representantes do Ministério da Defesa se reuniram na manhã desta sexta (23) para avaliar ações diante da crise com as queimadas. Antes mesmo de o presidente decretar a Garantia da Lei e da Ordem, helicópteros e aeronaves das Forças já tinham sido deslocados para os locais.
Integrantes da Defesa também corroboram a avaliação de que a retórica do presidente contribuiu para ampliar a crise internacional.
Militares aconselharam o Planalto a baixar o tom daqui para frente para evitar retaliações. Este grupo diz que é alto o risco de sanções a produtos agrícolas e de congelamento do acordo Mercosul-União Europeia.
A menção feita por Bolsonaro a “produtor rural tacando fogo” na Amazônia, durante a live desta quinta (22), irritou agricultores do Norte e do Centro-Oeste. Federações ligadas à Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) chegaram a sugerir uma carta pública para rebater o presidente.
O setor produtivo divulga que quem desmata ilegalmente deve ser chamado de bandido, e não de produtor rural. Coube à ministra Tereza Cristina (Agricultura) apagar o incêndio no setor apelando por um voto de confiança no governo. A carta foi suspensa.
PAINEL FOLHA
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudou seu discurso e retirou a carta branca prometida ao ministro Sergio Moro (Justiça).
A recente interferência na Polícia Federal é apontada internamente como a mais emblemática da falta de poder do ex-juiz no cargo atual, mas episódios com teor semelhante se acumularam ao longo de mais de oito meses do governo Bolsonaro.
Apesar dos ataques à sua prometida autonomia, Moro permanece calado.
Quando confirmou o convite, em novembro de 2018, Bolsonaro disse em entrevistas que tinha combinado com Moro que ele teria “liberdade total” para o combate à corrupção e ao crime organizado.
Em uma das manifestações, o então presidente eleito citou a escolha do chefe da Polícia Federal como uma das atribuições do ministro da Justiça.
Os últimos oito dias foram de crise entre Bolsonaro, Moro e a PF, após o presidente atropelar a instituição e anunciar a troca do superintendente no Rio de Janeiro.
Em sua última declaração sobre o assunto, na última quinta-feira (22), o presidente ameaçou até trocar o comando do órgão, hoje a cargo de Maurício Valeixo.
A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, e Valeixo virou chefe por escolha de Moro. Os dois se conhecem há vários anos e trabalharam juntos na Operação Lava Jato.
“Agora há uma onda terrível sobre superintendência. Onze [superintendentes] foram trocados e ninguém falou nada. Sugiro o cara de um estado para ir para lá: ‘Está interferindo’. Espera aí. Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, afirmou Bolsonaro.
“Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico, e não o Sergio Moro. E ponto final”, completou.
Antes, Moro havia sido atropelado por Bolsonaro em pelo menos outros cinco casos, desde a ordem de revogação da nomeação de uma suplente para um cargo de conselho vinculado ao ministério até a demissão de um dos seus maiores aliados, o presidente do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Entre colegas do ministro da Justiça, ninguém consegue apontar vitórias que ele tenha tido entre quedas de braço com o presidente.
Em meio à crise com a polícia, Jair Bolsonaro foi claro no recado: “Quem manda sou eu”, afirmou.
Quando Moro aceitou seu convite para largar 22 anos de carreira de juiz federal e assumir o Ministério da Justiça, o presidente lançava mão de outro discurso.
“Eu conversei com ele [Moro] que ele terá tanto a liberdade para escolher todos os que comporão seu segundo escalão, como o chefe da Polícia Federal, aquele que vai cuidar da segurança [também]”, afirmou Bolsonaro em uma das entrevistas.
“Ele [Moro] expôs o que ele gostaria de fazer caso seja ministro, e eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele [Moro] queria uma liberdade total para combater a corrupção e o crime organizado”, afirmou em outra ocasião.
Em outro momento, o presidente chegou a falar que Moro teria “muito mais poderes” em Brasília do que como juiz para perseguir o objetivo de combate à corrupção e ao crime organizado.
A primeira derrota do ministro ocorreu logo nos primeiros dias de governo, com a edição do decreto das armas, em que teve suas sugestões ignoradas pelo presidente. Embora tenha saído do seu ministério, o texto nunca foi bancado de fato por Moro.
Em fevereiro, teve de revogar a nomeação da especialista em segurança pública Ilona Szabó de Carvalho como membro suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
A escolha de Szabó para compor o órgão —um cargo voluntário e sem funções executivas no governo— foi acompanhada de uma campanha crítica de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. Um dia depois, pressionado pelo presidente, Moro teve de voltar atrás.
No segundo trimestre de governo, o ministro da Justiça começou a ter sucessivas derrotas com seu projeto anticrime, que não teve apoio total do presidente até agora.
Em entrevistas, Bolsonaro chegou a dizer que Moro não tem mais a caneta que tinha como juiz e que teria de esperar um pouco para trabalhar o texto na Câmara.
Outro revés recente ocorreu com uma nomeação ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Sua indicação não foi aceita e ele soube da notícia pela imprensa.
Moro também perdeu o Coaf de volta para o Ministério da Economia. Embora a decisão tenha sido do Congresso, o Palácio do Planalto não fez esforço para ajudar a manter o órgão em sua pasta.
Em seguida, o ministro viu um dos seus principais aliados da Lava Jato, o auditor Roberto Leonel, nomeado por sua vontade como presidente do Coaf, ser exonerado, com a transferência do órgão ao Banco Central.
A Folha questionou a assessoria do Planalto se o presidente mudou de opinião em relação à liberdade total que dissera que concederia a Moro e por qual motivo. A reportagem não obteve respostas.
O ministro também foi procurado. Questionado se ele considera que perdeu a carta branca que lhe havia sido prometida, o ministro não respondeu.
O silêncio de Moro diante dos sucessivos movimentos de interferência de Bolsonaro na PF tem causado estranheza na cúpula do órgão.
Nos dias seguintes após a primeira manifestação do presidente, no último dia 16, o ex-juiz não deu nenhuma declaração sobre esse assunto e tentou, por meio de interlocutores, passar a impressão de que estava distante do problema.
FOLHAPRESS
N
A organização do Fest Bossa & Jazz gostaria de esclarecer que a realização do evento em Mossoró-RN, marcado para os dias 19, 20 e 21 de setembro de 2019, está oficialmente cancelada.
O cancelamento da edição 2019 se deu em virtude da não resposta da Prefeitura de Mossoró em relação as solicitações sobre o apoio para realização do Fest Bossa & Jazz na cidade, apesar de termos o apoio do Governo, da hotelaria e veículos de comunicação não seria o suficiente pra realização do evento.
Sentimos muito pelo cancelamento e esperamos poder voltar a Mossoró em uma breve oportunidade, pois sabemos o quanto o público prestigia o festival, tendo nas últimas três edições demonstrado todo apoio e carinho.
Juçara Figueiredo Produções
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou em sua conta do Twitter nesta quinta-feira um vídeo que chama o presidente da França, Emannuel Macron, de “idiota”. O tuíte foi feito horas após o líder francês convocar o bloco econômico G7 a discutir as queimadas na Amazônia. A Cúpula do G7 começa neste fim de semana em Biarritz, na França.
O presidente Jair Bolsonaro deve apresentar ao Senado em setembro a indicação oficial do deputado Eduardo Bolsonaro para assumir a Embaixada do Brasil em Washington. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o líder do governo no Senado Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, comandam a articulação na Casa para a aprovação da eventual indicação do filho do presidente.
Informalmente, integrantes da Comissão de Relações Exteriores, que sabatinarão o deputado, dizem que há oito integrantes contrários à indicação; sete, a favor; e quatro indecisos. Na tentativa de ganhar votos, Eduardo tem feito visitas a senadores.
O GLOBO